TCC - Bacharelado em Medicina Veterinária (UAG)
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Item Pesquisa de Salmonella spp. em queijos de coalho comercializados em feiras livres de Garanhuns - PE(2018-02-23) Claudino, Aline Raaby Ferreira; Mendonça, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6861139703424532O queijo de coalho é muito produzido e consumido na região Nordeste do Brasil. Apesar da produção e comercialização deste produto estar regulamentada por normativas estaduais e federais, a fabricação e venda informais são bastante comuns. Dentre os microorganismos patogênicos, Salmonella spp. é um dos principais agentes de doenças transmitidas por alimentos, devendo estar ausente em produtos de origem animal. O objetivo do presente trabalho foi realizar a detecção de Salmonella spp. em queijos de coalho, provenientes de feiras livres de Garanhuns - PE. Foram avaliadas 12 amostras de queijo de coalho, comercializadas em feiras livres de diferentes bairros da cidade. A detecção de Salmonella spp. foi realizada utilizando-se o método convencional de isolamento e o teste rápido imunocromatográfico Singlepath Salmonella (Merck-Millipore). Inicialmente, 25g de cada amostra foram adicionadas em 225mL de Água Peptonada Tamponada (APT), e incubadas por 24h a 37°C. Em seguida, 0,1mL do caldo APT foi adicionado em 10mL do caldo Rappaport-Vassiliadis (RV) e, então, incubado por aproximadamente 18h a 42°C. Ao final deste período, os caldos RV que demonstraram turbidez foram utilizados para realizar o teste rápido. Em paralelo, as amostras do caldo RV foram semeadas em placas de ágar Xilose Lisina Desoxicolato (XLD) e Hektoen Entérico (HE), sendo as colônias características submetidas aos testes bioquímicos de Tríplice Açúcar Ferro (TSI), Lisina Ferro (LIA) e Urease. Ao final, os isolados foram submetidos ao teste de sorologia para confirmação. A presença de Salmonella spp. foi comprovada em 66,7% (8/12) das amostras de queijo de coalho analisadas utilizando a análise convencional; já de acordo com o teste rápido, 83,33% (10/12) das amostras foram positivas para Salmonella. A alta ocorrência de Salmonella spp. em queijos comercializados nas feiras de Garanhuns, denota uma grande preocupação para saúde pública. Além disso, evidencia a falta de adoção de boas práticas de fabricação no preparo do produto, o que juntamente com as condições precárias de higiene, armazenamento e falta de refrigeração na comercialização dos mesmos, culminam no comprometimento da sua qualidade microbiológica.Item Ixodidofauna e pesquisa de Babesia spp. em carrapatos coletados em eqüídeos provenientes do Agreste Meridional de Pernambuco(2018-07-11) Santos, Marcos Antônio Bezerra; Carvalho, Gílcia Aparecida de; Ramos, Rafael Antonio do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2384915943197683; http://lattes.cnpq.br/0551309365838136; http://lattes.cnpq.br/1969054260766795Carrapatos apresentam grande importância em saúde pública e animal, pois os mesmos podem ser vetores de diversos patógenos e causar irritações, alergias, reações tóxicas e paralisia nos seus hospedeiros. Além disso, estes ectoparasitos são responsáveis por grandes perdas econômicas na agropecuária relacionadas principalmente com os gastos com acaricidas, diminuição na produção, mortalidade e custos para profilaxia dos agentes transmitidos. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo analisar a diversidade de carrapatos que acometem equídeos, bem como pesquisar protozoários do gênero Babesia nesses ectoparasitos no Agreste Meridional de Pernambuco, Brasil. Para isso, equídeos (equinos, asininos e muares) de propriedades rurais dos municípios que compõem a área de estudo foram avaliados quanto a infestação por carrapatos e amostras desses ectoparasitos foram coletadas nos animais infestados. Os espécimes coletados foram identificados e posteriormente submetidos à análise molecular através da Reação em Cadeia de Polimerase (PCR) para investigar a presença de protozoários do gênero Babesia. Entre agosto de 2017 a março de 2018 foram avaliados 104 equídeos (1 asinino, 1 muar e 102 equinos) provenientes de 40 propriedades rurais de 10 municípios, dos quais foram coletadas 1560 amostras de carrapatos, sendo 89,87% (1402/1560) pertencentes a espécie Dermacentor nitens e 10,13% (158/1560) da espécie Rhipicephalus (Boophilus) microplus. Dos equídeos avaliados, 45,19% (47/104) foram positivos para D. nitens, e 8,65% (9/104) para a espécie R. (B.) microplus. Todas as amostras avaliadas foram negativas para protozoários do gênero Babesia. Os resultados obtidos neste estudo demonstraram a presença de carrapatos das espécies D. nitens e R. (B.) microplus em equídeos os provenientes de propriedades oriundas de municípios da Microrregião do Agreste Meridional de Pernambuco, o que é de grande importância para a tomada de decisões relacionadas às estratégias de controle e prevenção da infestação por estes ixodídeos. Os resultados da PCR foram negativos para Babesia spp. Contudo, dada a importância destes ectoparasitos para a ocorrência de doenças, a presença dos mesmos infestando a população equídea da região mostra a necessidade e a importância de estudos epidemiológicos referentes à transmissão de agentes patogênicos.Item Avaliação radiográfica e ultrassonografia intervencionista no paciente com trauma por arma de fogo: relato de caso(2018-07-12) Oliveira Neta, Iraci Cordeiro de; Oliveira, Daniela; http://lattes.cnpq.br/3131239010322400O trauma por arma de fogo é um tema complexo e o estudo forense é recente na Medicina Veterinária. Contudo, é imprescindível a compreensão dos médicos veterinários sobre o mecanismo das lesões e a aplicabilidade dos exames de imagem na abordagem ao paciente. Além disso, é importante que o profissional tenha noções periciais sobre o fato e conheça as implicações legais que cerceiam tais atos, que podem ser de origem acidental, mas também criminal. A complexidade das lesões depende das características da arma, do projétil, da energia cinética absorvida no impacto e dos tecidos atingidos. Os projéteis são instrumentos perfuro-contundentes que lesionam e deformam os tecidos no momento do impacto. Lesões por projéteis são consideradas emergência e requerem procedimentos que otimizem o atendimento e que permitam uma rápida e eficaz decisão da equipe médica. Uma modalidade empregada no setor emergencial é o FAST onde se utiliza o ultrassom com a finalidade de realizar a triagem do paciente traumatizado e descartar presença de líquido livre nas cavidades. Neste caso, o exame radiográfico também é imprescindível para informar se o projétil está alojado nos tecidos e sua localização. O uso de exames como a radiografia e a ultrassonografia confere a complementariedade ao diagnóstico e pode auxiliar na decisão e planejamento das próximas abordagens. O objetivo desse estudo é relatar um caso de trauma por arma de fogo em um paciente canino, macho, SRD, 30kg, dois anos de idade atendido na EVZ-UFMG. Foram realizados anamnese, estabilização do quadro clínico, exame físico geral, avaliação radiográfica e ultrassonográfica e exames complementares, como hemograma, bioquímica sérica, exame bacteriológico e análise de líquidos cavitários. O animal foi encaminhado para procedimento cirúrgico – lobectomia pulmonar e laparotomia exploratória e foi submetido a procedimentos intervencionistas com o uso da ultrassonografia para drenagem guiada de efusão pleural. Contudo, dez dias pós trauma, o paciente foi a óbito devido à gravidade do quadro clínico. É importante relatar a casuística de traumas por arma de fogo na Medicina Veterinária devido à complexidade das lesões e abordagens necessárias, bem como, da aplicabilidade dos exames de imagem complementares nestes casos.Item Perdas econômicas por abscessos sugestivos de reação à vacina contra febre aftosa em bovinos abatidos no Mato Grosso do Sul, Brasil(2018-07-16) Silva, Tâmara Vitória Claudiano; Franque, Marcos Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/1695836763549468; http://lattes.cnpq.br/8750644247954968A realização deste estudo teve o objetivo de avaliar as perdas econômicas consequentes de condenação decorrente de abscessos característicos de reação vacinal indesejável na imunização para febre aftosa em carcaças de bovinos abatidos em abatedouro frigorífico registrado no Serviço de Inspeção Federal – SIF, na região do Mato Grosso do Sul, no CentroOeste do Brasil. Para isso, os abscessos considerados no estudo ficaram limitados aos encontrados no quarto dianteiro, especificamente na área de pescoço, cupim, acém/paleta e entrecorte, durante a inspeção post mortem, no período de maio e junho de 2018. Foi utilizado como amostragem 20% dos animais abatidos diariamente (360/1800). As perdas econômicas foram estimadas a partir da pesagem da área condenada após o toalete nos animais amostrados e extrapolada para o total de animais abatidos. Do total de bovinos amostrados foi verificado abscesso em 99,9%, que quando extrapolado para o total de bovinos abatidos no período de maio e junho de 2018 (72.000 bovinos) chegaríamos a um total de 71.280 lesões por abscesso. O peso médio da área afetada e condenada nos bovinos amostrados foi de 1,56 Kg/carcaça/dia, o que determinou uma perda diária de 561,6 Kg na população bovina amostrada. Assim, foi estimada uma perda de 2.808 Kg/dia e, consequente perda diária estimada de R$ 32.713,20/dia, R$ 654.264,00/mês (considerando 20 dias de trabalho/mês) e aproximadamente R$ 7.851.168,00/ano. Dessa forma, as porções retiradas das carcaças devido à formação de abscessos por reação vacinal, representam um problema sanitário e econômico na cadeia da carne, na região do Centro-Oeste do Brasil e acarretam prejuízos significativos aos frigoríficos e aos produtores rurais, o que justifica a realização de pesquisas, como as que já estão acontecendo, quanto melhoria/substituição do veículo oleoso da vacina, para minimizar tais perdas.Item Cistolitíase canina: relato de caso(2018-07-23) Macario, Ícaro Luan Gomes; Oliveira, Daniela; http://lattes.cnpq.br/5449502308737669Cistolitíase é a formação de cristais que se agregam em forma sólida, chamada de urólito ou cálculo urinário, através de uma urina supersaturada na vesícula urinária. O trato urinário é responsável pela excreção de resíduos do organismo. A ocorrência de urolitíase vesical através da agregação de cristais é favorecida nas condições em que a saturação urinária aumenta. Esta patologia é comumente encontrada em enfermidades do trato urinário de cães, e é mais frequente em vesícula urinária e uretra. Oxalato de cálcio e estruvita são as composições geralmente mais encontradas nos cálculos. Os sinais clínicos são inespecíficos, envolvendo polaciúria, disúria e estrangúria. O tratamento é direcionado a partir do tipo de cálculo encontrado, podendo ser clínico, promovendo a dissolução dos urólitos vesicais, ou através de procedimento cirúrgico. Com isso, o objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre urolitíase vesical e relatar o caso de uma cadela que foi atendida durante o estágio supervisionado obrigatório, no Centro Veterinário Jerônimo Ribeiro, da raça Yorkshire Terrier, de 7 anos de idade, que desenvolveu cistolitíase. Foi realizada anamnese, exame físico, exames laboratoriais, radiológico e ultrassonográfico, constatando a presença do urólito vesical. Como tratamento, foi instituído o procedimento cirúrgico e realizado uma cistotomia para remoção do cálculo e passado para os tutores do animal um manejo nutricional adequado para evitar recidivas.Item Efeito do extrato de Abarema cochliacarpos na criopreservação de sêmen ovino(2018-08-02) Costa, Maria Clécia Machado; Carneiro, Gustavo Ferrer; http://lattes.cnpq.br/0903050581306709; http://lattes.cnpq.br/1491102753637689Diante da crescente utilização de biotécnicas na reprodução animal visando melhoramento do rebanho ovino, ocorre em paralelo à necessidade de buscar-se alternativa para melhoria da formulação de meios crioprotetores, pois o sêmen criopreservado tem como vantagem sua conservação por período de tempo indeterminado, com capacidade fecundante, e por ser transportado por longas distâncias, difundindo material genético de qualidade comprovada. Contudo, a ocorrência de crioinjúrias oxidativas durante o processamento de criopreservação altera a qualidade espermática, reduzindo-a drasticamente. Para tanto o uso de diluentes contendo antioxidantes visa diminuir essas alterações sofridas pelas células espermáticas. Recentemente, pesquisas vêm apontando para o uso de extratos fitoterápicos como uma alternativa de antioxidante para utilização em meios de criopreservação, no entanto, mais pesquisas são necessárias para determinação de quais extratos são mais eficazes. A Abarema cochliacarpos, é uma espécie vegetal pertencente à família Fabaceae, contendo em sua composição química, catequinas (seus dímeros e trímeros), saponinas, taninos e proantocianidinas. Pesquisas tem demonstrado uma ação antioxidante, anti-inflamatória, antiulcerogênica e cicatrizante. Para tanto, o objetivo deste trabalho foi testar o efeito do extrato desta planta na criopreservação de sêmen ovino. Diante disso, foram utilizados dois ovinos, mestiços, em idade reprodutiva, sendo coletado o sêmen (3 repetições) e congelados com a adição do extrato ao diluente de criopreservação nas seguintes concentrações: 0 (Controle), 2,5mg; 1,25mg; 0,67mg; 0,31mg e 0,2 mg; sendo submetido ao congelamento, com posterior avaliação dos parâmetros cinéticos no sistema computadorizado CASA, avaliando-se também a integridade da membrana plasmática e do potencial de membrana mitocondrial. Na avaliação do CASA houve diferença significativa entre os tratamentos quando avaliados os parâmetros de MP, LIN, STR e BCF com um destaque para a concentração de 1,25mg do extrato de Abarema cochliacarpos. Não houve diferença estatística entre os tratamentos na integridade de membrana ou no potencial mitocondrial. Esses resultados indicam que não houve um efeito adverso do Abarema cochliacarpos na integridade de membrana plasmática ou potencial mitocondrial nas diferentes concentrações desse experimento. Conclui-se que o extrato fitoterápico da Abarema cochliacarpos pode ser usado na criopreservação de sêmen ovino, no entanto mais estudos serão necessários para mensurar a concentração adequada do extrato para que este desempenhe o papel antioxidante esperado.Item Principais parasitoses zoonóticas associadas ao consumo de salmonídeos no Brasil(2018-08-03) Oliveira, Géssica Bezerra de; Franque, Marcos Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/1695836763549468; http://lattes.cnpq.br/2190113596747832Há uma perspectiva de que em alguns anos a produção de pescados no Brasil e no mundo tenha um aumento em torno de 17%. O consumo médio de peixe no Brasil é de 9,0 kg/ pessoa, próximo ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que é de 12,0 kg/pessoa. O aumento no consumo de peixes pela população brasileira está atrelado ao crescimento populacional e a busca por uma alimentação mais saudável, como a proposta pela culinária oriental. O salmão é o peixe mais importado no Brasil e o terceiro peixe de maior apreciação entre os consumidores, principalmente quando consumido in natura. Os hábitos alimentares do salmão e seu sistema de criação os deixam vulneráveis ao parasitismo, fazendo com eleve o risco do consumidor desenvolver Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) devido o parasitismo em pescado. Entre 2007 e 2017 houve 99.826 mil surtos de DTAs no Brasil e destes 0,84% foram associados à ingestão de pescados e a maioria dos pacientes apresentaram quadros diarreicos. Na literatura destaca-se a presença e importância de parasitos em peixes no Brasil, sendo estes associados a diversas manifestações infecciosas em humanos. Tomando como base dados no presente trabalho, foi feita uma revisão de literatura com o objetivo de alertar sobre os riscos do consumo de salmão fresco in natura, com ênfase nas parasitoses decorrentes de Anisakis spp. e Diphyllobothrium spp. que são relatados como os principais agentes etiológicos da anisakíase e difilobotríase, doenças causadas pelo consumo de peixes infectados sem tratamento térmico adequado, que podem ser fatal. Existem poucas investigações em relação a estas parasitoses em humanos no Brasil, necessitando de maior atenção pelos profissionais de saúde quanto à identificação da sintomatologia clínica, a qualidade da matéria-prima e do processamento do salmão. A análise destes peixes, utilizando métodos previstos na legislação brasileira, associadas às maiores exigências higiênico-sanitárias do consumidor, atenuam os riscos de infecções.Item Anestesia para procedimento odontológico em coelho doméstico (Oryctolagus cuniculus): relato de caso(2018-08-03) Rocha, Karen Barros da; Lorena, Sílvia Elaine Rodolfo de Sá; Menezes, Flávia Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/8659871145469177; http://lattes.cnpq.br/4757148486343231Os coelhos foram classificados como roedores até 1912, quando a ordem Lagomorpha foi reconhecida, uma vez que os lagomorfos podem ser diferenciados dos roedores por possuírem um segundo par rudimentar de dentes incisivos superiores (peg teeth ou dentes de pino). O Brasil possui o segundo maior mercado pet do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. No Reino Unido e em outros países, é o terceiro mais comum animal de estimação. As doenças odontológicas constituem 60% das afecções clínicas de roedores e lagomorfos, sendo necessária a intervenção de médicos veterinários. Apesar do temperamento manso, os coelhos são animais facilmente estressáveis, o que exige um maior cuidado por parte do médico veterinário com a contenção física. O próprio exame físico do animal e procedimentos de diagnóstico por imagem e tratamento requerem contenção não apenas física, mas química, e até mesmo anestesia geral. Apesar disso, a anestesia de lagomorfos é relativamente simples, já que esses animais são sensíveis à maioria dos fármacos conhecidos, apresentando rápida resposta dose-efeito, embora sejam poucos os trabalhos que relatam e discutem protocolos anestésicos nessa espécie, principalmente no Brasil. Entretanto, o maior desafio encontrado por anestesistas veterinários ainda é a intubação orotraqueal, devido às suas particularidades anatômicas, como orofaringe, língua e dentes incisivos longos e estreitos e limitada mobilidade da articulação temporomandibular, motivos pelos quais diversas técnicas vêm sendo desenvolvidas ao longo dos anos para facilitar o procedimento. Diante disso, o objetivo com este trabalho é apresentar um relato de caso em que foi necessário anestesiar um coelho pet, macho, sem padrão racial definido, de seis anos de idade para prosseguir com tratamento odontológico de hipercrescimento e má oclusão dentária, atendido no Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UNESP-Botucatu.Item Fotossensibilização primária em ovino lacaune no Semiárido do Brasil: relato de caso(2018-08-10) Nazareno, José Lima; Dill, Matheus Dhein; http://lattes.cnpq.br/8267180115036305; http://lattes.cnpq.br/7002208963048863A fotossensibilização é uma doença que ocorre devido a sensibilização das camadas superficiais da pele quando expostas a radiação solar. A fotossensibilização também pode ser ocasionada pela ação de certas drogas (tetraciclinas, sulfonamidas ou fenotiazinas), assim como pela ingestão de determinadas plantas. Sabe-se que os agentes fotodinâmicos são substâncias ativadas pela luz e que podem ser ingeridos pré-formados, causando fotossensibilização primária. Também podem ser produtos metabólicos que se acumulam nos tecidos devido à falha da excreção pelo fígado, causando a fotossensibilização hepatógena. De qualquer forma, os locais do corpo mais acometidos são, sobretudo, as partes menos pigmentadas e menos protegidas por pelos ou lã. A doença é mais frequente nos animais jovens, até os dois anos de idade. Na região semiárida do Brasil, uma causa importante e frequente da fotossensibilização primária em ovinos é a intoxicação pela Froelichia humboltiana (ervanço). O trabalho objetivou avaliar uma borrega com três meses de idade, pelagem branca lanada, lactente com lesões no focinho, orelhas, pálpebras e nas áreas menos pigmentadas e de maior incidência de raios solares. O animal se encontrava no município de Petrolina, estado de Pernambuco. De acordo com conversas realizadas com os tratadores foi identificado que o animal estava em pastagem irrigada de Tifton e apresentou eritema e edema de face alguns dias antes da visita técnica. No exame clínico não foi observado alterações na temperatura corporal, frequência cardíaca e respiratória. As lesões dérmicas apresentavam-se difusas e com a formação de diversas crostas na face, comissura labial, bucal e focinho. Foi verificado desprendimento da pele da face, crânio e dorso (região lombar) do animal. Também foi observado secreção nasal serosa, apatia e anorexia. O animal apresentava dificuldade de ingerir alimentos sólidos e líquidos (leite). Como tratamento instituiu-se a retirada do animal para o sombreamento em baia coberta. Foi administrado polivitamínicos via IV, SC e nas lesões foi aplicada pomada cicatrizante. O tratamento não teve o resultado esperado, e em decorrência do sofrimento que o animal apresentava, optou-se pela eutanásia. O resultado do exame histopatológico confirmou fotossensibilização primária.Item Cisto subcondral em côndilo medial do fêmur equino: relato de caso(2018-08-10) Lima, Gustavo Simões; Lucena, Jorge Eduardo Cavalcante; http://lattes.cnpq.br/5117398890386927; http://lattes.cnpq.br/3719013034230840Os cistos subcondrais do côndilo medial do fêmur de equinos possuem etiologia multifatorial, acomete com maior frequência potros em idade de início de doma, porém, podem ser diagnosticados em cavalos adultos. Essa lesão é caracterizada por apresentar claudicação intermitente, conforme o nível de exercício que o animal está sendo submetido, se aumentar o esforço e a frequência, certamente o cavalo irá manifestar sinal clínico. A radiografia e a ultrassonografia são os exames complementares de maior aplicação no diagnóstico de lesões císticas. Existem duas abordagens terapêuticas principais, a conservativa, que consiste em infiltração articular utilizando corticosteroides associados a lubrificantes articulares e a invasiva, que pode ser a injeção intralesional de corticoide, o debridamento por artroscopia e a colocação de parafuso transcondilar. O presente trabalho descreve a ocorrência de uma lesão cística subcondral em côndilo medial do fêmur de um equino de nove anos de idade, que foi tratado através de infiltração articular e apresentou melhora clínica, retornando ao esporte com êxito após 90 dias de tratamento.Item Persistência do ducto arterioso em um cão idoso da raça Poodle: relato de caso(2018-08-16) Medeiros, Hian Raphael Rodrigues de; Cardoso, Rita de Cássia Soares; http://lattes.cnpq.br/1676694610799764; http://lattes.cnpq.br/8507658180302786A persistência do ducto arterioso é uma doença cardíaca congênita causada pela falha do fechamento do mesmo após o nascimento, que possui a apresentação clássica com fluxo de sangue da esquerda para direita e a apresentação reversa. Os sinais são os clássicos de cardiopatas como tosse e intolerância ao exercício, durante a ausculta percebe-se um sopro continuo característico ou “de maquinaria”, os animais com a forma reversa da doença podem apresentar cianose diferencial. O tratamento da forma clássica é através da oclusão do ducto arterioso, na apresentação reversa a oclusão é contraindicada e seu tratamento será de suporte com vasodilatadores pulmonar e sistêmico, pimobendan e flebotomia. O presente trabalho relata o caso de um Poodle macho de 10 anos que durante o exame físico foi possível auscultar um sopro continuo sugestivo de persistência do ducto arterioso, que foi confirmado posteriormente com o exame de ecodopplercardiografia. Para o referido caso, a resolução cirúrgica não foi indicada, sendo adotado terapia conservativa para o paciente.Item Uso de células tronco mesenquimais autólogas no tratamento de desmite do ligamento suspensor do boleto: relato de caso(2018-08-16) Borges, Paulo Henrique Alexandre; Carneiro, Gustavo Ferrer; http://lattes.cnpq.br/0903050581306709O ligamento suspensor do boleto (LSB) é o principal componente do aparelho suspensor do cavalo que promove suporte e evita a extensão excessiva das articulações metacarpo e metatarsofalangeana durante a fase de apoio. A desmite do LSB é uma das doenças do sistema musculoesquelético que mais interfere a performance esportiva do equino, sendo uma das principais causas de claudicação, seguida da tendinite do tendão flexor digital superficial. Essa enfermidade pode ser classificada anatomopatológicamente em três diferentes áreas: desmite proximal, do corpo e ramos do LSB. Os sinais clínicos da desmite do LSB são designados pelo aumento da temperatura local, dor na palpação, edema e claudicação, podendo variar de acordo com o estágio evolutivo da lesão. A desmite do LSB é diagnosticada por meio da combinação dos exames clínicos, ultrassonográfico e radiográfico. O tratamento das lesões ligamentares e tendineas é complexo, podendo comprometer a vida desportiva do animal, por isso a conduta terapêutica adotada é um ponto de máxima importância. A terapia celular é umas das abordagens terapêuticas que vem sendo foco de estudos por pesquisadores e tem chamado a atenção dos clínicos mediante os resultados apresentados. Tem como objetivo reduzir a inflamação, forma o mínimo de tecido cicatricial e principalmente restaurar a estrutura funcional do tecido. O caso clínico apresentado trata-se de uma desmite do LSB, a qual utilizou se a terapia celular como tratamento. O tecido adiposo foi utilizado como fonte de células tronco mesenquimais autólogas, devido a facilidade de coleta e maior concentração de células mesenquimais do que a medula óssea. A implantação das células tronco mesenquimais (CTM) e acompanhamento pós tratamento realizou-se por meio de ultrassonografia. De acordo com os resultados do relato de caso presenciado, podemos evidenciar que a implantação da terapia celular propiciou um aumento da ecogenecidade do local da lesão com melhor reorganização das fibras ligamentares, constatando uma melhora no arranjo arquitetônico das fibras e reparo do ligamento.Item Transfusão sanguínea em felinos domésticos: revisão de literatura(2018-08-17) Dutra, Fernando Odilon; Coutinho, Tania Alen; http://lattes.cnpq.br/1916619528141219; http://lattes.cnpq.br/0331705340183907A transfusão sanguínea ou hemoterapia é uma forma de transplante, que permite que um doador forneça sangue total ou hemocomponentes para um receptor enfermo, cujas necessidades ou disfunções poderão ser supridas ou corrigidas temporariamente. As principais indicações pra uma hemoterapia em um paciente felino são a perda de sangue por trauma, anemias e coagulopatias. Para o sucesso da hemoterapia a seleção de doador quanto a temperamento, perfil sanitário, imunização completa e atualizada, e peso corporal dever ser rigorosamente seguida; bem como, testes de compatibilidade sanguínea entre doador e receptor e/ ou tipagem sanguínea devem procedidos previamente à transfusão sanguínea, visando assegurar a integridade dos animais envolvidos no processo hemoterápico. O monitoramente do felino receptor durante e após o procedimento de transfusão é fundamental, uma vez que a intervenção precoce em reações transfusionais otimiza o reestabelecimento da integridade do paciente. Dada a importância da medicina transfusional na prática clínicocirúrgica de felinos, foi objetivo da presente monografia de conclusão de curso revisar o tema.Item Insuficiência pancreática exócrina em cão: relato de caso(2018-08-17) Oliveira, Natalia da Silva; Coutinho, Tania Alen; http://lattes.cnpq.br/1916619528141219; http://lattes.cnpq.br/0927564014749778A insuficiência pancreática exócrina é uma síndrome causada pela deficiência da síntese e secreção das enzimas pancreáticas. Os sinais clínicos desta afecção em cães incluem polifagia, aumento no volume das fezes, fezes amareladas, esteatorreia, perda de peso, borborigmo e flatulência. Ainda que existam variados testes laboratoriais para o diagnóstico da insuficiência pancreática exócrina em cães, o teste diagnóstico considerado padrão ouro é a imunorreatividade semelhante à tripsina. Já o controle terapêutico da insuficiência pancreática exócrina é fundamentalmente realizado a partir da reposição de enzimas pancreáticas, associada à uma dieta de fácil digestibilidade. Frente à incidência desta patologia na clínica médica de cães, faz necessária a constante atualização acerca do tema por discentes e profissionais da área veterinária. Por conseguinte, foi objetivo da presente monografia relatar um caso de insuficiência pancreática exócrina em paciente canino, de sete anos de idade, com histórico de emagrecimento progressivo, esteatorreia, e polifagia. O diagnóstico do referido caso foi estabelecido após teste de imunorreatividade semelhante a tripsina e o controle terapêutico, instituído a partir de suplementação enzimática e modificação dietética do paciente que resultou na formação fisiológica das fezes e ganho de peso.Item Doença degenerativa valvar mitral e de tricúspide com hipertensão pulmonar e disfunção sistólica secundária em cão: relato de caso(2018-08-20) Paz, Anderson Valdecy Sales da; Lorena, Sílvia Elaine Rodolfo de Sá; http://lattes.cnpq.br/8659871145469177; http://lattes.cnpq.br/0129089662400896A doença mixomatosa atrioventricular é a cardiopatia de maior incidência na Clínica Médica de caninos, atingindo principalmente o cão senil. É uma doença de etiologia incerta, porém, o fator genético tem grande importância. Dependendo do estágio da doença, os animais são assintomáticos ou podem apresentar sinais de insuficiência cardíaca, que tendem a se agravar e a desenvolver complicações com a evolução da doença. Objetivou-se relatar um caso de doença degenerativa valvar mitral e de tricúspide com hipertensão pulmonar e disfunção sistólica secundária em uma fêmea canina atendida no Hospital Veterinário da UAG - UFRPE que apresentava tosse paroxística com evolução de seis meses e ascite há 40 dias, além de polidpsia e episódios de síncope.Item Esporotricose em cão da raça cocker spaniel: relato de de caso(2018-08-22) Leal, Stphanie Larissa Ramos de Santana; Lorena, Sílvia Elaine Rodolfo de Sá; Araújo, Larissa de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/8682095858385151; http://lattes.cnpq.br/8659871145469177; http://lattes.cnpq.br/9837796881056524A esporotricose é uma micose subcutânea profunda, zoonótica que tem como agente etiológico o fungo dimórfico Sporothrix spp. Acomete diversas espécies de animais, sendo considerada rara em cães. O presente relato refere-se a um cão da raça Cocker Spaniel, macho, com doze anos de idade, cardiopata, domiciliado e sem histórico de contato com outros animais. O paciente foi encaminhado para uma consulta com oncologista em decorrência de um nódulo ulcerado em região dorsal do tórax com aproximadamente dois centímetros de diâmetro, resistente ao tratamento com antibiótico. Optou-se pela realização de exame histopatológico, com amostra obtida através de biopsia excisional. O resultado foi compatível com micose profunda sugestiva de esporotricose. O animal foi tratado com itraconazol (10 mg/kg a cada 24 horas por via oral) o tratamento foi mantido por 30 dias após cura clínica,sendo realizado o monitoramento do paciente através de exames hematológicos a cada vinte dias. Apesar dos cães não representarem uma fonte de infecção considerável para os humanos, é importante orientar os tutores quanto ao potencial zoonótico do agente. Muito embora a esporotricose em cães tenha uma baixa incidência, é importante que suas características clinicas sejam conhecidas pelos clínicos veterinários, afim de diferenciá-la de outras doenças que cursem com lesões cutâneas profundas.Item Urolitíase mista de fosfato de cálcio e urato de amônio em cadela Bassethound(2018-08-23) Gonçalves, Cristiane dos Santos; Souza, Rute Chamié Alves de; http://lattes.cnpq.br/9397352788082287; http://lattes.cnpq.br/7196742558273851A urolitíase é enfermidade de grande importância na rotina da clínica médica de pequenos animais, sendo considerada a terceira mais comum do trato urinário de cães. Possui etiopatogenia diversificada, dependendo da composição dos urólitos, cujo mais comuns são os de estruvita e oxalato de cálcio. Os sinais clínicos de hematúria, disúria, polaciúria e estrangúria indicam envolvimento de trato urinário posterior e podem ser acompanhados de obstrução uretral ou não. Devido o ineditismo do tipo de urólito, objetivou-se relatar um caso de urolitíase mista por fosfato de cálcio e urato de amônio em uma cadela Bassethound atendida no Hospital de Referência Veterinária Montenegro (Porto - PT), que apresentava estrangúria, disúria, polaciúria e vesícula urinária distendida com dor à palpação. Recebia dieta à base de arroz e frango e possuía histórico anterior de urolitíase não tratada. A avaliação radiográfica confirmou a presença de urólitos, optando-se pela remoção cirúrgica através de cistotomia e urohidropropulsão retrógrada intra-operatória. A urinálise revelou alcalinidade, proteinúria, nitritúria e leucocitúria, sem haver crescimento bacteriano na urocultura. No pós-operatório, a paciente foi internada e recebeu fluidoterapia, meloxicam, tramadol, ranitidina e cefazolina sódica. A análise quantitativa dos cálculos pelo método de espectroscopia infravermelha revelou tratar-se de urólitos mistos de fosfato de cálcio e urato de amônio. Após alta hospitalar, foi prescrita ração coadjuvante para controle de urolitíases e solicitado retorno para avaliação pós-operatória e realização de exames adicionais para esclarecer a etiologia dos cálculos. Conclui-se que o diagnóstico precoce e exato das urolitíases é de extrema importância para se evitar complicações associadas com a obstrução uretral, com a presença dos urólitos e com a causa de base. Assim, a análise da composição mineral é uma ferramenta fundamental, permitindo ao médico veterinário direcionar o tratamento baseado na composição mineral. Além do mais, a cooperação do tutor é crucial para o sucesso terapêutico, contribuindo para uma melhora na qualidade de vida do animal e menor incidência de recidivas.Item Doença renal crônica em felino: relato de caso(2018-08-23) Silva, Lucelia Sant’ana; Souza, Rute Chamié Alves de; http://lattes.cnpq.br/9397352788082287; http://lattes.cnpq.br/8022384878432889A doença renal crônica (DRC) é definida quando ocorre dano renal funcional e irreversível há pelo menos três meses, cuja causa primária dificilmente é conhecida, sendo uma enfermidade comum na espécie felina, acometendo, principalmente, os idosos. A DRC recebe um estadiamento de acordo com alguns aspectos clínicos, laboratoriais, de imagem e de pressão arterial, a fim de padronizar o diagnóstico, tratamento e prognóstico e permitir um melhor acompanhamento da progressão da doença. Sendo assim, objetivou-se relatar um caso de uma gata, Siamesa, com 19 anos, castrada, atendida na Clínica de Assistência Veterinária 24 horas (Recife-PE), com o diagnóstico de DRC há mais de dois anos, e que se apresentava com apatia, hiporexia, poliúria, polidipsia, disquezia, constipação, emese episódica e cegueira progressiva. No exame físico, determinou-se desidratação (7%), mucosas pálidas, escore corporal 3/9 e doença periodontal. Os exames complementares revelaram azotemia, hipocalemia, hiponatremia, hipoproteinemia, hipoglobulinemia, isostenúria, proteinúria, leucocitúria, hematúria, bacteriúria, células transicionais, hipertensão arterial sistêmica e uveíte bilateral. A ultrassonografia revelou nefropatia crônica, policistose, pielectasia bilateral e hepatomegalia com nódulo no parênquima. Com base nestas alterações, a DRC foi caracterizada como estágio 2. A terapêutica incluiu fluidoterapia, suplementação de potássio, metoclopramida, mirtazapina, anlodipino, antibióticos, anti-inflamatórios, laxantes, nutracêuticos (ômega 3, cetoanálogos) e dieta para nefropata. Entretanto, a despeito do tratamento, após períodos de melhora e piora, a paciente acabou evoluindo para óbito. Portanto, concluiu-se que o diagnóstico precoce da DRC é muito importante para que o tratamento seja realizado o mais rapidamente possível, retardando a progressão da doença, minimizando suas complicaçõese melhorando a qualidade de vida do paciente. Da mesma forma, a colaboração do tutor e o empenho do Médico Veterinário são fundamentais para o sucesso da terapia.Item Mastite bovina: principais etiologias infecciosas e estratégica de controle(2018-08-27) Silva, Marcílio Jair Araujo; Coutinho, Tania Alen; http://lattes.cnpq.br/1916619528141219Mastite consiste em um processo inflamatório da glândula mamária, cujas causas podem incluir etiologias físicas (traumas mecânicos da estrutura mamária ou químicos por contato da mesma com substancias corrosivas), hormonais (distúrbios hipofisários, por exemplo) e principalmente, infecciosas (bactérias, leveduras, virais). Esta afecção em bovinos gera grandes prejuízos aos produtores leiteiros, os quais correspondem à redução na produção total de leite do animal acometido, ao descarte do leite devido ao uso de antibióticos, ao gasto com medicamentos e honorários de médicos veterinários, redução da qualidade do leite e, por consequência, redução no preço do leite pago pelos laticínios. Frente aos problemas causados pela mastite bovina, verifica-se a necessidade de combatê-la e que a prevenção da mesma em pontos críticos da produção leiteira pré-porteira é a melhor alternativa para otimizar a saúde e bem-estar das vacas, bem como, os custos e lucros de produção. Dada a importância da mastite infecciosa na bovinocultura de leite, foi objetivo da presente monografia de conclusão de curso revisar o tema.Item Fatores de riscos para a transmissão de parasitos gastrintestinais de cães com potencial zoonótico em povoados rurais de São João, Pernambuco(2018-12-20) Silva, Naiara Mirelly Marinho da; Carvalho, Gílcia Aparecida de; http://lattes.cnpq.br/0551309365838136; http://lattes.cnpq.br/5026944104769988Diversas espécies de parasitos gastrintestinais em cães têm sido considerados importantes ameaças para a saúde pública, uma vez que podem ser causa de importante zoonose na população humana. Os animais infectados por parasitos zoonóticos como, por exemplo, os helmintos Ancylostoma spp., Toxocara spp. e os protozoários Cystoisopora spp., Giardia spp., ao defecarem contaminam o solo e água podendo levar a infecção acidental por esses parasitos aos humanos. O presente estudo teve como objetivo avaliar, fatores de riscos associados à presença de parasitos gastrintestinais de potencial zoonótico nos povoados rurais Freixeiras, Volta do Rio e Taquari, do município de São João-PE. Para tanto, foram avaliadas 144 amostras de fezes caninas pelo método de Willis e Mini-FLOTAC. Foi aplicado um questionário epidemiológico para avaliação de fatores de risco para ocorrência de parasitos gastrintestinais em cães. Do total de amostras avaliadas, 75,69% (109/144) foram positivas para parasitos gastrintestinais de potencial zoonótico. Foram considerados fatores de risco para presença de parasitos gastrintestinais tipo de alimentação (OR = 4,48), local de fornecimento de alimentação (OR = 58,85) e ausência de desverminação (OR = 3,57). Os dados aqui relatados são fundamentais para elaboração de medidas de prevenção e sensibilização junto a população dos povoados estudados.
