Licenciatura em Pedagogia (Sede)

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    “Me descobri negra”: identidade racial de estudantes de Pedagogia na UFRPE
    (2025-02-25) Lira, Lauane Xavier de; Portela Júnior, Aristeu; http://lattes.cnpq.br/2261345425063739; http://lattes.cnpq.br/2077463113610454
    Este trabalho tem como objetivo geral analisar os processos de construção da identidade racial de estudantes de Pedagogia do curso presencial na UFRPE, e assim contribuir com a reflexão sobre os fatores essenciais na delimitação da identidade negra, investigando os elementos e experiências que se apresentam durante a sua construção. Para isso, desenvolvemos uma pesquisa de cunho qualitativo, caracterizada como estudo de caso (Minayo, 2007). Como técnica de coleta de dados, aplicamos um questionário virtual por meio da plataforma Google Formulários, com estudantes matriculadas entre o terceiro e oitavo período da matriz curricular do curso, durante o período da sua realização. Para aprofundamento na temática, foi realizado um estado o conhecimento nas publicações das Reuniões Nacionais da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) e dos Congressos Brasileiros de Pesquisadores(as) Negros(as) (COPENE). A técnica de análise adotada para os dados coletados é a análise de conteúdo temática (Gomes, 2007), aplicada nas respostas do questionário. Apontamos algumas categorias que se referem à marcadores que propiciam a construção da identidade negra, a saber as Características fenotípicas; Marcadores culturais e/ou políticos; a Autodeclaração racial; e a Educação formal – Educação básica e Ensino superior. Como resultados, identificamos que as características fenotípicas, principalmente a pele e o cabelo, são os principais alvos de manifestação do racismo. No que se refere a autodeclaração racial, analisamos que há divergências quanto às nomenclaturas utilizadas espontaneamente ou direcionadas de acordo com as categorias do IBGE. Ao investigarmos as contribuições dos marcadores culturais e/ou políticos, foi possível perceber sua influência para a formação de uma identidade política engajada no combate ao racismo. Enquanto isso, a escola aparece como um ambiente de silenciamento do debate racial e, portanto, perpetuador da estrutura do racismo. Em contraste, é expressiva a contribuição advinda da participação no ensino superior, que proporcionou reflexões capazes de auxiliar positivamente na consolidação dessas identidades, bem como no aprofundamento do estudo do racismo e seus impactos.
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    O acesso e a permanência do estudante com deficiência no Ensino Superior em uma universidade pública federal
    (2022-10-05) Pereira, Maria de Fátima da Costa Cordeiro Henrique; Amorim, Maria do Rosário de Fátima Brandão; http://lattes.cnpq.br/5330024930917910; http://lattes.cnpq.br/9649560600378856
    A inclusão dos estudantes com deficiência é um direito assegurado pela lei n° 13.409/2016, que trata sobre as cotas para inclusão da pessoa com deficiência na Educação Superior. Por meio de uma revisão literária, procurou-se construir o referencial teórico através de uma discussão que trouxe a problematização sobre o acesso e a permanência em uma IES. Levantaram-se, então, questionamentos, tais como: quantos são os estudantes com deficiência e onde estão nos diferentes cursos? Quais as ações ofertadas aos estudantes com deficiência para a permanência nos diferentes cursos? Será que os projetos pedagógicos dos cursos que acolhem tais estudantes foram construídos com um olhar inclusivo? O que faz o Núcleo de Acessibilidade para possibilitar o acesso e a permanência do estudante nos diferentes cursos? O que dizem os estudantes com deficiência acerca da sua inclusão no ensino superior? Para responder às inquietações aqui trazidas, o presente trabalho objetivou investigar como se dá a inclusão dos estudantes com deficiência em uma instituição pública federal de ensino superior. Foram utilizados teóricos tais como, Cantorani et al. (2020), Guedes (2020), Giordani et al. (2020), Cabral et al. (2020), Silva e Pavão (2020) dentre outros que enriqueceram a base desta pesquisa. O estudo foi de cunho quali-quantitativa, com metodologia de análise descritiva. Para coleta de dados, foram elaborados questionários, que foram aplicados aos estudantes com deficiência que estudam na IES pesquisada, e ao Núcleo de acessibilidade da mesma instituição; por meio da plataforma digital Google forms®. Foram utilizados também análise dos projetos pedagógicos dos cursos para verificar se neles a inclusão está contida na proposta curricular do curso. Os resultados apontaram que tais projetos, apesar de ter um texto base que faz alusão à acessibilidade da pessoa com deficiência, alguns cursos não o englobam, de fato, em seu documento, pois desconsideram a sua importância para acolher esses estudantes e garantir além do acesso a permanência da pessoa com deficiência na universidade. A IES precisa, portanto, promover ações que permitam a superação das barreiras existentes desde o acesso até a conclusão desses estudantes com deficiência.
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    A importância das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) acessíveis às pessoas com deficiência visual no Ensino Superior: um estudo realizado na Universidade Federal Rural de Pernambuco
    (2021-12-06) Rocha, Maria Camila dos Santos; Peres, Flávia Mendes de Andrade e; http://lattes.cnpq.br/2493398194909644; http://lattes.cnpq.br/8184825918439509
    A presente pesquisa tem por objetivo, compreender as vozes sociais presentes nos discursos de discentes com deficiência visual e dos professores da Universidade que já ensinaram à alunos com alguma deficiência acerca do debate sobre a inclusão e suas relações com as Tecnologias Digitais da Comunicação e Informação (TDIC) para as pessoas com deficiência visual na Universidade Federal Rural de Pernambuco, considerando-se as transformações contextuais decorrentes da pandemia da COVID-19. Para isso, houve dois momentos, realizados entre agosto de 2021 e setembro de 2021. No primeiro momento, foi aplicado um questionário; posteriormente, foi realizada uma entrevista semiestruturada com os sujeitos que compuseram o universo da pesquisa: 04 discentes e 05 docentes. Para as análises, foi construído um método de categorização das respostas, com base no dialogismo de Bakthin. Isso possibilitou compreender o jogo de vozes entre enunciados de estudantes com deficiência visual que vivenciam o contexto universitário, e professores que também vivenciam essa realidade na pandemia, que produziu novos significados sobre as tecnologias e ambientes virtuais de aprendizagem. Os resultados apontaram que existe integração das pessoas com deficiência visual na instituição, mas não inclusão, como a lei assegura aos estudantes. Nos discursos dos sujeitos, é possível encontrar produções de sentidos sobre a falta de capacitação de professores, a dificuldade na propagação de informações na universidade, bem como limites de uma sociedade que não se preocupa tanto com a inclusão. Contudo, destacou-se nos discursos a inquietação dos professores diante das questões que foram levantadas, evidenciando que estes têm reproduzido em seus discursos e ações o desejo e o esforço de inclusão.