Bacharelado em Administração (UAST)
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Item Análise comparativa dos principais programas de educação financeira do Brasil(2022-10-10) Lopes, Alexandre Domingos; Pontes, Tricia Thaíse e Silva; http://lattes.cnpq.br/0497598665441136; http://lattes.cnpq.br/2143914453783992O presente estudo visa comparar os principais programas que propõem a implementação da educação financeira nas escolas públicas do Brasil. Para sso, desenvolveu-se uma pesquisa exploratória, com abordagem qualitativa e método de análise de conteúdo, conforme definido por Bardin (2016). A análise foi realizada a partir dos dados e informações coletadas nos sites e documentos referentes ao programa Aprender Valor (2019) e ao programa Educação Financeira na Escola (2021). Os programas dependem inicialmente da disseminação por parte dos idealizadores, posteriormente da adesão das instituições de ensino, com o foco exclusivo nos professores, sendo eles as peças fundamentais para levar a educação financeira aos alunos. Uma lacuna encontrada nos programas é a deficiência na disseminação, é necessária uma mudança nas definições para que a implementação da educação financeira ocorra de uma forma mais eficaz, atingindo o público-alvo. Os coordenadores da Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), junto aos órgãos competentes, precisam rever o método para aplicar essa política pública com qualidade, priorizando a divulgação e realizando as ações de forma mais unificada para que a educação financeira chegue aos alunos de forma mais ampla e as mudanças no comportamento relacionado ao dinheiro possam ser percebidas em um futuro próximo.Item Desempenho de fundos de investimento sustentável em tempos de crise(2022-10-04) Silveira, Jessica Aparecida Alves; Pontes, Tricia Thaíse e Silva; http://lattes.cnpq.br/0497598665441136; http://lattes.cnpq.br/4533416322645613O presente estudo analisou se os Fundos de Investimento Sustentável oferecem segurança e rentabilidade superior quando comparados ao ISE e ao IBOVESPA, especificamente em cenários pessimistas ou de crise, considerando o período de janeiro de 2018 a dezembro de 2021. Para isso, foram calculados os retornos médios diários para 23 Fundos de Investimento Sustentável e dos índices de referência, que serviram como base para o cálculo dos indicadores de desempenho. Os resultados indicaram que os Fundos de Investimento Sustentável apresentaram retornos semelhantes ao ISE e IBOVESPA, alguns, inclusive superando-os no primeiro período, mas demonstrando uma lenta recuperação no segundo período analisado. Entretanto, esta diferença não se mostrou estatisticamente significativa. Além disso, os fundos se mostraram menos arriscados e voláteis em ambos os períodos, apresentando um desvio padrão e coeficiente Beta inferiores em relação ao IBOVESPA. Em geral, os fundos demonstraram uma relação de risco e retorno superior ao IBOVESPA no primeiro período, no entanto sem oferecer retornos satisfatórios em relação ao risco ao qual o investidor foi exposto. Esta pesquisa contribui para a compreensão acerca do tema e traz uma análise para um período recente de adversidade econômica, além de apresentar os Fundos de Investimento Sustentável como uma opção alternativa aos investimentos convencionais.Item Eficiência dos gastos públicos em saúde durante a pandemia da covid-19: um estudo das unidades federativas do Brasil(2022-05-25) Lima, Weslley Lopes de; Pontes, Tricia Thaíse e Silva; http://lattes.cnpq.br/0497598665441136; http://lattes.cnpq.br/2870184276904066O objetivo deste estudo é mensurar a eficiência técnica relativa do gasto público com saúde nas unidades federativas do Brasil, nos anos de 2020 e 2021, os quais correspondem ao primeiro e segundo ano da pandemia da covid-19 no país, visto a importância da otimização dos recursos financeiros para atender às diferentes realidades socioeconômicas da população. Para tanto, realizou-se uma pesquisa descritiva, documental e quantitativa, com aplicação da Análise Envoltória de Dados (DEA), modelo CCR, orientada para output, para identificar as unidades eficientes em cada período. Utilizou-se a despesa per capita com saúde como input e para output o número de testes, leitos, pessoas recuperadas, inverso de óbitos, inverso de internações, médicos e vacinas por mil habitantes. Os resultados apontaram que nenhuma das unidades do Nordeste e Centro-Oeste obtiveram scores de eficiência igual a 1 nos períodos analisados. Em 2020, o Acre, Rio Grande do Sul e São Paulo foram eficientes, enquanto em 2021, o Acre, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Tocantins foram eficientes na aplicação dos recursos. Percebe-se que, dentre as unidades eficientes, apenas duas (Acre e São Paulo) foram eficientes em ambos os anos, 2020 e 2021, e o Distrito Federal foi a unidade mais ineficiente nos dois anos. Por meio da análise, foi possível inferir que uma maior despesa per capita com saúde não resulta, necessariamente, em eficiência, como também, uma menor despesa não garante serviços eficientes.Item ESG (environmental, social and governance) e a estrutura de capital das empresas listadas na B3.(2022-05-25) Silva, Maria Rickaely de Andrade; Pontes, Tricia Thaíse e Silva; http://lattes.cnpq.br/0497598665441136http://lattes.cnpq.br/0497598665441136; http://lattes.cnpq.br/5734061211803496Este trabalho objetiva investigar as relações existentes entre os indicadores ESG (Environmental, Social and Governance) e os indicadores da estrutura de capital. A amostra é composta por todas as empresas não financeiras listadas na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) com informações disponíveis no período de 2016 a 2021. Foram estimados cinco modelos econométricos por meio de regressões com dados em painel, com variáveis classificadas em: ESG, estrutura de capital e controle. Os resultados evidenciaram que as práticas sociais e as práticas ESG, medidas pelo indicador ESG geral, impactam positivamente a estrutura de capital. Indicando que práticas sociais e de ESG proporcionam acesso a fontes de financiamento mais baratas por meio do capital de terceiros. As variáveis de controle trouxeram tanto resultados para a teoria do Trade-off quanto para a Pecking Order. Na direção inversa, foram encontrados resultados estatisticamente significativos entre a variável de estrutura de capital e o indicador ESG geral. Sendo possível inferir, que as empresas com maior proporção de capital de terceiros na estrutura de capital tendem a apresentar melhores práticas ESG. Além disso, detectou-se que os anos de pandemia da covid-19 levaram a um maior endividamento das empresas brasileiras. Assim, se diferencia dos trabalhos anteriores por analisar a relação entre ESG e estrutura de capital e por trazer resultados condizentes com a teoria do Tradeoff, para um país ainda em desenvolvimento. Bem como, a inclusão da análise da influência dos anos de pandemia sobre a estrutura de capital das empresas brasileiras.Item Mudanças climáticas e risco financeiro: uma análise para o setor de energia elétrica brasileiro(2022-10-10) Bezerra, Carlos Bruno Alves; Pontes, Tricia Thaíse e Silva; http://lattes.cnpq.br/0497598665441136Este estudo buscou analisar como as empresas que compõem o setor de energia elétrica no Brasil estão considerando os efeitos das mudanças climáticas e se estabelecem relação com os riscos financeiros. De natureza qualitativa, esta pesquisa realizou a análise de conteúdo dos relatórios de sustentabilidade das empresas de energia elétrica pertencentes ao Índice de Energia Elétrica (IEE) da B3 (Bolsa, Brasil, Balcão) para o ano de 2021. As análises mostram que as mudanças climáticas resultam em implicações financeiras nas operações das empresas analisadas, podendo alterar significativamente a receita e os custos, além de provocar incertezas quanto aos planos estratégicos de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. As infraestruturas produtiva e distributiva são desafiadas constantemente pelas mudanças climáticas e precisaram de investimento na modernização das suas estruturas. Os resultados evidenciaram uma alta exposição do setor energético a eventos naturais extremos, um aumento pluviométrico pode destruir estruturas que fornecem energia, o aumento da temperatura eleva as chances de sobrecargas do sistemas e secas colocam a credibilidade de qualquer companhia sob risco. E como uma transição para uma economia descarbonizada, através de planos de adaptação e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas consegue desafiar a capacidade produtiva sem gerar risco financeiro e ao mesmo tempo suprir as necessidades de um setor essencial para a sociedade.
