04. Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG)
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Os trabalhos que compõem as coleções desta comunidade pertencem à produção científica da antiga Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG) da UFRPE entre os anos de 2018 e 2019.
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6 resultados
Resultados da Pesquisa
Item A avaliação nas aulas de língua portuguesa dos anos iniciais do ensino fundamental: modos de fazer e reflexões de uma professora(2019) Silva, Maria Suelane Veloso da; Lima, Gustavo Henrique da Silva; http://lattes.cnpq.br/5167740437126995; http://lattes.cnpq.br/2804058372830567O presente trabalho buscou compreender e apresentar algumas características funções da avaliação da aprendizagem, tanto a perspectiva da avaliação tradicional quanto a formativa, para chegarmos a essa compreensão, discorremos sobre as características de cada uma com base em autores como Luckesi (2002), Perrenoud (1999), Suassuna (2007 e 2012), Hoffmann (2001 e 2012), e outros. Além disso, buscamos aporte teórico também nesses autores, para pensarmos sobre questões da avaliação em Língua Portuguesa, a qual, segundo eles, deve propiciar o estudo de quatro eixos de ensino, são eles: a leitura, a produção a oralidade e a análise linguística, assim para termos uma análise mais detalhada e concreta sobre tais eixos, fomos a campo verificar através de entrevista, questionário e observações, quais as concepções e reflexões de uma professora da área sobre tais eixos e como ela os utiliza e avalia seus alunos com relação a esses aspectos. Após a coleta de dados, pudemos concluir que, mesmo sendo realizada praticamente todos os dias, tal avaliação muitas vezes não é bem compreendida, e acaba, assim, sendo mal executada.Item Restrições modo-temporais em sentenças introduzidas pelos advérbios antes e depois encaixadas pelo complementizador Que(2019-11-21) Silva, Joelma Sobral da; Lima, Rafael Bezerra de; http://lattes.cnpq.br/8700226970298080; http://lattes.cnpq.br/5798864882238240O presente trabalho tem como escopo o estudo do sintagma verbal (VP) e sua relação com os advérbios antes e depois em orações encaixadas pelo complementizador que. Nesta acepção, procuramos descrever e analisar as restrições relacionadas às desinências modo-temporais em estruturas como: / A advogada respondia antes que o juiz interrogasse. / e / O músico tocará depois que ela pedir. Para tanto, utilizamos o quadro teórico da Teoria Gerativa para um embasamento na análise dos dados bem como o seu aparato metodológico. (CHOMSKY, 1993;1995; LIMA, 2006; 2010; CINQUE, 1999; ROCHA & LOPES, 2015; KENEDY, 2003; 2015; 2018; MIOTO & KATO, 2009). O estudo do tema se faz necessário para uma maior compreensão de fenômenos linguísticos relacionados à flexão modo-temporal de verbos no português brasileiro (PB). Procuramos defender a hipótese de três variáveis que influenciam nestas restrições, o valor aspectual, o valor modo- temporal e a interferência da relação dos advérbios antes e depois nas restrições modo-temporais. Tais restrições foram observadas na correlação entre o modo indicativo da oração matriz em correlação com o modo subjuntivo da oração encaixada. Para a análise dos dados, recorremos as nossas intuições de falantes nativos do PB e aos testes de aceitabilidade com falantes nativos, os quais apresentaram indícios que atestaram as hipóteses aqui apresentadas.Item O tratamento da análise linguística na base nacional comum curricular(2019-02-15) Silva, Bianca dos Santos; Silva, Elaine Cristina Nascimento da; http://lattes.cnpq.br/2898599129662523; http://lattes.cnpq.br/2425495549011133Este trabalho possui como objetivo central investigar como a prática de Análise Linguística é abordada na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Para tanto, tomamos como base uma concepção de língua como interação e realizamos uma pesquisa documental focando no tópico da BNCC relativo ao ensino da Língua Portuguesa, nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Após análise deste documento, os resultados apontaram que as concepções defendidas pelo documento se assemelham com o que pensam os autores que são referências na área, embora conceitos importantes como o de gêneros textuais não sejam devidamente delimitados. Vimos também que a Base não delimita quais os objetivos pretendidos especificamente para o trabalho com a Análise Linguística. Observamos, ainda, que o documento orienta um trabalho interessante com os elementos gramaticais a partir dos textos. Ele tenta englobar, ainda, a diversidade textual, embora as habilidades delimitadas se limitem a levar os alunos a identificarem e reproduzirem os gêneros. Por fim, observamos que as orientações didáticas fornecidas não são claras e objetivas, estando diluídas ao longo do documento e nas entrelinhas. Diante disso, concluímos que fica clara a necessidade do professor analisar criticamente as propostas feitas neste documento, adequando-as e complementando-as em sua sala de aula.Item Um estudo sobre preconceito linguístico no filme “Que horas ela volta?”(2019-02-14) Silva, Tamires Bahia da; Lima, Rafael Bezerra de; http://lattes.cnpq.br/8700226970298080; http://lattes.cnpq.br/4761363126388455Este trabalho busca compreender como a variante nordestina está representada no filme “Que horas ela volta?”, bem como mostrar como as variantes são empregadas nos diálogos entre as personagens que marcadamente são alvo de preconceito linguístico dentro do próprio filme. Além de analisar como a língua e suas variações estão ligadas aos aspectos sociais. Através de uma análise de cunho exploratório, descritivo e explicativo, temos a pretensão de mostrar o modo como a discriminação linguística e social acontece na produção cinematográfica, como um reflexo da realidade. Quanto ao aparato teórico nos apoiamos na Sociolinguística, nos estudos de variação e no preconceito linguístico, e nos teóricos Labov (2008), Bagno (2003, 2007), Tarallo (1986), Scherre (2009) Alkimin (2012) dentre outros. Ao analisar o referido filme, pudemos perceber que o preconceito linguístico está naturalizado em nossa sociedade e em nossa cultura, seja quando alguém de outra região não entende alguns traços em nossa fala, ou quando precisamos monitorar nossa fala em viagens para outras regiões. E mais excludente ainda é a imagem fixa, imutável do ser humano que há por trás de sua fala.Item A abordagem da variação linguística no livro didático: uma análise da coleção português: linguagens, de Cereja e Magalhães (2013)(2018-02-20) Alves, Josefa Edjane Cordeiro; Guedes, Niege da Rocha; http://lattes.cnpq.br/9891874919262555; http://lattes.cnpq.br/1122387175534706Este trabalho realiza uma pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica ao analisar como uma coleção de livros didáticos destinada ao Ensino Médio – Português: linguagens, de Cereja e Magalhães (2013) – aborda o fenômeno da variação linguística. Na construção do referencial teórico deste trabalho, enfocamos a variação e as questões por ela implicadas, estabelecendo como referências os trabalhos de Bagno (2002, 2007, 2009), Castilho (2004), Faraco (2004), Lucchesi (2004) e Rodrigues (2004). Como nosso objeto de estudo tem relação direta com o ensino/aprendizagem de língua portuguesa, na segunda seção deste trabalho, discutimos o ensino de português e o papel do livro didático, tendo como base, dentre outros, os estudos de Antunes (2003, 2007, 2009), Geraldi (1997), Dionísio (2005), Soares (1998) e Travaglia (1996). A partir da análise, foi possível constatar que a coleção aborda a variação linguística de maneira positiva, pois a evidencia como um fenômeno natural, refutando, em vários espaços, a veracidade de informações preconceituosas que reforçam e reproduzem o preconceito linguístico, embora tenha empregado algumas expressões reprodutoras da visão preconceituosa que impera na sociedade e faz com que as pessoas acreditem na existência de variedades linguísticas melhores e mais bonitas que outras.Item A (des)construção do ethos do presidente Michel Temer em seu primeiro pronunciamento(2018-08-22) Araújo, Iara da Silva; Silva, Morgana Soares da; http://lattes.cnpq.br/3406043341655042; http://lattes.cnpq.br/6528900427973341Sabe-se que cada tipo de discurso dispõe de construções discursivas próprias (MAINGUENEAU, 2004). O discurso político, apesar de utilizar estratégias discursivas para construir uma imagem de si que agrade ao seu eleitor, também recebe influência do gênero discursivo em que ocorre, assim como do (s) suporte (s), pelo (s) qual (is) é (são) transmitido (s), e da comunidade discursiva (meio político), a qual ele faz parte. Sendo assim, o ethos não é apenas um meio de persuasão, ele é revelado a partir de pistas deixadas pelo enunciador (MAINGUENEAU, 2005). Partindo disso, em nosso trabalho, nos questionamos: Como se deu a (des)construção dos éthe de Michel Temer no seu primeiro pronunciamento enquanto presidente da República? Quais recursos linguísticos auxiliaram nesse processo de (des)construção dos éthe? Movidos por essa problematização, temos como objetivo geral, neste trabalho, analisar o processo de (des) construção de éthe de Michel Temer, refletindo sobre os recursos linguísticos que auxiliaram neste processo, nos propomos também em caracterizar o gênero pronunciamento. Com isso, acreditamos que o presente trabalho é uma proposta interessante para a análise do discurso, já que, além de trabalhar a noção de ethos no âmbito político, traz reflexões sobre o gênero pronunciamento. O nosso corpus é constituído pelo primeiro pronunciamento de Michel Temer, enquanto presidente da República, do dia 31 de agosto de 2016, veiculado pelo site oficial do Planalto, analisado a partir do método indutivo, em uma pesquisa qualitativa do tipo documental (XAVIER, 2010). Embasamos nossa pesquisa nos pressupostos de Maingueneau (1997; 2004; 2005; 2008; 2010;2011; 2016), dialogando com Amossy (2005), Aurélio (2012), Fiorindo (2012), Heine (2012) e Campos (2007), no que diz respeito às discussões sobre ethos discursivo; Charaudeau (2006), no que tange, principalmente, às questões voltadas para o discurso político; Marcuschi (2008) e Maingueneau (2004), ao tratar das reflexões sobre gêneros discursivos. Constatamos, através de fragmentos discursivos do pronunciamento analisado, que houve um processo de (des)construção do ethos do Michel Temer, ou seja, ele precisou se desfazer de uma imagem supostamente negativa para construir outra que fosse aceita pelos brasileiros (auditório).
