TCC - Licenciatura em Pedagogia (UAG)

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    Um olhar sobre a inclusão: experiências e vivências de um aluno surdo no ensino superior
    (2019-12-16) Ferreira, Késsia Thalita Rodrigues de Sousa; Sarmento, Viviane Nunes; http://lattes.cnpq.br/3585393100374728; http://lattes.cnpq.br/4109459459975847
    Esta pesquisa foi desenvolvida em uma universidade localizada na cidade de Garanhuns-PE, teve por objetivo identificar as ações desenvolvidas na instituição que visam à entrada e permanência de um estudante surdo no curso de pedagogia, comparando suas experiências e vivências com a de um ex-estudante surdo, formado nesse mesmo curso. Buscou-se conhecer as concepções políticas e pedagógicas que permeiam a inclusão do estudante surdo nos espaços da universidade. Para isso utilizou-se de entrevistas e observações como técnica de coleta de dados. A pesquisa é um estudo de caso com abordagem qualitativa, contou com a participação de oito professores, dois intérpretes e dois surdos. Para uma melhor compreensão sobre o tema, optou-se por fazer um recorte histórico sobre os principais acontecimentos sociais e políticos que precedem a perspectiva da inclusão. Para tanto, teve como aporte teórico os estudos de Vasconcelos (2006 e 2018), Skliar (1998; 1999 e 2005) dentre outros. Percebeu-se que se faz necessário e urgente uma educação pautada na diferença e no respeito aos direitos da pessoa com surdez, oportunizando avanços para todos, uma vez que, assim como na universidade, a sociedade ainda vive um momento confuso sobre o que fazer para que aconteça de fato a inclusão, quando as políticas públicas e a legislação vigente mostram que é direito do surdo estar em sala de aula e ter as condições de acesso e permanência com qualidade de aprendizagem. O estudo mostrou também a necessidade de uma maior propagação e uso da língua de sinais por toda a comunidade acadêmica, pois é através da língua e sua interação com o mundo que o ser humano se constitui.
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    Afetividade: um elemento essencial para a inclusão de alunos surdos
    (2019-12-23) Ramos, Jaidete Pereira Melo; Alencar, Anderson Fernandes de; http://lattes.cnpq.br/9517716593738845
    O tema tem como justificativa a importância da afetividade como um elemento essencial nas relações das pessoas envolvidas na educação de alunos surdos como suporte para romper as barreiras encontradas nas escolas do município de Bom Conselho, PE. Neste sentido observamos o profissional ‘interprete de Libras’ como a pessoa que absorve a maior atenção desses alunos dentro da escola, tendo em vista o pouco conhecimento da língua de sinais tanto dos profissionais diretamente ligados a esses alunos como também eles próprios, que chegam à escola com uma linguagem própria, desenvolvida apenas através da interação com a família, uma das razões responsável por parte das dificuldades da aprendizagem e do trabalho do interprete. Neste sentido o que nos chamou a atenção em especial foi o fato da função desempenhada pelo intérprete de Libras neste senário escolar que atua dentro de uma sala de aula onde pelo pouco conhecimento da língua de sinais, a professora tem pouca participação direta com os alunos surdos durante as aulas, tendo dificuldades de suprir neste contexto, essas necessidades de ensino. Contudo, visto que ser surdo não é um problema, pois são capazes de levar uma vida totalmente normal, o problema é a barreira da comunicação que os privam de uma inclusão social. O interprete por esses motivos tem a necessidade de comportar-se como um instrutor e professor, além da sua própria função, ultrapassando as limitações trazidas nos princípios fundamentais do código de ética, do Regimento Interno da Federação Nacional de Integração dos Surdos (FENEIS). Assim fundamentados nos estudos teóricos de Quadros (2004), Lacerda (2012), Carvalho (2012a; 2012b; 2016), Freire (1996) entre outros, bem como, nas leis vigentes do país. Buscou-se a partir de uma pesquisa de campo de cunho qualitativo através de observações e entrevistas semiestruturadas, colher o máximo de informações possíveis com o objetivo de compreender melhor o que acontece nessas relações, no propósito de analisar e responder ao seguinte problema: O quanto a afetividade tem relevância na inclusão e educação desses alunos? Sendo observado como um sentimento que move os atores sociais nessa relação, nos apoiam na teoria de Wallon (1975, 1995), que a escola deva oferecer uma formação integral, independentemente de ser aluno especial ou não, valorizando as três dimensões, segundo ele: cognitiva, afetiva e motora por acreditar nessa integração e que não há desenvolvimento sem afetividade.
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    Educação bilíngue: um caminho para alfabetização de pessoas surdas
    (2019) Soares, Rhaysa de Lima; Vasconcelos, Norma Abreu e Lima Maciel de Lemos; http://lattes.cnpq.br/4261347568631671; http://lattes.cnpq.br/5925591721789374
    Com o intuito de discutir as metodologias utilizadas na alfabetização de surdos, este estudo apresenta uma pesquisa bibliográfica desenvolvida através da análise das teses publicadas em universidades públicas do Nordeste brasileiro, de 2015 a 2018. Para tanto, realizamos um levantamento nas plataformas digitais dessas instituições, para identificar as metodologias já utilizadas. Considerando a escassez dos achados, selecionamos apenas uma tese: a que mais se aproximou do nosso objeto de estudo supracitado. Isso posto, recorremos a dispositivos legais que tratam da temática, como a Lei de Libras (Lei n° 10.436/02), o Decreto 5.626/05, a Lei Brasileira de Inclusão (Lei n°13.146/15) e o Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024). Ademais, foram considerados, sobretudo, estudos de Lacerda (1998, 2010, 2016) e Soares (1985, 2003). Assim, pudemos constatar, de acordo com o escopo definido no trabalho, que há na região pesquisada escolas e professores preocupados em empregar metodologias específicas para alfabetizar esses estudantes na língua portuguesa em sua modalidade escrita. Entretanto, esses métodos seguem caminhos diferentes do que é proposto para a educação bilíngue para surdos no país, cuja determinação é que tais conteúdos curriculares sejam ministrados na língua de sinais como primeira língua (L1), sendo a língua portuguesa escrita a segunda língua (L2), o que é considerado mais adequado às necessidades específicas do surdo enquanto ser visual. Nesse sentido, verificamos que as metodologias trazidas na tese estudada denunciam que ações mais efetivas se fazem necessárias para que as escolas possam, de fato, contribuir para a alfabetização dos estudantes surdos.