TCC - Engenharia Florestal (Sede)
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Resultados da Pesquisa
Item Estoque de carbono orgânico total e particulado em áreas com plantio de eucalipto (Eucalyptus grandis) em diferentes idades(2025-03-12) Correia, Aline dos Santos; Ferreira, Ademir de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/6485786832294884; http://lattes.cnpq.br/1490514174110046O setor florestal no Brasil desempenha um papel crucial na economia, contribuindo com 1,3% do PIB brasileiro. Atualmente, no Brasil, existem 10,2 milhões de hectares de áreas plantadas com árvores em áreas anteriormente degradadas, dos quais 76,5% são compostos pelo cultivo de eucalipto. A pesquisa teve como objetivo avaliar o efeito do tempo nos estoques de carbono e fração lábil em áreas degradadas convertidas em plantio de eucalipto. O estudo foi conduzido na região metropolitana de Maceió, Alagoas, em um Argissolo sob clima tropical úmido. Foram coletadas amostras de solo em diferentes profundidades (0-10, 10-20 e 20-40 cm) em áreas de plantio de eucalipto ( Eucalyptus grandis ) com 3, 6, 9 e 11 anos (nomeados neste estudo como A3, A6, A9 e A11), além de uma área de plantio de cana-de-açúcar (Saccharum officinarum) (tempo 0). Foi feita a granulometria e a caracterização química do solo, além das análises de Carbono Orgânico Total(COT), Carbono Orgânico Particulado (COP) pelos métodos de digestão via úmida. Foi também calculado os estoques (Mg ha- 1) de COT e COP pelo método de massa equivalente. Os resultados indicaram que à medida que o tempo de cultivo avançava em idade, observou-se uma estabilização dos teores de COT, possivelmente devido aos processos de decomposição e estabilização da matéria orgânica. Para COT, A3 obteve maiores teores em todas as profundidades. Na camada de 0-10 cm, para COT, todos os tratamentos avaliados foram superiores a área de cana-de-açúcar, evidenciando a degradação proveniente de plantios agrícolas convencionais contínuos. Para COP, na camada de 0-10 cm, o tratamento A3 obteve maior teor, evidenciando a eficiência e sensibilidade dessa fração na diferenciação de tratamentos mesmo em curto espaço de tempo. Além disso, essa fração é um excelente indicador de qualidade do solo. Nas camadas mais profundas conforme esperado (10-20 cm e 20-40 cm) há um decréscimo desses valores. Os estoques de COT e COP seguiram a mesma tendência dos conteúdos. Conclui-se que a idade do plantio influencia significativamente o estoque de COT e COP no solo, com os estágios iniciais de cultivo apresentando maior aporte, enquanto os plantios mais maduros apresentam mais estabilidade de COT entre as profundidades.Item Estoque de carbono e fertilidade de tecnossolos originados de rejeitos da mineração de scheelita no semiárido brasileiro(2024-02-21) Nunes, Gustavo Vieira; Silva, Ygor Jacques Agra Bezerra da; http://lattes.cnpq.br/0904824873761236; http://lattes.cnpq.br/0011472973408477Estudar tecnossolos é essencial para compreender seu potencial para produção agrícola, recuperar áreas degradadas e sequestrar carbono. No semiárido do Nordeste brasileiro se encontra a maior mina de scheelita da América do Sul, os rejeitos dessa atividade acumulam-se desde a década de 40, impactando a qualidade ambiental. Embora os tecnossolos originados de rejeitos de mineração sejam estudados globalmente, informações sobre a fertilidade e o estoque de carbono orgânico desses solos são escassas no Brasil, especialmente em regiões semiáridas. Desse modo, o presente trabalho tem por principal objetivo avaliar o estoque de carbono e a fertilidade de tecnossolos construídos há 40 anos a partir de rejeitos da mineração de scheelita no semiárido brasileiro, com intuito de avaliar o seu potencial para uso agrícola e sequestro de carbono. Quarenta amostras compostas foram coletadas nos horizontes superficiais (0-30 cm) dos tecnossolos construídos a partir de rejeitos da Mina Brejuí, localizada no município de Currais Novos, região semiárida do estado do Rio Grande do Norte. A média da densidade do solo foi de 1,38 kg dm-3, possivelmente não havendo impacto negativo nas propriedades físico-hídricas dos tecnossolos. A média do pH em água e em KCl foi de 8,53 e 8,07, respectivamente, com ΔpH médio de -0,47. A alcalinidade nos tecnossolos, devido a carbonatos nos tactitos e mármores (materiais formadores dos rejeitos), pode restringir o crescimento vegetal por causar desequilíbrios nutricionais e deficiências de micronutrientes. As concentrações médias disponíveis de P (2,73 (mg kg-1) e K (0,14 cmolc kg-1) são limitações para a atividade agrícola, exigindo estratégias para a elevação desses nutrientes a fim de melhorar a viabilidade agrícola. A concentração média de carbono orgânico nos tecnossolos foi de 24,11 g kg⁻¹, mais do que o dobro da média observada em solos da Caatinga, que costuma ser de aproximadamente 9,3 g kg⁻¹. Os tecnossolos, derivados da mineração de scheelita, alcançaram estoques de carbono de até 222,93 Mg ha-1, superando em mais de três vezes os Vertissolos (60,08 Mg ha-1) e mais do que dobrando a média nacional (99,39 Mg ha-1), destacando seu potencial para sequestro de carbono na região semiárida. Este estudo, diante da escassez de informações sobre tecnossolos derivados da mineração em ambientes semiáridos brasileiros, contribui não apenas para a comunidade científica, mas também para os formuladores de políticas, destacando a importância da gestão eficiente dos rejeitos de mineração na recuperação de áreas degradadas, na produção agrícola sustentável e no sequestro de carbono, crucial para mitigar as mudanças climáticas.Item Sequestro de carbono por árvores urbanas no bairro das Graças em Recife - PE(2023-09-12) Silva, Alana Gabriela Mira; Lima Neto, Everaldo Marques de; http://lattes.cnpq.br/6791561445213969; http://lattes.cnpq.br/4205887441577169A rápida expansão das áreas urbanas, aliada às mudanças no uso do solo, prejudicou a presença de vegetação nativa e esta alteração ocorre concomitantemente com o aumento das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). Diante disso, a arborização urbana é empregada para amenizar as consequências decorrentes do crescimento desordenado dos centros urbanos. A presente pesquisa tem por objetivo estimar e quantificar o potencial de seqüestro de carbono por meio da arborização viária do bairro das Graças, Recife - PE. O estudo foi realizado baseado no inventário florestal urbano e na coleta das variáveis dendrométricas (altura, DAP, área de copa), em seguida os dados foram tabulados por meio do programa Microsoft Excel. Com os dados obtidos por meio do inventário, estimou-se o sequestro de carbono por espécie, utilizando a plataforma I-tree eco, e equações alométricas utilizadas pela própria plataforma para obter os valores referentes ao sequestro de carbono. Foram inventariados 137 indivíduos arbóreos, distribuídos em 30 diferentes espécies que sequestraram um total de 4,04 ton/ano de carbono da atmosfera. Para a determinação do total de carbono sequestrado foi levado em consideração as variáveis de altura total, diâmetro a altura do peito e peso seco calculado pela própria plataforma. A espécie com maior potencial de sequestro de carbono foi a Senna siamea (1,15 ton/ano), seguida das espécies Licania tomentosa (0,65 ton/ano) e Filicium decipiens (0,32 ton/ano). Dessa forma, destaca-se a implementação de áreas arborizadas, sendo arborização viária ou parques e áreas verdes, com foco em espécies que tenham crescimento rápido tanto em altura quanto em diâmetro.Item Estoque de carbono em fragmento florestal na Zona da Mata Sul do estado de Pernambuco(2021-02-25) Mossio, Lucca Silveira Mousinho; Freire, Maria Betânia Galvão dos Santos; Lima, Tarcísio Viana de; http://lattes.cnpq.br/0814281560377954; http://lattes.cnpq.br/2636653493262436; http://lattes.cnpq.br/7141821256778001As florestas nativas têm uma forte atuação na mitigação das mudanças climáticas do planeta, principalmente com o sequestro de carbono. No entanto, a Mata Atlântica sofreu um processo de fragmentação histórica, ligada a exploração, resultando na modificação do estoque de carbono. Desta forma, o trabalho objetivou avaliar os estoques de carbono no solo e na vegetação em um fragmento de floresta Atlântica na Zona da Mata de Pernambuco, atribuindo um comparativo para áreas de borda e mata. O estudo foi realizado em uma área da Usina Trapiche, em Sirinhaém, Pernambuco, em um fragmento de Floresta Atlântica. Foram avaliados os estoques de carbono, o carbono orgânico total, o carbono lábil, biomassa arbórea e da serapilheira nas situações de borda e interior do fragmento, em parcelas de 250 m². Em cada parcela, foram coletadas amostras de solo em três profundidades (0-10, 10-20 e 20-40 cm); coletando-se também a serapilheira em gabarito de 0,25 m2 e utilizados dados de estudo fitossociológico para a estimativa da biomassa vegetal acima do solo. Para a análise estatística foram realizados teste F e teste de Tukey, a 5% de probabilidade, após tratamento dos dados por teste de normalidade e homocedasticidade, no SAS e Sisvar. Houve diferença significativa dos teores de carbono orgânico total (C.O.T) e do estoque de carbono do solo entre as situações de borda e interior do fragmento, aceitando a hipótese de haver algum efeito de borda ocasionado pela fragmentação do ambiente. Todavia, este efeito é insuficiente para haver diferença no carbono lábil. Foi observado maior teor e estoque nas camadas superficiais do solo (0 – 10 cm), o que é comum em ambientes florestais, principalmente pela maior deposição de matéria orgânica na camada superficial. A biomassa aérea vegetal do fragmento e a biomassa de serapilheira apresentaram diferença significativa para borda e interior, possivelmente por se tratar de um ambiente heterogêneo e pela existência de efeito de borda no fragmento. Mesmo com a fragmentação, observa-se que o compartimento solo ainda estoca mais carbono que a vegetação, sendo a perturbação no local, até os limites estabelecidos por este estudo, insuficiente para alterar o armazenamento de carbono e os serviços ecossistêmicos de uma área conservada. Assim, compreende-se a importância do conhecimento e da preservação de florestas nativas para o funcionamento ambiental como reservatório de carbono.Item Estimativa do sequestro de carbono no Parque da Jaqueira, Recife/PE(2022-05-27) Melo, Anne Karoline Lima de; Lima Neto, Everaldo Marques de; http://lattes.cnpq.br/6791561445213969; http://lattes.cnpq.br/1734941378825031O plantio de árvores em áreas urbanas é uma medida eficaz para se criar um efeito de conforto e atenuar o aquecimento urbano tanto em níveis macro quanto microclimáticos. As florestas urbanas promovem diversos serviços ecossistêmicos, dentre eles, a remoção de gases efeito estufa da atmosfera, principalmente, com o sequestro do dióxido do carbono. A cidade do Recife torna-se um local propício para potenciais estudos de sequestro de carbono. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo estimar o estoque de carbono no Parque da Jaqueira, Recife – PE. Para tanto, o estudo foi realizado em duas etapas, a realização de um inventário florestal urbano, no qual foram identificadas as espécies e coletadas as variáveis dendrométricas daquelas que apresentaram um DAP maior ou igual a 15 cm, em seguida, os dados coletados foram tabulados por meio do software Excel® e as análises estatísticas realizadas no programa R. v.1.3.1093. Com os dados obtidos em campo, estimou-se o estoque de carbono por espécie e por blocos com a utilização da equação alométrica. A estrutura vegetal que absorveu maior quantidade de carbono foi o fuste com uma absorção média de 362,85 a 1595,90 kgC/indivíduo e as espécies nativas com maior potencial de estoque de carbono foram a Aroeira-da-praia (Schinus terebinthifolia), seguida da Barriguda (Ceiba speciosa) e por fim a Munguba (Pachira aquatica). Dessa forma, uma estratégia para a Prefeitura do Recife contribuir com a mitigação das mudanças climáticas e sequestro dos gases de efeito estufa (GEE) é mediante a criação de áreas arborizadas, parques e áreas verdes, em geral, investindo principalmente em espécies nativas que tenham crescimento rápido tanto em altura quanto em largura (DAP).
