03. Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST)

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    Uma proposta de sequência didática para debater violência racial e de gênero na aula de inglês
    (2021-03-02) Silva, Thalia Ferreira dos Santos; Cavalcanti, Larissa de Pinho; http://lattes.cnpq.br/7660087236639667; http://lattes.cnpq.br/3248418086185259
    O presente artigo discute uma proposta de ensino-aprendizagem de inglês para o primeiro ano do Ensino Médio, atrelando experiências do estudante, questões cotidianas e problemáticas sociais à pedagogia de multiletramentos, através do gênero canção, usando como apoio o videoclipe e memes. A sequência didática planejada para seis horas aulas faz uso de textos multissemióticos para debater temas socialmente relevantes, especificamente, a violência racial e de gênero. Considerando que o Brasil é um país racista e ainda com um índice de violência elevado, principalmente contra a mulher, dá-se a importância da abordagem dessa temática. Na contramão da insuficiência das metodologias tradicionais empregadas no ensino de língua inglesa no ensino básico da escola pública, que gera desmotivação e crítica nos estudantes, nossa proposta permite integrar discussões sociais e uso da tecnologia digital, como previsto na Base Nacional Curricular Comum (BNCC) e em demanda pelo contexto pandêmico. Nossa fundamentação teórica abrange a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (2018) e a BNCC (2018), que norteia o ensino-aprendizagem no Ensino Médio; Baladeli (2020), Santana e Kupske (2020), Santos (2014), Santos et al. (2017), Anjos (2016), Castro e Oliveira (2016), Ferraz et al (2019), Sarmento (2004), Cani (2019), referente ao uso de gêneros textuais para o ensino de inglês. Assim, espera-se contribuir para um ensino mais humano e significativo para o indivíduo que aprende
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    Crenças de professores em formação sobre o papel da pronúncia nas aulas de inglês
    (2019) Silva, Andréa Lopes da; Cavalcanti, Larissa de Pinho; http://lattes.cnpq.br/7660087236639667; http://lattes.cnpq.br/8452905419572061
    O presente trabalho tem como objetivo principal a investigação das crenças dos alunos de curso de licenciatura plena em Letras da UFRPE – UAST sobre o papel da pronúncia nas aulas de inglês. Este estudo visa agregar contribuições para os trabalhos acerca das crenças que tratem especificamente do papel ou ensino de pronúncia da língua inglesa. Buscamos aqui identificar que crenças são essas que os futuros professores constroem e mantêm sobre a própria variante, se elas se relacionam ou são influenciadas pelo uso de uma variante hegemônica. Para tanto, partimos do conceito de crença em diversas áreas do conhecimento (BOTASSINI, 2015; FONTAINE, 1998; GUIMARÃES; 2010; LALLANDE, 1976; NESPOR, 1987; ROKEACH, 1968, 1976) até chegarmos às discussões que se restrinjam às crenças sobre o ensino aprendizagem de línguas sob a perspectiva da Linguística Aplicada (BARCELOS, 2004). Com base nos trabalhos de Barcelos (2000) e Pajares (1992), nos dedicamos ainda à discussão sobre as crenças de professores e como elas podem influenciar a prática desses profissionais. No que diz respeito ao ensino de pronúncia, fizemos uma discussão sobre os conceitos de inteligibilidade e compreensibilidade fundamentada nas definições de Nelson e Smith (1985), Derwing, Munro e Wiebe (1998), Derwing e Munro (2015) e Alves (2015). Ainda que de forma breve discutimos também a literatura a respeito das crenças de professores sobre o ensino de pronúncia, tomando como base principal o trabalho de Shah et al (2017), que trata da carência de pesquisas sobre o tema em questão. Para a realização deste estudo realizamos 10 entrevistas com discentes da UFRPE – UAST que cursavam as disciplinas de ESO (Estágio Supervisionado Obrigatório) I, II e III. Duas dessas entrevistas foram descartadas por divergirem do tema da pesquisa, e as oito que restaram serviram de dados para a análise e discussão das crenças desses estudantes sobre o ensino do componente fonético-fonológico em estudo. Os resultados apontam que professores em formação cursando Letras na UAST acreditam na importância de ensinar pronúncia, direta ou indiretamente, porém também acreditam nas variantes hegemônicas como referências.
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    O processo de tradução para dublagem: um estudo sobre Harry Potter e a pedra filosofal
    (2018) Silva, Tamires Ferreira dos Santos; Cavalcanti, Larissa de Pinho; http://lattes.cnpq.br/7660087236639667; http://lattes.cnpq.br/7636558218839687
    Será que a produção audiovisual que assistimos em nossa língua materna produz as mesmas intenções da versão original? É a partir desse questionamento que será desenvolvida esta pesquisa: um estudo da tradução para dublagem a partir do filme Harry Potter e A Pedra Filosofal. Com o propósito de investigar os mecanismos utilizados para a tradução da dublagem no filme Harry Potter e a Pedra Filosofal, especificamente, investigamos as principais mudanças ocorridas na tradução para a dublagem, considerando as falas do filme, em sua relação com o audiovisual das cenas, e se as alterações de natureza léxico-sintática e semântica, entre original e dublagem, produziriam, também, efeitos de sentido diversos para o telespectador. O estudo descreve as diversas teorias que giram em torno do tema: a tradução, a equivalência, a domesticação, a estrangeirização, a tradaptação, a adaptação e as investiga nos dados de fala – em língua original e língua da dublagem – coletados na produção fílmica citada. Para isso, foi necessário assistir ao filme com o áudio original em inglês e à sua respectiva dublagem em português (para o qual foram usadas as versões lançadas pela Warner Brothers para consumo doméstico em formato DVD). Após a seleção de 41 exemplos de tradução para a dublagem, por questões de espaço e tempo de análise, restringimos o corpus para 12 exemplos, os quais concentrassem em si mais de uma dimensão das estratégias de tradução para dublagem. O desenvolvimento da pesquisa a colocou para além dos estudos da tradução linguística estrita, pois, para dublar é preciso observar se a tradução se encaixa ao movimento labial da personagem, ao tempo da fala e ao volume textual. Quanto ao aspecto textual, foram observadas mudanças lexicais e sintáticas atentas ao registro de formalidade das cenas, à cultura do público telespectador e ao próprio uso da língua portuguesa, fazendo com que no trabalho de tradução surgissem muitas adaptações e equivalências, com poucas opções pelas traduções mais próximas à língua original. Seja para alimentar a curiosidade de pessoas interessadas no tema, seja para colocar relevância ao estudo da tradução e da tradução para dublagem, este trabalho pode ajudar a esclarecer alguns questionamentos colocados sobre o processo de tradução para dublagem.
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    A pronúncia do R retroflexo do inglês por alunos de uma escola de idiomas em Serra Talhada-PE
    (2018) Pereira, Alana Santos; Santos, Renata Lívia de Araújo; http://lattes.cnpq.br/7009377945244623; http://lattes.cnpq.br/0849895202690132
    Esta pesquisa tem como objetivo analisar a pronúncia do r retroflexo da Língua Inglesa na fala de estudantes de uma escola de idiomas localizada na Serra Talhada - PE. Para tanto, utilizamos como suporte teórico-metodológico os pressupostos da Sociolinguística Variacionista, que busca explicar a língua em uso, bem como sua relação com a sociedade, a fim de analisarmos os fatores sociais que atuam sobreo fenômeno, na comunidade de fala estudada. Da mesma forma, recorremos à Fonética e Fonologia, numa perspectiva Estruturalista, com a intenção de fazermos a descrição do fone estudado, como também dos fatores linguísticos que podem atuar sobre ele. Assumindo que existe variação na fala de indivíduos pertencentes a uma mesma comunidade linguística, e que essa variação se estende ao processo de aprendizagem de uma língua estrangeira, selecionamos alguns fatores, linguísticos e extralinguísticos, levantando hipóteses de que tais fatores possam provocar uma variação na pronúncia do retroflexo, a saber: a posição do fone na palavra, o nível de proficiência do aprendiz e o nível de monitoramento na leitura do material utilizado na coleta dos dados. Assim sendo, gravamos a fala de 10 informantes matriculados na escola de idiomas selecionada para a pesquisa –sendo 5 do nível básico II e 5 do nível avançado –e propusemos a leitura do seguinte material para a coleta dos dados que compuseram o presente estudo: listade palavras, lista de imagens e um texto contendo palavras que apresentassem o retroflexo, no intuito de averiguar nossa hipótese inicial de que o nível avançado apresentaria maior proficiência que o nível básico na pronúncia do fone. Finalmente, realizamos a análise do corpus, concluindo que existe variação na fala dos aprendizes da Língua Inglesa, confirmando que os alunos do nível avançado demonstram maior proficiência na articulação do retroflexo que os alunos do nível básico, e comprovando que há tanto fatores linguísticos quanto fatores extralinguísticos favorecem a variação, tais como a substituição do retroflexo /I/pelo tepe /r/ pela aspirada /h/, além do apagamento do fone.