Bacharelado em Engenharia de Pesca (UAST)
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TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
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Item Acompanhamento das atividades realizadas no laboratório de ictiologia - DEPAq/UFRPE(2021-03-02) Torres, Luana Gonçalves; Santos, José Carlos Pacheco dos; http://lattes.cnpq.br/2185193566880590; http://lattes.cnpq.br/9266639292305783A identificação é considerada como uma das ferramentas mais importantes para verficar a qual grupo taxonômico uma espécie pertence, de acordo com uma classificação previamente estabelecida. Essa classificação é distribuída segundo seus caracteres compartilhados pelas espécies, classificando-as em diferentes níveis denominados de táxons. As chaves de identificação são necessárias para realizar esse procedimento, sendo que através delas é possível descrever a taxonomia de uma determinada espécie. Como metodologia complementar para a evidenciação de estruturas osteológicas necessárias para o enquadramento taxonômico, existe o método de diafanização, que é um procedimento utilizado para fazer a demonstração da cartilagem e ossos de vertebrados, através dos corantes azul de alcian e alizarina. Esse método pode ser usado por pesquisadores com o objetivo de caraterizar ostologicamente as espécies e diferenciá-las, permitindo sua identificação, assim atribuindo-as ao grupo de classificação taxonômica a que pertencem. O objetivo deste relatório é apresentar as atividades referentes ao Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO), realizadas no Laboratório de Ictiologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco, que teve como principal atividade identificar a ictiofauna da bacia do rio São Francisco e da região costeira de Pernambuco, e aprender a usar o método de diafanização. Para a identificação das espécies do São Francisco foi utilizado o Manual de identificação de peixes da região de Três Marias de Britski e colaboradores, enquanto para a identificação dos peixes marinhos foi utilizada a chave de identificação de famílias do Guia para Identificação de Peixes da Costa do Brasil de Balerta, seguido da identificação de seus gêneros e espécies através do Manual de Peixes Marinhos do Sudeste do Brasil. Para realizar o processo de diafanização, foi utilizado o método de clareamento enzimático e diferenciação de ossos e cartilagem. Ao total, foram identificadas 50 espécies, das quais, 25 eram peixes de água doce da bacia do rio São Francisco e 25 marinhos da região costeira de Pernambuco. Através do estágio, foi possível obter um conhecimento maior sobre a ictiofauna das regiões do São Francisco e da costa de Pernambuco, sendo possível manter uma experiência direta no uso de manuais de identificação de peixes, se tornando essencial para a construção da minha carreira acadêmica, assim rendo o estágio atendido a todas as minhas expectativas, contribuindo para a minha capacitação profissional.Item Acompanhamento das atividades realizadas no Laboratório de Operações Aquáticas e Aquicultura (LOAA).(2021-03-01) Souza, Robevânia da Silva; Santos, José Carlos Pacheco dos; http://lattes.cnpq.br/2185193566880590; http://lattes.cnpq.br/3414340138137354Objetivou-se com este trabalho, descrever as atividades realizadas no Laboratório de Operações Aquáticas e Aquicultura (LOAA) da Unidade Acadêmica de Serra Talhada, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, localizada no município de Serra Talhada - PE. O Estágio Supervisionado Obrigatório foi realizado entre os meses de janeiro e março de 2021, sendo possível acompanhar as atividades rotineiras de um laboratório de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias pesqueiras. As atividades realizadas estão relacionadas com a construção de armadilhas para captura de peixes e camarões, bem como realizar uma analise do bando de dados de captura de espinhel, para determinar as principais espécies capturadas e o impacto desta atividade pesqueira sobre a fauna acompanhante. A experiência adquirida durante o estágio proporcionou ampliar os conhecimentos sobre as práticas técnicas de pesca, possibilitando a obtenção de uma visão mais técnica sobre essa atividadeItem Análise de dados da pesca de espinhel de superfície em diferentes horários de lançamentos (diurnos e noturnos) realizados no período de 2004 a 2011(2021-03-01) Souza, Robevânia da Silva; Santos, José Carlos Pacheco dos; http://lattes.cnpq.br/2185193566880590; http://lattes.cnpq.br/3414340138137354A captura de grandes peixes pelágicos, como atuns e espécies afins, exerce relevância econômica, social e política, pois tais recursos pesqueiros movimentam grandes valores comerciais no mercado nacional e internacional. O espinhel está entre os apetrechos de pesca que possibilitam a captura de espécies pelágicas. Essa técnica de pesca é utilizada no mundo inteiro, por apresentar grande eficácia na apreensão dessas espécies. Assim, o presente estudo tem como objetivo caracterizar a pesca de espinhel de frotas estrangeiras e nacionais que operaram com lançamentos diurnos e noturnos no Oceano Atlântico, que se encontram sediadas nos portos de Natal- RN, Cabedelo – PB, Mucuripe – CE, Itajaí – SC e Recife – PE. As informações apresentadas neste estudo são referentes ao período de 2004 a 2011, onde os observadores de bordo contabilizaram e anotaram os principais dados de movimentação de todas as embarcações. Diante dos dados expostos, notou-se que houve uma maior captura de peixes de bico no lançamento realizado durante o período noturno, em detrimento do diurno, que concentrou seu maior número de captura nos grupos dos tunídeos. As espécies foram divididas em categorias: espécies alvos, fauna acompanhante. Para categoria de espécies alvo, a X. gladius revelou-se como uma das maiores capturas desta modalidade, representando 66,48 % das capturas totais para o período noturno, a qual obteve uma CPUE 12,57; já no diurno, a espécie alvo com maior número de capturas é a Thunnus albacares, o que corresponde uma CPUE de 7,09 e uma porcentagem equivalente a 83,19% das espécies alvo capturadas. A fauna acompanhante foi distribuída em três grupos: mercado interno, protegidos pela lei e não comercializados. Com maior representatividade para o mercado interno em capturas, encontram-se os teleosts para as capturas diurnas; já para o noturno, capturas mais expressivas são referentes aos tunídeos. As espécies mais abundantes foram P. glauca para lançamentos noturnos, com 20.664 indivíduos, equivalendo a 7,79% do total capturado, com CPUE 2,60; já para os diurnos a Acanthocybium solandri com 27,40% das capturas e 31.441 espécies coletadas e uma CPUE de 4,00 indivíduos. Os grupos de espécies protegidas por lei, espécies Kajikia albida e Makaira nigricans, que juntas representam 87,72%, sendo assim o grupo mais representativo em número de capturas nos lançamentos diurnos, e para o período noturno a espécies Sphyrna spp, que obtiveram um número de capturas equivalente a 14.881 indivíduos, o que representa quase a metade das capturas totais com um percentual de 49,03%Item Ictiofauna do trecho do submédio do rio São Francisco: Características taxonômicas e ecológicas(2021-03-02) Torres, Luana Gonçalves; Santos, José Carlos Pacheco dos; http://lattes.cnpq.br/2185193566880590; http://lattes.cnpq.br/9266639292305783A bacia do rio São Francisco é considerada como uma das mais importantes do Brasil, chegando a ocupar cerca de 8% do território brasileiro. A sua área de drenagem incorpora os ecossistemas Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, isso incide o motivo da grande diversidade e no endemismo da sua ictiofauna. Vários estudos feitos na bacia comprovam a sua riqueza, dentre esses, o trabalho Migratory Fishes of South America que registra cerca de 152 espécies de peixes distribuídas nos seus trechos, já no manual de identificação de Peixes de Três Maria foram registradas 132 espécies, sendo considerado uma das obras mais importantes para a identificação dos peixes da bacia. Em relação a sua divisão de regiões fisiográficas, o São Francisco apresenta 4 trechos, das quais, alto, médio, submédio e baixo São Francisco. Com o intuito de conhecer mais sobre a ictiofauna do trecho submédio do rio São Francisco, o presente trabalho teve como objetivo catalogar algumas espécies pertencentes a esse trecho, apresentando suas características taxonômicas e ecológicas. Para a elaboração do catálogo foi utilizado as imagens das espécies disponíveis do acervo da Coleção de peixes do Laboratório de Ictiologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco, com exceção de algumas espécies. Para descrever a taxonomia, distribuição, características, analisar quais as espécies nativas, endêmicas e introduzidas, foram usados uma série de referências bibliográficas, dentre essas, Britski, Reis, e Nelson, além de outras. As espécies apresentadas neste catálogo pertencem a ordem Clupeiformes da família Engraulidae, ordem Characiformes das famílias Parodontidae, Curimatidae, Prochilodontidae, Anostomidae, Characidae, Acestrorhynchidae, Erythinidae, ordem Siluriformes das famílias Callichthyidae, Loricariidae, Pseudopimelodidae, Doradidae, Auchenipteridae, Pimelodidae, ordem Gimnotiformes da família Sternopyg, Ordem Cyprinodontiformes da Família Rivulidae, Poeciliidae, e a ordem Perciformes das famílias Sciaenidae, Cichlidae. Através deste catálogo foi possível caracterizar as espécies, mostrando as diferenças entre si, distribuição e sua importância, para pesca, aquicultura e cadeia alimentar, sendo que os catálogos são essências para expressar a diversidade da ictiofauna de uma determinada região, se tornando indispensáveis para a população acadêmica.
