01. Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE (Sede)

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    Diversidade de abelhas em sistema agroflorestal situado em um fragmento da Mata Atlântica pernambucana
    (2025-03-19) Mamede, Luiz Fernando Santos; Dantas, Priscylla Costa; Dueñas Cáceres, Juan Sebastián; http://lattes.cnpq.br/4170454372593251; http://lattes.cnpq.br/6273432811214707; http://lattes.cnpq.br/7691262459335217
    Os sistemas agroflorestais (SAFs) destacam-se como estratégias sustentáveis capazes de harmonizar produção agrícola e conservação da biodiversidade, especialmente em biomas Hotspot de biodiversidade como a Mata Atlântica. Este estudo investigou a diversidade de abelhas em um SAF localizado no bioma Mata Atlântica no estado de Pernambuco, utilizando armadilhas cromáticas azuis posicionadas a 1,20 m do solo. O trabalho foi conduzido no Espaço de Práticas Agroflorestais da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), o qual tem uma área de 660 m² com espécies arbóreas (ex.: pau-ferro, ingá), frutíferas (ex.: mamão, graviola), tubérculos e cultivos de hortaliças. Durante oito semanas (novembro/2024 a janeiro/2025), foram realizadas coletas semanais. Os espécimes coletados foram contados e separados por morfoespécie e identificados até a mínima categoria taxonômica possível. adicionalmente foram calculados alguns parâmetros de diversidade. No total foram avaliados 821 indivíduos, distribuídos em 45 morfoespécies, com dominância da subfamília Halictinae (91,35% dos indivíduos). O índice de Shannon-Wiener (H’ = 1,98) indicou diversidade moderada, típica de ambientes heterogêneos como SAF, enquanto a baixa equitabilidade (J’ = 0,52) refletiu a dominância de poucos táxons, como a morfoespécie 1 Augochlorini (50,6% das capturas). A completude amostral foi estimada em 78,8% (Chao1 = 57,07). A eficiência das armadilhas (0,61 abelhas/armadilha/dia). Os resultados destacam o potencial dos SAFs como refúgios para as abelhas e reforçam a importância de pesquisa para conservação desses insetos, salientando sua importância ecológica e econômica. Os SAFs, aliados a práticas de manejo sustentável, são ferramentas-chave para conciliar produção agrícola e conservação da biodiversidade, aumentando resiliência de comunidades às mudanças climáticas causadas por ações antrópicas e auxiliando na soberania alimentar.
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    Aquicultura multitrófica: crescimento das macroalgas Kappaphycus alvarezii e Hypnea musciformis no cultivo do camarão marinho Litopenaeus vannamei
    (2021-12-21) Oliveira, Artur Ludermir de; Dantas, Danielli Matias de Macêdo; http://lattes.cnpq.br/3422902414863662; http://lattes.cnpq.br/1810381478994494
    O Estágio supervisionado obrigatório (ESO) tem como objetivo preparar o acadêmico para atuar no mercado de trabalho, permitindo aplicar na prática, conceitos teóricos adquiridos durante a graduação, assim como fazer o aluno vivenciar e conhecer as dificuldades enfrentadas em unidades aquícolas de produção. Este relatório refere-se à realização do ESO na fazenda Santa Helena, pertencente a Camares-Camarões Marinhos Ltda, localizada na zona costeira do estado do Rio Grande do Norte, mais especificamente no município de Caiçara do Norte, durante o período de outubro a dezembro de 2021. Durante o estágio foram realizadas atividades relacionadas ao cultivo e manejo de macroalgas marinhas, de forma experimental, com o intuito de aferir o crescimento e realizar o manejo destas nos viveiros de cultivo do camarão marinho. O projeto desenvolvido no estágio teve como objetivo principal aferir o crescimento da Kappaphycus alvarezii e Hypnea musciformis em três diferentes estruturas de cultivos (Rede Tubular, Corda e Travesseiro) em torno das instalações da propriedade, durante 4 semanas. Foram avaliados os parâmetros de Ganho Total de Biomassa em grama (GTB), Crescimento Total (CT) e a Taxa de Crescimento Relativo diário e semanal (TCR). No período de estágio também foi possível auxiliar e acompanhar as mais diversas atividades que ocorrem em uma fazenda de camarão marinho, como por exemplo: aplicação do bokashi, calagem dos viveiros, recebimento de pós larvas, manutenção do canal de abastecimento, povoamento do viveiro, assim como as demais atividades rotineiras. Os melhores resultados para a espécie K. alvarezii foram: 2850 g de GTB, 475% de CT, 6,25 % de TCR diária de 43,73% de TCR semanal, cultivada em estrutura de corda na lagoa de captação. Para a espécie H. musciformis foram observados os resultados de 1600 g de GTB, 266,67% de CT, 4,64% de TCR diária e 32,48% de TCR semanal cultivada em estrutura de travesseiro na lagoa de captação. Desse modo, foi possível confirmar o quanto uma gestão sustentável aplicada em uma fazenda de carcinicultura é importante, pois com a biorremediação das algas, além de diminuir os impactos ambientais para os agroecossistemas, também se mostrou possível manter uma boa produtividade de camarão nos viveiros. Devido ao crescimento encontrado das macroalgas em questão, também vale a pena considerar a possibilidade, de que no futuro, o cultivo de algumas dessas espécies de algas tenha resultados promissores região Nordeste, possibilitando assim um surgimento de uma atividade economicamente promissora.