Bacharelado em Ciências Biológicas (Sede)

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    Concentração de elementos-traço chumbo (Pb) e cobre (Cu) em tecidos de Chelonia mydas (Linnaeus, 1758) no Litoral Sul de Pernambuco, Nordeste do Brasil
    (2021-08-06) Queiroz, Emily Pereira de; Moura, Geraldo Jorge Barbosa de; Rodrigues, Midiã da Silva; http://lattes.cnpq.br/4953311636839935; http://lattes.cnpq.br/1348666346504103; http://lattes.cnpq.br/9237498056744804
    Entre as ameaças às espécies de tartarugas está a contaminação dos ambientes marinhos por elementos-traço que penetram nos organismos pela alimentação, vias respiratórias ou cutânea e podem ser repassados pelos níveis tróficos. A espécie Chelonia mydas apresenta de hábitos costeiros cujo item principal da dieta são algas marinhas, as quais já tiveram comprovação de acumulação por elementos-traço. Este trabalho determinou as concentrações dos elementos-traço chumbo (Pb) e cobre (Cu), a fim de saber o nível de contaminação dos indivíduos locais e a biodisponibilidade dos elementos em habitat. Para isso foram usadas 43 amostras dos órgãos fígado e músculo de C. mydas do litoral Sul de Pernambuco, Nordeste do Brasil, recolhidas de novembro de 2016 a novembro de 2018. A quantificação foi realizada em espectrômetro de emissão óptica com plasma acoplado indutivamente (ICP OES). A presença de Cu apresentou maior quantidade em fígado, enquanto Pb esteve presente em concentração mais elevada em músculo, não sendo detectável no fígado. Para Cu, a maior concentração encontrada foi 64.683 mg kg-1 (6.389–212.286) enquanto para Pb foi de 4.115mg kg-1 (1.4–7.424). O litoral Sul de Pernambuco apresentou concentrações maiores que demais estados brasileiros e diversas áreas ao redor do mundo, mostrando como outras ameaças à espécie mascaram os impactos desses contaminantes, cujos mecanismos de acumulação necessitam de mais estudos para serem plenamente compreendidos. Os valores encontrados fornecem base para monitoramento da espécie e contaminação do habitat local.
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    Incidência de resíduos de pesca antes e durante a pandemia do COVID-19 no litoral norte de Pernambuco – Brasil
    (2021-12-10) Gomes, Gabriella Agnes de Oliveira Pester; Oliveira, Paulo Guilherme Vasconcelos de; Viana, Danielle de Lima; http://lattes.cnpq.br/5870460867763634; http://lattes.cnpq.br/5700488412022830; http://lattes.cnpq.br/0989776818751325
    Aparelhos de pesca perdidos, abandonados ou descartados (APPAD), referem-se a equipamentos como cabos, redes e armadilhas que continuam com função ativa de captura, porém sem nenhum objetivo de captura. Esses aparelhos têm gerado crescente preocupação, pois são responsáveis por causar vários impactos ambientais negativos, tal qual a pesca fantasma, responsável pela mortalidade de diversas espécies, algumas das quais presentes na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. Além disso, os APPADs somam aproximadamente 10% do lixo marinho. Em 2019, com o início da pandemia do Coronavírus (SARS-CoV-2), o uso das praias foi impedido, interferindo diretamente na atividade pesqueira. Diante desse cenário, o objetivo do presente trabalho foi analisar a influência do período de isolamento social na atividade pesqueira e na incidência de APPADs do norte de Pernambuco. Assim como descrever e caracterizar os APPADs encontrados na região de praia e comparar a frequência destes dentre as praias analisadas. As coletas foram realizadas em 2019 e 2020, em quatro praias no litoral norte de Pernambuco, uma das quais se encontra dentro da Reserva Extrativista Acaú-Goiana. Foram realizadas buscas ativas no ambiente de praia, por um grupo formado por quatro pessoas. Cada dupla percorreu a praia de um mesmo município, simultaneamente, por uma hora. Os APPADs foram fotografados e coletados, além de levados para o Laboratório de Oceanografia Pesqueira (LOP) para análise quali-quantitativa. Adicionalmente foram calculadas a observação por unidade de esforço (OPUE) e as frequências absolutas e relativas. Grande parte do material coletado agrupou-se em faixas de menores comprimentos, peso, diâmetro e altura demonstrando a predominância de fragmentos. Houve uma diminuição significativa na frequência dos APPADs após o período de proibição do uso das praias, porém a variação sazonal continuou a mesma, indicando que provavelmente a atividade pesqueira no norte do estado não foi completamente interrompida. Os municípios apresentaram diferença significativa entre si, provavelmente em razão de diferenças do uso e manejo do espaço, densidade demográfica, turismo e presença de colônia de pescadores. Dessa forma, medidas são necessárias para promover uma maior conscientização sobre o tema e evitar a formação de novos APPADs.
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    Ocorrência e distribuição de microplásticos no Arquipélago de Abrolhos
    (2019-06-10) Silva, Myller Cardoso da; Melo Júnior, Mauro de; http://lattes.cnpq.br/6735233221650148; http://lattes.cnpq.br/1951306508450135
    A poluição por plásticos é uma grande ameaça a ambientes oceânicos, costeiros e para a biota marinha e vêm sendo documentados durante os últimos 40 anos. O estudo de microplásticos pelágicos em ilhas do Oceano Atlântico é recorrente aonde as ilhas retêm plásticos do mar adjacente por diferentes mecanismos metaoceanográficos, sendo um dos principais fatores para o declínio de espécies nativas e degradação da beleza natural. Os objetivos deste trabalho foram determinar a abundância, distribuição espacial, composição e classificação dos microplásticos no Arquipélago de Abrolhos. Além de aperfeiçoar a técnica de quantificação e mensuração das partículas através do processo de identificação visual e da digestão de partículas orgânicas por ácido nítrico (HNO₃), e comparar as amostras obtidas em tamanhos de abertura de malhas diferentes (64 μm e 200 μm). O complexo recifal de Abrolhos abrange a mais extensa área de recifes de coral do Brasil e do todo o oceano Atlântico Sul, a região de estudo se concentrou em pontos localizados cerca de 10 - 70 km da costa. Para identificação das partículas, as técnicas de contagem visual e digestão por ácido nítrico foram utilizadas. As densidades passaram por testes estatísticos não paramétricos como o Wilcoxon/Mann-Whitney e Kruskal Wallis) para comparar as tendências centrais das amostras. Os microplásticos foram classificados de acordo com o seu tipo: filamento, plásticos moles, plásticos duros e isopor. A malha de 64 μm se mostrou mais efetiva na captura de microplásticos (4,19 mp/m³) e 1,87 mp/m3 na malha de 200 μm. As duas redes apresentaram uma composição geral de coleta semelhante, já que ambos apresentaram maiores densidades de filamentos (64 μm 2,49 mp/m³ e 2,15 mp/m³ na malha de 200 μm). A região mais afastada do continente possui uma densidade de microplásticos maior, assim como na região mais próxima a costa. A utilização da malha menor aumenta a capacidade de coleta dos itens plásticos, principalmente para os filamentos. Mais pesquisas são necessárias para entender a distribuição dos microplásticos e buscar uma mitigação dos vários problemas ambientais causados por eles.