TCC - Engenharia Florestal (Sede)
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Item Biossegurança nos laboratórios de pesquisa e práticas do Departamento de Ciência Florestal da Universidade Federal Rural de Pernambuco(2019-12-03) Lima, Carlos Roberto de; Berger, Rute; Galdino, Rosa Maria Nunes; http://lattes.cnpq.br/0318992418792614; http://lattes.cnpq.br/5395827385005105; http://lattes.cnpq.br/2847013832175027Prevenir acidentes e descartes de resíduos, bem com a utilização de equipamentos devidamente úteis para o laboratório, é o grande desafio da biossegurança que deveria ser incutido em todos os usuários iniciantes e nos chamados ''experientes" que se utilizam de um espaço para o preparo de atividades, os quais manipulam produtos ou procedimentos prejudiciais à saúde humana, animal e ao meio ambiente. A partir desse pressuposto, objetivou-se analisar três laboratórios de pesquisas utilizados para aulas práticas, dois de informática e o Viveiro Florestal do Departamento de Ciência Florestal da Universidade Federal Rural de Pernambuco – Campus Recife, quantos aos critérios estabelecidos em normas e legislações de segurança do trabalho, resíduos sólidos e efluentes, bem como avaliar riscos das atividades e gerar um mapa de risco. A metodologia incluiu o levantamento dos processos e atividades executadas em cada laboratório, por meio de observação dos respectivos coordenadores e usuários. Foram observadas deficiências na infraestrutura e no uso de equipamentos de segurança individual e coletiva, além da falta de treinamento adequado de pessoal, o que requer a necessidade de atenção e investimentos do poder público em relação a biossegurança.Item Estimativa de biomassa em povoamento clonal de Eucalyptus sob o manejo de talhadia aos 36 meses de idade(2023-04-24) Silva, Jonatas Carlos da; Berger, Rute; Hakamada, Rodrigo Eiji; http://lattes.cnpq.br/4186459700983170; http://lattes.cnpq.br/5395827385005105; http://lattes.cnpq.br/0314188517416061Estudos sobre a quantificação de biomassa individual de fustes são fundamentais para determinar a produtividade de florestas plantadas, facilitando o manejo florestal e o planejamento das atividades florestais, especialmente em sistemas de talhadia, que podem reduzir custos em até 60% em comparação com o manejo sob alto fuste. O objetivo deste estudo é estabelecer os melhores modelos estatísticos para estimar a produção de biomassa da parte aérea e do lenho, além de questionar o uso de equações gerais e de rotação anterior para clones de Eucalyptus. A pesquisa foi realizada em Mogi Guaçu-SP. A biomassa foi coletada a partir da análise destrutiva dos clones, com 0,3 kg de folhas coletadas de cada terço da copa e galhos, e discos retirados no DAP (0%, 25%, 50%, 75% e 100% com diâmetro de 5 cm) do fuste, com base na altura total da árvore. No campo, todos os compartimentos aéreos foram pesados separadamente para obtenção do peso úmido total, enquanto no laboratório, cada compartimento foi secado em estufa de ventilação forçada a 65ºC para obtenção do peso seco. Por meio da análise de regressão, foram obtidas equações ajustadas, utilizando a biomassa total e de lenho (Bi) como variável dependente e o DAP e a altura total (H) das árvores como variáveis independentes. O modelo de Schumacher-Hall apresentou o melhor ajuste para todos os clones, com o maior R² ajustado e os menores erros padrão da estimativa. A partir desse modelo, foi ajustada uma equação geral para a biomassa de lenho dos clones no sítio, porém, as equações individuais de cada clone apresentaram maior precisão nas estimativas de biomassa individual. A equação ajustada na primeira rotação do povoamento superestimou em 22% a biomassa individual de três clones e apresentou maior dispersão em clones com menor sobrevivência. Com base nos resultados obtidos, as equações individuais de estimativa de biomassa devem ser ajustadas levando em conta o sistema silvicultural e os genótipos.Item Histórico das mudanças nas classes de uso e cobertura do solo nas fazendas da Eucatex no estado de São Paulo(2022-09-27) Silva, Yasmim Victória de Araújo e; Berger, Rute; Marques, Luísa Pereira; http://lattes.cnpq.br/1603075418219366; http://lattes.cnpq.br/5395827385005105; http://lattes.cnpq.br/0643141145421813O consumo de produtos de base florestal aumentou nas últimas décadas e a silvicultura vem sendo considerada um segmento estratégico para colaborar e incentivar o aumento na produção de produtos madeireiros. Até o ano de 2019 as plantações florestais representavam cerca de 9,8 milhões de hectares no Brasil. O primeiro sistema de classificação de uso e cobertura do solo com dados de sensoriamento remoto tinha o objetivo de identificar as diferentes categorias de classes de solo. As mudanças de cobertura da terra podem ter relação com conversões, que são a substituição completa de um tipo de cobertura por outro. O objetivo deste trabalho foi mensurar a conversão de áreas nas fazendas de manejo de floresta plantada com Eucalyptus sp. da Eucatex Florestal, que são escopo de certificação florestal (FSC-FM), acompanhando a floresta natural em um intervalo de até 27 anos (1994 – 2021). As áreas de estudo correspondem a 51 fazendas da Eucatex Florestal nas regiões de Botucatu, Sorocaba e Bauru, no estado de São Paulo, distribuídas em 18 municípios. Neste estudo o Eucalyptus não está plantado em junção com a floresta natural, e sim em talhões para fins comerciais, e as áreas com espécies nativas estão separadas por recuos ou carreadores. Foram utilizadas imagens dos satélites Landsat 5, 7 e 8, a depender da disponibilidade para a data solicitada. O download das imagens foi feito no site Earth Explorer e foi aplicado o método de máxima verossimilhança. Das 51 fazendas analisadas, 43 tiveram aumento em suas áreas de floresta natural e apenas oito tiveram algum tipo de perda de vegetação. A fazenda Morrinhos Radar apresentou maior aumento na classe “floresta natural” desde o ano de 1994, totalizando 455,13 ha convertidos. A fazenda Santa Filomena teve a maior perda de área, com 39,82 ha das suas áreas de floresta natural perdidas, e as outras sete fazendas perderam menos de 10 ha. Houve um aumento da cobertura florestal natural de forma espontânea, sem aplicação de técnicas de restauração florestal, apenas com o isolamento das áreas. As fazendas perderam mais área de floresta natural antes de serem adquiridas pela empresa, onde após a implantação dos talhões de Eucalyptus, houve aumento nas áreas naturais. A cultura do Eucalyptus sp. não causou interferência à regeneração das áreas de floresta natural.Item Índice de área foliar a partir de fotografias hemisféricas em eucalyptus spp. no semiárido brasileiro(2018) Santos, Nattan Ádler Tavares dos; Berger, Rute; http://lattes.cnpq.br/5395827385005105; http://lattes.cnpq.br/5258487866382646Alguns clones do gênero Eucalyptus spp. vêm sendo estudados a um bom tempo como alternativa viável para substituição da vegetação nativa na produção de bioenergia, portanto é importante a realização de estudos sobre o comportamento desses clones perante as condições a que estão submetidos. Este trabalho teve como finalidade o uso de fotografias hemisféricas para estimar índices de área foliar de clones de Eucalyptus spp. O plantio experimental encontrava-se na Estação Experimental do Araripe, pertencente ao Instituto Agrônomo de Pernambuco (IPA), localizada no município de Araripina- PE. As fotografias hemisféricas foram retiradas no mês de março de 2018, em apenas uma densidade populacional, no espaçamento de 3 m x 3 m, composta por 12 parcelas, com plantio dos clones (C 41-Eucalyptus urophylla; C11-Eucalyptusbrassiana; C39- Eucalyptus urophylla) inteiramente casualizado. Foram obtidas fotografias através do uso de um celular Galaxy J7 prime com câmera de 13 Mbps, gerando imagens de 4128 x 3096 / 12.8 Megapixels com uma lente de 180ª acoplada em um tripé com distância de aproximadamente 1,20 m do chão, calibragem com nível bolha, em cinco pontos georreferenciadas dentro de cada parcela, sendo, quatro pontos na diagonal e ao centro. Para o processamento das imagens utilizou-se do software GAP Ligth Analyzer. As análises estatísticas foram realizadas com auxílio de ferramentas do software Sisvar 5.6. Os índices de área foliar encontrados nas fotografias hemisféricas variaram de 0.78 a 1,56m²/m², sendo a maior média e os maiores valores de IAF encontrados na quinta parcela, na qual se encontram os clones C39 e a menor média foi identificada na nona parcela com os clones C41. Os tratamentos não apresentaram diferença estatisticamente significativa entre si.Item Monitoramento tecnológico das espécies arbóreas nativas do Brasil(2018) Ribeiro, Isabele Arruda; Berger, Rute; http://lattes.cnpq.br/5395827385005105; http://lattes.cnpq.br/1080675525400531O Brasil é um país privilegiado em localização geográfica e recursos naturais, é mundialmente reconhecido pela alta produtividade de suas áreas plantadas e têm muitas universidades com pesquisas inovadoras, mas por outro lado, aproveita pouca a sua biodiversidade e suas espécies estão sendo estudadas e revertidas em produtos por outros países.Nesse contexto, visto que os setores de inovação tecnológica e de recursos naturais são de grande potencial para o Brasil, o objetivo deste trabalho foi analisar a utilização das espécies arbóreas nativas em inovações tecnológicas através do sistema de patentes nacional e internacional. A partir disso, foi possível: identificar as espécies mais utilizadas nas patentes depositadas no Brasil, sua finalidade, o endemismo destas espécies e sua distribuição por domínio fitogeográfico; o número de Patentes Verdes no setor; o percentual de universidades, pessoas físicas e empresas depositantes, e sua origem; e comparar o cenário nacional com o internacional.Primeiramente, os termos de busca foram organizados em uma tabela e utilizados para o monitoramento tecnológico na base de patentes do INPI. Os dados coletados foram analisados, e uma vez identificadas as espécies utilizadas, a base Flora do Brasil foi consultada para análises de distribuição espacial destas árvores. Por fim, baseada nos resultados nacionais foi feita uma busca na principal base internacional. Apenas um dos documentos foi considerado uma Patente Verde; 23 estados depositaram documentos que citam o uso de espécies arbóreas nativas, tendo sido São Paulo o maior depositante; apesar de terem o menor número de espécies, o Pampa e o Pantanal foram os domínios fitogeográficos que mais aproveitaram as suas espécies na forma de produtos e processos. As Universidades são as maiores depositantes no Brasil, e 16% dos depósitos do Brasil são de origem internacional. A principal finalidade de uso foi para preparações medicinais e a espécie mais citada foi a AnacardiumoccidentaleL.. A espécie Theobroma grandiflorum (Willd. exSpreng.) K.Schum., é a espécie endêmica que foi citada em mais patentes depositadas no Brasil, tendo sido mencionada em 15 documentos. Quando pesquisada na base internacional, esta espécie tem 28 resultados, proveniente de 21 países. No entanto, quando retirada a restrição de citar a espécie apenas na folha de rosto do documento, este resultado passa para 444 patentes, o que é quase o número de todas as patentes com espécies arbóreas nativas encontradas no Brasil.
