04.1 - Graduação (UAG)

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    Leptospirose canina: relato de caso
    (2019-12-09) Moraes, Ytaguacy Jones da Silva; Mattos, Marcos Renato Franzosi; http://lattes.cnpq.br/9331453695721468
    A leptospirose é uma zoonose de distribuição mundial que possui o cão como importante hospedeiro, sendo fundamental seu diagnóstico e tratamento, principalmente pela proximidade que esta espécie tem com o homem. Um canino atendido no Centro Veterinário São Francisco de Assis em Garanhuns, Pernambuco apresentou histórico de apatia, petéquias pelo corpo e febre. O exame físico revelou aumento de linfonodos poplíteos, mucosa oral pálida, dor a palpação abdominal, úveite e febre. Na análise hematológica foi detectado trombocitopenia e leucocitose, além de aumento nos valores de ureia, creatinia e ALT. O exame de soroaglutinação mostrou resultado reagente a Leptospira interrogans sorovar copenhagini na titulação de 1:200. O animal foi tratado com ampicilina, doxiciclina e terapia de suporte. Tendo o cão uma boa recuperação ao final do tratamento.
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    Fauna flebotomínica em uma área endêmica para leishmaniose visceral
    (2019-12-11) Marques, Rafael Augusto; Ramos, Rafael Antonio do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2384915943197683; http://lattes.cnpq.br/4263130824645691
    A Leishmaniose Visceral (LV) era considerada uma doença de caráter rural, no entanto nos últimos anos devido a diversos fatores antrópicos, esta enfermidade adquiriu relevância em áreas urbanas do Brasil. Ela possui como agente etiológico o protozoário Leishmania infantum que é transmitido por insetos flebotomíneos, e tem o cão doméstico como principal reservatório no meio urbano. A região Nordeste concentra a maioria dos casos do Brasil e mais precisamente no município de Caruaru, Pernambuco, a situação tem se agravado com o passar dos anos. Objetivou-se neste estudo avaliar a fauna flebotomínica no município de Caruaru em um período de 18 meses. Todos os dados gerados nesta pesquisa foram oriundos das ações do Programa Nacional de Controle da Leishmaniose Visceral (PNCLV) executado pelo serviço de vigilância local. Para tanto, de janeiro de 2018 a junho de 2019, armadilhas tipo CDC foram instaladas em residências localizadas em áreas onde houveram casos de LV. As armadilhas foram instaladas em áreas próximas a abrigos de animais ou em áreas com matagais, cerca de 1,5 metro do solo, sendo posicionadas ao fim da tarde (às 17 horas) e recolhidas ao amanhecer (5 horas). Um total de 475 flebotomíneos foram coletados em 18 meses de pesquisa, sendo distribuídos tanto na zona rural (79,8%), como na zona urbana (20,2%). Desses, 320 eram machos e 155 fêmeas. Além disso, 5 espécies foram identificadas: L. longipalpis, L. lenti, L. sallesi, L. carmelinoi e L. migonei, sendo a primeira espécie o principal vetor da LV. Portanto, em virtude da presença de flebotomíneos nesta região endêmica para LV, faz-se necessário a adoção de medidas preventivas com o intuito de reduzir o risco de infecção para a população humana e animal residente no local.
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    Leishmaniose visceral canina: relato de caso
    (2019-02-05) Lopes, Uélio de Lima; Coutinho, Tania Alen; http://lattes.cnpq.br/1916619528141219; http://lattes.cnpq.br/6653070632051273
    A Leishmaniose é uma importante zoonose infecto-parasitária, causada por protozoários do gênero Leishmania, sendo inclusa entre as seis endemias de maior relevância mundial e cuja transmissão ocorre por meio da picada de insetos flebotomíneos pertencentes aos gêneros Lutzomyia (Novo Mundo) e Phlebotomus (Velho Mundo). Em áreas enzoóticas, o diagnóstico laboratorial (como parasitológico, sorológico, histopatológico e molecular) é realizado para confirmar a leishmaniose visceral canina tanto em animais doentes quanto para triar os assintomáticos. Desde o ano de 2016, o tratamento da leishmaniose visceral canina no Brasil é disponível partir do princípio miltefosina, sob o registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Milteforan™. O alopurinol e a marbofloxacina são fármacos adicionalmente disponíveis para o tratamento da afecção. Dada a importância desta doença para as saúdes canina e humana, bem como, a crescente casuística desta enfermidade em cães em clínicas e hospitais veterinários espalhados pelo país, a realização desse trabalho teve como objetivo relatar o caso de leishmaniose visceral canina atendido no Hospital Veterinária da Universidade de Brasília, de maneira a prover esclarecimentos acerca de aspectos epidemiológicos, clínicos e terapêuticos desta enfermidade. A cadela, de dois anos de idade, sem raça definida, pesando 13 Kg, foi trazida, no dia 27 de abril de 2017, ao hospital com queixa de ser portadora de feridas no focinho. Houve quatro consultas posteriores à inicial, cujas suspeitas levantas incluíram leishmaniose visceral canina, o lúpus eritematoso discoide, dermatite fúngica e demodicose. Contudo, a confirmação do diagnóstico de leishmaniose visceral canina foi alcançada somente após a implementação do exame imunohistoquímico. A conduta terapêutica baseou-se na monoterapia a partir do uso do alopurinol, a qual demonstrou resultados satisfatórios quanto à remissão dos sinais clínicos. Medidas de prevenção adicionais foram empregadas com o objetivo de minimizar os riscos à saúde pública.
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    Epidemiologia da Leishmaniose Visceral no Município de Santana do Ipanema - Alagoas
    (2019-01-24) Santos, Samuel Dellane dos; Ramos, Rafael Antonio do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2384915943197683; http://lattes.cnpq.br/4498519823194340
    A Leishmaniose Visceral é uma importante zoonose parasitária negligenciada que acomete uma ampla gama de animais, incluindo os homens. O nordeste do Brasil é endêmico para esta enfermidade, e pelas características fisiogeográficas que o município de Santana do Ipanema reúne, várias áreas com florestas ainda preservadas e rodeadas de serras, propiciam um ambiente ótimo para o desenvolvimento do flebotomíneo vetor. Objetivou-se nesta pesquisa estudar a epidemiologia da LV no município de Santana do Ipanema, Alagoas. Para tanto, dados secundários sobre a LV, como número de casos humanos e caninos ocorridos na cidade, quantidades de cães recolhidos e eutanasiados na cidade nos últimos cinco anos foram obtidas junto a Secretaria de Saúde do município, assim como amostras sanguíneas provenientes de coletas realizadas no âmbito do Programa Nacional de Controle da Leishmaniose Visceral. As amostras (n = 119) foram testadas através do teste imunocromatográfico TR-DPP® Leishmaniose Visceral (Biomanguinhos – FIOCRUZ) onde obteve-se 59,6 % (71/119) de animais reagentes. Dados desta pesquisa demonstram que a LV é uma enfermidade presente na área estudada, desta forma medidas sanitárias devem ser adotadas para prevenção de novos casos, tanto em cães como em pacientes humanos.
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    Fatores de riscos para a transmissão de parasitos gastrintestinais de cães com potencial zoonótico em povoados rurais de São João, Pernambuco
    (2018-12-20) Silva, Naiara Mirelly Marinho da; Carvalho, Gílcia Aparecida de; http://lattes.cnpq.br/0551309365838136; http://lattes.cnpq.br/5026944104769988
    Diversas espécies de parasitos gastrintestinais em cães têm sido considerados importantes ameaças para a saúde pública, uma vez que podem ser causa de importante zoonose na população humana. Os animais infectados por parasitos zoonóticos como, por exemplo, os helmintos Ancylostoma spp., Toxocara spp. e os protozoários Cystoisopora spp., Giardia spp., ao defecarem contaminam o solo e água podendo levar a infecção acidental por esses parasitos aos humanos. O presente estudo teve como objetivo avaliar, fatores de riscos associados à presença de parasitos gastrintestinais de potencial zoonótico nos povoados rurais Freixeiras, Volta do Rio e Taquari, do município de São João-PE. Para tanto, foram avaliadas 144 amostras de fezes caninas pelo método de Willis e Mini-FLOTAC. Foi aplicado um questionário epidemiológico para avaliação de fatores de risco para ocorrência de parasitos gastrintestinais em cães. Do total de amostras avaliadas, 75,69% (109/144) foram positivas para parasitos gastrintestinais de potencial zoonótico. Foram considerados fatores de risco para presença de parasitos gastrintestinais tipo de alimentação (OR = 4,48), local de fornecimento de alimentação (OR = 58,85) e ausência de desverminação (OR = 3,57). Os dados aqui relatados são fundamentais para elaboração de medidas de prevenção e sensibilização junto a população dos povoados estudados.
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    Esporotricose felina: relato de caso
    (2019-01-23) Santos, Karlla Keyla Ferreira dos; Ramos, Rafael Antonio do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2384915943197683
    A esporotricose é uma micose subcutânea de evolução subaguda ou crônica, causada por espécies de fungos pertencentes ao complexo Sporothrix schenckii, podendo acometer várias espécies animais, inclusive o homem. Em humanos, a esporotricose era considerada uma doença ocupacional, estando relacionada a pessoas que participam de atividades como paisagismo, jardinagem e plantio de árvores, entretanto, recentemente tem sido associada ao contato com felinos infectados. No Brasil, a frequência de diagnósticos da esporotricose felina vêm crescendo exponencialmente. No estado pernambucano casos positivos têm sido descritos nas cidades de Bezerros, Abreu e Lima, Igarassu, Paulista, Recife e Olinda. Em virtude da recente expansão da esporotricose felina no estado de Pernambuco e de seu aspecto zoonótico, objetivou-se neste trabalho relatar um caso da infecção por Sporothrix schenckii em um felino macho, castrado, sem raça definida, com 14 anos de idade e 4,3kg, proveniente do bairro Cordeiro, Recife, que foi atendido no Hospital Veterinário Escola do Departamento de Medicina Veterinária da UFRPE. Durante o exame físico foi possível perceber que o animal se encontrava magro (escore corporal 2) e com todas as mucosas ictéricas e pálidas. Havia lesão cutânea única na mandíbula, ulcerada, com presença de tecido necrótico e crostas. Na citologia foi possível observar leveduras consistentes com espécies do complexo S. schenckii e posteriormente o diagnóstico foi confirmado por meio da cultura fúngica. Após 14 dias do início do tratamento com Fluconazol, surgiram novas lesões pelo corpo do animal, com presença de sinais respiratórios e o tratamento com Itraconazol foi iniciado. Após 30 dias as lesões começaram o processo de cicatrização, porém observou-se aumento de volume em região nasal. Com isso, é importante a adoção de medidas que tenham o intuito de minimizar a disseminação da doença em felinos da região. Sendo assim, é de extrema importância que os tutores sigam rigorosamente o protocolo terapêutico, evitando interrupções que podem levar a recidivas, tornando a cura clínica mais difícil.