Licenciatura em Ciências Biológicas (Sede)
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Item Investigação dos efeitos anti-UV e antioxidante de extratos de cianobactérias da coleção CCAPE (Coleção de Cultura de Cianobactérias e Algas de Pernambuco)(2023-04-20) Nascimento, Luana Cláudia Barros; Gama Júnior, Watson Arantes; http://lattes.cnpq.br/8692563615933473; http://lattes.cnpq.br/5227051951077900As cianobactérias são organismos cosmopolitas, e dentre as propriedades que garantem a sobrevivência delas está a produção de fotoprotetores, sendo o aminoácido do tipo micosporinas (MAAs) e citoneminas os mais comuns. A citonemina é um pigmento hidrossolúvel encontrado na bainha extracelular de polissacarídeos, crostas ou colônias de cianobactérias e os MAAs são um grupo de mais de 20 moléculas hidrofílicas, podem ser encontrados no citoplasma e na bainha externa das cianobactérias. Ambos fotoprotetores têm um grande potencial em aplicações nas indústrias cosméticas, devido às capacidades fotoprotetora e antioxidantes, podendo ser um produto de cuidados da pele, como protetores solares e produtos antienvelhecimento. Com isso, o objetivo do trabalho é conhecer e investigar o potencial das cianobactérias terrestres isoladas da Mata Atlântica em produzir substâncias fotoprotetores (anti-UV) e suas atividades antioxidantes. Foram identificadas, fotografadas e descritas seis espécies de cianobactérias Komarekiella sp., Nostoc sp.1, Nostoc sp.2, Nostoc interbryum, Chroococcidiopsis thermalis e Plectolynbya sp. que são pertencentes às ordens Nostocales, Chroococcidiopsidales e Synechococcales. As cepas foram expostas à radiação UVA e luz branca pelo período de 24 horas. A biomassa foi liofilizada e seguiu para extração em acetona 100% (clorofila, carotenoides e citonemina) e metanol 20% (aminoácidos do tipo micosporinas), todos os extratos foram analisados por espectofotometria de luz. Os extratos metanólicos foram testados quanto à atividade antioxidante por ABTS. Na análise de fotoprotetores, notou-se que a espécie Nostoc sp.1 (CCAPE 85) teve uma produção signifitiva de MAAs em todos os comprimentos de onda após exposição UVA. Na análise antioxidante, o extrato metanólico das espécies (CCAPE-72), Plectolynbya sp. (CCAPE-76), Nostoc sp.1 (CCAPE-85) e Nostoc interbryum (CCAPE-77) tiveram uma atividade antioxidante significativa apósexposição à radiação UVA. As espécies Komarekiella sp. (CCAPE-72), Chroococcidiopsis thermalis(CCAPE-73), Plectolynbya sp. (CCAPE-76), Nostoc interbryum (CCAPE-77), Nostoc sp.1 (CCAPE-85) e Nostoc sp.2 (CCAPE-89) tiveram uma maior atividade antioxidante acima de 30% em leituraapós 20 minutos da reação com ABTS. A espécie Nostoc sp.1 (CCAPE-85) teve a maior produção signifitiva de MAAs em todos os comprimentos de ondas, como também de atividade antioxidante em exposição UVA e, por isso, pode ser uma alternativa promissora na indústria cosmética, visto que produz fotoprotetores de interesse (MAAs) e apresenta relevante atividade antioxidante. Os resultados contribuem para uma melhor compreensão da taxonomia dessas cianobactérias da CCAPE, com a caracterização morfológica das cepas e identificação em nível de gênero e/ou espécie. Os dados de antioxidante e fotoprotetores demonstram o potencial das cianobactérias de ambientes terrestres para produção desses compostos e a importância de expô-las à radiação UVA para ativar ou aumentar a produção dessas substâncias.Item Efeitos de dieta hipercalórica associada ou não a melatonina exógena durante a gestação e lactação sobre histofisiologia do baço na prole(2019-11-29) Alpiovezza, Paloma Karen Bandeira de Melo; Teixeira, Valéria Wanderley; Lapa Neto, Clovis José Cavalcanti; http://lattes.cnpq.br/9465720906397764; http://lattes.cnpq.br/4292195468804301; http://lattes.cnpq.br/5763795995480674O aumento no consumo de dietas ricas em gorduras e açucares se encontra associado a prevalência de doenças, como a obesidade. Assim, observa-se em estudos recentes que a mesma se apresenta associada a problemas no baço e a uma disfunção imunológica. Dessa forma, é conhecido um acréscimo significativo na prevalência de obesidade em mulheres em faixa reprodutiva, e sabe-se a grande influencia que a saúde materna estabelece sobre o ambiente uterino, e uma disfunção durante os períodos de gestação e lactação pode levar a uma maior susceptibilidade na prole em apresentar obesidade, e demais doenças, como estudos indicam que a ingesta de uma dieta hipercalórica induz o desenvolvimento de esplenomegalia. Desse modo, a melatonina, é uma indolamina produzida pela pineal, que apresenta a capacidade de agir como um potente agente antioxidante e imunoestimulatório. Assim, a presente pesquisa teve o objetivo de investigar os efeitos do consumo de uma dieta hipercalórica durante a gestação e lactação associada ou não à melatonina, sobre o baço da prole. Foram utilizadas 40 ratas albinas prenhes divididas em 4 grupos: I: ratas prenhes submetidas à dieta comum (C); II: ratas prenhes submetidas à dieta comum e administradas com melatonina (0,5mg/Kg) (C+Mel); III: ratas prenhes submetidas à dieta hiperlipídica durante toda a gestação e período de lactação (DH) e lV: ratas prenhes submetidas à dieta hiperlipídica e administradas com melatonina (0,5mg/Kg) (DH+Mel). A melatonina foi administrada no início da noite. Foi realizada a coleta do baço e os cortes submetidos à técnica de coloração para análise histopatológica, histoquímica, morfometrica e imunohistoquínica. A análise da histopatologia e morfometria revelaram uma grande ativação do sistema imunológico nos filhotes dos grupos experimentais tratados com melatonina em relação aos demais. Enquanto na histoquímica foi observado um aumento nas fibras reticulares no grupo DH e uma estabilização em DH+Mel, e na imunohistoquimica se observou uma alta expressão da citocina IL-1 no grupo DH e redução nos grupos tratados com melatonina. Assim, concluímos que a melatonina apresenta um grande potencial em impulsionar a atividade imune, reduzir o percentual de citocinas pró-inflamatórias e prevenir a proliferação de fibras reticulares no baço.Item Estudo morfométrico das placentas de ratas submetidas ao consumo crônico de álcool durante a gestação, tratadas ou não com melatonina exógena(2021-02-25) Nascimento, Bruno José do; Teixeira, Álvaro Aguiar Coelho; http://lattes.cnpq.br/1539131079574469; http://lattes.cnpq.br/8213260513385508A taxa global de consumo de álcool durante a gravidez é elevada, correspondendo a 9,8%. A exposição ao etanol durante a gestação prejudica a placentação, restringindo a transformação vascular e reduzindo as células trofoblásticas invasivas. A melatonina é considerada importante para a manutenção da função da placenta e crescimento fetal. Com isto, este trabalho teve como objetivo avaliar se a melatonina exógena administrada durante a gestação pôde prevenir os efeitos deletérios produzidos pelo álcool, nas placentas e fetos de ratas. Utilizou-se 30 ratas albinas (Rattus norvegicus albinus), da linhagem Wistar, virgens, com 90 dias de idade, pesando aproximadamente 250g ± 30g, procedentes do Biotério Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal, da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Foram formados os seguintes grupos experimentais com 10 animais cada: Grupo I: 5 ratas prenhes que não receberam álcool e eutanasiadas no 20º dia de gestação e 5 ratas que não foram eutanasiadas para análise dos filhotes (controle); Grupo II – 5 ratas prenhes submetidas ao consumo crônico de álcool, eutanasiadas no 20º dia de gestação e 5 ratas que não foram eutanasiadas para análise dos filhotes (álcool) e Grupo III – 5 ratas prenhes submetidas ao consumo crônico de álcool e tratadas simultaneamente com melatonina, eutanasiadas no 20º dia de gestação e 5 ratas que não foram eutanasiadas para análise dos filhotes (álcool + mel). A análise histopatológica e morfométrica do grupo III não demostraram alterações histológicas significativas, assemelhando-se ao grupo I, caracterizando-se pela observação da região da decídua basal e a região do disco placentário bem desenvolvido, com a zona do labirinto, região mais externa e mais espessa, caracterizada pela presença de vasos maternos e fetais, além de trofoblastos sinciciais. Na zona juncional, também chamada de espongioblastos ou trofospongio observou-se trofoblastos indiferenciados e células trofoblásticas gigantes (binucleadas). Com relação ao peso dos fetos e da placenta, verificou-se redução significativa no grupo que recebeu apenas álcool. Estas alterações não foram observadas no grupo III. Em conclusão, o presente trabalho apresenta o potencial de ação protetora da melatonina contra os danos na decídua, zona juncional e labirinto placentário de ratas gestantes alcoólicas. Deste modo, em casos de mulheres gestantes alcoólatras, a administração da melatonina durante a gestação pode servir como medida preventiva contra possíveis efeitos adversos na gestação e no feto.Item Efeitos da melatonina sobre o fígado e rins da prole de ratas submetidas ao consumo crônico de álcool durante a gestação e lactação(2021-02-25) Santos, Yasmim Barbosa dos; Teixeira, Valéria Wanderley; http://lattes.cnpq.br/4292195468804301; http://lattes.cnpq.br/1783975917572458O alcoolismo ou Síndrome de Dependência do Álcool (SDA) é considerado uma doença que é adquirida através da ingestão constante do álcool e que inclui muitos fatores para seu desenvolvimento. Em âmbito global, aproximadamente 10% das mulheres consomem álcool durante a gestação, enquanto que essa prevalência nas américas é de 11,2%. Durante o metabolismo do álcool são liberadas espécies reativas de oxigênio que afetam as células e tecidos. De forma que, a ingestão crônica de etanol produz uma variedade de modificações sistêmicas e está associada ao desenvolvimento de muitas doenças, afetando também diversos órgãos como fígado e rins. O consumo durante o período gestacional pode desencadear diversos efeitos deletérios ao feto ou embrião, esses impactos teratogênicos são conhecidos como Desordens do Espectro Alcoólico Fetal (DEAF) e são considerados como o problema mais trágico resultante do alcoolismo. Uma alternativa para compensar os danos por radicais livres nos órgãos é o uso de antioxidantes, como a melatonina, que além de reduzir os danos por radicais livres e estimular a atuação das enzimas antioxidantes, diminui a oxidação hepática e protege os DNAs nuclear e mitocondrial da degradação. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar se a melatonina exógena administrada durante a gestação e lactação pode prevenir os efeitos deletérios produzidos pelo álcool na prole de ratas. Para isso foram utilizadas 30 ratas albinas (Rattus norvegicus albinus), com 90 dias de idade procedentes do Biotério do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Após um período de adaptação de sete dias, as fêmeas que apresentaram três ciclos estrais consecutivos regulares foram selecionadas para o acasalamento e separadas para o experimento, com a finalidade de formar os três grupos com a prole das matrizes utilizadas no experimento (I- Filhotes de ratas que não receberam álcool durante a prenhez e lactação, II- Filhotes de ratas submetidas ao consumo crônico de álcool durante a gestação e lactação e III- Filhotes de ratas submetidas ao consumo crônico de álcool e tratadas simultaneamente com melatonina durante a gestação e lactação). Os animais foram eutanasiados com 30 dias de vida, para coleta dos fígados e rins. Os órgãos foram fixados em formol tamponado e passaram pelo processamento histológico de rotina e para obtenção dos resultados foram realizadas análises morfométricas e histopatológicas. Os resultados constatados foram a redução significativa do peso e comprimento ao nascimento, dos filhotes cujo as matrizes receberam apenas álcool (grupo II), o fígado dos animais do grupo II também apresentaram parênquima hepático com congestão de veia porta e centrolobular, esteatose, além da redução significativa do parênquima lobular e aumento do não lobular, já os demais grupos não apresentaram alterações neste órgão. Os rins dos animais dos grupos I e III demonstraram estar bem preservados, entretanto nos animais do grupo II foram observadas a presença de áreas de congestão na cortical e corpúsculos com ausência do espaço subcapsular além da redução significativa dos diâmetros e volumes do glomérulo e da cápsula de Bowman. Dessa forma, a melatonina atuou positivamente interferindo e amenizando os efeitos danosos que o etanol exerceu sobre o fígado, rins, peso e comprimento da prole cujas matrizes foram submetidas ao consumo crônico de álcool.
