Bacharelado em Ciências Biológicas (UAST)
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TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
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Item Avaliação da germinação e crescimento inicial de plântulas de Lactuca sativa L. expostas à polivinilpirrolidona(2022-05-27T03:00:00Z) Sales, Érica Danúbia Souza; Nunes, Ramom Rachide; http://lattes.cnpq.br/6182302726895126; http://lattes.cnpq.br/3843458808851603A germinação de sementes é o momento de crucial importância para o desenvolvimento e crescimento da planta, uma vez que a espécie tenha sofrido lesão, excessos ou escassez de algo as consequências podem ser permanentes. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a germinação de Lactuca sativa L. (alface) na presença do polímero polivinilpirrolidona (PVP). A semeadura das sementes (30/placa) foi conduzida em placas de Petri esterilizadas, contendo papel filtro. Em cada placa foi adicionado 3mL da solução aquosa de PVP nas concentrações 0,001 mmol/L, 0,01 mmol/L, 0,1 mmol/L, 1 mmol/L e um grupo controle com água destilada. Cada tratamento teve 3 repetições. A germinação das sementes foi avaliada diariamente, ao final do 7º dia, foram realizadas medições do comprimento do hipocótilo, da radícula, peso da massa fresca e seca, testes do percentual de germinação, índice de vigor, de tolerância, velocidade de germinação, teor de água e pigmentos fotossintetizantes. Os dados foram expressos em média ± erro padrão e submetidos à ANOVA de uma via seguido do teste de Tukey (as médias foram consideradas diferentes quando p<0,05). O grupo tratado com 1 mmol/L apresentou desenvolvimento da radícula afetado, enquanto todos os outros não apresentaram grandes impactos. A %G, IVG, IT, hipocótilo e os pigmentos fotossintéticos não apresentaram resultados significativos quando comparados ao controle. As informações aqui apresentadas indicam um sinal de alerta para o descarte da polivinilpirrolidona e a necessidade de mais estudados a respeito da sua toxicidade.Item Avaliação da germinação e do crescimento inicial de plântulas de Lactuca sativa L. expostas ao cloreto de alumínio em microambiente(2019) Pádua, Lisandra Celeste da Silva; Saraiva, Rogério de Aquino; http://lattes.cnpq.br/6812072552819682; http://lattes.cnpq.br/1077354209259707O alumínio quando em baixas concentrações no solo pode promover o crescimento ou até mesmo outros benefícios às plantas. Porem, em solos ácidos (pH<5) este metal pode causar efeitos fitotóxicos para as plantas, tornando-se um dos fatores limitantes ao seu crescimento. O presente estudo teve como objetivo avaliar a fitotoxicidade do cloreto de alumínio (AlCl3) sobre a germinação e desenvolvimento inicial de Lactuca sativa L. Para isso preparou-se soluções aquosa de AlCl3 nas concentrações de 0 mg.L-1, 5 mg.L-1,10 mg.L-1, 50 mg.L-1 e 100 mg.L-1. Seguido da aplicação de 3 mL de cada solução em placas de Petri contendo 25 sementes de alface cada, germinadas em câmara B.O.D (Biochemical Oxigen Demand) com duração de sete dias. Os parâmetros utilizados para avaliação da fitotoxicidade do Al foram: comprimento da radícula, hipocótilo e total, diâmetro radicular, NSG/dia, IVG, vigor, IT teores de clorofilas e carotenoides e parâmetros físico-químicos. Constatando-se os efeitos fitotóxicos do alumínio demonstrados pela redução no tamanho da radícula, do hipocótilo, do comprimento total e aumento do diâmetro radicular das plântulas que receberam os tratamentos com o alumínio, as plântulas que receberam o tratamento com a concentração mais alta demostraram ser menos tolerantes ao alumínio, no entanto a germinação, o IVG, vigor e os teores de clorofilas e carotenoides não foram afetados negativamente pelo alumínio. Com isso conclui-se que o alumínio apesar de ter causado danos nas raízes não foi suficiente para inibir o desenvolvimento inicial das plântulas de alface.Item Avaliação do efeito do peróxido de hidrogênio exógeno na germinação e crescimento inicial de Lactuca sativa L.(2021-02-26T03:00:00Z) Silva, Maria da Saúde da; Saraiva, Rogério de Aquino; http://lattes.cnpq.br/6812072552819682; http://lattes.cnpq.br/4745938613418902O peróxido de hidrogênio é uma espécie reativa de oxigênio produzido no metabolismo celular, quando a célula é submetida a situação de estresse, na sua forma exógena essa substância tem sido amplamente usada para diversas atividades, incluindo técnicas de branqueamento na indústria têxtil, tratamento de efluentes industriais e atividades domésticas. Com isso o H2O2 exógeno em baixas concentrações é capaz de influenciar de forma positiva no crescimento das plantas, e na literatura pouco se sabe de como essa substância em altas concentrações pode afetar o desenvolvimento das espécies e quanto desta é necessário para que ocorra inibição de 50% do crescimento radicular. Com isso o presente trabalho teve como objetivo avaliar possíveis concentrações seguras do H2O2 durante o desenvolvimento inicial de Lactuca sativa L. Para a montagem do experimento adicionou-se 25 sementes e 3 mL da solução aquosa de H2O2 nas concentrações de (1,065 mM), 0,25% (v/v) ; (2,131 mM), 0,5% (v/v); (4,262 mM), 1%, (v/v) e (5,327 Mm), 1,25% (v/v), e um grupo controle contendo apenas água destilada. Cada tratamento consistiu de 4 repetições. A germinação das sementes foi avaliada durante 7 dias e posteriormente foram feitas medições do comprimento do hipocótilo e da radícula das plântulas, e análise dos níveis de pigmentos fotossintéticos do grupo controle e da concentração de 1,25% v/v (5,327 mM). O grupo tratado com 0,25% v/v (1,065 mM) não apresentou o desenvolvimento da radícula afetada pela substância, enquanto que todos os outros tratamentos afetaram o desenvolvimento inicial das plântulas, tanto na radícula quanto do hipocótilo, sendo que a partir da concentração de 1,980 mM já ocorreu diminuição e 50% do crescimento radicular das plantas. Houve diminuição significativa nos níveis de clorofila a e b, como também de carotenoides na concentração de 5,327 Mm, 1,25% (v/v) em comparação com o grupo controle. Essas informações auxiliam no controle das concentrações adequadas de H2O2 liberadas no ambiente, de forma a não causar desequilíbrios nos ecossistemas.Item Avaliação do potencial alelopático de Chloroleucon foliosum (Benth) G. P. Lewis sobre a germinação e crescimento inicial de alface(2019) Silva, Sara de Souza; Saraiva, Rogério de Aquino; http://lattes.cnpq.br/6812072552819682; http://lattes.cnpq.br/0125367619888442Chloroleucon foliolosum (Benth.) G. P. Lewis é uma árvore nativa da Caatinga conhecida vulgarmente como “arapiraca” e apresenta importância na indústria madeireira e na medicina popular. Entretanto, há uma escassez de estudos voltados aos possíveis impactos causados pelos resíduos vegetais desta planta quando liberados no ambiente. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito alelopático dos extratos etanólicos de folha e caule de C. foliolosum (EFCF e ECCF, respectivamente)sobre a germinação e o crescimento inicial de plântulas de alface (Lactuca sativaL.). Após coleta do material vegetal, foram preparados os extratos etanólicos a partir de etanol 50%. A caracterização fitoquímica qualitativa do EFCF e ECCF foi executada de acordo com a metodologia de Matos (1997). O ensaio de germinação foi realizado em micro ambientes consistidos de placas de Petri previamente esterilizadas contendo papel filtro como substrato,contendo sementes de alface. Foram testados os extratos nas concentraçõesde1 mg/L, 10 mg/L, 100 mg/L, 1.000 mg/L e 10.000 mg/L, além de um controle(água destilada),realizados em quadruplicata.Após 7 dias de germinação, realizou-se a morfometriada radícula e parte aérea, e cálculo do índice de velocidade de germinação (IVG). As médias foram submetidas à ANOVA de uma via seguida do teste de Tukey e as diferenças entre os tratamentos foram consideradas significativas para o valor de P < 0,05.Para ambos os extratos, concentrações iguais ou superiores a 100 mg/L do EFCF foram capazes de afetar negativamente o crescimento da alface, de acordo com o comprimento da radícula e da parte aérea e do IVG quando comparado com o controle. Na prospecção fitoquímica,ambos os extratos possuem alcaloides e taninos; ECCF:saponinas, antraquinona ecatequinas, eflavonoides e compostos fenólicos no EFCF. Portanto, os compostos contidos nos extratos podem gerar diferentes respostas, de forma que a literatura aponta que determinados alcaloides e alguns compostos fenólicos podem sercito tóxicos, tendo seu efeito potencializado com a presença d~ ́ç=e saponinas e taninos, que podem se associar a parede celular e facilitar a entrada dos aleloquímicos.Tendo em vista a importância do crescimento de novas tecnologias para o uso de plantas da Caatinga,o estudo com osextratos de C. foliolos um revelou alta toxicidade nas concentrações testadas (exceto 1 mg/L do ECCF), de modo que, o aumento nas concentrações potencializou estes efeitos.Item Favaliação da atividade alelopática do extrato aquoso de Senna siamea (Lam.) H.S. Irwin & Barneby sobre o desenvolvimento de plântulas de Lactuca sativa l.(2019) Medeiros, Luanna Torres de; Saraiva, Rogério de Aquino; http://lattes.cnpq.br/6812072552819682; http://lattes.cnpq.br/8680775638977616A alelopatia é compreendida como um processo que ocorre em comunidades vegetais, onde as espécies atuam por meio de mecanismos capazes de interferir no crescimento e desenvolvimento de outras plantas, através da liberação de substâncias químicas, também denominadas de aleloquímicos, que são oriundas de processos que ocorrem naturalmente em seu metabolismo secundário e posteriormente depositadas no substrato. Esses aleloquímicos podem desempenhar ações prejudiciais ou vantajosas quando em contato com outras plantas presentes no mesmo ambiente, conforme a quantidade e as circunstâncias em que se encontram no local. Senna siamea (Lam) H.S. Irwin & Barneby, conhecida popularmente por canafístula ou cássia-de-sião é originária da Tailândia, mas amplamente encontrada na região do semiárido brasileiro, a qual possui aplicação abundante no uso paisagístico, no sombreamento e diversas pesquisas etnofarmacológicas. Considerando a grande dispersão de espécies de S. siamea ao longo de todo o Nordeste brasileiro, objetivamos avaliar sua atividade alelopática sobre o desenvolvimento de plântulas de Lactuca sativa (alface). Para isto, foram colocadas 25 sementes de L. sativa em placas de Petri, e simultaneamente também foram acrescentadas diferentes concentrações (0, 25, 50, 75 e 100) do extrato aquoso das folhas de Senna siamea, em seguida as placas semeadas foram realocadas para uma câmara de germinação onde permaneceram durante sete dias sob monitoramento diário. As análises foram realizadas através de medições das radículas e hipocótilos das plântulas e bioensaios de fitotoxicidade e testes fitoquímicos, a partir dos quais foram detectados a presença de classes de metabólitos secundários como flavonoides e compostos fenólicos. A partir disso, verificou-se um efeito inibitório em relação as plântulas de alface que foi constatado por meio das observações do comprimento da radícula e hipocótilo, diminuição do vigor, presença de necrose e redução no teor de clorofilas e carotenoides. Fundamentando-se nos conhecimentos obtidos, é possível evidenciar que esta espécie de planta possui potencial relevante como fonte de compostos químicos com propriedades biotecnológicas significantes na produção de herbicidas naturais para uso menos agressivo ao ambiente contra plantas daninhas, além da busca por maiores informações para a utilização adequada de espécies vegetais que possuem potencial alelopático.
