Bacharelado em Medicina Veterinária (UAG)
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Resultados da Pesquisa
Item Ocorrência de triatomíneos infectados por Trypanosoma cruzi registrados na V- Geres/Sespe/Brasil(2019-12-09) Silva, Arivonaldo Vaniel da; Souza Júnior, Cláudio Galvão de; http://lattes.cnpq.br/4962378893474390; http://lattes.cnpq.br/0292850365183431A presente pesquisa teve como objetivo identificar vetores da Doença de Chagas infectados pelo Trypanosoma cruzi, bem como informações relativas aos vetores tais como espécies de barbeiros que ocorrem nos 21 municípios assistidos pela V Gerência Regional de Saúde- V GERES, dimorfismo sexual e local de captura dos mesmos. A Doenças de Chagas é causada pelo parasito Trypanosoma cruzi. Ocorre nas Américas e acomete diversas espécies de animais silvestres, primatas, roedores, marsupiais e tatus, os quais funcionam como reservatórios silvestres, acometem também diversas espécies de animais domésticos de produção, bovinos, ovinos, caprinos e suínos e equídeos, bem como, animais de companhia como o gato e o cão sendo que este último funciona como reservatório da Doença de Chagas no ciclo doméstico da doença, por fim o homem também é acometido pela doença. O parasito agente etiológico é transmitido entre os hospedeiros domésticos e silvestres através de insetos vetores triatomíneos. A Doença de Chagas tanto no homem como em cães pode apresentar um caráter agudo e acarretar diarreia e evoluir para a cronificação acarretando diversos problemas cardíacos e hepáticos, tais como, cardiomegalia e hepatomegalia os quais resultam em uma série de sinais clínicos como taquicardia, caquexia, anorexia e letargia dentre outros. A metodologia desta pesquisa consistiu na realização do exame à fresco de chagas no triatomíneo (barbeiro) a partir do conteúdo intestinal das espécimes de triatomíneos recebidas no laboratório de chagas da V geres. Tais barbeiros foram submetidos a uma triagem antes de serem examinados com a finalidade de identificação do sexo do vetor e também do município de origem e local de captura na ficha que os acompanhava. Durante a referida pesquisa foram identificadas quatro espécies de triatomíneos. Constatatou-se a maior ocorrência de Panstrongylus lutz (59%) dentre os insetos analisados, seguido pelo Triatoma pseudomaculata (33,6%), Panstrongylus megistus (4,6%) e T. brasilienses (2,8%). Quando analisados o quantitativo de triatomíneos infectados, constatou-se que aproximadamente 10% foram positivos para o exame a fresco de chagas dos insetos coletados, que em sua maioria eram machos e encontrados na região intradomiciliar. Todas essas espécies de triatomíneos apresentaram espécimes positivos para o Trypanosoma sp. Embora a literatura científica relate o Triatoma infestans como o principal vetor do Trypanosoma cruzi, neste relato não foram registrados ocorrência de Triatoma infestans, indicando que o papel deste na transmissão do agente etiológico tem sido substituído pelas espécies que foram registradas.Item Ocorrência de Rhytdodes gelatinosus e Neoctangium travassosi em tartarugas marinhas encalhadas no nordeste do Brasil(2019-07-09) Rocha, Taysa Alves; Ramos, Rafael Antonio do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2384915943197683; http://lattes.cnpq.br/2880472875315480As tartarugas marinhas têm distribuição cosmopolita, representadas por apenas sete espécies, das quais cinco delas encontradas no Brasil. Diversas ameaças estão presentes na vida destes animais, e as de origem antrópica as mais preocupantes. No entanto, aspectos naturais como predação, mudanças no ecossistema e doenças infecto-parasitárias também tm sido descritas acometendo estas populações. Dentre os agentes etiológicos, os trematódeos têm sido estudados, mas os dados existentes são incipientes. Objetivou-se neste estudo avaliar a ocorrência dos trematódeos Rhytidodes gelatinosus e Neoctangium travassosi em tartarugas marinhas encalhadas no Nordeste do Brasil. Para tanto, foram obtidas amostras de trematódeos presentes em tartarugas encalhadas em uma faixa litorânea entre os estados do Rio Grande do Norte e Ceará. Os espécimes foram preparados pelo método de coloração por regressão e morfologicamente identificados. Todos os procedimentos aqui relatados foram realizados no âmbito do Projeto Cetáceos da Costa Branca (PCCB) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Um total de 19 tartarugas marinhas pertencentes a três diferentes espécies (Chelonia mydas = 14; Caretta caretta = 3; Eretmochelys imbricata = 2) encalharam na área de estudo durante os anos de 2010 e 2018, sendo todas elas parasitadas por N. travassosi e/ou R. gelatinosus. N. travassosi foi encontrado exclusivamente em C. mydas, enquanto R. gelatinosus em C. caretta, já E. imbricata foi parasitada por ambas espécies. Atualmente, desconhece-se o papel patogênico destes trematódeos, no entanto, eles tem sido encontrados frequentemente em tartarugas marinhas, podendo se tornar um agravo a saúde destes animais, representando uma ameaça a conservação destas espécies. Por fim, este estudo relata pela primeira vez o parasitismo de E. imbricata por R. gelatinosus no Brasil.Item Fatores de riscos para a transmissão de parasitos gastrintestinais de cães com potencial zoonótico em povoados rurais de São João, Pernambuco(2018-12-20) Silva, Naiara Mirelly Marinho da; Carvalho, Gílcia Aparecida de; http://lattes.cnpq.br/0551309365838136; http://lattes.cnpq.br/5026944104769988Diversas espécies de parasitos gastrintestinais em cães têm sido considerados importantes ameaças para a saúde pública, uma vez que podem ser causa de importante zoonose na população humana. Os animais infectados por parasitos zoonóticos como, por exemplo, os helmintos Ancylostoma spp., Toxocara spp. e os protozoários Cystoisopora spp., Giardia spp., ao defecarem contaminam o solo e água podendo levar a infecção acidental por esses parasitos aos humanos. O presente estudo teve como objetivo avaliar, fatores de riscos associados à presença de parasitos gastrintestinais de potencial zoonótico nos povoados rurais Freixeiras, Volta do Rio e Taquari, do município de São João-PE. Para tanto, foram avaliadas 144 amostras de fezes caninas pelo método de Willis e Mini-FLOTAC. Foi aplicado um questionário epidemiológico para avaliação de fatores de risco para ocorrência de parasitos gastrintestinais em cães. Do total de amostras avaliadas, 75,69% (109/144) foram positivas para parasitos gastrintestinais de potencial zoonótico. Foram considerados fatores de risco para presença de parasitos gastrintestinais tipo de alimentação (OR = 4,48), local de fornecimento de alimentação (OR = 58,85) e ausência de desverminação (OR = 3,57). Os dados aqui relatados são fundamentais para elaboração de medidas de prevenção e sensibilização junto a população dos povoados estudados.
