Bacharelado em Medicina Veterinária (UAG)

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    Efeito da prostaglandina e1 (misoprostol), no tratamento de égua com infertilidade idiopática: relato de caso
    (2019-07-19) Bezerra, Diogo Gutemberg Nascimento; Maia, Victor Netto; http://lattes.cnpq.br/3779425739192453; http://lattes.cnpq.br/0406361114201968
    O Complexo Agronegócio do Cavalo no Brasil movimenta cerca de R$ 16,15 bilhões, ocupando diretamente 607.329 pessoas. Diante dessa realidade vem se buscando cada vez mais, uma maior efetividade e aprimoramento de técnicas para melhoraria da produtividade na criação o maior aproveitamento e maximização do uso de animais geneticamente superiores, possibilitando o uso de indivíduos com subfertilidade adquirida impulsionando assim o aprimoramento da criação, esse aprimoramento encontra algumas dificuldades ao ser realizado, dentre eles é possível citar as patologias relacionadas ao sistema reprodutor da égua, tendo o seu conhecimento suma importância para que se alcance bons resultados reprodutivos. Uma dessas patologias é a obstrução de oviduto, que pode se obstruído por massas impossibilitando a descida do embrião. O seu diagnóstico é difícil, já que este só pode ser confirmado no exame pós morte, os métodos atuais de tratamento são onerosos e de difícil aplicabilidade. Perante o exposto objetivou-se com este trabalho, relatar o caso de recuperação embrião após tratamento, realizado com PGE1 (misoprostol) em égua quarto de milha com suspeita de obstrução de oviduto, causando subfertilidade. A égua foi submetida a exame clinico ginecológico e logo após várias tentativas de coletar embrião sem sucesso, foi levantada a hipótese de obstrução de oviduto, onde foi estabelecido o tratamento através de comprimidos de prostaglandina E1 (Misoprostol) diluídos em solução de ringer com lactato e administrados por via intrauterina. Após o tratamento a égua foi inseminada e no dia da coleta de embrião foi recuperado estrutura degenerada sugestiva de embrião degenerado, confirmando a atuação do misoprostol a nível de oviduto causando possível relaxamento, desobstrução e decida do embrião. O protocolo utilizado mostrou-se de fácil aplicação sem a necessidade de submeter o animal a procedimentos anestésicos e cirúrgicos, sendo assim de baixo custo e fácil empregabilidade. Maiores estudos serão necessários contendo um maior número de animais para se constatar a viabilidade dessa técnica na prática.
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    Uso da anestesia parcial intravenosa (Piva) em potro (Equus ferus caballus) para procedimento cirúrgico de correção de persistência do úraco: relato de caso
    (2019-01-21) Rodrigues, Airton de Siqueira; Lorena, Sílvia Elaine Rodolfo de Sá; Franque, Marcos Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/1695836763549468; http://lattes.cnpq.br/8659871145469177; http://lattes.cnpq.br/4288119991943587
    O notório crescimento da equinocultura no Brasil e no mundo vem acompanhado da modernização dos métodos de diagnóstico e das especialidades médicas equinas em geral. Cada dia mais centros cirúrgicos são adequados à possibilidade de receber grandes animais e os equinos são os que lideram essa lista. A anestesiologia também tem destaque nessa área, devido às maiores taxas de mortalidade inerentes à espécie equina durante o procedimento anestésico, principalmente potros, que são considerados por muitos autores como pacientes de risco. Diversos estudos têm sido publicados, relacionados à anestesia nessa espécie, em busca de melhores taxas de sucesso trans e pós-anestésicas. Modalidades de anestesia geral como a anestesia inalatória, anestesia total intravenosa (TIVA) e anestesia parcial intravenosa (PIVA) são comumente aplicadas em cirurgias que requerem narcose e plano anestésico do paciente equino. Contudo, alguns fármacos podem ser usados para dar suporte ao plano anestésico e a analgesia. A realização do presente trabalho teve como objetivo relatar um caso de anestesia parcial intravenosa (PIVA) para correção cirúrgica de persistência do úraco em potro 5 dias de vida. O paciente de aproximadamente 60 Kg foi induzido com a associação cetamina 10% com midazolam 0,5%, nas doses de 2 e 0,5 mg/kg, respectivamente, pela via intravenosa. Como coindução, foi feito um bolus de propofol 1% na dose de 5 mg/kg para permitir a intubação do animal. Após a indução, foi instituída a anestesia geral inalatória com isofluorano, alcançando então o plano anestésico desejado e iniciou-se uma infusão continua venosa com propofol 0,4mg/kg/min, cetamina 10µg/kg/min e lidocaína 40 µg/kg/min. O protocolo apresentou adequada tolerância cardiovascular, redução da taxa de vaporização do isofluorano e rápida e segura recuperação pós-anestésica, e demonstrou ser um protocolo com boa margem de segurança e efeito analgésico satisfatório. Contudo, mais estudos utilizando o protocolo de PIVA adotado no presente trabalho são necessários para melhor compreensão dos resultados do seu uso para realização de procedimentos cirúrgicos realizados em potros jovens.