TCC - Licenciatura em Pedagogia (UAG)

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    Educação bilíngue: um caminho para alfabetização de pessoas surdas
    (2019) Soares, Rhaysa de Lima; Vasconcelos, Norma Abreu e Lima Maciel de Lemos; http://lattes.cnpq.br/4261347568631671; http://lattes.cnpq.br/5925591721789374
    Com o intuito de discutir as metodologias utilizadas na alfabetização de surdos, este estudo apresenta uma pesquisa bibliográfica desenvolvida através da análise das teses publicadas em universidades públicas do Nordeste brasileiro, de 2015 a 2018. Para tanto, realizamos um levantamento nas plataformas digitais dessas instituições, para identificar as metodologias já utilizadas. Considerando a escassez dos achados, selecionamos apenas uma tese: a que mais se aproximou do nosso objeto de estudo supracitado. Isso posto, recorremos a dispositivos legais que tratam da temática, como a Lei de Libras (Lei n° 10.436/02), o Decreto 5.626/05, a Lei Brasileira de Inclusão (Lei n°13.146/15) e o Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024). Ademais, foram considerados, sobretudo, estudos de Lacerda (1998, 2010, 2016) e Soares (1985, 2003). Assim, pudemos constatar, de acordo com o escopo definido no trabalho, que há na região pesquisada escolas e professores preocupados em empregar metodologias específicas para alfabetizar esses estudantes na língua portuguesa em sua modalidade escrita. Entretanto, esses métodos seguem caminhos diferentes do que é proposto para a educação bilíngue para surdos no país, cuja determinação é que tais conteúdos curriculares sejam ministrados na língua de sinais como primeira língua (L1), sendo a língua portuguesa escrita a segunda língua (L2), o que é considerado mais adequado às necessidades específicas do surdo enquanto ser visual. Nesse sentido, verificamos que as metodologias trazidas na tese estudada denunciam que ações mais efetivas se fazem necessárias para que as escolas possam, de fato, contribuir para a alfabetização dos estudantes surdos.
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    A avaliação nas aulas de língua portuguesa dos anos iniciais do ensino fundamental: modos de fazer e reflexões de uma professora
    (2019) Silva, Maria Suelane Veloso da; Lima, Gustavo Henrique da Silva; http://lattes.cnpq.br/5167740437126995; http://lattes.cnpq.br/2804058372830567
    O presente trabalho buscou compreender e apresentar algumas características funções da avaliação da aprendizagem, tanto a perspectiva da avaliação tradicional quanto a formativa, para chegarmos a essa compreensão, discorremos sobre as características de cada uma com base em autores como Luckesi (2002), Perrenoud (1999), Suassuna (2007 e 2012), Hoffmann (2001 e 2012), e outros. Além disso, buscamos aporte teórico também nesses autores, para pensarmos sobre questões da avaliação em Língua Portuguesa, a qual, segundo eles, deve propiciar o estudo de quatro eixos de ensino, são eles: a leitura, a produção a oralidade e a análise linguística, assim para termos uma análise mais detalhada e concreta sobre tais eixos, fomos a campo verificar através de entrevista, questionário e observações, quais as concepções e reflexões de uma professora da área sobre tais eixos e como ela os utiliza e avalia seus alunos com relação a esses aspectos. Após a coleta de dados, pudemos concluir que, mesmo sendo realizada praticamente todos os dias, tal avaliação muitas vezes não é bem compreendida, e acaba, assim, sendo mal executada.
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    Um estudo sobre a BNCC, no que tange ao processo de apropriação do sistema de escrita: concepção, objetivos de ensino e objetos de aprendizagem
    (2019) Galvão, Érica Raiane de Santana; Silva, Leila Nascimento da; http://lattes.cnpq.br/5525936095476415; http://lattes.cnpq.br/9209581505212782
    Este trabalho tem como objetivo geral analisar qual a concepção de alfabetização presente na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), buscando identificar os objetivos de ensino e objetos de aprendizagem relacionados à apropriação do sistema de escrita. Para este fim, os objetivos específicos são: a) identificar e categorizar os diferentes objetos de aprendizagem relacionados à apropriação do sistema de escrita; b) verificar quais objetivos de ensino são preconizados pela BNCC em relação à apropriação do sistema de escrita; c) analisar qual concepção de ensino da alfabetização subjaz a estes objetos e objetivos; d) considerar se essa concepção está em sintonia com os estudos mais atuais da área de alfabetização. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi aprovada pelo Conselho Nacional de Educação e homologada no dia 20 de dezembro de 2017. Trata-se de um documento normativo que indica objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para todos os estudantes brasileiros, e deverá nortear a construção dos currículos das escolas – públicas e privadas – para a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, assim como o fazer docente. Embora já aprovada, o texto final da BNCC suscita diversas contestações entre os especialistas das mais variadas áreas de conhecimento. Em se tratando da área de concentração desse estudo, Alfabetização, não poderia ser diferente. Nossa intenção de pesquisa é justamente compreender o referido documento, no que tange ao processo de alfabetização. Realizamos, para tanto, uma pesquisa documental e, como aporte metodológico de análise, utilizamos a análise de conteúdo (BARDIN, 2011). Nosso referencial teórico está apoiado em autores como Apple (1999), Silva (2010), Morais (2012), Soares (2018), Galvão e Leal (2005). Após análise do documento, os resultados apontam que a concepção de alfabetização presente na BNCC se aproxima da concepção de língua como código, sobretudo ao descrever os objetos de conhecimento e habilidades indicados na proposta que priorizam um estudo mais técnico da língua. Embora tenhamos encontrado excertos do documento que tratem do letramento, nos parece que versa o conceito de que primeiro é preciso alfabetizar e só depois letrar. Os estudos que se referem à concepção atual de alfabetização vêm emergindo desde a década de 80. Preocupa-nos, portanto, perceber que tais estudos foram escassamente considerados pelo aludido documento. As análises também nos permitiram encontrar diversas lacunas e dificuldades de compreensão do texto da BNCC. Estas se referem basicamente à visualização do conteúdo; uso de expressões/conceitos empregados sem um esclarecimento ou até de forma equivocada; problemas na relação objeto de conhecimento e habilidades. Nesse sentido, a escola, em seu coletivo, precisa estar atenta a essas lacunas e elaborar estratégias conjuntas para definir aspectos deixados em branco ou contraditórios no documento. Acreditamos que os professores alfabetizadores devem extrapolar o que está proposto na BNCC. É fundamental que busquem outras fontes de consulta e orientação, para que realizem um trabalho pedagógico que vise que os estudantes sejam efetivamente alfabetizados e letrados. Será preciso resistir aos retrocessos representados pela BNCC. Essa resistência será possível através das práticas curriculares vivenciadas nas escolas de todo o Brasil.
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    O tratamento da análise linguística na base nacional comum curricular
    (2019-02-15) Silva, Bianca dos Santos; Silva, Elaine Cristina Nascimento da; http://lattes.cnpq.br/2898599129662523; http://lattes.cnpq.br/2425495549011133
    Este trabalho possui como objetivo central investigar como a prática de Análise Linguística é abordada na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Para tanto, tomamos como base uma concepção de língua como interação e realizamos uma pesquisa documental focando no tópico da BNCC relativo ao ensino da Língua Portuguesa, nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Após análise deste documento, os resultados apontaram que as concepções defendidas pelo documento se assemelham com o que pensam os autores que são referências na área, embora conceitos importantes como o de gêneros textuais não sejam devidamente delimitados. Vimos também que a Base não delimita quais os objetivos pretendidos especificamente para o trabalho com a Análise Linguística. Observamos, ainda, que o documento orienta um trabalho interessante com os elementos gramaticais a partir dos textos. Ele tenta englobar, ainda, a diversidade textual, embora as habilidades delimitadas se limitem a levar os alunos a identificarem e reproduzirem os gêneros. Por fim, observamos que as orientações didáticas fornecidas não são claras e objetivas, estando diluídas ao longo do documento e nas entrelinhas. Diante disso, concluímos que fica clara a necessidade do professor analisar criticamente as propostas feitas neste documento, adequando-as e complementando-as em sua sala de aula.