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    Pernambuco forjado no açúcar: marcas e desdobramentos dos processos históricos, socioeconômicos e culturais da civilização do açúcar nas relações de trabalho e qualidade de vida dos trabalhadores do corte da cana
    (2021-12-17) Silva, Tássica Ferreira da; Maciel, Michelle Cristina Rufino; http://lattes.cnpq.br/9534230023921784
    A chamada “civilização do açúcar” instalada com a monocultura da cana-de-açúcar, engenhos e todo o complexo destinado ao beneficiamento da cana no período do Brasil colônia, deixou marcas profundas no tecido socioeconômico e cultural do Brasil, sobretudo nos estados e municípios do Nordeste. Ainda hoje é possível identificar as marcas que esse processo exploratório nas relações de trabalho e qualidade de vida dos trabalhadores e trabalhadoras rurais arraigado da opressão e exploração da mão de obra. E sendo berço da colonização portuguesa e expoente no que se diz respeito ao centro agroexportador açucareiro por um longo período histórico, Pernambuco, mais especificamente, a Zona da Mata ou a zona canavieira, despertou o motivo desse trabalho que tem como objetivo geral realizar um levantamento bibliográfico dos estudos, pesquisas e outras formas de produção do conhecimento sobre a civilização do açúcar nos processos históricos, socioeconômicos e culturais assim como suas marcas e desdobramentos nas relações de trabalho e qualidade de vida dos trabalhadores do corte da cana da zona da mata pernambucana. Para o estudo de revisão bibliográfica, em momento de restrição às bibliotecas públicas devido à pandemia da Covid-19, foi usado o recurso da pesquisa online em plataformas que oferecem bibliotecas virtuais com acesso gratuito, sendo fator determinante para a realização da pesquisa. O estudo permitiu observar que a civilização do açúcar deixou marcas e seus desdobramentos impactam diretamente nas relações de trabalho e qualidade de vida dos trabalhadores rurais do corte de cana relacionados à desigualdade fundiária, devastação da Mata Atlântica, má remuneração, exploração da mão de obra, insegurança alimentar, trabalho infantil, divisão sexual do trabalho e opressão racial.