TCC - Engenharia Florestal (Sede)

URI permanente para esta coleçãohttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/436

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 10 de 10
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Parâmetros fitossociológicos e índice de perfomance na arborização de ruas de Recife, Pernambuco
    (2025-02-10T03:00:00Z) Novais, Maria Eduarda Silva de; Lima Neto, Everaldo Marques de; http://lattes.cnpq.br/6791561445213969; http://lattes.cnpq.br/1071037415624656
    O estudo fitossociológico das árvores urbanas representa um instrumento importante para o planejamento, manutenção e gestão da arborização nas cidades. Compreender a composição florística e a estrutura fitossociológica dos ambientes urbanos é fundamental para entender a dinâmica da vegetação, além de fornecer suporte para a implementação de ações voltadas à conservação e ao aprimoramento da diversidade nessas áreas. Neste sentido, este estudo teve como objetivo analisar a adaptação e performance das espécies presentes na arborização de ruas de Recife-PE. A pesquisa desenvolvida foi realizada sobre 4 (quatro) unidades amostrais com tamanho de 350 metros x 560 metros, selecionadas de forma casual do inventário da arborização de ruas realizado por Biondi (1985), em Recife, Pernambuco. As espécies presentes nas calçadas foram identificadas e estimados os parâmetros fitossociológicos, Frequência Absoluta e Relativa (FA e FR), Dominância Absoluta e Relativa (DoA e DoR), Densidade Total, Absoluta e Relativa (DT, DA e DR), Valor de Importância Absoluto e Relativo (VI e VI%), e o Índice de Performance (IPE). Foram contabilizados 528 indivíduos, distribuídos em 59 espécies, pertencentes a 19 famílias. Observou-se que 67,86% são de origem exótica do Brasil, que é uma das principais causas de redução de biodiversidade. Dentre as espécies com maior número de indivíduos, destacaram-se Senna siamea (87 indivíduos) Ficus benjamina (64 indivíduos) e Adonidia merrillii (53 indivíduos). Na análise fitossociológica observou-se que Pithecellobium dulce apresentou a maior dominância (19,99%), seguida por Terminalia catappa (14,31%) e Senna siamea (13,85%). Em relação à densidade relativa, Senna siamea (21,48%), Ficus benjamina (16,79%) e Pithecellobium dulce (6,67%) evidenciaram uma menor diversidade de espécies nas áreas estudadas. O VI foi mais elevado para Senna siamea (13,40%), seguida por Ficus benjamina (10,97%) e Pithecellobium dulce (10,11%). As espécies com IPE acima de 1,0, destacaram-se Handroanthus impetiginosus, Hymenaea courbaril, Schinus terebinthifolia, Apeiba tibourbou, Cassia fistula, Cassia javanica, Genipa americana e Bauhinia monandra, que continuam sendo inseridas à arborização de Recife. Recomenda-se a adoção de medidas de introdução de espécies de origem nativa, e possivelmente fazer a substituição gradativa dos indivíduos contribuindo para reduzir a concentração de indivíduos em poucas espécies, com as espécies Handroanthus impetiginosus, e Bauhinia monandra, que foram promissoras em relação aos valores para IPE e VI%.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Planejamento da arborização urbana: estudo de caso da Avenida Duque de Caxias, São Lourenço da Mata - PE
    (2024-10-01T03:00:00Z) Cravo, Amanda Clarinda de Melo; Lima Neto, Everaldo Marques de; http://lattes.cnpq.br/6791561445213969
    O presente estudo teve como objetivo analisar o espaço físico disponível, indicando espécies e o custo de aquisição de mudas para a implantação da arborização viária, com o intuito de subsidiar o plano executivo para a arborização na Avenida Duque de Caxias, São Lourenço da Mata – PE. A metodologia incluiu o levantamento detalhado dos espaços disponíveis para o plantio com medição de largura das calçadas, existência de árvores, postes, placas e rampas de acesso, bem como a altura da fiação e as condições das áreas de passeio, identificando 179 intervalos viáveis, embora limitados pela presença dispersa de elementos urbanos como postes e placas de sinalização. Os resultados destacaram a necessidade de 2.130 mudas para cobrir a demanda de implantação necessária, considerando uma taxa de mortalidade de 50%. Foram selecionadas espécies de pequeno porte adequadas às larguras das calçadas e à altura da fiação, essenciais para mitigar riscos e reduzir taxas de mortalidade das mudas. O levantamento de custos junto a nove viveiros locais revelou orçamentos variáveis entre R$ 383.400,00 e R$ 440.200,00, enfatizando a complexidade e os desafios econômicos associados à aquisição de mudas em uma região com escassez de espécies nativas disponíveis. Além disso, identificou-se uma lacuna significativa na oferta de mudas de espécies nativas nos viveiros locais, sublinhando a importância de políticas eficazes para conservação da biodiversidade urbana e incentivo à produção local de mudas. Conclui-se que um planejamento integrado e participativo é crucial para o sucesso de iniciativas de arborização urbana, envolvendo ativamente comunidades locais, órgãos governamentais e instituições de pesquisa. Esse enfoque não apenas contribui para melhorar a qualidade de vida urbana, mas também para fortalecer a resiliência das cidades frente aos desafios ambientais. Este estudo não só oferece informações pertinentes para a implementação prática de projetos de arborização urbana, mas também destaca a necessidade contínua de adaptação e inovação nas políticas urbanas para promover ambientes urbanos mais verdes e sustentáveis, alinhados com as metas de desenvolvimento sustentável.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Censo florestal de um fragmento urbano de Mata Atlântica no Campus-Sede da UFRPE
    (2023-09-22T03:00:00Z) Bernardo, Cristiane Maria; Melo, Maria Rita Cabral Sales de; http://lattes.cnpq.br/7622929508035541; http://lattes.cnpq.br/8253046211733265
    A crescente urbanização e expansão das cidades têm resultado em profundas modificações nos ambientes naturais do entorno, impactando significativamente a biodiversidade e os ecossistemas. Em contextos urbanos, os fragmentos de vegetação nativa tornam-se vitais para a preservação da biodiversidade e a promoção de qualidade de vida para os habitantes. O objetivo deste estudo foi conduzir um censo florístico em uma área urbana situada na Zona I do campus Sede Recife da UFRPE, por meio do levantamento de dados dendrométricos e georreferenciamento de todos os indivíduos de hábito arbóreo, visando contribuir na disseminação dos conhecimentos botânicos e ecológicos, e no fornecimento de dados científicos para futuras pesquisas na área. A Zona I, estabelecida como local de estudo, foi dividida em quatro áreas, denominadas Área 1, Área 2, Área 3 e Área 4, com a finalidade de ajudar no tratamento dos dados. Essas amostras foram posteriormente comparadas com outros materiais do Herbário Profº Vasconcelos Sobrinho (PEUFR). Para a construção do censo florístico, foram consideradas as espécies de hábito arbóreo com altura ≥ 2,5 m e CAP ≥ 10 cm, pois já desempenham seu papel urbanístico de acordo com os objetivos deste trabalho. Dentre todas as espécies amostradas, a Clitoria fairchildiana (sombreiro) teve a maior representatividade, totalizando 48 indivíduos identificados dentro da zona de estudo, seguida por Paubrasilia echinata, Tabebuia rosea e Mangifera indica, com um total de 20, 19 e 18 espécimes encontrados, respectivamente. Com base nos resultados, apesar da Zona I ser uma área muito antropizada, devido ao fluxo intenso de pessoas por conta de sua localização, a quantidade de espécies levantadas se mostrou satisfatória para um fragmento florestal urbano, com uma forte presença da flora nativa e ampla diversidade de espécies.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Ações e medidas alcançadas na implementação das diretrizes do Plano Municipal de Arborização de Recife, Pernambuco
    (2024-03-07T03:00:00Z) Tavares, Tiago Teixeira Guimarães; Fernandes, Ana Paula Donicht; http://lattes.cnpq.br/7392835869663724
    A arborização urbana oferece múltiplos benefícios, incluindo melhorias no clima, na qualidade do ar e na saúde física e mental dos habitantes, além de contribuir para a beleza do ambiente e reduzir a poluição sonora e visual. Um planejamento cuidadoso, considerando as espécies adequadas e prevenindo problemas no plantio, é fundamental para maximizar esses benefícios. O presente trabalho teve por objetivo analisar a implementação das diretrizes do Plano de Arborização Urbana da cidade do Recife, Pernambuco. A pesquisa é de cunho qualitativo, em que foram coletados dados documentais em artigos, livros, teses, dissertações, legislação municipal e documentos eletrônicos, com a finalidade de realizar o levantamento bibliográfico. Além disso, foram analisados os documentos adquiridos junto à Secretaria de Meio Ambiente do Recife. Foram definidas três classificações de ações e medidas para implementação do Plano de Arborização, sendo elas: medidas de práticas de plantio, integração de informações e medidas educativas. Os resultados apontaram que cerca de 90% das diretrizes do plano de arborização foram implementadas, evidenciando que o plano de arborização da cidade apresenta potencial de desenvolvimento. A classe de medidas de plantio registrou 50% de atendimento às diretrizes relacionadas ao plantio de árvores em áreas públicas ou privadas. Seguida da categoria integração da informação 35% e, em seguida, 15% de medidas educativas. Logo o que predomina no plano de arborização são medidas práticas de plantio, ressaltando a importância do esforço em conjunto para a melhoria da arborização urbana do Recife. Portanto recomenda-se criar documentos específicos, fortalecer integração entre órgãos municipais, e oferecer incentivos financeiros para arborização. Essas medidas coordenadas podem tornar a cidade mais sustentável e resiliente.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Influência das áreas verdes urbanas sobre a temperatura de superfície utilizando sensoriamento remoto
    (2023-07-07T03:00:00Z) Siqueira, Ítalo Fernandes Pessôa; Alba, Elisiane; Oliveira, Géssyca Fernanda de Sena; http://lattes.cnpq.br/8717407990656771; http://lattes.cnpq.br/1465154212352591; http://lattes.cnpq.br/6866008330390945
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Potencial de falha em árvores utilizando tomógrafo de impulso na Praça da Madalena em Recife/PE
    (2024-03-05T03:00:00Z) Silva Junior, Israel Vicente da; Nogueira, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/2791448000405507; http://lattes.cnpq.br/2353404237882065
    Na cidade do Recife - PE, a queda de árvores decorre, principalmente, de fatores como a ausência de vegetação bem estruturada, devido à ocorrência de pragas, patógenos e falhas mecânicas. Assim, a avaliação estrutural das árvores urbanas tem se tornado uma prioridade, pois é crucial a boa condição das árvores distribuídas pela cidade. Para realizar essa avaliação, métodos não destrutivos, como o uso de tomografia por impulso, são essenciais, pois não comprometem as propriedades mecânicas das árvores. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi avaliar a condição estrutural da arborização da Praça da Madalena no município de Recife – PE por meio de ensaios não destrutivos. A pesquisa foi conduzida na Praça da Madalena, onde foram examinadas seis árvores que compõem a vegetação da área verde. Para avaliar a presença e o nível de deterioração interna dos fustes das árvores, foi utilizado o método de análise não destrutiva através do tomógrafo de impulso ARBOTOM. Além disso, com base na interpretação dos gráficos indicativos de degradação gerados pelo equipamento, foi possível uma classificação do grau de deterioração dos troncos das árvores, categorizando-os com baixo, médio, alto ou severo potencial de falha. Dos indivíduos avaliados, três árvores, apresentaram um melhor estado de conservação estrutural de seus caules. Por outro lado, a quarta árvore avaliada foi a que demonstrou maior comprometimento mecânico, pois possui em seu fuste cupins, insetos brocadores fungos apodrecedores, além de podas mau realizadas. Há possibilidade da presença de agentes xilófagos e fungos apodrecedores, mesmo que em menor grau, no cerne da árvore dois, uma vez que esta apresentou uma falha mecânica em sua região central, sem nenhum indício externo de degradação. Já a terceira árvore possui fragilidade estrutural relacionada à ação de forças mecânicas, como tração e compressão de fibras, devido sua inclinação. Todas as árvores apresentaram fragilidade estrutural causada principalmente pela ação de xilófagos e fungos apodrecedores, além da inclinação dos fustes avaliados. Portanto, fazem-se necessárias ações de substituição de alguns exemplares arbóreos, considerando que o agravamento da degradação do tronco oferece risco direto aos frequentadores da Praça da Madalena.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Sequestro de carbono por árvores urbanas no bairro das Graças em Recife - PE
    (2023-09-12T03:00:00Z) Silva, Alana Gabriela Mira; Lima Neto, Everaldo Marques de; http://lattes.cnpq.br/6791561445213969; http://lattes.cnpq.br/4205887441577169
    A rápida expansão das áreas urbanas, aliada às mudanças no uso do solo, prejudicou a presença de vegetação nativa e esta alteração ocorre concomitantemente com o aumento das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). Diante disso, a arborização urbana é empregada para amenizar as consequências decorrentes do crescimento desordenado dos centros urbanos. A presente pesquisa tem por objetivo estimar e quantificar o potencial de seqüestro de carbono por meio da arborização viária do bairro das Graças, Recife - PE. O estudo foi realizado baseado no inventário florestal urbano e na coleta das variáveis dendrométricas (altura, DAP, área de copa), em seguida os dados foram tabulados por meio do programa Microsoft Excel. Com os dados obtidos por meio do inventário, estimou-se o sequestro de carbono por espécie, utilizando a plataforma I-tree eco, e equações alométricas utilizadas pela própria plataforma para obter os valores referentes ao sequestro de carbono. Foram inventariados 137 indivíduos arbóreos, distribuídos em 30 diferentes espécies que sequestraram um total de 4,04 ton/ano de carbono da atmosfera. Para a determinação do total de carbono sequestrado foi levado em consideração as variáveis de altura total, diâmetro a altura do peito e peso seco calculado pela própria plataforma. A espécie com maior potencial de sequestro de carbono foi a Senna siamea (1,15 ton/ano), seguida das espécies Licania tomentosa (0,65 ton/ano) e Filicium decipiens (0,32 ton/ano). Dessa forma, destaca-se a implementação de áreas arborizadas, sendo arborização viária ou parques e áreas verdes, com foco em espécies que tenham crescimento rápido tanto em altura quanto em diâmetro.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Índices de áreas verdes e a relação com dados socioeconômicos em Recife/PE
    (2023-09-04T03:00:00Z) Lima Junior, Francisco de Assis de; Lima Neto, Everaldo Marques de; http://lattes.cnpq.br/6791561445213969; http://lattes.cnpq.br/6109865471506527
    O crescimento urbano consolidado em concreto, juntamente com a contínua supressão da vegetação, contribui para a deterioração das condições ambientais e está diretamente ligado à menor qualidade de vida. O índice de áreas verdes públicas (IAVP) é fundamental para avaliar a qualidade de vida urbana e o bem-estar da população, onde a grande maioria de espaços livres não é incorporada para a população de baixa renda. Neste estudo, buscamos analisar a distribuição de índices de áreas verdes e a sua relação com dados socioeconômicos, subsidiando o planejamento da floresta urbana em Recife-PE. Para atingir esse objetivo, foi essencial empregar dados de shapefiles que representam as áreas verdes, como praças e parques, em conjunto com informações socioeconômicas, permitindo realizar os cálculos das correlações. A cidade do Recife possui 462 áreas verdes que se enquadram como Área Verde de Convivência, Recreação, Esporte ou Lazer - AVCEL, totalizando 227,34 ha (21 parques e 441 praças), apresentou 1,48 m²/hab no índice de praças por habitante (IAPH). O IAPH oscilou de 0,44 a 3,45 entre as Regiões Político Administrativas - RPAs, destacando a RPA 6, que apresentou a maior quantidade de áreas verdes (114), no entanto, detém um dos menores índices de áreas de praça por regional – IAPR com 0,97% e um IAPH de 1,06, demonstrando que a quantidade de áreas verdes na região, não está correlacionado com os índices de áreas verdes. Somente 5 bairros dispõem de valores acima de 15 m²/hab de AVCEL, ou seja, 94,70% dos bairros não atendem aos critérios determinados pela Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU). A maioria das AVCEL está concentrada em 14 bairros, que compreendem mais de 50% de todas as áreas na cidade. Cerca de 5,56% dos habitantes da cidade do Recife-PE, não possuem acesso a AVCEL em seus bairros. A correlação Spearman revelou que o rendimento nominal médio mensal dos domicílios (RNMD) na RPA 3, apresentou correlações moderadas e positivas com as AVCEL (0, 4936), IAPH (0,5367) e o IAPB (0,5277), indicando que bairros com maior renda tendem a ter mais áreas verdes e espaços públicos, e uma correlação negativa moderada com o número de habitantes (-0,5118), sugerindo que bairros mais ricos tendem a ter menor densidade populacional. A distribuição desigual dessas áreas influência diretamente nas disparidades socioeconômicas entre os bairros da cidade, identificando padrões de distribuição de áreas verdes, que ressaltam a importância de um planejamento urbano sustentável e inclusivo.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Monitoramento de plantio experimental de mudas em diferentes padrões de desenvolvimento na arborização da cidade do Recife - PE
    (2023-09-19T03:00:00Z) Sayegh, Maria Carolina Cordeiro; Lima Neto, Everaldo Marques de; Torres, José Edson de Lima; http://lattes.cnpq.br/6791561445213969; http://lattes.cnpq.br/7293590726946296
    Na arborização urbana é comum observar conflitos entre as árvores e os elementos urbanos, o que acaba resultando em um manejo inadequado e a mortalidade do indivíduo arbóreo. Por essa razão, é fundamental a implementação do monitoramento, utilizando métodos de inventário florestal urbano. Diante do novo padrão de plantio definido pela lei municipal do Recife Nº 18.938, de 17 de junho de 2022, este estudo tem como objetivo monitorar o plantio experimental de mudas de árvores urbanas em diferentes padrões de desenvolvimento na cidade do Recife - PE, buscando oferecer subsídios ao poder público para a melhoria da arborização da cidade. Para isso, foram avaliados em 180 e 360 dias após o plantio (janeiro e julho de 2023) os parâmetros quantitativos (frequência relativa, altura e diâmetro a altura do peito), qualitativos (parâmetros fitossanitários) e a taxa de sobrevivência das mudas plantadas com padrão de diâmetro a altura do peito de 5 e 10 cm. Além disso, também foram avaliadas as espécies que mais se adaptaram às condições da região. A partir deste estudo, observou-se que todas as mudas plantadas experimentalmente foram consideradas jovens, e que, 52% apresentaram boas condições fitossanitárias. A sobrevivência do plantio experimental superou o percentual de 60%, apresentando 87% de sobrevivência em campo para as mudas com padrão de diâmetro a altura do peito de 5 cm e 62% para as mudas com padrão de diâmetro a altura do peito de 10 cm. As espécies que se destacaram por apresentar uma taxa de sobrevivência superior a 60% foram a Poecilanthe parviflora (Canela-do-brejo), Ficus enormis (Figueira), Handroanthus roseoalbus (Ipê-branco), Cenostigma pluviosum (Sibipiruna), Libidibia ferrea (Pau-ferro), Cariniana ianeirensis (Jequitibá-lilás), Pterocarpus violaceus (Aldagro), Cariniana legalis (Jequitibá-rosa), Cariniana rubra (Jequitibá-vermelho) e Peltophorum dubium (Canafístula). Conclui-se que, a utilização das árvores estabelecidas pelo novo padrão de arborização garante a redução na taxa de mortalidade das árvores plantadas, diminuindo a necessidade constante de manutenção e reposição do indivíduo arbóreo.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Influência de variáveis biométricas de espécies florestais na interceptação pluvial da floresta urbana tropical
    (2023-04-25T03:00:00Z) Moura, Thiago Allain Martins Siqueira; Lima Neto, Everaldo Marques de; http://lattes.cnpq.br/6791561445213969; http://lattes.cnpq.br/4967227193918552
    As florestas urbanas são importantes reguladoras da água, pois reduzem a sobrecarga nos reservatórios hídricos, diminuindo a intensidade das enchentes. As árvores retêm a água pluvial e auxiliam na penetração gradual da água no subsolo, tornando-se importantes para a regulação hídrica em áreas urbanas. Esta capacidade varia de acordo com características biométricas de cada espécie e indivíduo, sendo a maioria variáveis relacionadas com a copa. Para quantificar e classificar os benefícios da floresta urbana como ferramenta de regulação hídrica, é necessário um estudo aprofundado dos serviços prestados pelas árvores. Nesse sentido, a presente pesquisa teve como objetivo avaliar a influência das variáveis biométricas de indivíduos de Senna siamea e Paubrasilia echinata na interceptação pluvial. Foi testada a hipótese de que há diferença significativa entre o volume de água interceptado pelas espécies de acordo com seus diferentes padrões biométricos conferidos pelas variáveis morfológicas, dendrométricas e índices morfométricos. Para testar a hipótese, foram selecionados indivíduos de ambas as espécies presentes na floresta urbana tropical de Recife - PE. A seleção das árvores foi baseada em critérios como tamanho, idade, saúde e localização geográfica. Foram medidas as variáveis morfológicas, dendrométricas e índices morfométricos de cada árvore selecionada, bem como o volume de água interceptado pelas árvores durante os eventos pluviométricos. Os resultados foram discutidos em relação à hipótese formulada, com a identificação das diferenças significativas encontradas entre as variáveis estudadas. Dessa forma, observou-se que as taxas de interceptação pluvial entre as duas espécies foram acima de 50% na maioria dos eventos. Em caráter comparativo, a espécie P. echinata apresentou uma interceptação pluvial ligeiramente maior do que a espécie S. siamea em quase todos os eventos. A média da interceptação do grupo P. echinata (55,99%) foi maior do que a do grupo S. siamea (46,97%). Esses resultados indicam que a espécie P. echinata pode ter uma maior capacidade de interceptação pluvial do que a espécie S. siamea. Foi avaliado que a intensidade da chuva afetou diretamente a interceptação pluvial de ambas as espécies. Em eventos com intensidade de chuva menor (0,3mm/h), os percentuais médios de interceptação das espécies foram mais elevadas (85,5%), sendo (84%) para P.echinata e (87%). Para S. siamea, enquanto que em eventos com intensidade de chuva mais alta (8,5mm/h), as porcentagens médias de interceptação foram mais baixas (36%) sendo (41,3%) para P. echinata e (30,83%) Para S. siamea. Para P. echinata, a correlação de Spearman revelou que a proporção de copa apresentou-se positiva significativa com a interceptação média (0,76), enquanto a formal de copa e o índice de abrangência apresentaram correlações negativas (-0,71). Para P. echinata, indivíduos com maiores proporções de copas mais arredondadas e menos ramificadas estiveram relacionados a uma maior interceptação pluvial. Outras variáveis avaliadas não apresentaram correlação significativa com a interceptação média. Para S. siamea, foi constatado que o estudo não encontrou correlação significativa a 5% entre interceptação pluvial e as variáveis biométricas avaliadas, sugerindo a necessidade de aumentar o tamanho da amostra e assim melhorar a precisão das estimativas e aumentar o poder estatístico do teste. No entanto, é importante destacar que a correlação não implica causalidade entre as variáveis. Foi observado que indivíduos de S.siamea da amostra apresentam características morfológicas que podem favorecer uma maior cobertura de copa e, consequentemente, maior potencial para oferta de serviços ecossistêmicos quando bem desenvolvidos, mas estão sofrendo de desbastes excessivos..