Aprimoramento da técnica CCWO para cães com ruptura de ligamento cruzado cranial

dc.contributor.authorTudury, Eduardo Alberto
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2906155138699806
dc.contributor.referee1Tenório, Ana Paula Monteiro
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1785548386077618http://lattes.cnpq.br/1785548386077618
dc.contributor.referee2Rodrigues, Mauro Roberto
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/4644640577699717http://lattes.cnpq.br/4644640577699717
dc.contributor.referee3Rahal, Sheila Canavesse
dc.contributor.referee4Negro, Virginia
dc.date.accessioned2024-09-30T18:00:14Z
dc.date.available2024-09-30T18:00:14Z
dc.date.issued2021-10-05
dc.degree.departamentMedicina Veterinária
dc.degree.localRecife
dc.description.abstractxA osteotomia em cunha de fechadamento cranial (CCWO) é uma das técnicas periarticulares de osteotomia da tíbia que visa reduzir o ângulo do platô tibial (APT) e assim anular o deslocamento cranial da tíbia proximal em relação aos côndilos femorais. Esta pesquisa teve como objetivo introduzir nessa técnica aprimoramentos, visando maior eficiência terapêutica. Dentre eles coube o uso do v POP PRO – veterinary Preoperative Orthopaedic Planning; utilizar o método do centro de rotação angular (CORA) para resseccionar a cunha; adotar o valor de APT menos 5º graus em relação ao ângulo da cunha; alinhar os fragmentos pelas corticais craniais; realizar primeiro a avaliação gráfica da proposta para posteriormente aplicá-la nos cães com ruptura do ligamento cruzado cranial (RLCCr); executar os procedimentos baseado em seis medidas de localização; verificação pré-cirúrgica, por comparação em negatoscópio, relação entre a placa e a radiografia impressa em tamanho real, para averiguar a necessidade de modelamento prévio da placa e o local que esta seria situada na tíbia, para que os parafusos não adentrassem à articulação, à linha de osteotomia e que todos eles sobressaíssem da cortical “Trans”; realizar, quando possível, a meniscectomia por mínima abordagem medial; dissecação do periósteo da crista tibial e músculo tibial cranial e sua aponeurose para usá-los na síntese como ponto de ancoragem do “pesanserinus”; fazer com serra manual pré corte da cortical “Cis” que evitasse o deslizamento fora da linha proposta da serra oscilatória; efetuar compressão inter fragmentária mediante pinça de Weber, banda de tensão e placa de osteotomia de nivelamento do platô tibial (TPLO) bloqueada, geradora de compressão dinâmica e passível de prefixação com pinos de Kirschner; auto enxertia do osso corticoesponjoso da cunha sob o músculo tibial cranial; testagem com pino, antes de colocar o parafuso proximal, se seu orifício não penetrava na articulação. Após determinação do novo método de planejamento baseado no CORA, foi feita a análise em 19 imagens radiográficas de tíbia, de cães adultos normais, para verificar as mudanças do APT e o encurtamento tibial com essas modificações. Posteriormente, foram operados 15 joelhos de 12 cães com diagnóstico clínico e radiográfico de RLCCr, onde os fragmentos tibiais, proximal e distal, foram fixados conforme predeterminado, cuja cunha nunca ficou a menos de 5mm distal à inserção do ligamento patelar na tuberosidade tibial. O planejamento computacional permitiu uma redução do APT médio de 24,04° (+-2,72) para 7,73° (+-0,74), quando a cunha foi posicionada pelo método do CORA e alinhamento cranial. Verificou-se variação do APT, segundo o alinhamento dos fragmentos, sem diferença significativa. Quando a altura do posicionamento da cunha foi em nível do CORA, comparado com uma altura mais distal, a variação no APT se mostrou significativa. Os animais tiveram um encurtamento médio de 0,84 (+-0,13) cm sem comprometimento clínico ao uso do membro. A aplicação cirúrgica em cães com APT médio de 24,76º (+-4,08), esse foi reduzido para 9.26° (+-3,82), e com mudança satisfatória da claudicação. A técnica aqui modificada demonstrou eficácia para o nivelamento do platô tibial, inibindo o deslocamento cranial da tíbia, proporcionando 86,66% (13/15) de melhora dos joelhos operados, com mínimo encurtamento tibial e ausência de calo ósseo identificável apesar da correta consolidação e auto enxertia. Foi notória a satisfação dos tutores ante ao rápido retorno à apropriada e indolor deambulação. Além disso, conferiu espaço ósseo suficiente para estabilização com placa para TPLO (com bloqueio) e estabilização auxiliar com banda de tensão. O planejamento por meio do vPOP PRO, o alinhamento dos fragmentos pelas corticais craniais, o posicionamento proximal da cunha com base na localização do CORA, respeitando-se a distância desde a tuberosidade tibial em relação à linha proximal da cunha, o uso de placa de TPLO bloqueada e com compressão dinâmica, o posicionamento da cunha e da placa conforme as seis distâncias pré-estabelecidas no planejamento e a complementação da estabilização com pino cranial em banda de tensão mostraram ser parâmetros importantes a serem seguidos para o sucesso e a recuperação funcional. Sugere-se avaliação da técnica em maior tempo e número de animais.
dc.format.extent128 f.
dc.identifier.citationTUDURY, Eduardo Alberto. Aprimoramento da técnica CCWO para cães com ruptura de ligamento cruzado cranial. 2022. 128 p. Tese (Progressão Acadêmica Professor Titular) – Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2024.
dc.identifier.darkflstrmvhttps://n2t.net/ark:/57462/001300000d0wb
dc.identifier.urihttps://repository.ufrpe.br/handle/123456789/6259
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Federal Rural de Pernambuco
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.initialsUFRPE
dc.rightsopenAccess
dc.rights.holderCopyright: Eduardo Alberto Tudurypt_BR
dc.subjectCirurgia veterinária
dc.subjectLigamento cruzado anterior
dc.subjectCães
dc.subjectOsteotomia
dc.subjectArticulações
dc.subject.cnpqCiências Agráriaspt_BR
dc.titleAprimoramento da técnica CCWO para cães com ruptura de ligamento cruzado cranial
dc.typeThesis

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