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    A ciência é masculina? Considerações sobre a produção docente do curso de Agronomia da UFRPE
    (2022-05-24T03:00:00Z) Lima, Julia Cavalcante de; Leitão, Maria do Rosário de Fátima Andrade; http://lattes.cnpq.br/8086721690207482; http://lattes.cnpq.br/9448465974797780
    Este artigo científico analisa, a partir da conceitualização de gênero como uma forma de compreender os relacionamentos e comportamento dos indivíduos, como se dá a produção docente do Departamento de Agronomia (DEPA) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Para tanto, primeiramente houve uma revisão bibliográfica sobre a desigualdade de gênero no campo científico, fomentando a base teórica. Durante a pesquisa, foi feita uma coleta de dados através de observações nos Currículos Lattes dos professores. A partir disso, foi possível compreender que algumas áreas ainda são domínios masculinos, além disso, as mulheres continuam sendo minoria em cargos mais altos. Apesar do aumento da presença feminina na ciência com o passar dos anos, ainda estamos longe de podermos considerar os campos acadêmicos como igualitários para homens e mulheres.
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    A escola e a representação das mulheres nos contos de fada
    (2021-12-06) Guimarães, Eveline da Silva; Portela Júnior, Aristeu; http://lattes.cnpq.br/2261345425063739
    Este trabalho investiga por meio de estudos iconográficos e bibliográficos de que forma duas personagens principais de filmes infantis podem atuar na formação da mulher. Usamos como principais autores Maria Tatar que é especialista em literatura infantil, e Bruno Bettelheim que desenvolveu estudos na área da psicanálise referente aos contos de fadas. A escola é vista como um lugar que pode desconstruir visões limitadas a respeito de questões de gênero. Observamos o perfil da primeira e da Última princesa da Disney, respectivamente, Branca de Neve (1937) e Moana (2016). O objetivo geral deste trabalho é analisar a representação das mulheres nos contos de fada. E nossos objetivos específicos são: analisar duas princesas da Disney e suas representações nos filmes e entender como essas representações podem influenciar na formação da menina. A metodologia desenvolvida foi pensada a fim de perceber os diferentes papéis que essas princesas exercem nas produções e fizemos isso garimpando em sites acadêmicos trabalhos já publicados dentro da temática. Os resultados das análises apontam para a confirmação de que essas representações atuam diretamente na formação da identidade infantil. E consequentemente, na identidade feminina.
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    “A mulher no século XX”: Plínio Salgado e a idealização feminina na ação integralista brasileira
    (2024-02-28) Silva, Maria Eduarda Nascimento da; Silva, Giselda Brito; http://lattes.cnpq.br/2327404253426354; http://lattes.cnpq.br/1418185806600516
    Este trabalho historiográfico busca entender a visão do chefe integralista Plínio Salgado sobre a questão da mulher dentro do contexto da AIB a partir da obra “A Mulher no Século XX” (publicada em 1949) levando em consideração o papel feminino na sociedade da década de 1930, marcado pela ideia de mulher como mãe e esposa, sob a lente metodológica da Análise do Discurso. Ainda, buscaremos comparar a idealização feita na obra de 1949 com a presença feminina no documento fundador do movimento (Manifesto de Outubro de 1932) e a atuação das mulheres na Ação Integralista Brasileira a partir da análise jornalística do Jornal A Offensiva. Esperamos, a partir dessa pesquisa, confirmar a influência da Igreja e dos ideais conservadores, tanto nos preceitos aos quais Plínio Salgado utiliza como base quando funda o Movimento Integralista Brasileiro, quanto na própria atuação das mulheres integralistas, também conhecidas como blusas-verdes ou plinianas.
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    A sobrecarga do trabalho doméstico sobre as mulheres durante a pandemia da COVID-19
    (2021-02) Espírito Santo, Daniely Silva do; Arrazola, Laura Susana Duque; Maciel, Michelle Cristina Rufino; http://lattes.cnpq.br/9534230023921784; http://lattes.cnpq.br/4317982181688343; http://lattes.cnpq.br/9926524294548489
    Como o avanço da pandemia provocada pelo Covid-19, ao longo do ano 2020 e estendendo-se para 2021, tem se observado a intensificação dos processos relacionados à acentuação das desigualdades sexuais reforçadas nas relações de gênero estabelecidas no espaço doméstico/familiar, sobretudo em função do isolamento social, home office. Nesse sentido, o argumento da responsabilização com as atividades domésticas tem feito com que as mulheres vivenciem um cotidiano que as sobrecarrega; seja em relação às atividades de cuidado com filhos/as, idosos/as, doentes da família e/ou seja, em relação a outras atividades que precisam ser desenvolvidas no âmbito doméstico. Embora as mulheres já estivessem à frente dessas atividades, mesmo antes da pandemia, com mais pessoas em casa, e tendo que conciliar, em alguns casos com o trabalho remoto, o isolamento social provocou um convívio mais intenso das famílias e um acúmulo de atividades executadas pelas mulheres, as quais, comumente não divididas de forma justa por todos os membros da família. Desse modo, faz-se necessário lembrar do enraizamento do patriarcado na sociedade contemporânea. Processo que historicamente coloca as mulheres enquanto responsáveis pelas atividades ditas “femininas” ou “coisas de mulher”, compreendidas como “improdutivas”, pois não geram recursos diretos para as famílias. Acentua-se então, o desafio de envolver todos/as da família na corresponsabilização das atividades domésticas e do cuidado, sobretudo, na figura(s) masculina(s): o homem enquanto agente participante e também responsável pelas atividades supracitadas. Para tanto, a pesquisa tem como objetivo compreender a percepção da mulher em relação à sobrecarga do trabalho doméstico durante o isolamento social causado pela pandemia da covid-19, a desigualdade na divisão das tarefas, em foco a ausência do homem e da pessoas que compartilham a casa e, apresentar como contribuição para ampliar as discussões referente a divisão sexual do trabalho e a sobrecarga da mulher no período de pandemia.
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    Caiu na Olimpíada de História e agora uso nas minhas aulas!: os debates envolvendo as questões de gênero na ONHB (2015-2017)
    (2021-03-04) Vieira, Maria Eduarda; Andrade, Juliana Alves de; http://lattes.cnpq.br/9273063697259288; http://lattes.cnpq.br/4838349970389030
    Sabendo da importância do ato de avaliar no cotidiano escolar e os desafios impostos pelo processo, o presente artigo busca refletir sobre o impacto da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) na maneira como o campo do Ensino de História pensa a avaliação da aprendizagem. Através de um breve panorama historiográfico sobre os sentidos de ensinar e aprender História, e da análise do processo de avaliação na ONHB, problematizamos as questões de gênero nas provas. Tendo em vista os crescentes números de violência de gênero no país e as repercussões negativas nas práticas culturais de crianças e adolescentes, pretendeu-se observar de que maneira as questões de gênero são mobilizadas na Olimpíada. Para tanto, selecionamos algumas perguntas que foram realizadas nas provas da primeira, segunda e terceira fase das edições de 2015 a 2017, além do levantamento bibliográfico acerca da avaliação da aprendizagem, olimpíada e dos estudos de gênero. De forma preliminar, podemos afirmar a partir desse estudo, que a ONHB permite a/ao professor/a ampliação da maneira de pensar a avaliação e progressão do conhecimento histórico e aos estudantes o exercício de pensar historicamente questões de gênero do tempo presente.
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    Cinedebate e questões de gênero: o neoconservadorismo na escola
    (2021-07-21) Mello, Fernanda de Carvalho Azevedo; Silva, Maria Auxiliadora Gonçalves da; http://lattes.cnpq.br/1540473468896261; http://lattes.cnpq.br/6482348204704983
    A retração na oferta de serviços oferecidos pelo Estado à população, fenômeno observado a partir do Governo Temer e que persiste durante o Governo Bolsonaro, tem como circunstância o avanço neoconservador em defesa de um modelo específico de família e contra o ensino de conhecimento situado dentro das escolas, em especial contra o assunto ‘gênero’. Dentro desse contexto nacional, o projeto de extensão CineDebate: Raça e Gênero na Escola (UFRPE), na Escola de Referência em Ensino Médio Cândido Duarte (Recife/PE), abordou curtas-metragens de temas e recortes variados entre os anos de 2016 e 2017, oferecendo em atividade extraclasse a possibilidade de problematizar realidades sociais. Após cada exibição, eram aplicados questionários que buscavam avaliar o entendimento por parte das/os estudantes dos temas e das obras apresentadas. O presente artigo tem como objetivo comentar a variação entre recepções a partir de seus recortes temáticos. Fundamentada na análise do conjunto de questionários foi possível concluir que houve antagonismo apenas na recepção aos curtas com temática de gênero e que essa objeção está em confluência com o discurso neoconservador que ganha espaço na política nacional e na sociedade brasileira. Tal discurso prega a censura de conhecimentos e o restabelecimento de um modelo patriarcal de família por meio de projetos como o Escola Sem Partido. Em conclusão, argumento que, mesmo após quatro anos de seu término, os resultados do projeto de extensão continuam relevantes para refletir sobre o alcance, ramificações, trajetórias e consequências do discurso anti-gênero para a educação.
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    Da moralidade à transgressão: a moda feminina na cidade do Recife entre os anos 1916 a 1920
    (2021-02-24) Lima, Thays de Souza; Nascimento, Alcileide Cabral do; http://lattes.cnpq.br/0117492153657559; http://lattes.cnpq.br/3891718129870477
    Este trabalho objetiva analisar de que forma as novidades presentes na moda recifense, entre os anos de 1916 a 1920, se contrapõem aos modelos tradicionais de gênero e padrão da mulher ideal, representando tanto uma ruptura nos costumes quanto uma ferramenta de transgressão feminina. A escolha do recorte temporal se justifica em razão das novidades que são apresentadas com o desfile da Casa Gondim, ocorrido no ano de 1916, além das mudanças na moda nos primeiros anos do pós guerra que precedem os chamados “anos loucos”. Para tal, a metodologia foi composta por pesquisa bibliográfica e análise de jornais e revistas do período, de modo a identificar os elementos que contribuíram para a inserção de novas práticas na sociedade. Com base nisso, investigamos como as mudanças espaciais e as inovações ocorridas nas práticas de socialização, bem como sua influência na importação e uso de novas tendências de moda, representaram uma ameaça ao modelo de moralidade que regia a sociedade recifense no período, refletindo na representação do macho nordestino e na figura da mulher de boa família. O referencial teórico apresentado ao longo deste trabalho, nos auxiliou na análise a respeito da relação entre a moda e construção simbólica dos gêneros em perspectiva binária. Os conceitos de habitus, distinção e campo em Pierre Bourdieu, contribuíram na compreensão da moda enquanto prática cultural, percebendo sua utilização como dispositivo de poder simbólico, a fim de reafirmar papéis e características esperadas na binariedade relacional entre feminino e masculino. O conceito de gênero desenvolvido por Joan Scott nos permitiu pensar a concepção de feminilidade como uma categoria histórica, que varia de acordo com o contexto e as relações de poder do período. Dessa forma, as transgressões presentes na moda feminina, no recorte temporal da presente pesquisa, delinearam novas formas de “ser mulher”, mostrando que a moda, enquanto prática cultural, tanto pode ser utilizada como ferramenta de disciplina dos corpos, quanto como discurso que desnaturaliza os ideais morais e biologizantes atribuídos ao feminino.
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    Educação física, relações de gênero e educação: uma análise sobre as pesquisas presentes nos anais do Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (CONBRACE)
    (2021-11-11) Messias, Geiliane Rebeca; Lira, Maria Helena Câmara; http://lattes.cnpq.br/1315487815493191; http://lattes.cnpq.br/2902371218049291
    O presente estudo tem como objetivo investigar a produção científica publicada nos anais do Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (CONBRACE) que aborda a temática de relações de gênero e educação física escolar, para assim, identificar e analisar as principais categorias utilizadas nestes estudos, suas bases epistemológicas e quais proposições cabe à Educação Física, acerca deste tema, no âmbito educacional. Para isso, foram apresentadas informações acerca do CBCE, sua importância no âmbito esportivo e educacional, bem como os seus Grupos de Trabalhos Temáticos (GTT), com enfoque no GTT 07 – Gênero. No seguimento, encontra-se uma apresentação do CONBRACE, com enfoque maior nas edições de 2015, 2017 e 2019 que abordaram o tema gênero, oficialmente como uma área de estudos do CBCE. Portanto, a partir destas edições foi realizado um levantamento de todos os trabalhos apresentados com a temática gênero, fazendo assim uma investigação, à luz do método de análise de conteúdo, do que está em pauta sobre o tema dentro do Congresso. Foi possível perceber ao longo da pesquisa que a maioria dos artigos pesquisados trata das relações de gênero e educação física fora da escola, alertando a necessidade das pesquisas na Educação Física Escolar. Além disto, buscamos cumprir com o objetivo de identificar as proposições para a Educação Física nesta área para corresponder às necessidades sociais.
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    Faces do feminismo liberal em Pernambuco e na Bahia: debates e conquistas da luta feminista (1927-1932)
    (2024) Coelho, Talita Maria de Melo; Nascimento, Alcileide Cabral do; http://lattes.cnpq.br/0117492153657559; http://lattes.cnpq.br/2504393821873386
    O trabalho intitulado “FACES DO FEMINISMO LIBERAL EM PERNAMBUCO E NA BAHIA: debates e conquistas da luta feminista (1927-1932)” tem por objetivo compreender de que forma o movimento feminista liberal, liderado por Bertha Lutz e pela Federação Brasileira pelo Progresso Feminino atuou em Pernambuco e na Bahia, e como organizaram-se para formar as bases de luta pelo voto feminino, ampliação da cidadania política com a participação das mulheres na cena pública, entre os anos de 1927 e 1932. Com este trabalho buscamos dar visibilidade e demonstrar a relevância das mulheres e suas reivindicações na cena pública e no processo de formação da recém-criada República Brasileira. Para tais análises foram realizadas pesquisas bibliográficas e leitura de fontes documentais como jornais, relatórios e cartas encontradas em acervos digitais como a Hemeroteca Digital e o Sistema de Informações do Arquivo Nacional (SIAN). Com base nessas análises identificamos as estratégias e discursos adotados pela Federação Nacional e suas filiais, nos seus contextos estaduais e suas repercussões. Para fundamentação teórica utilizamos os conceitos de gênero e teorias feministas propostos por Flávia Biroli e Carole Pateman, que foram essenciais para desenvolvermos os debates sobre estruturas de poder e opressões das quais essas mulheres estavam submetidas. Foram utilizadas também as obras de José Murilo de Carvalho, nas quais nos auxiliou na compreensão sobre o conceito de cidadania no Brasil. Diante das análises e pesquisas realizadas observamos que as atividades realizadas pela Federação Brasileira nos estados de Pernambuco e Bahia foram exitosas, visto que o debate feminista esteve em evidência nos períodos analisados. Portanto, podemos inferir que a atuação dessas mulheres foi capaz de abalar uma forte estrutura de opressões, permitindo assim a inserção de uma parcela feminina nos espaços de poder e decisões.
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    Ginástica rítmica e as questões de gênero nas aulas de educação física do ensino médio: uma pesquisa qualitativa
    (2024-03-06) Barros, Tarciane Thaisa dos Santos; Pirauá, Natália Barros Beltrão; http://lattes.cnpq.br/1778511907021100
    As questões de gênero permeiam a nossa sociedade em diversas instâncias, sendo encontradas também no âmbito educacional onde nas aulas de educação física se mostram de forma mais perceptível. O fato da ginástica rítmica ser uma prática que voltada exclusivamente para o sexo feminino tornou essa prática o foco dessa pesquisa, onde se visou entender “De que forma as questões de gênero relacionadas à ginástica rítmica vem sendo discutidas nas aulas de Educação Física no ensino médio?”. Participaram da pesquisa de forma voluntária 8 professores(as), sendo 4 do sexo feminino e 4 do sexo masculino, funcionários de instituições privadas e públicas que responderam a um questionário digital relacionado ao entendimento dos mesmos acerca das questões de gênero, o trato dessa temática em suas aulas, entre outros. Os resultados dos estudos evidenciaram que apenas uma parcela dos entrevistados discute as questões de gênero através das aulas de educação física com o tema Ginástica Rítmica, além de serem encontradas inconsistências acerca do entendimento dos mesmos sobre a temática, tornando perceptível a necessidade de um conhecimento mais aprofundado acerca da concepção de gênero.
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    Imprensa feminina em Pernambuco: representações, discursos, legitimações e relações de gênero no periódico Maria (1920-1925)
    (2022-10-04) Cavalcanti, Sarha Dennise Pedrosa; Bandeira, Élcia de Torres; http://lattes.cnpq.br/4669638328828195; http://lattes.cnpq.br/1908693754800189
    Esse trabalho apresenta a análise das mulheres e relações de gênero entre os anos de 1920 e 1925 no estado de Pernambuco através da revista religiosa Maria. A construção do texto passa pela imprensa feminina, a visão sobre a mulher na Igreja Católica, o movimento feminista dos anos 1920 no Brasil, compreendendo as mudanças a qual o país passava nas primeiras décadas do século XX e a resistência do progresso para alguns grupos. A fundamentação teórica utilizada será Joan Scott para a discussão de gênero e Roger Chartier para trabalhar as representações e a História Cultural.
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    João e as imposições de gênero em como se estivéssemos em um palimpsesto de putas (2016), de Elvira Vigna
    (2019-01-30) Barreto, Jéssica Jordanny Rosa; Teixeira, Renata Pimentel; http://lattes.cnpq.br/1789141041884024; http://lattes.cnpq.br/1109264212618027
    O presente trabalho analisará o romance Como se estivéssemos em um palimpsesto de putas (2016) da escritora, ilustradora e jornalista carioca Elvira Vigna. Apesar de pouco explorada pela Academia, a obra de Elvira dialoga com questões contemporâneas, pintando um retrato fiel da nossa sociedade. Com uma narrativa de frases curtas e duras, a leitura dessa autora exige do leitor total entrega na busca do não dito nas entrelinhas. O romance trata do dia a dia de personagens banais, com foco em João, um executivo carioca que, apesar de casado, busca refúgio/companhia em garotas de programa, como reforço aos símbolos de masculinidade. Através dessa personagem, refletiremos sobre as imposições do gênero sobre o indivíduo, mas, para isso, traçaremos um breve panorama sobre os estudos de gênero a partir de Ciampa (1990), Butler (2003), Bouvoir (1970), Silva (2000), Louro (1997) e Strey (1998). Em seguida, apontaremos através da personagem em questão os postulados de Bourdieu (1998) sobre a dominação social masculina e a rotulação de indivíduos de acordo com sua genitália, associada diretamente ao gênero, segundo Oliveira (2004). Por fim, traçaremos uma breve reflexão sobre a necessidade de estudos de gênero que contemplem as questões em torno da masculinidade, assim como estudos mais amplos sobre a obra de Elvira Vigna.
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    Mulheres na Matemática: contribuições, conquistas e desafios ao longo da história
    (2023-05-05) Santos, Hellen Priscila de Souza; Araújo, Yane Lísley Ramos; Kulesza, Maité; http://lattes.cnpq.br/4001440813037430; http://lattes.cnpq.br/6642941380570085; http://lattes.cnpq.br/0109502986579094
    Neste trabalho, motivadas pela análise da desigualdade de gênero, fizemos uma pesquisa bibliográfica para compreender o contexto histórico e social na educação de mulheres e de homens. Trouxemos subsídios para que a comunidade possa compreender a desigualdade de gênero ainda presente na Matemática e suas consequências. Retratamos personalidades femininas que foram pioneiras na área e superaram obstáculos, abrindo caminho para as demais. Apresentamos prêmios importantes recebidos por mulheres matemáticas, destacando o pouco reconhecimento recebido por elas, quando comparado ao recebido pelos homens. Evidenciamos conquistas que se deram por meio de muita mobilização e luta coletiva e observamos que ainda temos muitas desafios a serem enfrentados e vencidos. Com este trabalho, objetiva-se provocar uma reflexão sobre a necessidade de reconhecimento e valorização das mulheres matemáticas, bem como oferecer exemplas de iniciativas que visam superar as dificuldades enfrentadas por elas dentro de um universo predominantemente masculina.
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    Mulheres no mercado de trabalho: uma análise regional dos efeitos da pandemia da COVID-19 sobre a desigualdade de gênero no Brasil
    (2022-02-17) Amorim, Anna Beatriz Borges de; Souza, Poema Isis Andrade de; http://lattes.cnpq.br/2017359154121135; http://lattes.cnpq.br/1955792793217694
    Esta monografia tem como objeto de estudo o mercado de trabalho, que, historicamente, é marcado pela desigualdade de gênero nas relações trabalhistas. Associado a isso, tem-se a extensão territorial e a diversidade cultural do Brasil, que resulta em diferentes cenários de desigualdade de gênero no mercado de trabalho de um mesmo país. Através de uma análise exploratória de dados secundários da PNAD Contínua Trimestral, buscou-se analisar quais os possíveis efeitos da pandemia da Covid-19 sobre as mulheres no mercado de trabalho, de 2020 a 2022, com o objetivo de entender os cenários pré e pós-pandemia. Para isso, algumas variáveis foram utilizadas: a taxa de desocupação, o motivo pelo qual os indivíduos não procuraram trabalho, a quantidade de horas efetivamente trabalhadas, a posição do indivíduo na ocupação, entre outros. Os resultados encontrados mostram que as mulheres ficaram mais vulneráveis à pandemia à medida que estas tiveram uma maior participação na taxa de desocupação durante esse período. A relevância desta monografia está em mostrar as fragilidades do mercado de trabalho brasileiro por região e por gênero e como períodos de crise podem demonstrar essa volatilidade através do aumento das diferenças sociais.
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    O trato com o conteúdo ginástica rítmica: a percepção de professores do sexo masculino sobre sua atuação numa modalidade exclusivamente feminina
    (2021-12-10) Bezerra, Wilson Paulo da Silva; Beltrão, Natália Barros; http://lattes.cnpq.br/1778511907021100; http://lattes.cnpq.br/2368898383193724
    A partir das discussões sobre gênero que giram em torno do universo do esporte, a ginástica rítmica (GR) se faz presente como aquela modalidade que é dita como sendo de exclusividade de apenas um dos sexos, o feminino. Analisar a visão e a realidade de professores do sexo masculino sobre sua atuação na GR é o objetivo geral desta pesquisa, que ainda traz em seus objetivos específicos o intuito de identificar quais as possíveis limitações que enfrenta um professor de GR, e também apontar quais são as potencialidades de um professor dessa modalidade. Esse estudo também busca saber como se dá a atuação de professores do sexo masculino na ginástica rítmica, uma modalidade exclusivamente feminina. Metodologicamente, o tema foi analisado através de um estudo descritivo, de corte transversal e com enfoque quali-quantitativo, a partir de um questionário que foi aplicado em forma de entrevista, contando com a participação de três professores, trazendo como critério de inclusão, serem do sexo masculino e trabalharem com GR. O contato inicial com esses professores foi feito através de suas redes sociais e as entrevistas foram todas de forma online. Os resultados da pesquisa indicam que, na visão desses professores, falta visibilidade para a GR masculina, para que esta modalidade possa se desenvolver e atrair novos alunos, e que a atual realidade dos professores atuantes na área é de que ainda enfrentam alguns preconceitos por serem do sexo masculino e trabalharem numa modalidade ainda feminina. A hipótese inicial do estudo foi confirmada, uma vez que se verificou eu a GR, como modalidade exclusivamente feminina, limita o espaço para atuação de professores homens. Dessa forma, de acordo com o que foi dito por cada professor entrevistado, a GR masculina esta avançando, porém a passos muito lentos, de forma que se enxerga um futuro para a prática masculina dentro desta modalidade, mas ainda não se sabe quando isso vai acontecer. A mídia que é uma grande divulgadora de esportes pode ser um fator que influencie no desenvolvimento desta modalidade para os meninos, o que atualmente não esta acontecendo e esse não acontecer acaba sendo uma barreira, onde de acordo com tudo o que foi visto, as barreiras estão muito presentes no universo de quem pretende ingressar nessa carreira, mas a representatividade de se ter um professor do sexo masculino numa modalidade exclusivamente feminina é muito importante.
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    Poeticamente cultiva a mulher o mundo: gênero e agroecologia construindo saberes, sujeitos e autonomia
    (2020-11-08) Oliveira, Jannah Bruna Miranda de; Jalil, Laeticia Medeiros; http://lattes.cnpq.br/3792267648624578; http://lattes.cnpq.br/6393940895948072
    As desigualdades de gênero no mundo rural produzem a invisibilidade das mulheres rurais no que concerne às suas atividades produtivas e reprodutivas na agricultura familiar, afetando também as representações sociais e o seu próprio reconhecimento enquanto trabalhadoras e sujeitos políticos e sociais. Assim, através de uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório e bibliográfico, e utilizando os conceitos de gênero e patriarcado, este estudo pretende refletir sobre a construção do conhecimento das mulheres agricultoras agroecológicas a partir da pesquisa das Cadernetas Agroecológicas como uma ferramenta político-pedagógica de reconhecimento de sua atividade produtiva e de transformação social. O estudo revelou que, ao ressignificarem o conceito de saber estreitamente relacionado à experiência coletiva de construção desse saber sobre suas capacidades produtivas, mas também sobre suas subjetividades e formas ancestrais de cuidado da vida humana e não humana, as mulheres ressignificam o seu próprio ser no mundo, reivindicando um status de sujeitos sociais e políticos constituídos a partir de seus corpos, vivências e territórios.
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    Políticas públicas para as mulheres: avanços, limites e desafios
    (2021-07-26) Monteiro, Morgana Henrique; Silva, Laurileide Barbosa da; http://lattes.cnpq.br/7869325906861017; http://lattes.cnpq.br/5647649505835610
    Este artigo apresenta os resultados da pesquisa realizada em 2016, através do Programa de Iniciação Científica/PIC-CNPq/UFRPE, como exigência para equiparação ao Estágio Supervisionado Obrigatório do Bacharelado em Economia Doméstica. A referida pesquisa buscou identificar a direção social das políticas públicas para mulheres nos municípios de Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes, de forma a promover a autonomia feminina. A metodologia utilizada foi a exploratória e teve como base a pesquisa bibliográfica e observação in loco da rotina dos locais de atendimento as mulheres, onde foram levantados dados sobre relações de gênero e autonomia feminina nos referidos municípios. Os resultados obtidos demonstram que as ações direcionadas para as mulheres se concentravam em serviços especializados no atendimento a mulher em situação de violência doméstica e/ou sexista e programas que possibilitem a autonomia econômica da mulher, seja ofertando cursos de qualificação profissional ou de empreendedorismo. Diante dos resultados apresentados foi possível afirmar que as políticas direcionadas para as mulheres se caracterizavam como políticas assistencialistas e, na conjuntura de ajuste fiscal precarizada, que precisavam avançar na direção de ações estruturantes, compreendendo e intervindo na problemática das mulheres no contexto mais amplo da totalidade da lógica do capital.
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    Práticas pedagógicas e as representações de gênero em sala de aula: um estudo na educação infantil em escola pública
    (2021-07-14) Silva, Tânia Maria Rodrigues da; Duarte, Rebeca Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2892457731367709; http://lattes.cnpq.br/4105350999518782
    No contexto educacional brasileiro, apesar dos avanços legais acerca das discussões sobre gênero, muitos têm sido os entraves para a concretização desse tema nas escolas. Este trabalho foi pensado a partir da necessidade de se compreender como as práticas pedagógicas docentes, no âmbito da Educação infantil, reforçam estereótipos de gênero ou combate o sexismo a partir da atuação destas nos processos educacionais e na formação de identidade de gênero. Entende-se que a escola, enquanto espaço socializador de conceitos, concepções e práticas, contribui com essa construção, uma vez que é nela que se concretizam situações de desigualdades entre homens e mulheres, meninos e meninas, e estas, por sua vez, se materializam na relação com os (as) professores (as) por meio das práticas e são naturalizadas pelos discursos e influenciados por materiais didáticos, mídia etc. Em termos de metodologia, para a coleta dos dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas a duas docentes, duas gestoras e a coordenadora da Educação Infantil e observações sistemáticas e diretas das suas práticas pedagógicas desenvolvidas em sala de aula e no recreio, cujos conteúdos foram analisados qualitativamente com base na Teoria das Representações Sociais (TRS) e pela análise dos documentos que orientam a prática pedagógica na EI com abordagem de gênero como o Referencial Curricular Nacional Educação Infantil – RCNEI e da Política de Ensino da Região Metropolitana de Recife – PE RMR. Os resultados demonstram que as professoras encontram dificuldades em abordar gênero em sala de aula e que há um processo de perpetuação de estereótipos do que que é ser homem e do que é ser mulher, além da resistência em falar de outras identidades. Embora haja rupturas em atividades nas diversas datas comemorativas como incentivo às crianças a perceberem a atuação da mulher nos espaços públicos, evidenciou-se a necessidade de formação que instigue, problematize e sensibilize as docentes para abordagem sistemática das questões de gênero em suas práticas pedagógicas.
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    Relações de gênero na literatura infantil: uma análise sobre o conto de fadas “Branca de Neve e os Sete Anões”
    (2023-09-06) Silva, Luana Santana da; Souza, Ana Paula Abrahamian de; http://lattes.cnpq.br/5944309643014109; http://lattes.cnpq.br/6328520120023161
    O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre as representações de gênero no conto de fadas “Branca de Neve e os Sete Anões” em versões e contextos históricos distintos a partir dos estudos de gênero. Conceituamos os contos de fadas, apresentando sua trajetória histórica de acordo com Santos et al. (2017) e Coelho (2000) e apontamos aspectos de sua importância para o desenvolvimento cognitivo e socioafetivo das crianças através das contribuições das autoras Coutinho e Rodrigues (2021) e Nogueira (2016), além de apontar aspectos dos contos na perspectiva dos Estudos Culturais conceituada por Santos (2015). Através da discussão de autoras que trazem uma perspectiva feminista à pesquisa, como Louro (1997), Scott (1995) Bento (2011), estabelecemos o conceito de gênero utilizado na pesquisa e como ele é evidenciado nos contos de fadas populares mundialmente. A metodologia utilizada consistiu na abordagem qualitativa de análise de conteúdo, e, após a contextualização das obras em análise, determinamos três categorias: padrões de subjetivação das feminilidades, padrões de subjetivação das masculinidades e relações de gênero. Dois arquivos foram analisados textual e iconograficamente, sendo o primeiro a versão tradicional do conto e o segundo uma versão contemporânea em formato de audiolivro. Buscamos apontar nas obras características que reforçam estereótipos de gêneros e das relações entre eles, apontando também novas redes de significados para a produção de feminilidades e masculinidades que fogem dos padrões hegemônicos na obra mais atual do conto. Destacamos ainda a importância desse estudo na formação de professores, levando-os a compreender as complexidades das identidades de gênero e a escolher materiais que promovam a diversidade e a inclusão. Isso permite que os educadores sensibilizem os alunos para questões de gênero, desafiem estereótipos e criem ambientes escolares seguros e respeitosos
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