TCC - Bacharelado em Engenharia de Pesca (UAST)
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Item Uso do sensoriamento remoto para o monitoramento hídrico da Barragem de Serrinha II no Semiárido Pernambucano(2019) Carvalho, Wilson dos Anjos; Bezerra, Alan Cezar; http://lattes.cnpq.br/3690303625468223; http://lattes.cnpq.br/4645802692572927A região do semiárido é um local que sofre grande escassez hídrica, sendo que os índices de evaporação são elevados e a precipitação irregular durante o ano. Dessa forma ocasiona um déficit de água para área. O que demonstra grande número de reservatórios construídos para armazenamento de água no período de estiagem. Com toda essa problemática que estudos relativos às taxas evaporativas são de grande importância para melhor gestão dos recursos hídricos. O referente trabalho tem como finalidade estimar a perda hídrica com auxílio do sensoriamento remoto entre os anos de 2012 a 2018 no reservatório de Serrinha II. A área de estudo se localiza na bacia do Rio Pajeú, com capacidade de 311.000.000 m3. Para obtenção de dados orbitais utilizou a plataforma United States Geological Survey (USGS). Na sequência esses dados foram geoprocessados em ambiente SIG por meio do software Qgis 2.18 Las Palmas. Já as informações meteorológicas foram adquiridas na estação de Floresta e sendo trabalhados no Excel. Avaliando os dados orbitais em comparação ao método de evaporativo de Kohler e Parmale (1967), que foi o modelo que se destacou estatisticamente. Verificou que no período de 2012 a época de estiagem branda o açude ainda tem uma concentração muito significativa devido o fato da seca está no início por isso uma grande concentração no reservatório. Já no ano de 2013 a 2017 ocorre uma redução significativa de 1.520.100 para apenas 313.650 ha. Dessa forma observa que o período de estiagem prolongada diminui significativamente a quantidade do corpo hídrico. Elevando a área do açude de Serrinha II para o ano de 2018, com aproximadamente 684.450 ha. Gerando um aumento de 29,58% do volume útil do reservatório no período de 2012. Índices foram bem elevados para região, já que se trata do semiárido, influenciando diretamente na redução do corpo hídrico. Assim o uso do sensoriamento remoto é eficiente para fazer um estudo ao longo do tempo, analisando períodos de chuva e estiagem que influenciaram muito no reservatório.Item Estimativa do balanço hídrico da bacia hidrográfica do Rio Pajeú utilizando o modelo Soil and Water Assessment Tool (SWAT)(2019) Carvalho, Wilson dos Anjos; Farias, Carolyne Wanessa Lins de Andrade; http://lattes.cnpq.br/3776345236329653; http://lattes.cnpq.br/4645802692572927A interferência do ser humano ao meio ambiente modificam as características do ecossistema, bem como os processos relacionados aos recursos hídricos. Tais alterações têm sido estudadas por meio de ferramentas como modelos hidrológicos. Um dos modelos que vem sendo aplicados em diversos países é o Soil and Water Assessment Tool (SWAT). Neste contexto, o referente estudo teve como objetivo estimar o balanço hídrico para a bacia hidrográfica do Rio Pajeú através do modelo hidrossedimentalógico SWAT, visando encontrar os processos hidrológicos para o período de 2008 a 2017. Para fazer o processamento da estimativa do balanço hídrico, o modelo SWAT requer alguns dados de entrada, são eles: Modelo Digital de Elevação (MDE), mapa de uso e ocupação do solo, tipos de solo, dados meteorológicos e pluviométricos. Após a inserção todos os dados de entrada e a simulação hidrológica, o modelo gerou 25 sub-bacias e 191 Unidades de Respostas Hidrológicas (HRUs). Os resultados de valores médios dos processos hidrológicos para o período de estudo foram: escoamento superficial de 110,12 mm, precipitação de 477,6 mm, evapotranspiração real de 150,6 mm, evapotranspiração potencial de 1.667,8 mm, e de percolação 213,9 mm. A ascensão do aquífero raso resultou em 33,31 mm e a recarga do aquífero profundo em 11,69 mm. Ao realizar a comparação da vazão observada com a simulada para a bacia, observou-se que os picos de vazão simulada pelo SWAT foram maiores do que os picos observados. Da mesma forma, foram encontradas diferenças entre as estimativas de fluxo de base entre o modelo e os dados observados. No período de estiagem, o modelo simulou grande parte da vazão chegando à zero, tal fato se relaciona com a característica de rios intermitentes. O coeficiente de determinação (R²) foi de 0,36, o que mostra uma relação bastante fraca entre os dados observados e simulados. Tal fato aponta que o modelo SWAT necessita de calibração e validação para ser utilizado na bacia do Rio Pajeú em estudos futuros, como por exemplo, para estudos de previsão dos impactos das alterações climáticas futuras sobre o balanço hídrico da bacia.
