03.1 - Graduação (UAST)
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Item Acompanhamento do manejo produtivo de animais na Fazenda Pitombeira em Serra Talhada(2019) Barbosa, Anderson José Braz; Ribeiro, Valéria Louro; http://lattes.cnpq.br/2677739330576168; http://lattes.cnpq.br/1973502030287511Objetivou-se com o estágio supervisionado obrigatório (ESO) acompanhar o manejo produtivo de suínos, caprinos, ovinos e bovinos, assim como o funcionamento do frigorífico de aves da fazenda Pitombeira em Serra Talhada. O estágio teve início no setor de suínos, onde foi possível conhecer todo o sistema de criação adotado na fazenda. As instalações consistem de um galpão da antiga criação de aves que foi adaptado para tal fim. Na alimentação os animais recebem o resíduo do abate de frangos composto por vísceras, sangue, carne e ossos juntamente com farelo de gérmen de milho. Há também o aproveitamento de resíduos de frutas e hortaliças descartados da rede de supermercado Pajeú, proprietária da fazenda Pitombeira. Os animais ruminantes da fazenda Pitombeira são criados exclusivamente a pasto, separando-se basicamente os bovinos dos caprinos e ovinos. Saleiros e bebedouros encontram-se distribuídos por toda área de criação. A fazenda possui grandes áreas de pasto nativo (caatinga) além de capim Buffel, dos quais os animais se alimentam. Em períodos de seca severa, os animais são suplementados com volumoso e concentrado. Não há na fazenda estratégias de produção e conservação de volumoso para períodos de estiagem. Os bovinos são separados por categoria, considerando o sexo. Os caprinos e ovinos são criados conjuntamente e acabam cruzando de forma indiscriminada dentro da própria espécie. Durante o período do ESO foi realizado pesagem de 79 bovinos, entre vacas e novilhas. O frigorífico da fazenda é específico para aves. Essas ao chegarem são descarregadas e permanecem nas caixas entrarem na linha de abate, podendo ser utilizado aspersores para promover diminuição do estresse durante o tempo de espera. A insensibilização é realizada por eletronarcose e a sangria é feita de forma manual. A escaldagem, depenagem e limpeza dos pés são realizadas de forma automatizada. As aves evisceradas entram na área limpa do frigorífico onde, após passarem por resfriamento nos chiller, são destinadas para corte e embalagem. Os produtos finais são frango inteiro congelado, frango inteiro resfriado, galeto inteiro congelado, pertences de frango, coxa, sobrecoxa, coxa com sobrecoxa, peito, filé de peito, coxinha da asa, asa, fígado, coração e moela, levando o nome da marca Pitombeira. Todos os cortes são congelados. O estágio proporcionou aquisição de experiência prática acerca do dia a dia de uma fazenda produtora de suínos, caprinos, ovinos e bovinos. O frigorífico está em constantes mudanças, buscando-se eficiência no processamento e qualidade dos produtos.Item Produção de fitomassa e composição bromatológica de milho hidropônico cultivado sob diferentes substratos(2019) Barbosa, Anderson José Braz; Ribeiro, Valéria Louro; http://lattes.cnpq.br/2677739330576168; http://lattes.cnpq.br/1973502030287511Objetivou-se avaliar o efeito dos diferentes substratos na produção de forragem verde hidropônica do milho (Zea mays L.) cultivado no Semiárido pernambucano. O experimento foi realizado em delineamento em blocos casualizados. Os tratamentos consistiram de bagaço de cana-de-açúcar (BC) (100%), bagaço de cana-de-açúcar + palha da cana (BPC) (50% + 50%), palha da cana (PC) (100%), Flor de Seda (FS) (100%) e bagaço de cana-de-açúcar + Flor de Seda (BFS) (50% + 50%), nos quais foi semeado o milho, ambos com cinco repetições. Os blocos consistiram de cinco canteiros medindo 0,5 m de largura por 2,5 m de comprimento, subdivididos em cinco subparcelas de 0,5 m x 0,5 m (0,25 m²) confeccionados com ripas de madeira, dispostos paralelamente deixando-se ruas de 0,50 m entre canteiros para os manejos. Os canteiros foram forrados com lona preta de polietileno de 15 micras. A densidade utilizada foi de 2,5 Kg de sementes/m². As sementes de milho foram previamente hidratadas por imersão em água por 24 h antes da semeadura para pré-germinação. Foi colocada uma camada de aproximadamente 3 cm dos respectivos substratos, seguida de uma irrigação com água para umedecer o substrato, posteriormente as sementes foram distribuídas manualmente da forma mais homogênea possível de acordo com os tratamentos, sendo cobertas com outra camada de 2 cm dos respectivos substratos. Para fertilização foi utilizada a solução padrão A macronutrientes) e B (micronutrientes) para milho hidropônico. A colheita foi realizada ao 15º dia após o semeio. Foram determinadas as produções por metro quadrado da fitomassa verde (FVM), massa verde da parte aérea (MVPA), massa verde do substrato com raiz (MVSR), matéria seca da forragem total (MST), matéria seca da parte aérea (MSPA) e matéria seca do substrato com raiz (MSSR); analises de percentual de MS, material mineral (MM) e fibra em detergente neutro (FDN) da forragem completa (FC), substrato com raiz (SR) e parte aérea (PA). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey a 5% de probabilidade. O tratamento o qual foi utilizado à flor de seda como único substrato não apresentou respostas produtivas. Não houve diferença significativa (P>0,05) para a produção de matéria natural (MN) entre os tratamentos. Para produção de MS.m-2 da FC houve influência do substrato (P<0,05), onde o tratamento BC apresentou maior produção em relação a PC, sendo encontrado os valores de 4,83 e 3,64 Kg de MS.m-2, respectivamente. O substrato influenciou (P<0,05) na produção de MVPA, onde os tratamentos BC e BFS obtiveram valores produtivos de 676,25 e 106,25 g.m², respectivamente. Para produção de MSPA os valores encontrados foram 94,06; 69,08; 92,34 e 20,23 g.m-2 para os tratamentos BC, BPC, PC e BFS, respectivamente. Para produção de MVSR não houve diferença significativa (P>0,05) entre os tratamentos. O bagaço de cana apresentou melhor resposta produtiva e melhor composição. O substrato influenciou no teor de MS e MM da FC e PA.
