03. Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST)

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    Desempenho zootécnico de suínos nas fases de crescimento e terminação submetidos a diferentes programas de iluminação em ambientes climatizados
    (2018) Lima, Adiel Vieira de; Holanda, Mônica Calixto Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/4373630020897826; http://lattes.cnpq.br/3278533468345906
    O experimento foiconduzido no Setor de Suínos da UFRPE/UAST. Foram utilizados 27 leitões, machos castrados e fêmeas, oriundos de matrizes Pietrain-Duroc, com peso inicial de 38,1 +/-4,2 kg. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 3x3, cujos 27 animais foram distribuídos aleatoriamente em nove baias com três sistemas de climatizaçãoe três programas de suplementação de luz, considerando-se três repetições por tratamento. A ração e a água foram fornecidas á vontade e as dietas para cada período de avaliação foram formuladas à base de milho e farelo de soja de forma a atender às exigências nutricionais de desenvolvimento dos animais (fases de crescimento e terminação). Os animais foram pesados e alojados em baias providas de cobertura em telha cerâmica, disponibilizando 6,0 m² de área útil, contendo um comedouro tipo semiautomático e um bebedouro tipo chupeta a uma altura de 40 cm do chão em cada baia. Os suinos foram pesads semanalmente e as rações e as sobras de ração foram pesadas diariamente (manhã e tarde), para avaliação dos parâmetros de desempenho: ganho de peso, consumo diário de ração e conversão alimentar. Os parâmetros de desempenho foram analisados utilizando-se o procedimento GLM do SAS®e a comparação das médias, quando necessária, foi realizada pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Nas fases de 30 a 50 kg(CRES I), de 51 a 70 kg (CRES II) e de 71 a 90 kg (TERM) não se observou interação entre as horas de luz fornecidas e os sistemas de climatização (P>0,05) para as consumo de ração diário, ganho de peso diário e conversão alimentar. Na fase de CRES I não houve diferença significativa(P>0,05) das horas de luz fornecidas nem dos sistemas de climatização sobre as variáveis analisadas. Na fase de CRES II houve diferença significativa (P<0,05) para consumo de ração diário tanto nas horas de luz quanto nos sistemas de climatização. Nas baias com sistema de resfriamento adiabático evaporativo (BR), o consumo de ração foi menor (P<0,05) à medida que se aumentou as horas de luz fornecidas. Nas baias com luz natural (12 horas) o consumo de ração foi maior na BV, seguido da BR, sendo pior na baia sem ventilação (BS) e não se verificou impacto significativo sobre ganho de peso e conversão alimentar. Ao avaliar a conversão alimentar, notou-se diferença significativa (P<0,05) para as horas de luz e para os sistemas de climatização. Independente dos sistemas de climatização, a conversão alimentar dos animais piorou à medida em que se aumentou o fornecimento de luz artificial. Levando-se em consideração os sistemas de climatização observou-se que apenas no BR houve piora na conversão alimentar quando forneceu-se 12 e 18 horas de luz. Na fase de TERMas horas de luz não influenciaram nenhuma das variáveis estudadas. Os sistemas de climatização não influenciaram (P>0,05) na conversão alimentar dos suínos em terminação. Entretanto, os sistemas de climatização influenciaram (P<0,05) as varáveis consumo de ração e ganho de peso diário. Nas baias sem climatização o consumo de ração foi menor. No BR o consumo de ração foi superior ao verificado nas baias com BV e nas BS. Conclui-se que os sistemas de climatização adotados e os programas de luz fornecidos não melhoraram o desempenho zootécnico de suínos criados do semiárido.