04. Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG)

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Os trabalhos que compõem as coleções desta comunidade pertencem à produção científica da antiga Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG) da UFRPE entre os anos de 2018 e 2019.

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    Um estudo sobre a BNCC, no que tange ao processo de apropriação do sistema de escrita: concepção, objetivos de ensino e objetos de aprendizagem
    (2019) Galvão, Érica Raiane de Santana; Silva, Leila Nascimento da; http://lattes.cnpq.br/5525936095476415; http://lattes.cnpq.br/9209581505212782
    Este trabalho tem como objetivo geral analisar qual a concepção de alfabetização presente na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), buscando identificar os objetivos de ensino e objetos de aprendizagem relacionados à apropriação do sistema de escrita. Para este fim, os objetivos específicos são: a) identificar e categorizar os diferentes objetos de aprendizagem relacionados à apropriação do sistema de escrita; b) verificar quais objetivos de ensino são preconizados pela BNCC em relação à apropriação do sistema de escrita; c) analisar qual concepção de ensino da alfabetização subjaz a estes objetos e objetivos; d) considerar se essa concepção está em sintonia com os estudos mais atuais da área de alfabetização. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi aprovada pelo Conselho Nacional de Educação e homologada no dia 20 de dezembro de 2017. Trata-se de um documento normativo que indica objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para todos os estudantes brasileiros, e deverá nortear a construção dos currículos das escolas – públicas e privadas – para a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, assim como o fazer docente. Embora já aprovada, o texto final da BNCC suscita diversas contestações entre os especialistas das mais variadas áreas de conhecimento. Em se tratando da área de concentração desse estudo, Alfabetização, não poderia ser diferente. Nossa intenção de pesquisa é justamente compreender o referido documento, no que tange ao processo de alfabetização. Realizamos, para tanto, uma pesquisa documental e, como aporte metodológico de análise, utilizamos a análise de conteúdo (BARDIN, 2011). Nosso referencial teórico está apoiado em autores como Apple (1999), Silva (2010), Morais (2012), Soares (2018), Galvão e Leal (2005). Após análise do documento, os resultados apontam que a concepção de alfabetização presente na BNCC se aproxima da concepção de língua como código, sobretudo ao descrever os objetos de conhecimento e habilidades indicados na proposta que priorizam um estudo mais técnico da língua. Embora tenhamos encontrado excertos do documento que tratem do letramento, nos parece que versa o conceito de que primeiro é preciso alfabetizar e só depois letrar. Os estudos que se referem à concepção atual de alfabetização vêm emergindo desde a década de 80. Preocupa-nos, portanto, perceber que tais estudos foram escassamente considerados pelo aludido documento. As análises também nos permitiram encontrar diversas lacunas e dificuldades de compreensão do texto da BNCC. Estas se referem basicamente à visualização do conteúdo; uso de expressões/conceitos empregados sem um esclarecimento ou até de forma equivocada; problemas na relação objeto de conhecimento e habilidades. Nesse sentido, a escola, em seu coletivo, precisa estar atenta a essas lacunas e elaborar estratégias conjuntas para definir aspectos deixados em branco ou contraditórios no documento. Acreditamos que os professores alfabetizadores devem extrapolar o que está proposto na BNCC. É fundamental que busquem outras fontes de consulta e orientação, para que realizem um trabalho pedagógico que vise que os estudantes sejam efetivamente alfabetizados e letrados. Será preciso resistir aos retrocessos representados pela BNCC. Essa resistência será possível através das práticas curriculares vivenciadas nas escolas de todo o Brasil.
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    Discurso (i)legítimo na BNCC?: contribuições críticas investigativas sobre o documento
    (2019-07-19) Silva, Anderson Leandro Gama; Lima, Angela Valéria Alves de; http://lattes.cnpq.br/4075380055242993; http://lattes.cnpq.br/6584540291076388
    O presente trabalho tem como objetivo investigar se há uma presença de discurso ilegítimo como forma de manipulação discursiva em um documento que norteia e dirige a educação brasileira, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A pesquisa coletou dados por meio da primeira versão do documento e a versão homologada, utilizando como abordagem teórico metodológica as contribuições de Fairclough (1995; 2001; 2003), Chouliraki e Fairclough (1999) e as relações de poder nesse discurso, propostas por van Dijk (1997; 2010; 2012) e Falcone (2008). À luz da Análise Crítica do Discurso e com método de análise tridimensional, averiguamos se a BNCC está intercalada de discursos com ideologias propensas a afirmar desigualdades e contribuir com uma visão de mundo antidemocrática e individualista. Sobre um olhar atento aos direitos de aprendizagem, e agora competências gerais da Base Nacional, pretendemos que esse trabalho contribua de maneira significativa para esclarecer dúvidas e certas inseguranças em relação ao discurso proposto pelo documento que faz parte do cotidiano escolar em todo o país.
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    O tratamento da análise linguística na base nacional comum curricular
    (2019-02-15) Silva, Bianca dos Santos; Silva, Elaine Cristina Nascimento da; http://lattes.cnpq.br/2898599129662523; http://lattes.cnpq.br/2425495549011133
    Este trabalho possui como objetivo central investigar como a prática de Análise Linguística é abordada na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Para tanto, tomamos como base uma concepção de língua como interação e realizamos uma pesquisa documental focando no tópico da BNCC relativo ao ensino da Língua Portuguesa, nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Após análise deste documento, os resultados apontaram que as concepções defendidas pelo documento se assemelham com o que pensam os autores que são referências na área, embora conceitos importantes como o de gêneros textuais não sejam devidamente delimitados. Vimos também que a Base não delimita quais os objetivos pretendidos especificamente para o trabalho com a Análise Linguística. Observamos, ainda, que o documento orienta um trabalho interessante com os elementos gramaticais a partir dos textos. Ele tenta englobar, ainda, a diversidade textual, embora as habilidades delimitadas se limitem a levar os alunos a identificarem e reproduzirem os gêneros. Por fim, observamos que as orientações didáticas fornecidas não são claras e objetivas, estando diluídas ao longo do documento e nas entrelinhas. Diante disso, concluímos que fica clara a necessidade do professor analisar criticamente as propostas feitas neste documento, adequando-as e complementando-as em sua sala de aula.
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    Reflexões sobre o ensino de produção textual : uma análise do que propõe a base nacional curricular comum para os anos finais do ensino fundamental
    (2019-02-15) Araújo, Ubiralange Virgínio Nunes de; Santos, Eudes da Silva; http://lattes.cnpq.br/8701527300251171; http://lattes.cnpq.br/3056116470173462
    Este trabalho tem como objetivo refletir sobre como a produção textual é tratada na Base Nacional Curricular Comum – BNCC (2017). A pesquisa se enquadra como qualitativa, de cunho bibliográfico e de caráter documental, justificada por termos tomado como base o documento da BNCC. Especificamente, nos detemos em analisar sobre como o documento direciona o fazer docente em relação ao ensino da produção textual para discentes do ensino fundamental, anos finais. Para tanto, tomamos como base os seguintes autores: Antunes (2017); Koch e Elias (2009); Dolz, Gagnon e Decândio (2010), dentre outros, para tratarmos de questões relativas à produção de texto e outros temas correlatos. A análise do documento evidenciou que o eixo da produção textual é apresentado de uma forma que leva o docente a trabalhar com a língua portuguesa seguindo uma perspectiva que não vê o ato de escrever como algo estanque, isolado em si mesmo, mas sim de maneira interativa, sistemática e processual. Enfim, este trabalho nos levou a entender que a BNCC aponta propostas para o desenvolvimento de competências que são essenciais na vida do aluno, de uma forma em que o aluno tenha uma aprendizagem ativa, integral e relevante para a vida social.