Intoxicação alimentar por histamina associada ao consumo de peixe no Brasil: revisão de literatura

dc.contributor.advisorFranque, Marcos Pinheiro
dc.contributor.authorMatias, Gilmara do Nascimento
dc.date.accessioned2020-02-06T14:15:25Z
dc.date.available2020-02-06T14:15:25Z
dc.date.issued2019-12-13
dc.degree.departamentUAG
dc.degree.graduationMedicina Veterinária
dc.degree.grantorUniversidade Federal Rural de Pernambuco
dc.degree.levelGraduacao
dc.degree.localGaranhuns, PE
dc.description.abstractO peixe e seus produtos derivados estão entre os alimentos de origem animal mais comercializados em todo o mundo. Sua deterioração ocorre devida suas característica intrínsecas: pH próximo a neutralidade, alto teor de água e nutrientes favorecendo a degradação enzimática pela alta atividades metabólica microbiana, sendo considerados um alimento altamente perecível, estando associado as DTA- Doenças Transmitidas por Alimento. A realização deste trabalho teve como objetivo fazer a explanação cerca da intoxicação alimentar por histamina decorrente da ingestão de espécies de peixes histaminogênicas, além de apontar o papel da inspeção sanitária como parte fundamental para a prevenção destes casos. A histamina é formada no processo de deterioração post mortem do pescado, por meio da ação das bactérias presentes na microbiota e no ambiente. Estas bactérias contaminam o peixe por meio do manuseio, forma inadequada de estocagem e o binômio tempo x temperatura, favorecendo sua multiplicação e a produção da enzima histidina descarboxilase. Morganela morganii, Klebsiella oxytoca e Klebsiella pneumonae foram as espécies de bactérias identificadas com maior produção de histamina. Peixes das famílias Scombridae e Scomberesocidae, tem um teor elevado de histidina livre no musculo, o que é requer maiores cuidados na segurança desse alimento. Limites da histamina encontrada no musculo do peixe foram estabelecidos em todo o mundo, a fim de evitar agravos à saúde em decorrência de intoxicações. O Brasil e outros países têm o nível máximo permitido de histamina que é de 100 ppm no tecido muscular. Para a União Europeia (UE), é aceitável o nível de 100 ppm para os peixes da famílias Scombridae e Scomberesocidae e exigindo uma amostragem de nove peixes por lote. A agência “Food and Drug Administration” (FDA), estabeleceu que o valor de 50ppm, corresponde ao limite o qual considera o peixe como deteriorado. No Brasil, casos de intoxicação por histamina vêm sendo reportados, porém estes são subnotificados por serem consideradas uma alergia qualquer e tratados por meio de automedicação. A inspeção sanitária é a ferramenta que disponibilizamos para ter um alimento de boa qualidade e seguro. Para isso, faz-se necessário a aplicação de programas de autocontrole como o APPCC bem estabelecido, onde a importância de boas praticas de fabricação e o padrão higiene operacional são o pilar central para a obtenção de um alimento seguro e de qualidade.
dc.format.extent47 f.
dc.identifier.citationMATIAS, Gilmara do Nascimento. Intoxicação alimentar por histamina associada ao consumo de peixe no Brasil: revisão de literatura. 2019. 47 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina Veterinária) – Unidade Acadêmica de Garanhuns, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Garanhuns, 2019.
dc.identifier.darkflstrmvhttps://n2t.net/ark:/57462/001300000dzg9
dc.identifier.urihttps://repository.ufrpe.br/handle/123456789/1936
dc.language.isopor
dc.publisher.countryBrasil
dc.rights|openAccess
dc.rights.licenseAtribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0)
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR
dc.subjectPeixes - Doenças
dc.subjectIntoxicação alimentar
dc.subjectPescados - Contaminação
dc.subjectBactérias
dc.titleIntoxicação alimentar por histamina associada ao consumo de peixe no Brasil: revisão de literatura
dc.typebachelorThesis

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