Licenciatura em Ciências Biológicas (Sede)
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Item Biorremediação de corantes azo por cepas de Aspergillus isoladas do solo da caatinga(2023-04-19) Oliveira, Adriane Caroline Batista; Porto, Ana Lúcia Figueiredo; http://lattes.cnpq.br/4989617783837981; http://lattes.cnpq.br/3498440662001137Nos últimos anos, a quantidade de efluentes têxteis descartados em corpos d’água tem aumentado gradativamente. Devido a compostos altamente tóxicos em sua composição, a presença de corantes entre esses compostos causam impactos prejudiciais ao meio ambiente por apresentarem difícil degradação, reduzir a atividade fotossintética nos corpos d’água, e apresentar potencial bioacumulativo. Dessa maneira, o tratamento de águas residuais utilizando a biorremediação surge como uma alternativa de remoção desses compostos. Este trabalho sugere uma alternativa ecológica para remoção de azo corantes, utilizando biomassa de fungos Aspergillus como mecanismo de descoloração dos azo corantes Congo Red, Direct Black 22 e Amido Black. Foi realizada uma seleção de fungos empregando 1g e 3g de biomassa viva das cepas Aspergillus sp. UCP 1280, Aspergillus sp. UCP 1281 e Aspergillus sp. UCP 1285 com duração de 3 horas de experimentação, sob condições de pH 7, 30°C de temperatura e 120 RPM. Os melhores resultados de descoloração, para os três corantes e com os três fungos foram alcançados quando empregado 3 g de biomassa. E o fungo que melhor descoloriu os corantes foi o Aspergillus sp. UCP 1281, que demonstrou taxas acima de 95%, 90%, 50% de descoloração para o Congo Red, Direct Black 22 e Amido Black, respectivamente. Para medir a capacidade de reutilização da biomassa e recuperação dos corantes foram aplicados como dessorventes Dimetilsulfóxido (DMSO), Ácido acético e Bicarbonato de sódio. E para todos os fungos e corantes, as melhores dessorções foram observadas com DMSO e bicarbonato, provavelmente devido ao pH básico desses eluentes. Todos os fungos testados apresentaram resultados positivos para o teste qualitativo de lacase, indicando possibilidade de degradação de corantes azo com essas cepas. Esses resultados mostram que Aspergillus apresenta alto potencial para remoção de azo corantes, mesmo com concentrações diferentes de biomassa e com estruturas químicas complexas dos corantes, mas é necessário o desenvolvimento de mais pesquisas envolvendo a capacidade dessas cepas para o tratamento de azo corantes, possibilitando uma aplicação com maior escalabilidade e parâmetros otimizados para garantir a maior eficiência da descoloração.Item Caracterização de leveduras presentes na microbiota do melão amarelo (Cucumis melo L.), quanto a capacidade de produção e manutenção de biofilme(2021-02-09) Ramos, Sérgio Batista; Laranjeira, Delson; Coelho, Iwanne Lima; http://lattes.cnpq.br/0302261951754304; http://lattes.cnpq.br/1262204427401043; http://lattes.cnpq.br/4051133932371862O melão amarelo é uma Curcubitaceae bem estabelecida na agricultura brasileira. A microbiota epidérmica do melão abrange diversos organismos endofíticos, incluindo leveduras. As leveduras são fungos unicelulares que podem ser encontrados em diferentes ambientes, superfícies e substratos. Apresentam diversos mecanismos, dentre os quais vale ressaltar a importância da formação de biofilme, que se trata de uma camada bioprotetora com função de proteção às colônias. Não há um método universalmente padronizado para quantificar a capacidade de formação e manutenção de biofilme promovido por leveduras, desse modo, a metodologia varia de autor para autor. Porém, a utilização do cristal violeta em processos de corar células é o mais utilizado, contudo, muitas das avaliações apresentam apenas resultados qualitativos, baseados em um gradiente de cores. Alguns autores classificam dados quantitativos se baseando apenas nos valores de absorbância, entretanto esses valores não representam, significativamente, a eficiência de produção e manutenção de biofilmes. O objetivo deste trabalho é identificar a população de leveduras isoladas do pericarpo do melão amarelo (Cucumis melo L.) e verificar a eficiência quantitativa destas leveduras quanto a formação e manutenção de biofilme. As leveduras foram identificadas molecularmente a partir de filogenia baseada em sequências da região ITS do DNA. Foram submetidas a teste in vitro em placas de microtitulação do tipo Elisa por 24, 48 e 72 h, corados por cristal violeta obtendo-se porções líquidas das concentrações de células coradas. A partir da avaliação das alíquotas, em uma leitora de microplacas Elisa foram obtidos valores de concentrações, baseados nas diferentes colorações do cristal violeta. Utilizando uma equação adaptada observou-se os valores quantitativos de cada isolado, classificando-os em alta, média e baixa produção de biofilme. Todas as leveduras apresentaram capacidade de produção de biofilme em pelo menos um dos períodos avaliados, destacando-se os isolados da espécie Candida orthopsilosis. A eficiência das leveduras na produção e manutenção de biofilme nos períodos avaliados variou entre gênero, espécies e entre cepas da mesma espécie. Conclui-se que a microbiota de tecidos epidérmicos do melão apresenta riqueza de espécies de leveduras e demonstram diferentes padrões de eficiência na produção e manutenção de biofilme.Item Micobiota oral de anuros encontrados em ambiente urbano e em borda de fragmentos de Mata Atlântica em Pernambuco(2023-04-27) Barreto, Lucas Barbosa; Lima, Marcos Antônio Barbosa de; Ferreira, Gêneses Silva; http://lattes.cnpq.br/6873402584180381; http://lattes.cnpq.br/3887006042216258; http://lattes.cnpq.br/1433421348080492Anuros da família Hylidae são adaptadas a viverem em ambientes de borda de Mata Atlântica. Tais indivíduos podem ser capazes de dispersar fungos potencialmente nocivos aos seres humanos. Este estudo buscou investigar a micobiota oral de Hylidaes em ambientes urbanos próximos de Mata Atlântica e em bordas desses mesmos fragmentos. Foram coletados onze indivíduos, dos quais oito foram em ambientes de borda de Mata Atlântica e três em região urbana. Desta coleta foram registrados 26 fungos filamentosos isolados, com cinco gêneros identificados (Aspergillus, Curvularia, Acremonium, Penicillium e Fusarium) e três isolados classificados como Mycelia sterilia. Dentre estes gêneros, o mais abundante foi o Aspergillus com quatorze isolados. Já o ambiente com maior riqueza foi em borda de mata atlântica. Dessa forma, fica evidente que os indivíduos da família Hylidae, que foram abordados no atual trabalho, apresentam diferentes gêneros de fungos oportunistas, podendo estes serem patogênicos. Portanto, são necessários mais estudos para uma maior compreensão do potencial papel dispersor de fungos que indivíduos da família Hylidae podem exercer no ser humano.
