04.1 - Graduação (UAG)
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Item Uso da acupuntura e fisioterapia em sequelas de cinomose: relato de caso(2019) Soares, Sabrina Raquel da Silva; Lorena, Sílvia Elaine Rodolfo de Sá; Silva, José Wagner Amador da; http://lattes.cnpq.br/7581384686960520; http://lattes.cnpq.br/8659871145469177A cinomose canina é uma doença infecciosa altamente contagiosa e letal, seu agente causador é um vírus de RNA, do gênero Morbillivirus, que infecta o sistema imunológico, os epitélios e o sistema nervoso central do animal. Essa enfermidade apresenta altos índices de mortalidade em todo o mundo, considerando sua frequência e ocorrência nas mais diferentes regiões do planeta. Faz-se necessário ressaltar que essa doença desenvolve, no animal infectado, sintomas como diarreia, pneumonia, hiperqueratose de coxins e plano nasal, e alterações neurológicas. Ocorre que inexiste uma forma de tratamento específico e efetivo para a cinomose, sendo vários os meios para tentativa de cura utilizados. Importante mencionar que diante da gravidade dessa doença, e das sequelas neurológicas deixadas pela doença, o animal perde a qualidade de vida, sendo na maioria dos casos, eutanásiados. No entanto, as formas de terapias complementares vêm ganhando cada vez mais espaço no tratamento das sequelas da cinomose, apresentando bons resultados. A acupuntura é uma técnica da Medicina Tradicional Chinesa, atualmente utilizada principalmente no tratamento de distúrbios neuromusculares, tendo em vista a sua eficácia. Diante disso, este trabalho teve por objetivo relatar o uso da acupuntura no tratamento das sequelas da cinomose em um canino macho. O paciente foi diagnosticado com cinomose canina no Hospital Veterinário UAG/UFRPE, e foi instituído o tratamento de suporte, sendo composto por Apevitim BC®, vitamina A, vitamina E, ribavirina e o soro cino-globulim®. No entanto, o quadro clínico do animal se agravou nas duas primeiras semanas de tratamento, intensificando-se os sinais clínicos neurológicos, até o estado de paresia dos quatros membros. Ao final do tratamento, apesar de o animal demonstrar uma melhora clínica, apresentou sequelas motoras graves, sendo utilizado o tratamento com acupuntura e fisioterapia. Nesse processo, foi verificado uma melhora gradativa do animal, apresentando ao final do tratamento deambulação normal. Observou-se, assim, a importância e eficiência da utilização dos meios complementares no tratamento das sequelas de cinomose.Item Ocorrência de mastocitoma bem diferenciado e carcinoma tireoidiano subtipo folicular-compacto em cão: relato de caso(2019) Silva, Poliana Nunes da; Baptista Filho, Luiz Carlos Fontes; http://lattes.cnpq.br/2627279097684607; http://lattes.cnpq.br/1854494859366132Os mastócitos são células responsáveis pela defesa do organismo frente a vários patógenos invasores, relacionadas principalmente a processos alérgicos que envolvam reações de hipersensibilidade. Uma das mais importantes enfermidades descritas envolvendo essas células é o mastocitoma, que é uma das principais neoplasias que acometem os cães e é caracterizada pelo aumento desordenado de mastócitos localmente. Apresentando-se clinicamente de maneiras variáveis, tanto morfologicamente como em prognóstico, podendo mimetizar macroscopicamente qualquer processo cutâneo, maligno ou benigno. Acomete comumente animais SRD e da raça Boxer, e ainda há descrição de diversas outras raças como Pitbull, Golden Retriever, Labrador Retriever, Boston Terrier, Cocker Spaniel, Schnauzer e Sharpei. Pode atingir todas as idades porém animais mais idosos compõe a maioria dos casos. É diagnosticado através de exames citológicos, histopatológicos e imuno-histoquímicos, e com isso se obtém seu prognóstico que pode ser reservado a ruim e o tratamento, que consiste em remoção tumoral por meio cirúrgico, terapia antineoplásica por quimioterapia, radioterapia ou uma associação desses, além de eletroquimioterapia. Já as neoplasias de glândula tireoide, são consideradas incomuns na rotina veterinária, correspondendo a cerca de 1 a 4% de todas as neoplasias diagnosticadas. A maioria dos casos correspondem a forma malignas, os carcinomas, principalmente nos cães adultos, da raça Boxer, Golden Retriever e Husky Siberiano. O carcinoma subtipo folicular-compacto é uma das apresentações do carcinoma tireoidiano e por seu comportamento biológico, é considerado um tumor com alto índice metastático/ infiltrativo, que configura um prognóstico de reservado a desfavorável. O diagnóstico dessa enfermidade é feito por meio de exames de imagem, citológico e histopatológico. O Tratamento é variável e dependente das condições que se encontra o processo neoplásico no momento do diagnóstico. O presente trabalho, relata o caso de uma cadela, SRD, de 11 anos, apresentando dois nódulos em membro torácico direito, um em região cárpica a aproximadamente um ano, um em região umeral a mais ou menos oito meses, sendo diagnosticados como mastocitoma cutâneo bem diferenciado e outro em região cervical superficial diagnosticado com carcinoma tireoidiano subtipo folicular-compacto.Item Leiomioma em vesícula urinária de cadela: relato de caso(2019) Silvestre, José Antonio Ramos; Lorena, Sílvia Elaine Rodolfo de Sá; Almeida, Talles Monte de; http://lattes.cnpq.br/2215902008831775; http://lattes.cnpq.br/8659871145469177; http://lattes.cnpq.br/2035014104576002Os leiomiomas são tumores mesenquimais benignos de musculatura lisa, raramente descritos envolvendo a vesícula urinária de cães. Na Medicina Veterinária existem relatos do tumor em vários órgãos além da bexiga, dentre eles: útero, vagina, coração, estômago, colón descendente, esôfago e cavidade nasal. Assim como nas diversas neoplasias que atingem o trato urinário inferior, os animais acometidos desenvolvem como principais sinais clínicos a hematúria, polaciúria, estrangúria e/ou incontinência urinária. Em alguns casos, através da palpação vesical podem ser identificadas massas ou espessamento se a neoplasia estiver avançada o bastante, mas o diagnóstico é alcançado através da avaliação conjunta dos achados clínicos associados aos exames imaginológicos complementares (radiografia, exame ultrassonográfico) e exame histopatológico de um fragmento do tumor, que pode ser obtido através de laparotomia exploratória ou após a exérese da massa tumoral. O principal diagnóstico diferencial do leiomioma é a sua forma maligna e metastatizante: o leiomiossarcoma. O tratamento mais usualmente empregado é a remoção cirúrgica, que na grande maioria dos casos leva a um prognóstico favorável dependendo do comprometimento do órgão. As maiores complicações são registradas quando há lesão do trígono vesical. O objetivo do presente trabalho é relatar um caso de leiomioma em vesícula urinária de uma cadela Dachshund de 11 anos de idade.Item Leptospirose canina: relato de caso(2019-12-09T03:00:00Z) Moraes, Ytaguacy Jones da Silva; Mattos, Marcos Renato Franzosi; http://lattes.cnpq.br/9331453695721468A leptospirose é uma zoonose de distribuição mundial que possui o cão como importante hospedeiro, sendo fundamental seu diagnóstico e tratamento, principalmente pela proximidade que esta espécie tem com o homem. Um canino atendido no Centro Veterinário São Francisco de Assis em Garanhuns, Pernambuco apresentou histórico de apatia, petéquias pelo corpo e febre. O exame físico revelou aumento de linfonodos poplíteos, mucosa oral pálida, dor a palpação abdominal, úveite e febre. Na análise hematológica foi detectado trombocitopenia e leucocitose, além de aumento nos valores de ureia, creatinia e ALT. O exame de soroaglutinação mostrou resultado reagente a Leptospira interrogans sorovar copenhagini na titulação de 1:200. O animal foi tratado com ampicilina, doxiciclina e terapia de suporte. Tendo o cão uma boa recuperação ao final do tratamento.Item Achados microscópicos de estruturas leveduriformes em sangue periférico de cão: relato de caso(2019-12-11T03:00:00Z) Carneiro, Raíza Monique da Paixão; Mattos, Lucilene Simões; Almeida, Talles Monte de; http://lattes.cnpq.br/2215902008831775; http://lattes.cnpq.br/3094079221793336; http://lattes.cnpq.br/0542143388993289O diagnóstico de infecção fúngica em animais humanos e não humanos não é uma das tarefas mais fáceis de se realizar. Um diagnóstico laboratorial preciso e rápido é primordial para se adotar a terapêutica específica e obter sucesso na cura do paciente com suspeita clínica de micose sistêmica ou local. As técnicas citoquímicas de material biológico podem ser submetidas à diferentes colorações, algumas se comportando como importantes para uma triagem, outras, mais especiais, são direcionadas às suspeitas dos diferentes gêneros de fungos em diagnósticos presuntivos ou assertivos. Relata-se aqui um caso de achados microscópicos de estruturas leveduriformes por citoquímica em sangue periférico de cão com suspeita clínica de micose sistêmica. Cão macho, da raça poodle, mais ou menos seis anos de idade, exibindo apatia, anorexia, tremores em região lombar, constipação, polidpsia, urina alaranjada e quadro convulsivo. Posteriormente, estupor e óbito duas horas após ao atendimento. As suspeitas clínicas iniciais foram de hemoparasitoses (Babesiose, Erliquiose e Leishmanioise Visceral) porém, após exames específicos, foram descartadas como etiologias primárias. Porém, esfregaços em lâminas corados por, primeiramente, panótico-rápido e, após indícios da presença de fungos, os esfregaços também foram submetidos à duas colorações especiais (Gomori-Grocott e PAS), o que confirmou a presença de pequenas estruturas compatíveis com Histoplasma capsulatum. A associação da citoquímica aos achados clínicos-hematológicos permitiram afirmar que o animal apresentou uma micose sistêmica, sugerindo ser pelo agente Histoplasma capsulatum. Porém, o diagnóstico definitivo só poderia de conclusivo através da cultura fúngica ou PCR.Item Fauna flebotomínica em uma área endêmica para leishmaniose visceral(2019-12-11T03:00:00Z) Marques, Rafael Augusto; Ramos, Rafael Antonio do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2384915943197683; http://lattes.cnpq.br/4263130824645691A Leishmaniose Visceral (LV) era considerada uma doença de caráter rural, no entanto nos últimos anos devido a diversos fatores antrópicos, esta enfermidade adquiriu relevância em áreas urbanas do Brasil. Ela possui como agente etiológico o protozoário Leishmania infantum que é transmitido por insetos flebotomíneos, e tem o cão doméstico como principal reservatório no meio urbano. A região Nordeste concentra a maioria dos casos do Brasil e mais precisamente no município de Caruaru, Pernambuco, a situação tem se agravado com o passar dos anos. Objetivou-se neste estudo avaliar a fauna flebotomínica no município de Caruaru em um período de 18 meses. Todos os dados gerados nesta pesquisa foram oriundos das ações do Programa Nacional de Controle da Leishmaniose Visceral (PNCLV) executado pelo serviço de vigilância local. Para tanto, de janeiro de 2018 a junho de 2019, armadilhas tipo CDC foram instaladas em residências localizadas em áreas onde houveram casos de LV. As armadilhas foram instaladas em áreas próximas a abrigos de animais ou em áreas com matagais, cerca de 1,5 metro do solo, sendo posicionadas ao fim da tarde (às 17 horas) e recolhidas ao amanhecer (5 horas). Um total de 475 flebotomíneos foram coletados em 18 meses de pesquisa, sendo distribuídos tanto na zona rural (79,8%), como na zona urbana (20,2%). Desses, 320 eram machos e 155 fêmeas. Além disso, 5 espécies foram identificadas: L. longipalpis, L. lenti, L. sallesi, L. carmelinoi e L. migonei, sendo a primeira espécie o principal vetor da LV. Portanto, em virtude da presença de flebotomíneos nesta região endêmica para LV, faz-se necessário a adoção de medidas preventivas com o intuito de reduzir o risco de infecção para a população humana e animal residente no local.Item Diagnóstico presuntivo de Leucoencefalite necrosante em Yorkshire terrier: relato de caso(2019-07-15T03:00:00Z) Silva, Lucas Rafael Coelho da; Oliveira, Daniela; http://lattes.cnpq.br/1845475837413354A Meningoencefalomiete de Origem Desconhecida (MEOD) faz parte do grupo das encefalites não infecciosas. É uma enfermidade de etiologia ainda pouco compreendida e acredita-se que tenha caráter genético e/ou autoimune. A MEOD é subdividida em Meningoencefalomielite Granulomatosa (MEG), Meningoencefalite Necrosante (MEN) e Leucoencefalite Necrosante (LEN). Esse distúrbio neurológico é considerado comum em cães de pequeno porte como por exemplo os da raça Yorkshire Terrier, Pinscher, Maltes e Shih Tzu. A única maneira de estabelecer o diagnóstico definitivo é por meio da análise histopatológica. No entanto, é possível chegar ao diagnóstico presuntivo por meio da união de informações obtidas com a identificação do paciente, exame neurológico e com a análise do líquido cefalorraquidiano (LCR) associado aos achados da imagem de ressonância magnética. O tratamento realizado tem como base drogas imunossupressoras como a prednisolona associada a um segundo farmaco como por exemplo a azatioprina. Porém, essa enfermidade apresenta o prognóstico considerado reservado. Esse trabalho tem por objetivo fazer um relato de caso de um paciente da raça Yorkshire Terrier, atendido no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Goiás que teve diagnóstico presuntivo de LEN.Item Neoformação hepática canina: aspectos ultrassonográficos e citológicos(2019-12-13T03:00:00Z) Almeida, Laerte Roger Calado de; Ramos, Rafael Antonio do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2384915943197683; http://lattes.cnpq.br/7764540942670409O baço, pulmão e fígado são os principais órgãos acometidos por células neoplásicas devido a sua alta irrigação sanguínea. O fígado por sua vez, é considerado a maior glândula anexa do corpo e as neoformações primárias de origem hepática são bastante raras em cães e gatos, sendo a origem idiopática sua principal causa. Dentre as neoplasias primárias de cães, o adenoma hepático é considerado umas das mais raras, no entanto, quando ocorrem afetam principalmente machos. O diagnóstico desta afecção é obtido através de exames imaginológicos e/ou citopatológicos, e normalmente o desfecho final é o tratamento cirúrgico. Objetivou-se neste estudo descrever os aspectos ultrassonográficos e citológicos de uma neoformação hepática de um canino fêmea de 12 anos de idade. O animal foi atendido no Hospital Veterinário (DMV/UFRPE) apresentando histórico de nódulos em cadeia mamária bilateral. O exame ultrassonográfico da região abdominal foi realizado e com conclusão diagnóstica foi hepatomegalia com massa de aspecto neoplásico em topografia de lobos esquerdos com evidente atividade ao color Doppler. Hiperplasia adrenal bilateral - considerar quadro endócrino. Sinais de glomerulonefropatia cística bilateral. Núcleo redondo e levemente oval, central, cromatina finamente dispersa. O exame citológico confirmou a presença do um adenoma hepático. Relação núcleo citoplasma preservada. Observou-se baixo pleomorfismo, moderada anisocitose e anisocariose algumas células binucleadas. Fundo de lamina: incontáveis eritrócitos, portanto assim concluindo como diagnóstico sugestivo de adenoma hepático.Item Prolapso retal em cadela Buldogue francês: relato de caso(2019-12-09T03:00:00Z) Alves, José Adriano; Mattos, Marcos Renato Franzosi; http://lattes.cnpq.br/9331453695721468O prolapso retal é definido como a protrusão ou exteriorização da mucosa retal pelo ânus, uma afecção intestinal que pode acometer a maioria dos animais domésticos, embora cães e gatos em sua maioria jovens, são os mais afetados, e estes comumente apresentam alta carga parasitária, diarreia, tenesmo dentre outras afecções primárias. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de prolapso retal em uma cadela da raça Buldogue Francês, com 4 meses de idade, pesando 5kg, que deu entrada no Centro Veterinário São Francisco de Assis durante o estágio Supervisionado Obrigatório na área de clínica médica e cirúrgica de pequenos animais. O animal apresentava uma massa cilíndrica alongada, de aspecto úmido, de coloração vermelho enegrecido, com áreas necrosadas, exteriorizada do ânus, sendo constatado que o animal já havia apresentado a patologia anteriormente. O tratamento foi por meio de cirurgia realizada no dia 11/10/19, para corrigir o prolapso retal irredutível, sendo que a técnica escolhida foi a Enterotomia da porção retal com anastomose término terminal externa. Um mês após a cirurgia, a tutora informou que o animal apresentou incontinência fecal, e uma semana depois risco de recidiva do prolapso na defecação, sendo submetido à uma colopexia no dia 10/11/19, após esse dia até o momento não apresentou recidiva de prolapso, como também, a incontinência fecal regrediu quase que totalmente. Neste relato em questão, a resolução em definitiva do prolapso até o momento, ocorreu após a cirurgia de colopexia.Item Alterações cardíacas em cão sugestivas de síndrome do nó doente: relato de caso(2019-12-09T03:00:00Z) Melo, Danniel Rodrigo de Souza; Mattos, Lucilene Simões; http://lattes.cnpq.br/3094079221793336; http://lattes.cnpq.br/2676259783062014A síndrome do nó doente ou disfunção do nodo sinoatrial é uma doença específica do tecido de condução elétrica cardíaca e afeta o órgão como um todo causando paradas sinusais e excitações supraventriculares e ventriculares. Pode ser de origem idiopática, familiar ou como consequência de doenças isquêmicas e metastáticas, sendo a origem familiar mais observada em algumas raças de cães como Schnauzer miniatura. Como consequência da disfunção na condução elétrica do coração, os sinais clínicos característicos são arritmias, principalmente bradicardia, mas há casos com taquicardia supraventricular, ventricular e ritmos de escape; intolerância ao exercício; fraqueza e alterações decorrentes da insuficiência cardíaca congestiva e dilatação cardíaca como, por exemplo, ascite, hepatomegalia e síncope. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de uma cadela da raça Schnauzer miniatura de 8 anos de idade que apresentou alterações cardíacas sugestivas da síndrome do nó doente. O animal foi levado ao serviço veterinário por ter vários episódios de síncope, onde ela deitava e tinha espasmos musculares, com mucosas cianóticas, salivação excessiva, olhar fixo e distante. Durante o exame físico, foram aferidos os seguintes parâmetros: temperatura de 38,2 °C; tempo de preenchimento capilar (TPC) de 3 segundos; frequência cardíaca (FC) de 60 bpm; frequência respiratória (FR) igual a 120 rpm; pulso de 48 bpm, a pressão arterial não foi aferida por que o animal estava agitado. À inspeção, as mucosas estavam normocoradas e a atitude do animal era ativa. Dados outros como toque de linfonodos e abdômen não mostraram qualquer alteração. À auscultação do coração pode-se notar anormalidade caracterizada por bradicardia (60 bpm). Foram solicitados eletrocardiograma e radiografia torácica. O exame radiográfico permitiu visibilizar uma dilatação cardíaca e no eletrocardiograma puderam-se observar ondas P isoladas, o que caracteriza um bloqueio atrioventricular de 2° grau intermitente, sugestivo de sobrecarga atrial esquerda, associado à parada sinusal e sinais de hipóxia miocárdica e/ou desequilíbrio eletrolítico. Foi prescrito uma combincação de Pimobendan na dose de 0,5 mg/Kg e Cloridrato de benazepril na dose de 1 mg/Kg (Fortekor™ DUO) divididos em duas doses diárias (1 comprimido de 12h/12h) por 30 dias. Um mês após o inicio do tratamento a tutora relatou que a paciente não teve mais casos de síncope.
