Bacharelado em Agronomia (Sede)
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Item Diversidade de nematoides em sistema agroecológico na Caatinga(2025) Morais, Thayná Felipe de; Pedrosa, Elvira Maria Regis; http://lattes.cnpq.br/8905353478054504; http://lattes.cnpq.br/1303449671731706O acentuado processo de degradação, muitas vezes envolvendo o corte e a queima da vegetação para implantação de cultivos e pastagens, vem provocando constantes alterações na paisagem da Caatinga. O bioma, que é o único exclusivamente brasileiro, possui rica biodiversidade, comportando grande número de espécies endêmicas e fauna e flora adaptadas às condições edafoclimáticas da região. Os sistemas agroecológicos surgem como uma alternativa para auxiliar na conservação dos recursos naturais e resiliência ambiental. Por outro lado, os nematoides, por meio da identificação do seu grupo trófico, mudanças na estrutura e distribuição no solo, se estabelecem como excelentes bioindicadores. O presente estudo objetivou avaliar as variações ocorridas na nematofauna no solo em sistema agroecológico com cultivo de goiabeira na Caatinga. O estudo foi realizado no município de Tabira, na fazenda Quilariá da Barra. A amostragem foi conduzida no período seco irrigado e chuvoso com ausência de irrigação. As amostras de solo foram coletadas em 74 pontos aleatórios entre plantas de goiabeiras e posteriormente submetidas às análises nematológicas. A abundância total de nematoides foi maior no período seco. Os parasitos de plantas corresponderam ao grupo trófico dominante na área de estudo, com destaque para o gênero Meloidogyne que é um dos principais problemas fitossanitários da cultura. A maior abundância de Meloidogyne ocorreu no período seco, com expressão dos sintomas típicos da infecção, que pode ser explicado pela irrigação utilizada ter propiciado condições de umidade adequadas para o desenvolvimento desses nematoides.Item Sustentabilidade de um agroecossistema com barragem subterrânea no território do médio sertão alagoano(2024-02-28) Lima, Luara Gabriella Gomes de; Freire, Maria Betânia Galvão dos Santos; http://lattes.cnpq.br/2636653493262436; http://lattes.cnpq.br/4105079582957608A região semiárida brasileira, inserida no Bioma Caatinga, é considerada uma das mais vulneráveis às variações climáticas devido a irregularidade das chuvas, deficiência hídrica e pobreza da população. Em decorrência, atualmente, programas de políticas públicas vêm investindo em tecnologias sociais hídricas de captação e armazenamento de água de chuva visando contribuir para que as famílias rurais consigam superar os desafios impostos pela escassez hídrica. A tecnologia da barragem subterrânea tem sido objeto de diversas pesquisas realizadas pela Embrapa e seus parceiros, por proporcionar o acesso e usos múltiplos da água de chuva às famílias agricultoras da região. Nos últimos anos, tem crescido muito o interesse pela implantação de barragens subterrâneas nos agroecossistemas rurais do Semiárido brasileiro e, em decorrência, muitas unidades estão sendo implantadas. Desde a década de 1980, as pesquisas entorno dessa tecnologia têm desempenhado papel crucial na troca de experiências/conhecimentos entre agricultores, agentes de desenvolvimento e pesquisadores, principalmente sobre aspectos técnicos construtivos, manejo de solo e água e opções de cultivos apropriados. No entanto, estudos sobre os impactos desta tecnologia no agroecossistema e na vida da família agricultora são ainda insipientes. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo um estudo de caso de avaliação da contribuição da barragem subterrânea na sustentabilidade de um agroecossistema, localizado no Território do Médio Sertão Alagoano. O estudo foi realizado no âmbito do Projeto ZonBarragem, da Embrapa Solos UEP Recife. Para identificação do solo da área de plantio da barragem subterrânea foram coletadas amostras de solos para caracterização morfológica, granulométrica e química do solo. Para a avaliação sustentabilidade foram utilizadas ferramentas do Diagnóstico Rural Participativo (DRP), tais como entrevistas semiestruturada, observação participante, construção de mapas de recursos naturais da propriedade e gráficos de avaliação de sustentabilidade. A partir dos resultados obtidos, ficou evidente que a barragem subterrânea aliada as outras tecnologias de captação de água de chuva estão contribuindo com a melhoria da qualidade de vida da família e com a resiliência do seu agroecossistema às intempéries climáticas.Item Cultivo de Helianthus tuberosus L. em solo sob degradação do semiárido em função de fontes de adubação orgânicas e minerais(2023) Costa, José Roberto Alves da; Freire, Maria Betânia Galvão dos Santos; http://lattes.cnpq.br/2636653493262436; http://lattes.cnpq.br/5232380005589178A pesquisa enfoca a importância da seleção de espécies alternativas para o cultivo no semiárido, como o Jerusalém batateiro (Helianthus tuberosus L.), devido ao seu potencial na produção de tubérculos ricos em inulina, um carboidrato benéfico para pessoas com diabetes. A otimização do desenvolvimento e da produtividade desta planta requer a escolha de solos com níveis adequados de fertilidade. Dado que os solos do semiárido muitas vezes carecem de nutrientes, a pesquisa explora a combinação de adubos orgânicos, como húmus, esterco bovino, avícola e caprino/ovino, com adubação química como uma estratégia para aprimorar a produtividade agrícola, melhorar a qualidade do solo e reduzir os impactos ambientais. O estudo teve como objetivo avaliar o potencial de cultivo de Helianthus tuberosus L. em solos do semiárido de Pernambuco e investigar o efeito da adubação mineral e orgânica na capacidade produtiva do solo. O experimento foi realizado em campo no Instituto Agronômico de Pernambuco, localizado em Caruaru (PE). Diferentes tratamentos de adubação foram testados: T 1 – sem adubação; T 2 – adubação mineral (NPK); T 3 – composto orgânico; T 4 – esterco caprino; e T 5 – 50% composto orgânico e 50% esterco caprino. As variáveis produtivas avaliadas incluíram a quantidade e o rendimento de tubérculos. Todos os tratamentos de adubação resultaram em aumento do número de folhas e do rendimento de tubérculos, com o tratamento NPK e compostagem apresentando o aumento mais significativo. O rendimento de tubérculos por planta foi especialmente elevado nos tratamentos com NPK e compostagem, diferenciando-se dos demais tratamentos. Foi observado que a planta sofre redução no número de folhas, na área foliar, na altura e no diâmetro do caule em condições de deficiência nutricional, particularmente de nitrogênio, fósforo e potássio, o que impacta negativamente na produção de tubérculos. Portanto, a fertilização de Helianthus tuberosus L. é crucial, e todos os tratamentos testados, especialmente o uso de NPK e compostagem, são recomendados para alcançar níveis mais elevados de produtividade.Item Índice de salinidade do solo por sensoriamento remoto em bacia hidrográfica no submédio São Francisco(2023) Dias, Maria Caroline da Silva; Lopes, Pabrício Marcos Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0703321303981408; http://lattes.cnpq.br/0183881695413526A salinização do solo é um dos problemas que mais afetam a produtividade de culturas agrícolas e de vegetação nativa, principalmente, no semiárido nordestino, que enfrenta secas prolongadas e utilização de práticas agrícolas ultrapassadas. O uso do sensoriamento remoto está crescendo por ser uma ciência e tecnologia de observação da Terra para análise e monitoramento da cobertura vegetal e, também, da salinidade do solo. A condutividade elétrica é um importante meio de identificação da salinidade do solo, pois ela está diretamente relacionada com o tipo de solo e teor da água. Este trabalho tem como objetivo principal analisar parâmetros biofísicos com índices de salinidade e condutividade elétrica produzidos com imagens do satélite Landsat-8 no perímetro irrigado de Maniçoba, Juazeiro, Bahia. As imagens foram selecionadas nos períodos de menor cobertura de nuvens dos anos de 2017 a 2019. Utilizou-se o software QGIS 3.14.1 para realizar a correção atmosférica e, em seguida, produzir os índices espectrais. De acordo com os resultados observou-se que o índice de diferença normalizada (NDVI) variou com valor mínimo de 0,05 para solo exposto e vegetação rala e, máximo 0,86 para cobertura vegetal com forte atividade fotossintética; o Índice de Vegetação Ajustado ao Solo (SAVI) variou entre 0,04 a 0,67, sendo comportamento similar ao NDVI. O índice de área foliar (IAF) apresentou uma variação entre 0 para solo exposto a 4,4 m2/m2 para cobertura vegetal. Os valores dos índices de água (NDWI) oscilaram entre -0,25 a 0,59 para solo exposto e vegetação densa, respectivamente. A temperatura da superfície variou entre 36,8°C para campos agrícolas irrigados e 51,7°C para solo exposto. Os índices de salinidade (S3, S6 e SI3) apresentaram-se valores altos para solo exposto ou com vegetação rala e valores baixos para vegetação densa. As imagens de condutividade elétricas estimadas utilizando o NDVI apresentaram valores de 0 dS.m-1 para área com pouca salinidade e 5,22 dS.m-1 para áreas moderadamente salinas e as imagens condutividade elétricas estimadas utilizando o SAVI mostrou uma variação de 2,09 ds m-1 a 5,96 ds m-1, respectivamente não salino e moderadamente salino. Nos gráficos de dispersão e densidade o ano de 2018 demonstrou melhor coeficiente de determinação (R2) em comparação com os três anos estudados, com 91% para NDVI e IAF, 91% para NDVI e NDWI, 75% para NDVI e TSC e 78% para NDVI e SI3. Concluiu-se que as áreas de solo exposto apresentaram salinidade moderada, acompanhadas de altas temperaturas, baixa cobertura vegetal e deficiência hídrica observadas nos três anos analisados.Item Caracterização do regime pluviométrico em roçados agroecológicos no Sertão do Pajeú/PE(2022-10-14) Moura, Victoria Regina de Souza; Mendonça, Ana Paula Medeiros dos Santos Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/9147805649299722; http://lattes.cnpq.br/9506739654872986A região Semiárida do Nordeste é uma das que mais sofre com as mudanças climáticas globais, sendo que os períodos de seca na região costumam durar mais tempo do que a média de outras regiões. A precipitação é uma das variáveis climáticas mais importantes para o desenvolvimento de culturas de sequeiro. O conhecimento das chuvas e a variabilidade são fundamentais nas unidades familiares de produção para a seleção de espécies e época de plantio, contribuindo para redução de riscos de perda. É neste cenário que o Projeto Algodão em Consórcios Agroecológicos, coordenado pela Diaconia, com apoio financeiro da Laudes Foundation, o Fundo Internacional para Desenvolvimento da Agricultura (FIDA)/AKSAAM/UFV/IPPDS e a Inter American Foundation (IAF), em parceria com ONGs e Organismos Participativos de Avaliação da Conformidade Orgânica – OPACs, assessora famílias agricultoras do Semiárido brasileiro. O objetivo do estudo foi analisar o regime de precipitação no Sertão do Pajeú/PE, em municípios de atuação do projeto e relacioná-lo com a condução dos consórcios agroecológicos. Tal estudo, é um importante instrumento na minimização dos riscos relacionados a precipitação, o que permite a cada região identificar a melhor época de plantio das culturas mais adequadas, de acordo com a demanda hídrica e os ciclos das cultivares, e a sazonalidade das chuvas. Os dados observados demonstraram uma elevada variabilidade pluviométrica no período amostral evidenciando a importância da seleção de espécies vegetais com baixa necessidade hídrica e ciclos curtos. Além disso, a partir das análises das séries hidrológicas é possível propor, também, um cronograma de atividades para implantação do algodão em consórcios agroecológicos. As decisões de data de plantio devem acontecer em cada grupo de produção no ano da safra.Item Qualidade do solo em áreas de consórcio agroecológico e cultivos convencionais no alto Sertão sergipano e na Serra da Capivara - PI(2022) Moreira, Carolina da Silva; Ferreira, Ademir de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/6485786832294884; http://lattes.cnpq.br/2172701877540230Os solos do Semiárido Brasileiro, quando submetidos a sistemas de produção convencionais, são suscetíveis à degradação intensa de seus biomas, principalmente em áreas com sistema de irrigação, que agravam os riscos de erosão, salinização, lixiviação de nutrientes. Quando pretende-se aumentar os estoques de carbono no solo, é indicado a implementação de práticas de manejo que promovam o aporte de resíduos orgânicos contínuo durante os períodos de produção. Manter a matéria orgânica (MO) nas áreas de unidades de produção familiar é um desafio no Semiárido, devido às altas temperaturas durante longos períodos do ano e pequenas taxas de precipitação. Diante dessas condições, o uso e manejo do solo devem ter como objetivo a incorporação crescente e contínua de resíduos vegetais. É neste cenário que o Projeto Algodão em Consórcios Agroecológicos estuda os ganhos ambientais dos solos com a implementação do algodão orgânico em consórcios agroecológicos, realizado pelos OPACs e assessoria técnica, em sete territórios do Semiárido Nordestino, apoiando famílias agricultoras na incorporação de práticas sustentáveis no manejo dos solos. Este relatório tem o objetivo de apresentar dados do monitoramento ambiental dos solos de UAPs e UFPs do Alto Sertão Sergipano (SE) e Serra da Capivara (PI), e avaliar/ mostrar a evolução dos indicadores de qualidade do solo (acessados principalmente pela matéria orgânica, estoque de C, porosidade total, etc...) a partir do emprego de práticas de conservação e manejo agroecológico do solo. As UAPs do Alto Sertão Sergipano (SE) e da Serra da Capivara (PI) com uso das práticas conservacionistas e manejo agroecológico aumentaram a qualidade do solo (acessados principalmente pela matéria orgânica, estoque de C, porosidade total etc.), evidenciando a importância da adoção de plantas de cobertura, adubação verde, redução do preparo do solo, plantio em nível, policultivo, rotação de culturas, uso de cobertura morta etc. Por outro lado, a UAP Maria da Saúde Dias Souza que não adotou as práticas de rotação de culturas e cobertura morta obtiveram os mais baixos teores de MO e estoque de C, comprovando dessa forma a extrema importância do uso de tais práticas para a melhoria da qualidade do solo. Enfim, as mudanças perceptíveis até o momento, em três anos de estudo, têm contribuído positivamente na sustentabilidade do agroecossistema, e nos aspectos físicos e químicos do solo. O aumento do estoque de C registrado na maioria das UAPs evidencia a capacidade dos solos em armazenar carbono quando manejados de forma agroecológica associadas à adoção de práticas conservacionistas.Item Relatório do Estágio Supervisionado Obrigatório(2022) Santos, Adriano da Silva; Melo, Roberto de Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/9419474898249921; http://lattes.cnpq.br/1383823342469826
