Navegando por Assunto "Realismo na literatura"
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Item Duas maravilhas, um mesmo encantamento: realismo maravilhoso e diálogos literários em cem anos de solidão e a jangada de pedra(2020-12-22) Silva, Rivaldo Lima da; Gonçalves Neto, Nefatalin; http://lattes.cnpq.br/5135488225580130; http://lattes.cnpq.br/1263542396300554O campo dos fenômenos insólitos sempre foi interesse e tema da literatura, como também da crítica literária preocupada em dar uma resposta às diversas aparições do sobrenatural nas narrativas. Daí surgem as múltiplas variedades de interpretação e categorização do fenômeno. Uma destas, o realismo maravilhoso, termo usado primeiramente e criado pelo autor cubano Alejo Carpentier em 1949 o qual constitui-se da narração do irreal como parte da realidade cotidiana e da aceitação do sobrenatural pelas personagens como algo comum, torna-se tema em que gira nossas discussões. Por isso, tentando compreender como o relato realista maravilhoso se constrói dentro do texto romanesco, este trabalho de pesquisa propõe a análise comparada de dois romances; Cem anos de solidão do colombiano Gabriel García Márquez (1967) e a Jangada de Pedra do escritor português José Saramago (1986), pois, acreditamos que a forma estética como o real maravilhoso se constrói nas duas narrativas, fazendo uso de imagens, das alegorias e evocando as raízes dos mitos pode nos apontar que o diálogo entre os continentes americano e europeu é mais profundo do que pensávamos. Ao mesmo tempo, acreditamos que os autores ao tecerem as duas obras ficcionais e ao fazerem uso do real maravilhoso propõem uma crítica ao homem moderno e ao mesmo tempo, buscam dialogar com o seu futuro.Item O realismo mágico em "El reino de este mundo"(1985) Camarotti, MarcoItem Os meninos dos telhais e o espaço narrativo em Esteiros, de Soeiro Pereira Gomes(2023-04-19) Bezerra, Maria Thayna Mouzinho; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/5053554161979417Este trabalho visa a analisar um recorte da obra Esteiros, de Soeiro Pereira Gomes, com o objetivo de entender a função do espaço na narrativa. Os referenciais teóricos de Luis Alberto Brandão (2013), Antonio Dimas (1987) e Osman Lins (1976), permitiram-nos fazer uma abordagem acerca do espaço social, especialmente, por meio do personagem Gaitinhas. O menino, assim chamado pelo narrador, promove uma cruel representação das diferenças e dos espaços sociais no mundo português salazarista, reiterando as marcas do movimento Neorealista naquela sociedade. A partir da abordagem dialética, percebe-se a importância do espaço social como elemento determinante para a modificação do personagem Gaitinhas, largamente problematizado na perspectiva Neorrealista, levando-nos a concluir a importância desse movimento para a representatividade que Soeiro ofereceu aos meninos dos telhais em sua narrativa.
