Engenharia Florestal (Sede)
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Item Polinização e manejo de pólen de Psidium cattleyanum Sabine(2024-09-27) Souza, Maurício Mateus Rios de; Gallo, Ricardo; Santos, Ramôn da Silva; http://lattes.cnpq.br/2689031521331477; http://lattes.cnpq.br/5160912065817980; http://lattes.cnpq.br/2689031521331477A família Myrtaceae abriga uma ampla diversidade de espécies com frutos comestíveis, com destaque para o araçá amarelo (Psidium cattleyanum Sabine), que apresenta potencial econômico nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. Diversas metodologias estão sendo desenvolvidas para a aplicação de técnicas de controle de polinização, visto que o pólen é um fator que se torna crucial na produção de frutos, podendo ser utilizado no aperfeiçoamento de genótipos. Nesse sentido o estudo do manejo polínico também se vê necessário, uma vez que são raras as ocorrências de doenças transmitidas via pólen, permitindo a transferência segura de gametas. Assim, o presente estudo tem por objetivo avaliar técnicas de polinização e manejo do pólen de P. cattleyanum para utilização em programas de melhoramento na Zona da Mata Norte Pernambucana. Para a biologia floral foram utilizados 5 botões florais para cada tratamento, totalizando 11 tratamentos e 3 técnicas de polinização (polinização aberta, autopolinização e polinização cruzada), utilizando acessos do banco germoplasma do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) na estação experimental de Itambé-PE. Foram calculados os índices de autoincompatibilidade (IAI) e o de eficiência reprodutiva (ER). Para conservação do pólen foram testados três diferentes meios de cultura. Assim como coleta de botões florais de P. cattleyanum, nos meses de julho e agosto. O pólen extraído foi dividido em três frascos e armazenado em diferentes temperaturas (24ºC, 5ºC e -18ºC). A viabilidade do pólen foi avaliada a cada 30 dias até atingir a inviabilidade. A germinação in vitro sendo avaliada 24 horas após a inoculação, considerando-se germinados os grãos de pólen com tubos polínicos iguais ou superiores ao diâmetro do próprio grão. Se utilizou um microscópio óptico com aumento de 200x para a contagem dos grãos de pólen. O araçá-amarelo apresentou polinização facultativa, utilizando tanto a autopolinização quanto a polinização cruzada para sucesso reprodutivo. É auto compatível, com índice de autoincompatibilidade (IAI) de 0,88, e possui alta eficiência reprodutiva (ER) de 1,50, evidenciando eficácia na transferência de pólen pelos polinizadores. Não houve diferença significativa entre os meios de cultura 1 e 2 em relação ao percentual de germinação do pólen. A análise da viabilidade polínica após desidratação de 4 horas em bancada seguida por 24 horas no dessecador não foi adequada, pois não foram obtidos resultados significativos de germinação. Na análise de viabilidade do pólen após 24 horas de incubação em câmara úmida de flores em antese e pré antese, observou maior número de pólen germinado das flores em anteses. O armazenamento em temperaturas mais baixas prolonga a durabilidade do material, permitindo observar a germinação por um período mais longo. O número de pólens germinados diminuiu em cada teste realizado durante os períodos de armazenamento em bancada, geladeira e freezer. Os resultados auxiliam na compreensão significativa sobre a reprodução e o armazenamento do pólen de P. cattleyanum, contribuindo para o manejo produtivo da cultura e para o avanço no melhoramento genético de plantas.Item Seleção genética em mudas de Schinus terebinthifolia Raddi submetidas a condições ambientais(2023-08-30) Silva, Marcos Antônio Dias da; Gallo, Ricardo; http://lattes.cnpq.br/5160912065817980; http://lattes.cnpq.br/6163445855357563A aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolia Raddi) pertence à família Anacardiaceae, tem grande relevância econômica e seus frutos são conhecidos como pimenta-rosa. A intensa exploração implica em indivíduos que não apresente problemas de frutificação ou de estabelecimento, evitando descendentes pouco vigorosos e com baixa adaptabilidade. Este estudo tem o objetivo de selecionar genótipos de Schinus terebinthifolia com boa aptidão no desenvolvimento de mudas submetidas a condições ambientais. O material foi coletado em 10 matrizes localizadas em Tejucupapo - Goiana/PE. Os frutos foram encaminhados para o Departamento de Ciência Florestal (DCFL) da UFRPE, sendo beneficiados e submetidos ao teste de vigor. No Viveiro Florestal da mesma instituição, foi realizado o teste de progênies, sendo semeadas 10 sementes por sacola plástica, substrato constituído por vermiculita, substrato comercial e terra de subsolo (1:1:6). Os ambientes foram pleno sol e sombreamento a 50 % (sombrite), com o esquema fatorial de 10x20x2. Inicialmente foram avaliadas a %E; IVE e o TME. E aos 180 dias: H; DC; CR; %S; VIGOR; NF; PF; IE; MSR e MSPA. O delineamento foi em blocos ao acaso, sendo uma planta por parcela, com 20 blocos, em cada ambiente. As análises foram realizadas pelo software SELEGEN-REML/BLUP. Sendo realizado o teste de deviance e o índice de seleção de Mulamba e Mock. O teste de condutividade elétrica apresentou as matrizes M9, M2, M7 e M10 com as sementes mais viáveis. Os componentes de variação do teste de progênies em diferentes ambientes não apresentaram valores significativos, mostrando que o ambiente não influencia tanto na germinação e estabelecimento das mudas. A deviance mostrou que as características IVE, %E e SOB foram significativas. Essas características foram utilizadas para a constituição do rank médio. Houve diferença significativa na qualidade fisiológica de sementes. Não havendo diferença no teste de progênies nos ambientes e devido aos parâmetros genéticos das progênies, foi utilizado o rank médio classificando as M9 e M2 com os melhores materiais genéticos.
