TCC - Licenciatura em Letras (UAST)
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Item Análise textual dos discursos: representações discursivas de vítima no gênero sentença judicial(2022-05-27) Nascimento, Yaira Vírnia Souza; Santos, Maria de Fátima Silva dos; http://lattes.cnpq.br/7444891591583206; http://lattes.cnpq.br/8776719902964885Esta pesquisa trata do tema da representação discursiva em textos de sentenças judiciais. Os principais objetivos do estudo são: 1) Explicar a relação entre as representações discursivas da mulher enquanto vítima e o ponto de vista do enunciador, em função da orientação argumentativa do texto; 2) Examinar o papel das representações discursivas na composição das sequências textuais do gênero sentença judicial, tendo em vista descrever a ação sociodiscursiva visada pelo enunciador: acusar, denunciar, instruir na formação da culpa, dentre outros. Para tanto, a metodologia prevê um aprofundamento do tema, com foco no campo conceitual em que buscaremos situar a noção de representação discursiva, atentando-se, particularmente, para sua abordagem voltada para a construção dos sentidos pretendidos nos textos analisados. Para a construção das representações discursivas, selecionamos as categorias teóricas referenciação, predicação e localização. O estudo insere-se no âmbito teórico geral da Linguística de Texto, mais especificamente, na Análise Textual dos Discursos (ATD), proposta por Adam (2011). Inserida no paradigma qualitativo de caráter descritivo, trata-se de uma pesquisa documental, cujo corpus é constituído por uma sentença judicial relacionada a crimes de violência contra a mulher, no caso em questão, a um crime de estupro.Item “Carlinda me falou que tu não falou a sua mãe a respeito disto”: a variação teu/seu no paradigma de segunda pessoa do singular em cartas de amor interioranas do século XX(2021-02-24) Silva, Rodrigo Selmo da; Ataíde, Cleber Alves de; http://lattes.cnpq.br/4301066659702331; http://lattes.cnpq.br/7786094799532332O presente estudo objetiva analisar a variação dos pronomes possessivos de segunda pessoa teu/tua/seu/sua e investigar se é estabelecida a concordância com os pronomes pessoais tu e você na posição de sujeito. O nosso corpus é constituído por 153 cartas pessoais do século XX, do subgênero carta de amor, pertencentes ao banco informatizado de textos do Laboratório de Documentação Linguística de Pernambuco (LEDOC). Na análise dos dados, consideramos tanto aspectos linguísticos quanto os aspectos socio-pragmáticos dessa variação. Para tanto, utilizamos os pressupostos teóricos da Sociolinguística Histórica (CONDE SILVESTRE, 2007) e da Sociolinguística Variacionista (LABOV, 1972). Adotamos também os pressupostos da Tradição Discursiva (KABATEK, 2006) e de teorias que tratam do estudo das relações estabelecidas na interação entre os missivistas, como, por exemplo, a teoria do Poder e solidariedade (BROWN E GILMAN, 1960) e a Teoria da Polidez (Brown e Levinson, 1987) para a discussão dos dados. Na análise dos dados, a única variável extralinguística controlada foi a de gênero. Em se tratando das variáveis linguísticas, selecionamos como categoria de análise a posição de sujeito, a classificação das cartas, a categoria preenchida e não preenchida de sujeito, a semântica do termo possuído, a posição do possessivo em relação ao substantivo e a estrutura composicional da carta. Como resultados, nas 153 cartas pernambucanas, identificamos 319 ocorrências do fenômeno analisado, que se distribuem em 202 ocorrências de seu e 117 de teu. Também foi verificado que há concordância entre as formas você-seu, tu-teu e que, a partir da década de 90, as formas você-seu são quase unânimes no corpus. A partir do controle da categoria preenchida e não preenchida de sujeito identificamos que já na década de 90, o teu ainda apresenta resistência quando o você está na categoria não preenchida de sujeito. Observamos também que as mulheres tendem a preservar as formas canônicas tu-teu. Em relação à estrutura composicional da carta, identificamos que o possessivo seu junto à seção de despedida e do P.S. formam uma Tradição Discursiva. No que diz respeito ao controle da semântica do termo possuído, essa variável não se mostrou relevante na variação dos possessivos. Por fim, o controle da variável posição do possessivo em relação ao termo possuído mostrou que, no português brasileiro, os possessivos da segunda pessoa ocupam a posição pré-nominal.Item Ensino de conhecimentos linguísticos e documentos oficiais: Uma análise comparativa entre o Currículo de Pernambuco (2012) e a Base Nacional Comum Curricular (2017)(2019) Mourato, Maria Alidia Gondim; Silva, Noadia Iris da; http://lattes.cnpq.br/3145353361385921A educação é primordial no processo de transformação do individuo por meio da interpretação do mundo em que vivemos, nesse contexto, algumas medidas são tomadas para fornecer ao educando acesso ao ensino de qualidade, dentre os quais deve apontar para os documentos oficiais, como os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Currículo Estadual (PC/PE), dentre outros, tais documentos são fundamentais para o desenvolvimento de uma educação de qualidade. Todavia, o presente Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) tem por intuito avaliar dois dos documentos citados anteriormente, dos quais a Base (2017) e o Parâmetro Curricular Estadual (2012). Vale salientar que a escolha dos anos de cada documento a ser avaliado foi dada pela observação de que o currículo estadual referente ao mesmo ano da base é uma reprodução do mesmo, visto ser função dos estados adequar a BNCC sem causar-lhe perdas, a realidade vivenciada por cada região, desse modo, por observar as mudanças ao longo dos anos nos documentos oficiais têm-se aqui uma análise comparativa por meio dos conhecimentos linguísticos existentes nos currículos. Portanto, objetiva-se analisar de maneira comparativa o Currículo Estadual (2012) e a BNCC (2017) a partir da implementação da linguística na sala de aula. Destaca-se que a metodologia utilizada para a elaboração deste TCC foi a análise documental, em que ao longo da leitura será possível perceber a utilização do texto primário para enriquecer este trabalho. Os currículos trazem a preocupação em fornecer ao aluno a possibilidade de aprender de acordo com sua realidade, portanto, a adequação da BNCC pelos estados é de suma importância uma vez que corrobora significativamente para o sucesso do ensino aprendizagem.Item Variação linguística no ensino de língua portuguesa: um olhar do professor de séries do fundamental II(2019) Soares, Vanessa Silva; Santos, Renata Lívia de Araújo; http://lattes.cnpq.br/7009377945244623; http://lattes.cnpq.br/5882565782735492Durante todo o processo de ensino de línguas, desde as primeiras escolas firmadas no Brasil guiadas pelos Jesuítas, houve uma didática apoiada ao uso correto e às normas dessas línguas, o que não se fez diferente quando a Língua Portuguesa entra no currículo escolar, apoiada por manuais concretizados por professores do Colégio Pedro II. A normatização da língua, para os professores, foi por anos e anos a forma correta de se aprender e de se falar o idioma, sem espaço para variações desta. Apenas recentemente, a pouco mais de vinte anos, com a chegada de documentos federais voltados ao professor, como por exemplo, os PCNs, o ensino de Língua Portuguesa começa a ser visto de uma forma mais interacional, ligando esse ensino ao cotidiano dos alunos e não mais a uma língua erudita e inalcançável. Houve processos nos cursos de Licenciatura que buscaram mudar a visão dos novos professores quanto a língua em que usam e que posteriormente seria seu objeto de trabalho, para que com isso os alunos pudessem enxergar seus discursos de forma não inferiorizada, afirmando que o que eles falam é português sim. Com isso, este trabalho teve como objetivo trazerum estudo a respeito de como se dá e qual a importância da variação linguística no ensino básico, mais precisamente no Ensino Fundamental II, tendo colaboração de professores participantes desse nível de ensino, por meio de entrevistas escritas com seis desses profissionais docentes de duas escolas de Serra Talhada-PE. Os resultados mostram um novo contexto nas práticas de ensino de Língua Portuguesa, que visa uma sala heterogênea e com respeito a sua língua.Item Variação linguística em sala de aula: prática pedagógica dos professores do ensino fundamental do 1° ao 5°ano(2019) Alves, Vanessa Severo Viturino; Santos, Renata Lívia de Araújo; http://lattes.cnpq.br/7009377945244623; http://lattes.cnpq.br/4274053084954371Sabe-se que a variação linguística retrata o modo de falar de cada indivíduo ou grupo social, todavia, apesar dessa diversidade linguística refletir a cultura de um povo, muitas vezes é desprestigiada por diferenciar-se da norma padrão, a qual é mais aceita, uma vez que, possui elevado prestígio social. O presente trabalho tem como título ―Variação linguística em sala de aula: prática pedagógica dos professores do ensino fundamental do 1º ao 5º ano‖, assim a pesquisa buscou responder a seguinte indagação: como está sendo trabalhada a variação linguística em sala de aula? Tendo como objetivo de analisar o modo como à variação linguística é trabalhada em aulas de Língua Portuguesa. Nessa perspectiva desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa, por meio de entrevistas e observações necessárias para coleta de dados. Orientando-se a partir de conceitos teóricos de autores, entre os mais citados estão: Bortoni-Ricardo e Marcos Bagno, além de contribuições do PCN da Língua Portuguesa. Diante dos resultados obtidos, conclui-se que a maior parte do corpo docente entrevistado, apesar de reconhecer a importância da diversidade linguística, faz julgamento de valor, a saber, que focalizam em suas respostas o certo e o errado, deixando claro que a escrita do aluno é influenciada por sua fala, por isso não poderiam desviar-se da norma padrão.Item “Maria eu observei nas palavras que mandastes dizer na carta que tu ainda duvidas do meu amor, mas você não tem razão de assim se expressar”: a variação dos pronomes pessoais Tu e Você em cartas de amor rurais do sertão pernambucano(2018) Lima, Tallys Júlio Souza; Ataíde, Cleber Alves de; http://lattes.cnpq.br/4301066659702331; http://lattes.cnpq.br/6686116967696807O presente trabalho tem por objetivo apresentar os resultados da investigação sobre a variação de uso das formas de tratamento TU~VOCÊ na posição sintática de sujeito em cartas de amor produzidas, nas décadas de 50 e 70, por dois casais não-ilustres oriundos de uma comunidade rural do sertão pernambucano. Para analisar a alternância entre as formas tratamentais, consideramos o aporte teórico-metodológico da Sociolinguística Histórica e Variacionista, além do o auxilio do programa computacional Goldvarb, a fim de verificar a atuação dos seguintes fatores: categoria de realização do sujeito preenchida e não-preenchida e o paradigma de concordância entre os elementos sintáticos Sujeito-Verbo (S-V). Na análise quantitativa dos dados, conseguiu-se evidenciar a produtividade do subsistema de tratamento Você/Tu (LOPES E CAVALCANTE, 2011), para o interior do estado de Pernambuco, utilizado como estratégia de referência à segunda pessoa do discurso. Notou-se também que há uma preferência de uso pelos escreventes do pronome VOCÊ em categoria preenchida e o aumento gradativo da produtividade da forma inovadora (VOCÊ) ao longo dos anos. Considerando o paradigma de concordância S-V, podemos constatar que, na documentação remanescente ao período analisado, já havia vestígio do atual subsistema de tratamento empregado no estado de Pernambuco: uso de Tu/Você com nível de concordância média (SCHERRE et. al., 2009; 2015 e 2018), sendo que, nos anos 50, detectouse uma coexistência proporcional no uso entre as duas formas pronominais TU e VOCÊ distribuídas dentro do subsistema Você/Tu. Já nos anos 70, percebe-se uma preferencia pelos missivistas no emprego de VOCÊ como pronome sujeito, embora a forma conservadora TU mantivesse-se resistente no subsistema como marca de desinência verbal.Item Processos referenciais em conversas de um grupo de Whatsapp(2018) Silva, Aparecida Juliana da; Ranieri, Thaís Ludmila da Silva; http://lattes.cnpq.br/9800015399149501; http://lattes.cnpq.br/6760503859861442Neste trabalho, nos propomos analisar os processos referenciais construídos em conversas de um grupo de WhatsApp, no interesse de aproximarmos as várias teorias, emergidas na Linguística Textual, às manifestações interativas corriqueiras do cotidiano, produzidas de maneira espontânea pelos seus falantes. Com isso, pensando-se numa concepção amplificada sobre o que defendemos por texto, atentamos para as investigações no ambiente do aplicativo WhatsApp, cujo lugar, através de suas diversas ferramentas,tem se mostrado altamente propício à elaboração de multimodos comunicativos no interior de uma mesma conversa. Reconhecemos que a sofisticação comunicativa não se limita ao texto escrito (FÁVERO et al, 2000), nem muito menos a uma única modalidade textual (DIONÍSIO, 2007). Dessa forma, objetivamos analisar, com atenção, a performatização das elaborações referenciais(KOCH, 2004; KOCH; ELIAS, 2006)em nosso lócusde análise com vista à perspectiva categórica instável dos objetos de discurso referenciados(MONDADA;DUBOIS, 2003). Juntamente com essas discussões, relacionamos, quando possível, esses pressupostos às novas concepções de texto(CAVALCANTE, 2013; CAVALCANTE; CUSTÓDIO FILHO, 2010), revelando, desde o primeiro contato, a representatividade do processamento cognitivo junto ao compartilhamento de ideias negociado em uma comunidade de fala específica. Observamos, ainda, as construções dêiticas a partir do uso de emojis que remetem à localização de referentes, em relação ao espaço-discursivo dos participantes envolvidos na interação(CAVALCANTE, 2000; CIULLA; MARTINS, 2017; OLIVEIRA; SILVA, 2017). Trabalhamos com um corpus constituído a partir de prints provenientes de conversas do grupo de WhatsApp Família Pereira, do qual somos membros,constatando, assim,a relação expressiva dos processos sociocognitivos da linguagem, no cerne das construções referencias, além de comprovarmos a necessidade de expandirmos as noções sobre texto.
