TCC - Licenciatura em Letras (UAST)

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    O guia do mochileiro das galáxias e a racionalização de eventos arbitrários
    (2023-05-04) Tavares, Breno Henrique da Silva; Apolinário, José Antônio Feitosa; Santos, Paulo Henrique Raulino dos; http://lattes.cnpq.br/4368649902795783; http://lattes.cnpq.br/1121641464509822; http://lattes.cnpq.br/9820237694860392
    O presente trabalho, de caráter exploratório, faz uma exploração da obra O Guia do Mochileiro das Galáxias de Douglas Adams, tendo como objetivo observar como se apresenta a racionalização, que organiza os eventos arbitrários ali presentes, na construção de sua narrativa. Para isso, ele baseia-se principalmente em obras como A Dialética do Esclarecimento de Adorno e Horkheimer (1985) e A Ideologia da Sociedade Industrial de Marcuse (1973). Será também observado como aparece na obra relações com as ideias presentes na dialética do esclarecimento e analisado a arbitrariedade dos eventos sob a ótica da racionalização burguesa, buscando entender como essa é trazida no Guia do Mochileiro das Galáxias. Portanto, a análise segue em uma abordagem qualitativa e bibliográfica, visto que, é por meio desta que se chega à conclusão afirmativa, pois, o guia do mochileiro traz em sua narrativa formas de racionalização burguesa, e os seus eventos se mostram arbitrários em decorrência dessa racionalização
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    A expressão das cores e histórias que salvam vidas em O voo da guará vermelha, de Maria valéria Rezende.
    (2023-03-30T03:00:00Z) Silva, Iza Maria Lopes da; Almeida, Maria do Socorro Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3185435491287172; http://lattes.cnpq.br/7537342535632454
    O voo da Guar avermelha, romance escrito por Maria Valéria Rezende, publicado no ano de 2005, traz a essência das cores diante das mudanças dos sentimentos e emoções das personagens principais, Rosalio e Irene, apresentando essas personagens num cenário social em meio a exploração, excluso e desrespeito dos seus direitos. Através das contações de histórias, ora beirando a fantasia, ora beirando o factual, podemos perceber a (re)construção, o identitária dessas pessoas ao longo do enredo. Em vista disso, este trabalho objetiva identificar os aspectos simbólicos das cores e sua importância na construção do enredo, o que nos direciona para um estudo semiótico, mas È objetivo, também, observar como se revelam os aspectos socioculturais que remetem ‡s identidades dos protagonistas, refletindo sobre o papel da literatura diante do retrato sociocultural contemporâneo trazido pela obra rezendiana através de Rosalio e Irene. Diante disso, a metodologia consiste em pesquisas bibliográficas, com consulta a periódicos, revistas, livros e sites da internet. A pesquisa est· teoricamente embasada em autores como Santaella (2007), Hall (2005), Candido (2006), Pignatari (2004); Pierce (2005); Possebon (2014), Guimarães (2004), Kandinsky (1996) entre outros que muito contribuíram para o desenvolvimento do estudo. Ao longo do estudo foi possível observar que as personagens nos despertam para um diálogo humanizador que reascende e pelo poder transformador da educação, mas nos alertam, também, frente ‡s condições de pobreza e de exclusao social, problemas ainda emergentes em nossa sociedade contemporânea.
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    O trágico e a construção nas personagens femininas em noite na taverna, de Álvares de Azevedo
    (2022-07-05T03:00:00Z) Torres, Lilian Dayane de Carvalho; Almeida, Maria do Socorro Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3185435491287172; http://lattes.cnpq.br/8396884041320293
    Álvares de Azevedo sempre foi considerado um jovem emblemático, sua escrita mesmo que prematura e sem amadurecimento, demonstra até os dias atuais, várias questões a serem exploradas. Nessa pesquisa, a obra Noite na Taverna tem como foco a exploração dos aspectos trágicos a partir das histórias silenciadas das mulheres, vítimas de feminicídio encobertos por um "amor romântico". Essas colocações buscam se apoiar na concepção de que o universo do narrador maldito, que Azevedo constrói inspirado em Lord Byron, busca incessantemente se alimentar dos corpos, como um vampiro, se colocando no papel de herói trágico que encara a velhice como uma derrota, a brevidade do ser uma dádiva. Entendemos que discutir sobre essas questões não é papel fácil, por isso utilizamos como meio teórico os seguintes autores: Nietzsche (2019), Puppi (1985), Aristóteles (1987), Santos (2015), Perrot (2010), Brandão (2006), Labres (2002), entre outros que possam nos encaminhar nas discussões sobre o aspecto do trágico, a crítica literária, a perspectiva do uso dos arquétipos femininos e da submissão aplicada pelo patriarcado para silenciamento dos corpos femininos.
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    O homem duplicado: a representação da perda da identidade na sociedade contemporânea
    (2019-11-20T03:00:00Z) Souza, Josimar Pereira de; Gonçalves Neto, Nefatalin; http://lattes.cnpq.br/5135488225580130
    O presente trabalho aborda a temática do duplo na literatura a partir de representação de sujeitos contemporâneos e o diálogo entre literatura e sociedade. O estudo procura verificar e justificar a relevância da temática na representação das dualidades e dilemas existenciais do ser humano. Através do romance do autor português José Saramago publicado em 2002, o trabalho discute a questão da identidade no mundo globalizado. Centrado no encontro de dois homens perfeitamente idênticos, o romance de Saramago atribui longevidade a temática do duplo e a coloca em discussão no que diz respeito o quanto o tema do duplo é representativo enquanto crítica social. Ao longo do trabalho analisaremos questões teóricas do duplo, o enredo do romance e logo após as suas ressonâncias no contexto social. Teoricamente embasado por Sturat Hall (2005) o trabalho procura apresentar os reflexos de uma sociedade globalizada, automatizada, de grandes metrópoles e as consequências nos sujeitos contemporâneos, a fragmentação, os dilemas existenciais, crise de identidade, consequentemente duplicidade.
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    Vozes poéticas do pajeú: estudo da obra de alguns poetas da região do Pajeú sob a ótica da criação
    (2021-03-01T03:00:00Z) Sousa, Cícero Ângelo Antas de; Almeida, Maria do Socorro Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3185435491287172; http://lattes.cnpq.br/0456226302887988
    Objetivou-se com esse estudo, traçar um panorama do atual cenário poético da região do Pajeú, frente ao processo de criação dessa literatura e das chamadas vozes poéticas da nova geração. Por meio desse trabalho de pesquisa, busca-se compreender as especificidades por trás dessa poética popular, apresentando a ótica do processo de criação de alguns poetas da região. Como parte metodológica do estudo, discutimos com base em pressupostos teóricos de diversos autores, poetas e críticos literários, tais como: Arantes (1998), Bosi (1977), Candido (2006), Paz (1982), Ribas (2000), Santchuk (2009), Santos (2017), Silva (1988), Tavares (2005) e entre outros, questões ligadas ao processo de criação da poesia, o próprio ato de criar e os fatores internos e externos que atravessam tal manifestação. Nesse sentido, foram discutidas, ainda, questões referentes aos fatores contextuais, geográficos e históricos da própria região e da poesia de um modo geral. Assim, apresentamos um percurso em termos de origens da poética popular até o cenário de contemporaneidade. A partir de uma rota de pesquisa, selecionamos quatro cidades do Pajeú e buscamos trazer um poeta/representante de cada uma, são elas: Afogados da Ingazeira, São José do Egito, Tabira e Serra Talhada. Na apreciação, constatamos que a poesia dos autores estudados é repleta de especificidades, que vão desde fatores estéticos, à personalidade de criação de cada um. Além da perspectiva comum a todos que são as raízes sertanejas, que dão à poesia do Pajeú, traços de unicidade e identidade. Fatores como a inspiração, as percepções e a técnica, são elementos extremamente importantes para a poética popular, por isso, como evidenciado, os poetas tendem a levá-los em consideração no ato da criação. Destaca-se ainda a carga valorativa de muitos vates ao fator da inspiração, além da liberdade poética e a diversidade de tais obras, cujo misto de sentimentalismo e papel social estão presentes nas malhas dos textos. Como resultado desse estudo, percebemos que a poética Pajeuzeira revela poetas de várias facetas, que aliam tanto o processo escrito, quanto o processo oral da poesia. Muitos são considerados poetas glosadores que demonstram bastante aptidão para o verso de improviso. Nisso, os poetas continuamente fazem uso, dos mais variados gêneros de criação, entre os mais tradicionais e modernos. Por fim, concluímos que a poesia do sertão do Pajeú é uma das principais expressões socioculturais e parte da identidade do povo, que se vê de alguma forma representado por ela.
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    No limiar do inefável: a relação humano-animal na poética de Orides Fontela
    (2020-12-17T03:00:00Z) Beserra, Eduardo de Lima; Almeida, Maria do Socorro Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3185435491287172; http://lattes.cnpq.br/9563550467648491
    Neste trabalho, perscrutamos a relação humano-animal na poética de Orides Fontela. À vista disso, tomamos como perspectiva inicial a percepção de que a vida do ser humano sempre esteve atrelada a do animal de alguma maneira, seja de forma positiva, seja de forma perniciosa. Por sua vez, a literatura, como um dos representantes do espírito de cada época, sempre deteve no não humano um personagem importante tanto na prosa quanto na poesia. No entanto, até o presente momento, são incipientes as pesquisas que se dedicam a estudar a relação humanoanimal. Tendo em vista isso, esta pesquisa é norteada pelas seguintes indagações: Como os animais são representados no âmbito literário? Como se dá a relação humano-animal nos poemas orideanos e de que forma o animal pode ser apreendido nos poemas da poeta? Em razão disso, partimos da hipótese de que a interação humano-animal, na poética fonteliana, é deliberada por dois aspectos inerentes à condição humana: o enlevo pela existência e o desejo de compreender as sutilezas do ser. Nessa perspectiva, apreciamos, neste estudo, como o eu poético singulariza e procura entender sua radicalidade a partir da existência do ser alado – a figura do pássaro. Em virtude disso, o trabalho se insere na perspectiva Ecocrítica – uma vez que investiga a relação do humano com a natureza (natural) – tomando como proposta epistemológica a Fenomenologia. Para isso, aportamo-nos nos estudos teóricos de William Rueckert (1978); Serge Moscovici (2007); Greg Garrard (2006); Jacques Derrida (2002); JeanPaul Ronecker (1997); Gilbert Durant (2012); Merleau-Ponty (2004); Octavio Paz (2012) e nas perspectivas críticas de Almeida (2008 e 2014); Ângela Maria Guida (2001); Evely Vânia Liboranari (2015); Afonso Henrique Menezes (2002), bem como nos ancoramos em outros estudiosos que se dedicaram/se dedicam às ilações relativas ao objeto de estudo desta pesquisa. O presente estudo nos desvelou nuances da relação dialética entre o humano e o não humano, vacilando maniqueísmos e nos permitindo atravessar o limiar que coloca as radicalidades do ser em contraposição existencial
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    Duas maravilhas, um mesmo encantamento: realismo maravilhoso e diálogos literários em cem anos de solidão e a jangada de pedra
    (2020-12-22T03:00:00Z) Silva, Rivaldo Lima da; Gonçalves Neto, Nefatalin; http://lattes.cnpq.br/5135488225580130; http://lattes.cnpq.br/1263542396300554
    O campo dos fenômenos insólitos sempre foi interesse e tema da literatura, como também da crítica literária preocupada em dar uma resposta às diversas aparições do sobrenatural nas narrativas. Daí surgem as múltiplas variedades de interpretação e categorização do fenômeno. Uma destas, o realismo maravilhoso, termo usado primeiramente e criado pelo autor cubano Alejo Carpentier em 1949 o qual constitui-se da narração do irreal como parte da realidade cotidiana e da aceitação do sobrenatural pelas personagens como algo comum, torna-se tema em que gira nossas discussões. Por isso, tentando compreender como o relato realista maravilhoso se constrói dentro do texto romanesco, este trabalho de pesquisa propõe a análise comparada de dois romances; Cem anos de solidão do colombiano Gabriel García Márquez (1967) e a Jangada de Pedra do escritor português José Saramago (1986), pois, acreditamos que a forma estética como o real maravilhoso se constrói nas duas narrativas, fazendo uso de imagens, das alegorias e evocando as raízes dos mitos pode nos apontar que o diálogo entre os continentes americano e europeu é mais profundo do que pensávamos. Ao mesmo tempo, acreditamos que os autores ao tecerem as duas obras ficcionais e ao fazerem uso do real maravilhoso propõem uma crítica ao homem moderno e ao mesmo tempo, buscam dialogar com o seu futuro.
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    A saudade cantada na poesia popular do sertão do Pajeú
    (2019-12-12T03:00:00Z) Soares, Luis Ricardo Lopes; Almeida, Maria do Socorro Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3185435491287172
    O objetivo desse estudo é refletir sobre a “saudade” e as formas como ela se apresenta na literatura popular nordestina em especial na poesia, com análises mais aprofundadas na produção no Sertão do Pajeú. Realizamos também uma pesquisa da palavra do latim que deu origem ao termo “saudade” na língua portuguesa em contraponto com palavras já existentes de povos originários brasileiros e que possuem o mesmo significado. Fazendo assim, um apanhado de processos históricos sobre a palavra e o sentimento, produzindo análises literárias sobre o “cantar” poético da saudade na cultura popular. Para embasamentos teóricos recorremos aos estudos de vários autores tais como Guerreiro (1987), Hall (2003), Silva (2013), Cascudo (1984) entre outros também importantes para o estudo. O trabalho encontra-se dividido em três seções com alguns subtópicos. Em princípio discorremos sobre a perspectiva do que vem a ser popular e a literatura popular bem como a pluralidade temática existente. Depois buscou-se entender um pouco mais sobre a saudade, como ela se representa em cada situação, língua, cultura etc. Finalizamos mostrando os cantos do Pajeú e a saudade cantada pelos poetas da região. Ao longo da pesquisa, foi possível observar que a saudade não tem amarras e nem uma definição e é inerente ao ser humano.
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    A perspectiva existencial e a imagem da mulher na fusão humano-ambiental em Doze Reis e a moça no labirinto do vento
    (2019) Silva, Auricélia Nunes da; Almeida, Maria do Socorro Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3185435491287172; http://lattes.cnpq.br/6296537709996947
    O presente trabalho tem como objetivo estudar alguns contos presentes no livro Doze Reis e a Moça no labirinto do vento (2006), de Marina Colasanti, com enfoque nos contos “A mulher ramada”, “Uma concha à beira-mar” e “Doze reis e a moça no labirinto do vento”, no intuito de perceber como a figura feminina é constituída bem como observar a relação das personagens com o contexto socioambiental. Mostramos que a autora escreve contos de fada a fim de atingir não apenas o público infanto-juvenil, mas também adultos, pois o estilo empregado nas narrativas foge da tradição do “era uma vez” e do “viveram felizes para sempre”, mostrando o humano da atualidade que busca a liberdade, o amor e o sonho. Discutimos sobre a fusão humano-ambiental para melhor entender a relação entre mulher e outros elementos da natureza na obra e o autoconhecimento, determinando seu posicionamento na sociedade patriarcal. A pesquisa é de cunho bibliográfico e também buscou-se conhecer melhor a formação literária da autora e a sua constituição como escritora feminina e feminista, tanto esses aspectos quanto as análises dos contos foram embasados nos pressupostos de algumas estudiosas feministas como Martha Robles (2006), Rose Marie Muraro (1970), Ruth Silviano Brandão (2006), entre outros também importantes para pesquisa. Contudo, foi possível verificar que os contos colassantianos possuem grande significação humano-existencial, capaz de fazer refletir sobre os aspectos da realidade humana, bem como a representação da mulher na sociedade e são apresentados de maneira mágica, aludindo a mitologias cristã, grega, e africana.
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    Argumentação e contra argumentação: um discurso que pode condenar ou justificar
    (2018) Santos, Valesca Talita Viturino dos; Silva, Jean Paul d'Antony Costa; Silva, Filipe Lima; http://lattes.cnpq.br/0793640526993320; http://lattes.cnpq.br/3561921480563342; http://lattes.cnpq.br/6830135400465830
    A obra shakespeariana O Mercador de Veneza aborda conceitos e contempla estratégias que perpassam os limites da ficção , a proporção que vai além do faz de conta , mostrando situações e conflitos que podem fazer parte da vida real , tratando-se de uma sociedade que dá privilégios aos majoritários, visto que no decorrer de toda a trama, o judeu é desprestigiado, pelo simples fato de ser judeu . O presente trabalho tem o objetivo de mostrar de forma clara a visão que cada personagem tem sobre justiça e o que essa relação acarreta na vida de cada um enquanto personagens da obra. Tendo em vista a complexidade de todas essas questões, especialmente na tentativa de adequá-las a um conceito de justiça, nos apropriamos desse momento narrativo para trazer à tona as diversas discussões sobre antissemitismo, posição social, poder, preconceito apresentados pelo autor. Nessa perspectiva desenvolveu-se uma pesquisa explicativa, por meio de uma análise bibliográfica, buscando responder a seguinte indagação: Será que a justiça foi feita para ambas as partes ou uma das partes, por exemplo, a parte mais desprestigiada saiu prejudicada? Dessa maneira optou-se por analisar a obra dentro do âmbito do direito e da filosofia, orientando-se a partir de conceitos teóricos de autores, a citar: John Rawls, Platão, Sócrates, Kant, Dworkin, entre outros. Portanto, diante da análise realizada, conclui-se que a hipótese inicial não se concretizou, a saber, que houve justiça para ambas às partes, mesmo o protagonista perdendo todos os seus bens, pois a justiça foi aplicável de maneira a prevalecer às leis de Veneza.