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    Planejamento da arborização urbana: estudo de caso da Avenida Duque de Caxias, São Lourenço da Mata - PE
    (2024-10-01) Cravo, Amanda Clarinda de Melo; Lima Neto, Everaldo Marques de; http://lattes.cnpq.br/6791561445213969
    O presente estudo teve como objetivo analisar o espaço físico disponível, indicando espécies e o custo de aquisição de mudas para a implantação da arborização viária, com o intuito de subsidiar o plano executivo para a arborização na Avenida Duque de Caxias, São Lourenço da Mata – PE. A metodologia incluiu o levantamento detalhado dos espaços disponíveis para o plantio com medição de largura das calçadas, existência de árvores, postes, placas e rampas de acesso, bem como a altura da fiação e as condições das áreas de passeio, identificando 179 intervalos viáveis, embora limitados pela presença dispersa de elementos urbanos como postes e placas de sinalização. Os resultados destacaram a necessidade de 2.130 mudas para cobrir a demanda de implantação necessária, considerando uma taxa de mortalidade de 50%. Foram selecionadas espécies de pequeno porte adequadas às larguras das calçadas e à altura da fiação, essenciais para mitigar riscos e reduzir taxas de mortalidade das mudas. O levantamento de custos junto a nove viveiros locais revelou orçamentos variáveis entre R$ 383.400,00 e R$ 440.200,00, enfatizando a complexidade e os desafios econômicos associados à aquisição de mudas em uma região com escassez de espécies nativas disponíveis. Além disso, identificou-se uma lacuna significativa na oferta de mudas de espécies nativas nos viveiros locais, sublinhando a importância de políticas eficazes para conservação da biodiversidade urbana e incentivo à produção local de mudas. Conclui-se que um planejamento integrado e participativo é crucial para o sucesso de iniciativas de arborização urbana, envolvendo ativamente comunidades locais, órgãos governamentais e instituições de pesquisa. Esse enfoque não apenas contribui para melhorar a qualidade de vida urbana, mas também para fortalecer a resiliência das cidades frente aos desafios ambientais. Este estudo não só oferece informações pertinentes para a implementação prática de projetos de arborização urbana, mas também destaca a necessidade contínua de adaptação e inovação nas políticas urbanas para promover ambientes urbanos mais verdes e sustentáveis, alinhados com as metas de desenvolvimento sustentável.
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    Percepção ambiental e perfil socioeconômico de frequentadores em duas áreas verdes no Recife – PE
    (2022-10-06) Barbosa, Júlio César Martins; Lima Neto, Everaldo Marques de; http://lattes.cnpq.br/6791561445213969; http://lattes.cnpq.br/1104545851624309
    O estudo da percepção ambiental é de importante relevância para entender, além da inter-relação do homem e o meio ambiente, suas expectativas, julgamentos e condutas, satisfações e insatisfações. Estes estudos proporcionam uma visão única dos sentimentos e valores desenvolvidos pelas pessoas para com o ambiente e que refletem diretamente na formação de ações sobre estes espaços. O objetivo deste trabalho é verificar se a classificação socioeconômica dos frequentadores de duas áreas verdes do Recife-PE pode influenciar na percepção ambiental dessas pessoas, quais as relações ambientais e serviços ecossistêmicos existentes e qual o reflexo na conscientização e sensibilização ambiental. Para isso, utilizou-se um questionário semiestruturado com perguntas de cunho social e ambiental e fez-se a aplicação de forma in loco com 8 visitas sendo 5 na Praça de Joana Bezerra e 3 na Praça de Casa Forte. Para análise dos dados utilizou-se o Microsoft Excel 2013 onde fez-se tabulação e organização dos dados, cálculo dos percentuais e construção dos gráficos. Como resultados, encontrou-se diferenças na questão socioeconômica entre os bairros, principalmente em relação a escolaridade e renda mensal, no entanto, as percepções ambientais do público-alvo em ambos os bairros foi positivo, com destaque para o Praça de Casa Forte. Foram observados ainda a presença de serviços ecossistêmicos nos dois locais de estudo, se destacando a melhoria no clima, qualidade do ar, lazer, recreação e atividades físicas e beleza paisagística. Com isso, conclui-se que a presença de áreas verdes influenciam na qualidade de vida da população e que se faz necessário o conhecimento da visão social para o planejamento de ações e estratégias voltadas para as comunidades.