Bacharelado em Gastronomia (Sede)

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    Bolos São Bartolomeu, Cavalcantie Guararapes: herança sociocultural de uma gastronomia pernambucana
    (2019) Santos, Ezequiel Albuquerque dos; Calabria, Ericka Maria de Melo Rocha; http://lattes.cnpq.br/3564220946174205; http://lattes.cnpq.br/1884251857518342
    A doçaria de Pernambuco é muito extensa, possuindo um receituário que muitas vezes não se faz conhecido por grande parte dos pernambucanos. Muitas preparações elaboradas, sobretudos nos séculos correspondentes à colonização, eram preparadas com insumos locais, utilizados como alternativa à escassez dos tradicionais ingredientes empregados na doçaria portuguesa. Um dos insumos mais utilizados nesse contexto é a massa de mandioca, elaborada a partir do tubérculo nativo do Brasil, também conhecido como aipim ou macaxeira. Os bolos São Bartolomeu, Cavalcanti e Guararapes são produto desse momento histórico, espelhando também uma época onde era comum se dar o nome de lugares, datas comemorativas, personalidades e famílias as receitas, como símbolo de status. O bolo São Bartolomeu foi concebido por D. Rita de Cássia, a mesma criadora do bolo Souza Leão, entretanto, não ficou tão conhecido como este último. O bolo Cavalcanti possui o nome de uma família não só enraizada na história de Pernambuco, como também do Brasil. O bolo Guararapes recebeu o nome do engenho cuja própria denominação faz referência às batalhas da Insurreição Pernambucana ocorridas no Monte dos Guararapes. As receitas desses bolos, como várias outras, foram, por muito tempo, segredo de famílias proeminentes do estado, e estão permeados por representações da história política, econômica e social de Pernambuco. Sendo assim, se faz necessário investigar a sua importância para a identidade gastronômica do estado. A presente pesquisa foi realizada por meio de estudos bibliográficos e entrevistas, tendo identificado que tais bolos são menos conhecidos que diversas outras preparações, algumas delas registradas como Patrimônio Imaterial. Isso se deve a diversas razões, dentre eles, destacaram-se, na pesquisa: o estranhamento da sua base de massa de mandioca, a crescente notabilidade de outras preparações, como os bolos de rolo e Souza Leão, enquanto representantes da doçaria do estado, a sua menor penetração nas feiras e mercados populares, e, por fim, devido à sua condição de patrimônio familiar, onde o excesso de zelo com as receitas as mantinham restritas.
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    Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório realizado em uma padaria artesanal
    (2019) Correia, Isabelle da Silva; Veríssimo, Caio Monteiro; http://lattes.cnpq.br/6964505312874925; http://lattes.cnpq.br/8254402492022853
    A gastronomia evidencia-se como algo que vai muito além da fome biológica, abrangendo também porquês culturais, sociais e ideológicos. Reconhecer isso é essencial no estudo de ressurgimento de hábitos e tendências de consumo e de produção de alimentos. Movimentos políticos como o Slow Food, surgido na Itália, contrário à cadeia massificada de produção e de consumo de alimentos, notabilizam a importância da produção artesanal. A revalorização de produtos artesanais e o crescimento do público vegano tem levado estabelecimentos a apostar nesse nicho mercadológico e nessa filosofia de consumo, e por vezes, uni-los em um só conceito. O presente trabalho objetiva relatar a vivência no Estágio Supervisionado Obrigatório realizado no Motche, um bistrô e padaria artesanal, focado no uso de orgânicos, na panificação e confeitaria artesanais, e na fermentação natural. A coletânea de preparos e de insumos presentes refletiu a riqueza técnica do estágio vivenciado.
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    Mercados Públicos do Recife/PE: história e gastronomia
    (2019) Bezerra, Elisane Paes Barreto; Romeiro, Edenilze Teles; http://lattes.cnpq.br/1160900303161454; http://lattes.cnpq.br/3374432979606908
    Os Mercados Públicos carregam muito da identidade cultural, histórica e social das cidades, no Recife não é diferente. Seus Mercados contam muito de suas transformações urbanas, revelando a alma do recifense em sua forma mais pura. Desta forma, buscou-se verificar a gastronomia nos principais mercados públicos do Recife, seu cotidiano e suas histórias através dos comerciantes locais, no intuito de verificar a presença de elementos e preparações típicas de Pernambuco, como contribuição sobre a tão diversificada cozinha Pernambucana, praticada nestes espaços. Foram visitados os Mercados da Encruzilhada, Madalena, Casa Amarela, Boa Vista e São José no mês de novembro de 2018. Através de um estudo exploratório-descritivo que reuniram dados através de revisão bibliográfica sobre os mercados públicos e das visitas nas praças de alimentação dos mercados visitados, pode-se observar que a gastronomia local tem forte presença nos mercados, se mantendo através de várias gerações, como ambiente de cultura e de lazer para os seus usuários e turistas que os visitam.