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Navegando por Autor "Fernandes, Raquel de Aragão Uchôa"

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    A influência da colonialidade nas vidas vividas na cidade do Recife: reflexões sobre consumo e cotidiano de estudantes universitários da UFRPE
    (2024-03-08) Melo, Ana Carolina da Silva; Fernandes, Raquel de Aragão Uchôa; http://lattes.cnpq.br/9733983138830524; http://lattes.cnpq.br/7271561235870981
    A presença da periferia na universidade é uma luta histórica, e para além da ampliação do direito ao acesso, acumulada desde a defesa das cotas raciais, sociais e para alunos da rede pública, é urgente pensar a permanência e conclusão da juventude periférica que chega às universidades. A proposta deste Trabalho de Conclusão de Curso/TCC, apresentado ao Departamento de Ciências do Consumo/DCC, nasce e se volta para a reflexão da relação entre as classes sociais no cotidiano da cidade do Recife. Se fundamenta a partir da análise da influência da colonialidade nas vidas vividas na cidade do Recife. Refletimos de forma mais detida às experiências cotidianas vivenciadas por estudantes periféricos/as a partir do acesso ao ensino superior, com ênfase para a experiência deste grupo em diferentes cursos da UFRPE/Campus Recife. De modo geral este é um trabalho que se volta para as reflexões do direito a cidade a partir de um exercício de reflexão no campo do consumo, considerando que as relações estabelecidas no cotidiano com as espacialidades, serviços e produtos são relações de consumo mediadas por elementos relativos à interseccionalidade, toma Recife e a UFRPE como estudo de caso. Inicialmente buscamos compreender os impactos da colonialidade nas diferentes relações de consumo na sociedade recifense contemporânea e posteriormente como isso incide no cotidiano de estudantes periféricos/as que acessam o ensino superior. A justificativa se sustenta no fato de que na cidade do Recife há, diante da perspectiva colonial ainda presente, imposições e violências simbólicas e concretas que afetam o direito de viver e habitar a cidade, exemplo do projeto “Novo Recife”, dos desafios à mobilidade urbana na conciliação do tempo educação/trabalho, Na atuação da polícia e/ou outros mecanismos de controle nos espaços periféricos. Consideramos que as formas assumidas pelo espaço social contemporâneo, que são vivenciadas todos os dias nos diferentes trânsitos pela cidade, nos usos dos espaços públicos e privados, produz de forma histórica, cotidiana e reiterada barreiras para acesso a direitos, espaços, serviços e produtos. Neste sentido o presente estudo tem como objetivo geral compreender as formas da colonialidade nas diferentes relações de consumo na sociedade recifense contemporânea, com destaque para as experiências de estudantes da UFRPE. Os objetivos específicos se voltam para refletir sobre o perfil socioeconômico dos estudantes que acessam o ensino superior no Brasil e na cidade do Recife; analisar a influência da colonialidade nas vidas vividas na cidade por estudantes periféricos/as que acessam o ensino superior, refletindo sobre as formas assumidas pela colonialidade neste cotidiano, considerando aspectos relacionados para as desigualdades interseccionadas. Trata-se de uma pesquisa exploratória, com abordagem qualitativa, que se fundamentará na observação participante e que toma Recife como estudo de caso. Enquanto resultados apontamos a possibilidade de contribuição das ciências do consumo para a produção de conhecimento sobre as vidas vividas na cidade, a partir da perspectiva da juventude recifense e a possibilidade de apresentação sobre a influência da colonialidade/neocolonialidade nas relações de consumo de estudantes periféricos/as Que acessam a educação superior. Compreendendo que estudos neste campo podem possibilitar a expansão de políticas para acesso, permanência e conclusão da educação em nível superior da juventude periférica brasileira e recifense.
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    “A máquina de moer de gente”: os impactos da COVID-19 no sistema prisional de Pernambuco
    (2024-03-05) Silva, Felipe Henrique Oliveira da; Fernandes, Raquel de Aragão Uchôa; http://lattes.cnpq.br/9733983138830524; http://lattes.cnpq.br/9760836624250143
    No Brasil as discussões em torno da temática do encarceramento e da situação carcerária tem sido alvo constante dos debates na agenda dos direitos dos humanos, segurança pública, política criminal e alocação do Estado brasileiro no contexto internacional. Com a chegada da pandemia da COVID-19, se fez necessário um olhar mais atento e vigilante perante a situação que envolve o cárcere brasileiro e especialmente o cárcere pernambucano. Ao longo dos anos de 2019 e 2024 debruçamos os nossos estudos a respeito da temática do cárcere pernambucano. Investigando a trajetória de mulheres egressas do cárcere e as vivências de profissionais que atuaram dentro do cárcere. Diante da emergência da crise que se colocava no horizonte, nossas pesquisas em torno do cárcere assumia um novo debate, a partir daquele contexto concentramos os nossos estudos nos impactos da COVID-19 no sistema carcerário pernambucano. O presente trabalho busca contribuir com os estudos das Ciências do Consumo acerca dos impactos da pandemia da COVID-19 no cárcere pernambucano, a partir da análise articulada entre a produção e as relações de consumo que se configuram em um todo dinâmico e complexo, que se relaciona e se transforma em fenômenos sociais, econômicos, políticos e culturais. A partir dos relatórios, boletins e portarias publicadas pelo Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) buscamos analisar os impactos da COVID-19 dentro do sistema carcerário pernambucano; analisar as ações adotadas pelo estado para o enfrentamento da pandemia; e analisar os impactos em relação aos/as apenados/a. Por fim, nosso trabalho busca ser uma contribuição ao campo dos estudos do consumo destinado aos estudos do Sistema Carcerário e de trajetórias subalternas.
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    Desembrulhando o presente do dia das mães: representações sobre as maternidades no mercado
    (2025-03-18T03:00:00Z) Sátiro, Thamiris Patricia dos Santos; Fernandes, Raquel de Aragão Uchôa; http://lattes.cnpq.br/9733983138830524; http://lattes.cnpq.br/4294075447907910
    Este artigo analisa, por meio de um estudo de caso focado na marca O Boticário, as representações da maternidade nas campanhas publicitárias do Dia das Mães, investigando a evolução dessas representações e sua relação com a economia do cuidado, a fim de evidenciar como o consumo e as construções de gênero influenciam a idealização – e, por vezes, a distorção – da realidade da maternidade contemporânea. A metodologia inclui revisão bibliográfica e análise comparativa de campanhas publicitárias emblemáticas de diferentes períodos históricos, priorizando aquelas que refletiram mudanças sociais e culturais significativas e oferecendo um panorama das narrativas dominantes e dos movimentos recentes que abordam a maternidade a partir de diferentes concepções. A análise das campanhas aponta que, embora se observe um movimento recente de ampliação das experiências maternas, a data, ao longo da história, vem reforçando estereótipos de gênero, ocultando a pluralidade das experiências maternas e ignorando os desafios reais enfrentados pelas mães – incluindo desigualdades de gênero, raciais e econômicas –, além de reforçar normas culturais que naturalizam o trabalho de cuidado historicamente invisibilizado. Futuras pesquisas podem explorar a recepção pública dessas campanhas e seu impacto nas percepções sociais e nas políticas públicas voltadas à equidade de gênero.
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    Educação em Direitos Humanos no cotidiano das universidades: reflexões a partir do Projeto Diálogos
    (2021) Bispo, Jorge Luiz dos Santos Monteiro; Fernandes, Raquel de Aragão Uchôa; http://lattes.cnpq.br/9733983138830524
    O presente artigo foi desenvolvido a partir do projeto Diálogos que vem sendo desenvolvido desde o ano 2017 no âmbito do Observatório da Família/Instituto Menino Miguel e curso de Bacharelado em Economia Doméstica e representa a possibilidade de ampliação de espaços para educação em Direitos Humanos no cotidiano da Universidade Federal Rural de Pernambuco/UFRPE. O projeto atua através da criação de espaços de reflexão sobre temáticas vinculadas aos campos das famílias, subalternidades, acesso a direitos, políticas públicas e justiça. O objetivo da proposta é o de construir e experienciar espaços de debate e reflexão sobre as temáticas relativas aos Direitos Humanos, através da integração entre as ações de extensão na Universidade e grupos/instituições/indivíduos vinculados ao campo da gestão pública, movimentos sociais, sistema de justiça, buscando viabilizar debates relacionados às experiências provenientes de diferentes “chão de trabalho”, viabilizando a reflexão e aprofundamento dos temas a partir de experiências concretas cotidianamente vivenciadas nos encontros entre os sujeitos, as instituições e o acesso aos direitos. A delimitação dos campos, seleção das temáticas, dos sujeitos envolvidos nos processos de mediação e o diálogo, se efetivaram a partir dos temas de atuação do Observatório da Família, grupo vinculado desde 2011 ao Departamento de Ciências Domésticas, hoje Departamento de Ciências do Consumo e atualmente vinculado ao Instituto Menino Miguel. Para este artigo faremos o recorte nos dois últimos anos de ação do projeto, 2018 e 2019, período em que as ações do Observatório da Família se voltaram para a perspectiva dos modos de vida subalternos urbanos de corpos e indivíduos com vivência do cárcere. Iremos apresentar seis debates realizados no período, com temas relacionados ao cotidiano e vivência do e no cárcere e, ainda, no processo de integração entre extensão e pesquisa, três grupos focais com reflexões sobre o cárcere, o encarceramento e os corpos encarceráveis. Os resultados apontam para a necessidade de trazer a temática do cárcere para dentro das universidades como forma de ampliar a compreensão dos/as futuros profissionais das diferentes áreas sobre as trajetórias que levam ao encarceramento em uma sociedade que se caracteriza pelo encarceramento em massa de jovens, negros, pobres e periféricos.
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    Jovens adultos na criminalidade e as políticas públicas de segurança em Pernambuco
    (2020-11-04) Monteiro, Kátia Nunes; Fernandes, Raquel de Aragão Uchôa; http://lattes.cnpq.br/9733983138830524; http://lattes.cnpq.br/2797256199797396
    A criminalidade está atrelada a vários fatores, muitos deles vinculados ao não acesso a direitos e proteções sociais e tem origem direta na desigualdade social que é estruturante da formação social do Brasil. Uma outra dimensão associada ao cometimento de crimes e/ou atos infracionais se volta para o campo do consumo ou da busca por acesso. Muitos estudos apontam esta relação principalmente no que diz respeito ao envolvimento com o tráfico de drogas e/ou furto de adolescentes e jovens adultos. No país a criminalidade e a resposta por parte do Estado de encarceramento em massa gera grandes impactos para a sociedade, o Brasil ocupa hoje a quarta posição no ranking de encarceramento, com a marca de 338 presos por 100 mil habitantes (INFOPEN, 2019). Diante deste quadro a tendência é que os efeitos sejam maiores nos estados onde a política pública relacionada ao combate ao crime e a criminalidade está organizada de modo inconsistente. Neste sentido o objetivo deste artigo é analisar o caso de Pernambuco, através de um programa de governo, Pacto pela Vida, que vigora no estado desde 2007 e tem o objetivo de monitorar e a avaliar constantemente ações através das taxas de criminalidade, tendo como indicador próprio, os Crimes Violentos Letais Intencionais. Para compreender a relação do consumo e a criminalidade, o estudo tem caráter qualitativo e buscou analisar a relação entre criminalidade e consumo a partir de fatores da criminalização entre jovens de 18 a 30 anos no estado. O levantamento de dados se deu através de pesquisa exploratória, bibliográfica e documental. Os resultados apontam para a relação entre criminalidade, desigualdade social e expressões da sociedade de consumo manifesta através do capitalismo desfreado, reafirmando a essencialidade de políticas públicas abrangentes voltadas para a segurança para se poder mudar essa realidade difícil.
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    Mães que passam o dia com outras famílias: discutindo a cidadania com empregadas domésticas e diaristas
    (Universidade Federal Rural de Pernambuco (SEDE); Pró-Reitoria de Atividades de Extensão, 2009) Fernandes, Raquel de Aragão Uchôa
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    Modos de vida urbanos. reflexões sobre: consumo, território,memória e história no cotidiano subalterno das cidades (caso Lemos Torres)
    (2019) Pessoa Júnior, Antônio Ramos; Fernandes, Raquel de Aragão Uchôa; http://lattes.cnpq.br/9733983138830524; http://lattes.cnpq.br/2398634034132541
    O Presente trabalho foi resultado de dois anos de pesquisa investigativa PIBIC, 2017 a 2019, desenvolvida na comunidade Lemos Torres, localizada na Zona Norte da Região Metropolitana do Recife, no bairro de Casa Forte com eixo central na discussão de habitação. Este material debate a problemática do direito a moradia em favor da classe menos favorecida, tendo como objetivo analisar e identificar o lugar e impactodas práticas de consumo sobre os diferentes modos de vida no cotidiano de classes subalternas urbanas. Identificamos as percepções destes sujeitos sobre seu cotidiano nas cidades, sua trajetória (com ênfase para os “determinantes” relativos às questões de classe, etnia, gênero e geração) bem como,o direito à moradia. A pesquisa caracteriza-se por ser exploratória e de caráter qualitativo, através da observação e entrevistas realizadas durante visitas a comunidade. Os resultados apontam para a complexidade do processo de urbanização das cidades, com interesses e demandas bastante distintas e interação. O acesso a moradia remete a uma trajetória de luta e resistência dos sujeitos desta história que se desenrola há várias décadas e culminou com o momento atual captado por estas diferentes intervenções junto a estas famílias relacionadas àpolítica habitacional na cidade do Recife.
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    Observatório da Família Itinerante
    (Universidade Federal Rural de Pernambuco (SEDE); Departamento de Ciências Domésticas, 2011) Fernandes, Raquel de Aragão Uchôa
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    Trajetórias subalternas urbanas: o cotidiano de mulheres egressas do cárcere em Pernambuco
    (2025) Melo, Camila Maria de Paiva; Fernandes, Raquel de Aragão Uchôa; http://lattes.cnpq.br/9733983138830524; http://lattes.cnpq.br/9738545018082383
    O sistema penitenciário brasileiro apresenta historicamente vários problemas. De um lado, estes problemas têm vinculação com o fenômeno do encarceramento em massa, que impede ou limita a possibilidade do Estado atingir o objetivo anunciado de ressocialização dos indivíduos. De outro, a "qualidade da matéria humana" que ocupa o cárcere, pobres, negros, periféricos, "cidadãos de segunda classe" ou da Ralé como diria Jessé Souza (2016), não alimenta maiores esforços por parte das classes dominantes de reestruturar a situação do cárcere ou do encarceramento. As mulheres sofrem maiores impactos sociais e subjetivos do encarceramento. Segundo dados do International Centre for Prison Studies há aproximadamente 700.000 mulheres encarceradas no mundo e o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking das maiores populações carcerárias femininas. Ocorreu uma espécie de boom do encarceramento feminino no Brasil a partir dos anos 2000, momento em que o país passou de aproximadamente 10.112 mulheres presas para 42 mil em 2016. No ano de 2019, no Estado de Pernambuco, a população carcerária feminina estava em torno de 1500 mulheres e o motivo do encarceramento para maioria dos casos está vinculado ao tráfico de drogas. Geralmente, são mulheres jovens, negras ou pardas, moradoras de periferia, com baixo grau de instrução formal, que trabalham em subempregos ou estavam desempregadas, mãe de no mínimo um filho e com algum parente, seja irmão, filho, marido ou companheiro preso, e que da sua renda dependem para manter as despesas familiares. A presente proposta de pesquisa, Trajetórias subalternas urbanas: o cotidiano e o cárcere representa o aprofundamento de pesquisas já realizadas e em andamento sobre as relações subalternas nas cidades e no cárcere (Modos de vida urbanos: Cotidianos subalternos nas cidades, 2017-2020; A vida além das grades: As trajetórias de mulheres egressas do sistema prisional de Pernambuco, 2019-2020). É qualitativa com inspiração no método da pesquisa ação, e tem o objetivo de compreender as relações entre modos de vida e subalternidade a partir do cotidiano de mulheres com vivência no sistema carcerário pernambucano, estabelecendo como interlocutoras mulheres egressas do sistema carcerário. De modo específico buscamos analisar: o perfil socioeconômico e de acesso a serviços das mulheres egressas ao cárcere em Pernambuco, bem como, os impactos da covid-19 no cotidiano destas mulheres. A pandemia da covid-19 expôs de forma incisiva a urgência do sistema prisional brasileiro. O colapso enfrentado pelo sistema carcerário brasileiro é anterior à pandemia, como é sabido. Entretanto, diante de um cenário de uma profunda crise sanitária, faz-se necessário problematizar e repensar as ações do Estado dentro desse ambiente. E especificamente no caso das mulheres, os impactos ultrapassam de forma decisiva o cárcere atingindo de modo significativo as suas possibilidades de vida no pós cárcere, alcançando seus territórios, cada vez mais empobrecidos e suas famílias, que têm oportunidades cada vez mais limitadas.
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    Trajetórias subalternas urbanas: o cotidiano e o cárcere
    (2021) Carvalho, Edna Ferreira de; Fernandes, Raquel de Aragão Uchôa; http://lattes.cnpq.br/9733983138830524; http://lattes.cnpq.br/0845873560120755
    O relatório Trajetórias Subalternas Urbanas: o cotidiano de mulheres e egressas do cárcere em Pernambuco tem por objetivo compreender as relações entre modos de vida e subalternidade a partir do cotidiano de mulheres com vivência no sistema carcerário pernambucano e de modo específico compreender os impactos da COVID-19 no cotidiano destas mulheres. Neste relatório analisamos o aprofundamento das condições de subalternidade vivenciadas por mulheres com passagem pelo sistema prisional de Pernambuco. Este projeto representa o aprofundamento de pesquisas já realizadas e em andamento sobre as relações subalternas nas cidades e no cárcere (‗Modos de vida urbanos: cotidianos subalternos nas cidades – 2017-2020‘ e ‗A vida além das grades: as trajetórias de mulheres egressas do sistema prisional de Pernambuco, 2020-2021‘). É qualitativa com inspiração no método da pesquisa-ação. Estabelece como interlocutoras mulheres egressas ao sistema que estão ainda em processo de remissão de pena, e em acompanhamento pelo Patronato Penitenciário de Pernambuco. Atualmente mais de 700 mil mulheres estão encarceradas no mundo, sendo que os anos recentes têm sido caracterizados por um crescimento exponencial desta população. O Brasil, com aproximadamente 42 mil mulheres encarceradas ocupa atualmente a quarta posição no ranking mundial, tendo tido um aumento percentual de 656% entre os anos de 2000 a 2016 (INFOPEN, 2016). O estado de Pernambuco, com 1600 mulheres encarceradas, ocupa a sétima posição no cenário nacional. De acordo com dados do INFOPEN (2016), 62% das mulheres encarceradas no Brasil são negras, em Pernambuco esse percentual chega a 88%. Os resultados obtidos apontam para uma reprodução geracional de trajetórias subalternas na história de vida destas mulheres, geralmente negras, pobres, mães e periféricas, condição agravada pela vivência do e no cárcere.
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