03. Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST)

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    Análise demográfica da raia hypanus guttatus (Bloch & Schneider, 1801) no Rio Grande do Norte
    (2023-04-28) Oliveira, Candice Milena dos Santos; Silva, Francisco Marcante Santana da; http://lattes.cnpq.br/4286692304867555
    A análise demográfica incorpora informações de história de vida mais mortalidade por pesca, produzindo assim estimativas mais realistas de taxas intrínsecas de crescimento populacional. Medições precisas da mortalidade natural são essenciais para estudos demográficos, mas são difíceis de obter para muitas populações marinhas. Na ausência de dados diretos sobre mortalidade natural, utilizamos vários modelos para simular o efeito de diferentes valores de mortalidade de Hypanus guttatus, reduzindo assim os erros gerados pela escolha de um único modelo. O menor valor estimado para M foi estabelecido pelo método de Jensen (1996) 2 e o maior pelo método de Jensen (1996) 3, resultando em uma média de 0,276 (S = 0,763) dos 9 métodos utilizados. A taxa média total de mortalidade (Z)foi de 1,054 (S = 0,370) e, quando subtraída por M, produziu uma mortalidade por pesca F = 0,779. A taxa de mortalidade correspondente ao equilíbrio populacional (Z'), que é a mortalidade total constante Z que seria suficiente para manter a população em níveis sustentáveis foi estimada em 0,320 (S= 0,726). A raia Hypanus guttatus é uma boa candidata para análise demográfica. Esta entre as arraias mais capturadas no Brasil, sendo especialmente comum nas capturas da pesca artesanal na região Nordeste.
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    Evidências de pesca ilegal dentro da maior AMP costeira brasileira: fechando os olhos para o óbvio
    (2023-04-26) Barros, Wik Maik Santos; Nunes, Diogo Martins; http://lattes.cnpq.br/0407093177034625; http://lattes.cnpq.br/5960999573661924
    A pesca ilegal é uma ameaça crescente à biodiversidade aquática e, portanto, as áreas marinhas protegidas (AMPs) surgiram como uma alternativa adequada para proteger a biodiversidade ameaçada. O objetivo deste estudo foi mapear e analisar os movimentos de embarcações de pesca ilegal que operam na Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais (APACC), a maior AMP costeira brasileira. Um conjunto de dados do Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite (PREPS) foi usado para mapear as embarcações pesqueiras que operaram nas águas da APACC durante 2013-2020. Realizamos uma análise de densidade espacial para identificar os focos de pesca ilegal detectados com mais frequência e avaliamos se a pesca ilegal de lagosta ocorreu dentro ou fora da temporada de pesca. Descobrimos que 62 embarcações de pesca operam na área da APACC e que 19 delas têm algum tipo de atividade pesqueira na região. Em 2013 e 2020, houve um total de 15.353 detecções (63,9% das detecções foram classificadas como potencialmente ilegais). As atividades de pesca foram definidas como ilegais se ocorressem durante o período de defeso, em área onde a pesca era proibida ou a menos de 4 milhas náuticas da costa. Essas pescarias envolvem principalmente espécies com valor econômico, como lagosta, pargo e garoupa, e muitas vezes envolvem o uso de compressores de ar submersíveis como técnica de pesca. Portanto, é necessário desenvolver melhores sistemas de monitoramento dessas frotas pesqueiras para evitar conflitos sobre suas atividades e garantir uma proteção efetiva da biodiversidade.
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    Acompanhamento das atividades realizadas no Laboratório de Operações Aquáticas e Aquicultura (LOAA).
    (2021-03-01) Souza, Robevânia da Silva; Santos, José Carlos Pacheco dos; http://lattes.cnpq.br/2185193566880590; http://lattes.cnpq.br/3414340138137354
    Objetivou-se com este trabalho, descrever as atividades realizadas no Laboratório de Operações Aquáticas e Aquicultura (LOAA) da Unidade Acadêmica de Serra Talhada, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, localizada no município de Serra Talhada - PE. O Estágio Supervisionado Obrigatório foi realizado entre os meses de janeiro e março de 2021, sendo possível acompanhar as atividades rotineiras de um laboratório de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias pesqueiras. As atividades realizadas estão relacionadas com a construção de armadilhas para captura de peixes e camarões, bem como realizar uma analise do bando de dados de captura de espinhel, para determinar as principais espécies capturadas e o impacto desta atividade pesqueira sobre a fauna acompanhante. A experiência adquirida durante o estágio proporcionou ampliar os conhecimentos sobre as práticas técnicas de pesca, possibilitando a obtenção de uma visão mais técnica sobre essa atividade
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    Análise de dados da pesca de espinhel de superfície em diferentes horários de lançamentos (diurnos e noturnos) realizados no período de 2004 a 2011
    (2021-03-01) Souza, Robevânia da Silva; Santos, José Carlos Pacheco dos; http://lattes.cnpq.br/2185193566880590; http://lattes.cnpq.br/3414340138137354
    A captura de grandes peixes pelágicos, como atuns e espécies afins, exerce relevância econômica, social e política, pois tais recursos pesqueiros movimentam grandes valores comerciais no mercado nacional e internacional. O espinhel está entre os apetrechos de pesca que possibilitam a captura de espécies pelágicas. Essa técnica de pesca é utilizada no mundo inteiro, por apresentar grande eficácia na apreensão dessas espécies. Assim, o presente estudo tem como objetivo caracterizar a pesca de espinhel de frotas estrangeiras e nacionais que operaram com lançamentos diurnos e noturnos no Oceano Atlântico, que se encontram sediadas nos portos de Natal- RN, Cabedelo – PB, Mucuripe – CE, Itajaí – SC e Recife – PE. As informações apresentadas neste estudo são referentes ao período de 2004 a 2011, onde os observadores de bordo contabilizaram e anotaram os principais dados de movimentação de todas as embarcações. Diante dos dados expostos, notou-se que houve uma maior captura de peixes de bico no lançamento realizado durante o período noturno, em detrimento do diurno, que concentrou seu maior número de captura nos grupos dos tunídeos. As espécies foram divididas em categorias: espécies alvos, fauna acompanhante. Para categoria de espécies alvo, a X. gladius revelou-se como uma das maiores capturas desta modalidade, representando 66,48 % das capturas totais para o período noturno, a qual obteve uma CPUE 12,57; já no diurno, a espécie alvo com maior número de capturas é a Thunnus albacares, o que corresponde uma CPUE de 7,09 e uma porcentagem equivalente a 83,19% das espécies alvo capturadas. A fauna acompanhante foi distribuída em três grupos: mercado interno, protegidos pela lei e não comercializados. Com maior representatividade para o mercado interno em capturas, encontram-se os teleosts para as capturas diurnas; já para o noturno, capturas mais expressivas são referentes aos tunídeos. As espécies mais abundantes foram P. glauca para lançamentos noturnos, com 20.664 indivíduos, equivalendo a 7,79% do total capturado, com CPUE 2,60; já para os diurnos a Acanthocybium solandri com 27,40% das capturas e 31.441 espécies coletadas e uma CPUE de 4,00 indivíduos. Os grupos de espécies protegidas por lei, espécies Kajikia albida e Makaira nigricans, que juntas representam 87,72%, sendo assim o grupo mais representativo em número de capturas nos lançamentos diurnos, e para o período noturno a espécies Sphyrna spp, que obtiveram um número de capturas equivalente a 14.881 indivíduos, o que representa quase a metade das capturas totais com um percentual de 49,03%