03. Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST)

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    O tratamento da variação linguística na Base Nacional Comum Curricular
    (2022-05-27) Ramos, Samara Morato; Silva, Noádia Iris da; http://lattes.cnpq.br/3145353361385921; http://lattes.cnpq.br/7855701304639538
    O ensino de língua materna esteve por muito tempo centrado no mito de que no Brasil só se fala uma única língua, com isso, a escola acabava desconsiderando as variedades linguísticas que fazem parte da realidade social. Contudo, desde a publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997), as orientações oficiais recomendam o reconhecimento e respeito às variedades não padrão existentes no país, princípio que é confirmado no texto da Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017). Neste trabalho, realizaremos análise documental de natureza qualitativa e base interpretativista, usando como corpus de pesquisa a versão homologada da BNCC, tendo como objetivo central analisar o tratamento dispensado ao fenômeno da variação linguística em todos os eixos de ensino do componente língua portuguesa no ensino fundamental II (6º ao 9º ano). Para tanto, o trabalho se fundamenta em aportes da Sociolinguística Educacional, através de autores como, Bagno (2003, 2006, 2007) e Coelho et al (2015). Nossos resultados apontam para o fato de que há referências à variação tanto entre as competências do componente língua portuguesa quanto em habilidades de todos os eixos, entretanto, é apenas no eixo de Análise Linguística/Semiótica que a variação linguística figura como um conteúdo a ser abordado, porém de maneira pouco aprofundada.
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    Variação linguística no ensino de língua portuguesa: um olhar do professor de séries do fundamental II
    (2019) Soares, Vanessa Silva; Santos, Renata Lívia de Araújo; http://lattes.cnpq.br/7009377945244623; http://lattes.cnpq.br/5882565782735492
    Durante todo o processo de ensino de línguas, desde as primeiras escolas firmadas no Brasil guiadas pelos Jesuítas, houve uma didática apoiada ao uso correto e às normas dessas línguas, o que não se fez diferente quando a Língua Portuguesa entra no currículo escolar, apoiada por manuais concretizados por professores do Colégio Pedro II. A normatização da língua, para os professores, foi por anos e anos a forma correta de se aprender e de se falar o idioma, sem espaço para variações desta. Apenas recentemente, a pouco mais de vinte anos, com a chegada de documentos federais voltados ao professor, como por exemplo, os PCNs, o ensino de Língua Portuguesa começa a ser visto de uma forma mais interacional, ligando esse ensino ao cotidiano dos alunos e não mais a uma língua erudita e inalcançável. Houve processos nos cursos de Licenciatura que buscaram mudar a visão dos novos professores quanto a língua em que usam e que posteriormente seria seu objeto de trabalho, para que com isso os alunos pudessem enxergar seus discursos de forma não inferiorizada, afirmando que o que eles falam é português sim. Com isso, este trabalho teve como objetivo trazerum estudo a respeito de como se dá e qual a importância da variação linguística no ensino básico, mais precisamente no Ensino Fundamental II, tendo colaboração de professores participantes desse nível de ensino, por meio de entrevistas escritas com seis desses profissionais docentes de duas escolas de Serra Talhada-PE. Os resultados mostram um novo contexto nas práticas de ensino de Língua Portuguesa, que visa uma sala heterogênea e com respeito a sua língua.
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    Elementos de contextualização em livros didáticos: norteadores do processo de compreensão textual
    (2018) Silva, Pollyana Gomes da; Guimarães, Lílian Noemia Torres de Melo; http://lattes.cnpq.br/7778975209654541
    O presente trabalho tem por objetivo fazer uma análise dos elementos de contextualização que os livros didáticos do Ensino Fundamental II lançam para nortear o processo de compressão textual. No que diz respeito à fundamentação teórica, sobre o uso do livro didático no ensino de língua portuguesa adotamos como abordagem as discussões de Silva (1996, 2006), Soares (2002) Lajolo (1996), assim como os documentos oficiais (BRASIL, 1997). Quanto à discussão sobre leitura e compreensão textual, adotamos Malfacini (2015), Freire (1978), Leffa (1996), Cunha (2010), Barbosa (2008), Koch (2011), Santos (2014), a LDB (Lei 5692/71) e Brasil (1996, 1997). O corpus geral do trabalho se constitui de uma coleção de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental II, aprovada pelo PNLD 2014. Quanto ao corpus específico, detivemo-nos às seções de abertura da 2ª unidade temática de cada um dos livros das quatro séries. Para as categorias de análise, privilegiamos o nosso olhar para as subseções “Converse com a turma”, “O que vamos fazer nesta unidade” e “Vamos pensar”. Como resultado, percebemos que elas funcionam como elementos de contextualização que os livros didáticos lançam a fim nortear os alunos-leitores quanto ao processo de compreensão acerca das temáticas que ainda vão ser exploradas pelos capítulos dos livros.