03.1 - Graduação (UAST)
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Resultados da Pesquisa
Item Performance de mudas de espécies ocorrentes na caatinga sob estratégias de manejo: subsídios para recuperação de áreas degradadas(2022-06-03) Gomes, Francielly Leite; Souza, Luciana Sandra Bastos de; http://lattes.cnpq.br/1186468548787818; http://lattes.cnpq.br/9531466442630621A intensa degradação da Caatinga associada à sua susceptibilidade às mudanças climáticas proporciona risco à biodiversidade do Bioma, porém traz reflexões importantes acerca das estratégias usadas para mitigar esses efeitos. Medidas urgentes precisam ser tomadas no sentido de compreender os mecanismos, que possibilitam o estabelecimento das diversas espécies no ambiente e o uso de técnicas mais propícias às ações de recomposição do meio. Para a Caatinga, informações desta natureza são escassas. É partindo disso, que este trabalho buscou analisar a performance de diferentes espécies nativas submetidas a diferentes estratégias de manejo de baixo custo de implantação, que possam ser replicadas em outras áreas similares. O presente trabalho propôs aplicar técnicas de nucleação combinada com diferentes estratégias de manejo do solo para recuperar uma parcela em regeneração da caatinga. Para isso, realizou-se um experimento na Unidade Acadêmica de Serra Talhada, no período de 11 de março a 02 de maio de 2022. Foram adotados quatro tratamentos relativos ao manejo do solo: T1 = testemunha, T2 = solo e gel, T3 = solo e composto e T4 = gel e composto e cinco espécies: Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan, Cratylia mollis Mart. ex Benth., Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L. P. Queiroz, Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos e Sesbania virgata (Cav.) Poir., usando a técnica de nucleação, dispostos no delineamento em blocos casualizado com 3 repetições. Em intervalos de oito dias foi realizado o monitoramento para análise dos parâmetros biométricos das mudas: altura da planta (ALT), número de folhas (NF), diâmetro do coleto (DC), projeção da copa (sentidos: Norte-Sul e Leste-Oeste) e a sobrevivência. Nossos resultados mostraram que: 1) O uso do composto orgânico favoreceu o número de folhas e o diâmetro do coleto das espécies, mas não influenciou a altura e a projeção da copa. 2) O uso do hidrogel favoreceu apenas o incremento foliar das espécies Angico e Pau ferro, mas não favoreceu o desenvolvimento dos 7 aspectos biométricos para as outras espécies. 3) O uso da técnica de nucleação mostrou-se eficiente para o desenvolvimento das plantas e incremento da biodiversidade em áreas degradadasItem Uso do hidrogel e da fibra de coco para o crescimento das espécies utilizadas em reflorestamento(2021-03-12) Silva, Michel André de Lima e; Silva, Luzia Ferreira da; http://lattes.cnpq.br/6320449537171549A utilização de técnicas alternativas para o plantio em áreas de reflorestamento no semiárido nordestino é fundamental, pois a região é muito peculiar com baixa precipitação, altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar. As práticas, para aumentar a umidade no plantio, ainda são escassas, principalmente com o uso de hidrogel e fibra de coco. Desta forma, objetivou-se nesse trabalho verificar se o hidrogel e a fibra de coco contribuem para a sobrevivência e crescimento das mudas nativas em campo. O estudo foi realizado em uma propriedade rural próxima a montante da barragem de Itaparica e rio São Francisco, no município de Petrolândia, Estado de Pernambuco. Foram selecionados 15 indivíduos de cada espécie: braúna, catingueira, aroeira do sertão, tamboril e umbuzeiro. Utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições e três tratamentos: testemunha, fibra de coco e hidrogel, num total de 75 unidades experimentais. Os dados foram submetidos à análise de variância e às médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade e regressão linear simples com as variáveis estudadas. As coletas de dados foram realizadas a cada 15 dias no campo, no período de 90 dias, nos quais avaliaram-se altura da planta, diâmetro da copa e do colo. As espécies tiveram alta taxa de sobrevivência (93,33%) e as melhores espécies em crescimento altura foram: a catingueira (69,30% e 59,32%) e umbuzeiro (43,86% e 60,54%) nos tratamentos hidrogel e fibra de coco, respectivamente. Esses resultados estão relacionados à boa retenção de umidade no solo, que favoreceu o crescimento das mudas. A catingueira teve maior diâmetro de copa nos três tratamentos, sendo o hidrogel o melhor tratamento (31,53%) e o pior para o umbuzeiro (5,75%) e tamboril (4,92%). Na variável diâmetro do colo o umbuzeiro obteve melhor resultado (7,25%) na fibra de coco e, no hidrogel, a catingueira (6,99%).As mudas de catingueira e umbuzeiro apresentaram melhores crescimentos nas variáveis estudadas o que garante uma boa sobrevivência das espécies.Item Armazenamento de sementes de angico de bezerro (Piptadenia moniliformis Benth.)(2019) Silva, Elania Freire da; Pinto, Monalisa Alves Diniz da Silva Camargo; http://lattes.cnpq.br/0446410743186066; http://lattes.cnpq.br/6644267105942189Conhecida como angico de bezerro, Piptadenia moniliformis Benth., é uma espécie pioneira, rústica e de rápido crescimento, recomendada para reflorestamentos heterogêneos com fins preservacionistas. A espécie em questão pertence à família Fabaceae, possui porte arbóreo e apresenta grande importância para a região nordeste do Brasil. Objetivou-se com essa pesquisa avaliar a qualidade fisiológica das sementes de angico de bezerro em relação às condições ambientais e aos períodos de armazenamento. As sementes foram acondicionadas em garrafas plásticas, e armazenadas por um período de seis meses (180 dias), foi adotado o delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições de 25 sementes cada, foram empregadas duas condições ambientais (laboratório e geladeira) e quatro períodos de armazenamento (0; 2, 4 e 6 meses), utilizou-se após os períodos de armazenamento, quatro tratamentos pré germinativos de superação de dormência sendo eles: testemunha; imersão em ácido sulfúrico concentrado por 20 minutos; imersão em hipoclorito de sódio (2,5% de cloro ativo) por 3 horas; imersão em hipoclorito de sódio por 6 horas adotando-se um esquema fatorial 2x4x4 (condições de armazenamento x períodos de armazenamento x tratamentos pré germinativos). Foram avaliadas as seguintes características: Teor de água; porcentagem de germinação; índice de velocidade de germinação; tempo médio de germinação; condutividade elétrica das sementes; porcentagem de emergência; índice de velocidade de emergência; tempo médio de emergência; comprimento da parte aérea; comprimento do sistema radicular; massa seca da parte aérea; massa seca do sistema radicular das plântulas normais. O teor de água das sementes de angico de bezerro acondicionadas por 0 e 6 meses não apresentou diferença significativa, quanto a porcentagem de emergência constatou-se que o ambiente de laboratório foi o mais adequado na conservação das sementes, apresentando valores superiores para as variáveis PE e IVE, enquanto na geladeira, houve uma perda na viabilidade das sementes. Conclui-se que a condição sem controle foi considerada a mais adequada para o armazenamento das sementes de angico de bezerro, visto que essa proporcionou maior conservação da qualidade fisiológica da semente, enquanto na geladeira houve uma perda na viabilidade das sementes. Quanto aos pré-tratamentos germinativos, a imersão em ácido sulfúrico por 20 minutos foi eficiente para superar a dormência tegumentar, o que refletiu no aumento da germinação e da porcentagem de plântulas normais.
