Navegando por Assunto "Transtornos do espectro autista"

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A realidade e as possibilidades do processo de inclusão de estudantes com transtorno do espectro autista nas aulas de educação física
(2020-10-02) Galvão, Nayara Ferreira; Lindoso, Rosângela Cely Branco; http://lattes.cnpq.br/3076590717855221; http://lattes.cnpq.br/7967299943862973
O presente trabalho tem como objetivo de estudo, analisar como a literatura aborda a realidade e as possibilidades do processo de inclusão de estudantes com Transtorno de Espectro Autista (TEA) nas aulas de Educação Física. Para responder a esse questionamento são propostos os seguintes objetivos específicos: identificar aspectos históricos da inclusão no Brasil, compreender o histórico, conceitos e aspectos gerais do Transtorno do Espectro Autista e sua relação com a Educação Escolar, tais objetivos foram realizados através do referencial teórico. A metodologia deste trabalho se constituiu em uma pesquisa qualitativa, de natureza bibliográfica, onde desenvolveu-se a revisão sistemática de literatura, através da busca eletrônica na base de dados online Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Portal de Periódicos da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e Google Acadêmico, tendo como fonte empírica artigos científicos publicados nos principais periódicos disponíveis online a partir dos descritores, “Transtorno do Espectro Autista”, “educação física”, “autismo” e “educação física inclusiva”, no período de 1994 até os dias atuais. Foram selecionados 33 artigos que tratam do tema inclusão, destes apenas 5 artigos abordam especificamente a relação Educação Física escolar e autismo. Em síntese os resultados apontam que na realidade está a falta de formação adequada, diagnóstico precoce, estrutura das escolas e condições de trabalho, porém quando o professor acredita na possibilidade de aprender do aluno isso transforma o processo.
Afetividade e inclusão escolar de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Educação Infantil: o que dizem as professoras?
(2022-10-07) Oliveira, Milena Cabral; Moreira, Fabiana Wanderley de Souza; http://lattes.cnpq.br/4058275646937545; http://lattes.cnpq.br/2540213765535237
O referido estudo teve como objetivo geral investigar a compreensão de professoras da Educação Infantil sobre o papel da afetividade no processo de inclusão escolar de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Esta é uma pesquisa de natureza qualitativa. Os critérios para a seleção das participantes foram: ser professora da Educação Infantil e ter experiência com alunos com TEA. Os dados foram coletados por entrevistas semi-estruturadas sendo sistematizados por Análise de Discurso. Baseamo- nos em autores como Lev Vygotsky (1992) que tratam da Afetividade e sua relação com a Educação. Entendendo que os estudantes com deficiência enfrentaram historicamente inúmeros desafios para serem incluídos no contexto escolar, buscamos refletir sobre o processo de inclusão na Educação Infantil, concluímos que é de extrema importância a entrada desses estudantes desde a primeira infância de modo que nessa fase estão abertas ao novo e adaptações devem ser feitas para garantir um ensino de qualidade. Diante dos resultados encontrados, foi possível compreender que onde não se desenvolve afetividade, confiança, segurança não é possível estabelecer vínculos com os estudantes e consequentemente esse indivíduo não se sentirá de fato incluído. Neste sentido, o papel dos professores seria refletir sobre sua prática e conceber a afetividade como elemento imprescindível para o processo de inclusão escolar de crianças com TEA, valorizando sua dimensão não só cognitiva, mas principalmente afetiva.
As práticas pedagógicas utilizadas pelas professoras com crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em uma escola pública na cidade de Recife - PE
(2023-09-05) Silva, Akauana Gabriela; Moreira, Fabiana Wanderley de Souza; http://lattes.cnpq.br/4058275646937545; http://lattes.cnpq.br/2351605779266968
O referido trabalho teve por objetivo geral compreender as práticas pedagógicas utilizadas pelas professoras que trabalham com TEA nos anos iniciais do ensino fundamental I. Esta pesquisa partiu de um estudo de caso, de natureza qualitativa. Os dados foram construídos a partir do questionário para descrever o perfil básico das professoras (Vitoriosa) e (Esperançosa), as entrevistas conduzidas através do tipo semi-estruturadas, que foram interpretadas à luz da Análise de Discurso, de base francesa. A pesquisa pautou-se teoricamente, nos seguintes expoentes: Barberini (2016); Cunha (2020); Franco (2016) e Sousa (2015), que abordavam as imbricações entre práticas pedagógicas e autismo. Os dados revelaram que as docentes possuem práticas intencionais, aspectos que consideram as especificidades do estudante com TEA na elaboração e planejamento realizados em sala. Diante disso, as conclusões da análise foram proveitosas para a área educacional porque possibilita notarmos exemplos de práticas pedagógicas que podem ser realizadas em sala de aula, como atividades coletivas, atividades diagnósticas, adaptações das atividades, trabalho colaborativo, criação de rotina, planejamentos considerando as especificidades do estudante com TEA e ademais práticas que resultaram nesta pesquisa. Também é interessante ressaltar que há uma enorme coerência dos autores que direcionam a fundamentação teórica com as práticas pedagógicas coletadas. Nesse sentido, podemos tornar como exemplo as profissionais da área de educação em torno das suas práticas pedagógicas para turmas dos anos iniciais do ensino fundamental I, com estudantes com autismo.
Aspectos multimodais no processo de aquisição da linguagem em indivíduos autistas - uma revisão bibliográfica
(2023-11-29) Andrade, Kayamar Ynaê Panzarini de; Vicente, Renata Barbosa; http://lattes.cnpq.br/2541553913706614; http://lattes.cnpq.br/0992721332460608
As teorias em aquisição da linguagem historicamente tentam explicar este fenômeno de maneira muito relacionada à trajetória da aquisição da fala, o que acaba negando o lugar na linguagem de autistas não-verbais, por isso, considerar os aspectos da linguagem multimodal é uma forma de inserir esses sujeitos na linguagem. Dito isso, essa pesquisa tem o objetivo de investigar como a multimodalidade vem sendo concebida como um aspecto linguístico de aquisição da linguagem em indivíduos autistas em pesquisas nacionais publicadas entre 2018 a 2023 e de forma específica, descrever e analisar a metodologia utilizada por essas pesquisas para chegarem ao resultado que através da multimodalidade os indivíduos autistas estão inseridos em contextos de interação e comunicação. Tomando-se com referência os estudos de Vygotsky (1970) e Bruner (1985) sobre a Teoria Interacionista de Aquisição da Linguagem; Tomasello (2003) sobre Atenção Conjunta e Interação; McNeill (1985), Kendon (2000), sobre aspectos da linguagem multimodal e ÁvillaNóbrega (2018), sobre Multimodalidade no autismo, foi feita uma pesquisa de revisão bibliográfica de natureza quali-quantitativa do tipo exploratório, que atendessem aos descritores: (i) Aquisição da Linguagem; (ii) Linguagem Multimodal; (iii) Transtorno do Espectro do Autismo; Foram analisados 13 artigos e 2 dissertações que atendiam aos critérios de inclusão. As análises dos resultados indicaram que as pesquisas em aquisição da linguagem multimodal em indivíduos autistas publicadas entre 2018-2023 consideraram os elementos multimodais possíveis de inserir os sujeitos autistas em contextos de interação e comunicação. Essa pesquisa se demonstrou relevante uma vez que foi possível construir um panorama de como a multimodalidade vem sendo concebida em pesquisas brasileiras a fim de se pensar em estratégias e ferramentas de inclusão desses indivíduos.
Atendimento médico especializado no município de Lagoa do Carro-PE, voltado para o diagnóstico e intervenção precoce do Transtorno do Espectro Autista (TEA): um estudo de caso
(2024-08-31) Barbosa, Jailma Alves Silva; Jeremias Júnior, Jair; http://lattes.cnpq.br/7159566689096665; http://lattes.cnpq.br/4155957468335090
A integração da atenção à saúde tem sido um grande desafio na prestação de cuidados de saúde necessários à população que depende do Sistema Único de Saúde. Quando se trata dos serviços especializados na Atenção Primária em municípios de pequeno porte, são perceptíveis muitas dificuldades relacionadas às questões gerenciais, aos custos e à densidade tecnológica exigida. Dessa forma, o presente estudo avaliou o atendimento Médico especializado do Município de Lagoa do Carro-PE, voltado para o diagnóstico e intervenção precoce do Transtorno Espectro Autista - TEA. Diante da necessidade de atendimento médico especializado, uma atenção individualizada e profissionais qualificados nas mais diversas áreas é imprescindível. A falta de um atendimento mais específico e diagnóstico precoce, devido à escassez de ambientes adequados e pessoal qualificado, torna inviável o atendimento adequado no município, o que pode ser prejudicial ao desenvolvimento e evolução do paciente. Por meio de levantamento, a pesquisa identificou atrasos no desenvolvimento de pacientes, por não haver um atendimento especializado necessário para identificar de forma precoce o Transtorno do Espectro Autista dentro do próprio município. O estudo buscou identificar meios para que a administração Municipal consiga suprir essas necessidades dos usuários dentro do próprio município e assim, minimizar dificuldades enfrentadas pelos usuários do sistema de saúde pública do município. Também são apontadas possibilidades de estudos futuros.
Desenvolvimento de protótipo de um sistema web para inclusão de indivíduos adultos com autismo no mercado de trabalho
(2021-03-04) Marques, Wanderson Rodrigues; Lima, Felipe de Brito; http://lattes.cnpq.br/0144075272556954; http://lattes.cnpq.br/0124023393200221
Esta pesquisa tem como objetivo desenvolver um protótipo de um sistema de apoio à inclusão de indivíduos adultos com autismo no mercado de trabalho a partir de discussão das caracterís-ticas do autismo, do processo de ingresso de pessoas diagnosticadas com o Transtornos do Es-pectro Autista no mercado de trabalho, e da elaboração de instrumentos de coleta de dados para obtenção de requisitos funcionais de sistema. O referencial teórico contempla discussões acerca do autismo em indivíduos adultos e suas necessidades em termos de inserção no mercado de trabalho. Os procedimentos metodológicos a serem adotados consistem na aplicação de questi-onário e entrevistas junto a indivíduos autistas, profissionais no campo da Psicologia e repre-sentantes de empresas para obtenção de dados que informem os requisitos do sistema. Como resultado, foi desenvolvido o sistema denominado Alternativa Laboral para Transtorno de Es-pectro Autista (ALTEA). Espera-se que os dados obtidos, discussões realizadas e o desenvol-vimento do sistema venham a possibilitar a obtenção, pelos indivíduos aqui citados, de vínculo empregatício em empresas do setor privado.
Métodos e práticas de leitura possíveis para o letramento de crianças com o transtorno do espectro autista
(2023-04-20) Nascimento, Lyandra Santos do; Lima, Hérica Karina Cavalcanti de; http://lattes.cnpq.br/7078742576743942; http://lattes.cnpq.br/2204521454618255
O presente trabalho tem como objetivo principal investigar práticas de leitura que contribuam para o letramento de alunos com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), no ensino básico dos anos finais do EF. Utilizando uma metodologia de cunho bibliográfico e baseando-se em autores que desenvolvem estudos acerca da educação inclusiva, letramento e autismo, este trabalho apresenta discussões sobre o processo de inclusão, as principais características da pessoa autista, as dificuldades e limitações dos professores de língua portuguesa no processo de letramento com alunos autistas e possibilidades de métodos e práticas de leitura voltadas para esses alunos. A partir das reflexões realizadas sobre as características dos alunos autistas que interferem no desenvolvimento da leitura e construção de sentidos de um texto, concluiu-se que é necessária a adaptação do ambiente e do professor em relação ao seu método de ensino, assim como é importante obter conhecimentos sobre a forma como o estudante com TEA assimila o mundo.
O brincar no processo de ensino de crianças com transtorno do espectro autista (TEA) em uma creche municipal do Recife
(2025-03-12) Silva, Amanda Gomes da; Silva, Emmanuelle Christine Chaves da; http://lattes.cnpq.br/4816027610768343
Políticas públicas educacionais para inclusão de pessoas com transtorno do espectro autista
(2024-12-07) Coelho, Roberta Maria; Ceolin, Alessandra Carla; http://lattes.cnpq.br/7810633996702948; http://lattes.cnpq.br/1509017945545193
Este trabalho busca avaliar a efetividade das políticas públicas educacionais para a inclusão de indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A pesquisa utilizou uma revisão integrativa da literatura, envolvendo artigos publicados entre 2019 e 2024, com foco na identificação das principais barreiras e lacunas para a efetiva inclusão de pessoas com TEA. Os resultados indicam que, embora exista um arcabouço legal robusto, ainda há desafios significativos na implementação das políticas, especialmente devido à falta de formação adequada dos educadores e de recursos especializados. Conclui-se que é necessário um maior compromisso com práticas inclusivas e formação interdisciplinar para garantir uma inclusão mais efetiva e equitativa.
Políticas públicas na educação infantil : Um estudo da inclusão de crianças com (TEA) Transtorno do Espectro Autista, na rede municipal de ensino em Limoeiro-PE
(2024-08-31) Cabral, Márcia Gabriela de Melo; Barbosa, Antônio Maria Pereira; http://lattes.cnpq.br/7274411488341929; http://lattes.cnpq.br/1422211764217749
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição que afeta o de-senvolvimento da comunicação, socialização e comportamento das crianças. No entanto, com o apoio adequado e políticas educacionais inclusivas, essas crianças têm a oportunidade de aprender e crescer de acordo com o seu potencial único. Nesta pesquisa, exploraremos em profundidade a contribuição das políticas públicas destinadas à inclusão de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na rede municipal de ensino em Limoeiro, Pernambuco. Embasando propostas de aprimoramento das políticas destinadas às pessoas com deficiência do TEA visando garantir o acesso equitativo e a qualidade da educação para todas as crianças com esta deficiência
Reflexões e práticas acerca da alfabetização de um aluno com Transtorno do Espectro Autista: a colaboração como mediatizadora do processo de ensino
(2019-02-12) Ferreira, Stérfane Araújo; Sarmento, Viviane Nunes; http://lattes.cnpq.br/3585393100374728; http://lattes.cnpq.br/0647901926300517
O presente trabalho objetivou desenvolver colaborativamente com uma professora da sala de aula comum estratégias que contribuíssem com processo de alfabetização de um aluno do espectro autista em uma escola pública do município de Caetés-PE. Além disso, procuramos refletir acerca de possíveis contribuições através do viés da pesquisa colaborativa no que tange às práticas que perspectivavam o processo de alfabetização de alunos do espectro autista. Como principais bases teóricas para discutir os desdobramentos da pesquisa colaborativa utilizamos Ibiapina (2008) e Rabelo (2012). Buscando uma melhor compreensão sobre o desenvolvimento do trabalho docente em sala de aula comum com alunos autistas utilizamos Cunha (2015), Orrú (2012), Whitman (2015) Pereira, Barbosa, Silva, Orlando (2015) e Carlo Schmidt (2017). Por fim, para discutir o processo de alfabetização, quais habilidades devem ser desenvolvidas para que o aluno alcance o processo de alfabetização Moraes (2012). Para a produção de dados foram realizadas observações reflexivas, registradas em diário de campo gravadas em áudios, posteriormente transcritos na integra. Também foram realizadas sessões de reflexão para discussões acerca da prática docente, tendo por foco o aluno com Transtorno do Espectro Autista, elaborações de atividades de alfabetização para o aluno com TEA - Transtorno do espectro autista e para avaliações do trabalho desenvolvido. Foi participante deste estudo uma professora da sala de aula comum, além de uma professora de apoio e o aluno TEA. Como resultados deste estudo compreendemos que o processo de colaboração favoreceu espaços de diálogos e reflexões acerca das práticas que vinham sendo desenvolvidas, reflexões sobre o autismo que inferiram nas possibilidades de trabalho pensada pela docente para com a alfabetização de pessoas desse espectro. Assim podemos observar que no decorrer do processo ocorreram mudanças de posturas e concepções sobre as potencialidades do aluno e o desenvolvimento de atividades que efetivamente deram início ao processo de alfabetização do aluno.