01. Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE (Sede)

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    A literatura de cordel como ferramenta didática no ensino de ciências e biologia: uma revisão bibliográfica
    (2025-03-18) Soares, Luan José Sobral; Burgos, Fábia Regina Nascimento Fernando; Diniz Júnior, Edgar Ferreira; http://lattes.cnpq.br/7780006703783231; http://lattes.cnpq.br/3776642205741967; http://lattes.cnpq.br/7417060571971210
    Este trabalho de conclusão de curso aborda a utilização da literatura de cordel como ferramenta didática no ensino de ciências e biologia, visando identificar suas contribuições para a aprendizagem dos alunos. A pesquisa, realizada por meio de uma revisão bibliográfica, analisa a relevância do cordel no contexto educacional brasileiro, especialmente em relação à cultura popular nordestina. A literatura de cordel é discutida como um recurso inovador que pode dinamizar as aulas, promovendo maior engajamento e participação ativa dos estudantes. A metodologia envolveu a pesquisa e análise de trabalhos acadêmicos sobre o uso do cordel no ensino, além da implementação de oficinas que integraram a produção literária com conteúdo científico, facilitando a compreensão e apropriação da linguagem científica pelos alunos. Os resultados indicam que o cordel se apresenta como uma estratégia pedagógica eficaz, enriquecendo o processo de ensino-aprendizagem e contribuindo para uma educação mais contextualizada e significativa.
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    Metodologias ativas e práticas interdisciplinares no ensino médio: um estudo de caso em uma escola particular em Recife
    (2024-10-04) Silva, Cesar Welyce da; Cavalcanti, Jacqueline Santos Silva; http://lattes.cnpq.br/9841407418433772; http://lattes.cnpq.br/6921572996321415
    O presente trabalho investigou a eficácia das metodologias ativas em práticas no laboratório de ciências como método de preparação para o ENEM e SSA, para alunos do primeiro e segundo ano do ensino médio, com o objetivo de promover uma aprendizagem mais significativa e integrada das ciências da natureza. O ProlabPreMed, criado em 2018 em um colégio particular na cidade de Recife-PE, prepara os alunos do ensino médio para o vestibular com foco na aprovação dos estudantes nos cursos mais concorridos, como medicina e engenharia. As práticas realizadas no laboratório de ciências traz uma série de experimentos que são cobrados nos vestibulares, contribuindo para os alunos um aprofundamento dos conceitos teóricos. A utilização das metodologias ativas instiga a participação ativa dos alunos, tornando o recinto escolar dinâmico e colaborativo. Ademais, essas abordagens favorecem a aquisição de competências indispensáveis, tais como raciocínio crítico, solução de problemas e independência, que são cruciais tanto para as provas quanto para a trajetória acadêmica e profissional.
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    Formação de professoras e professores e conteúdos cordiais: a educação em Direitos Humanos é uma necessidade formativa na Licenciatura em Química?
    (2023-09-18) Santos, Ismael Lucas dos; Simões Neto, José Euzébio; http://lattes.cnpq.br/3560726840212196; http://lattes.cnpq.br/7423784204105582
    Esse trabalho foi desenvolvido como parte de um projeto mais amplo, denominado “Movimentos Formativos para atuação docente em Química”, que tem por finalidade refletir sobre o papel que os cursos de Licenciatura em Química desempenham na formação de professoras e professores frente às temáticas e tendências atuais do Ensino de Química. Assim, com o recorte desenvolvido neste trabalho, buscamos acrescentar aos resultados do projeto em tela um olhar para um dos dois cursos de Licenciatura em Química da UFRPE, situado na cidade do Recife, para entender como os documentos institucionais basilares, a representação docente e a representação de discentes egressos entendem a relação entre o Ensino de Química e a Educação em Direitos Humanos como uma necessidade formativa docente, com foco na abordagem de Conteúdos Cordiais. Para isso, nos ancoramos em um viés qualitativo de pesquisa, com metodologia dividida em dois grandes momentos, a saber: a pesquisa documental e as entrevistas narrativas. Na primeira parte, realizamos, tendo como base a análise do conteúdo de Bardin, um estudo comparativo entre os dois principais documentos oficiais em vigor no curso de Licenciatura em Química, o PPC iniciado em 2010, em fase de conclusão, e o mais recente, de 2020, com a finalidade de reconhecer como institucionalmente a Educação em Direitos Humanos encontra lugar na estrutura formativa, considerando o diálogo com o Ensino de Química. Em seguida, na segunda parte, elaboramos dois instrumentos de entrevistas narrativas, um com foco nos docentes e outro nos discentes egressos. A partir disso, convidamos três representantes de cada classe, que responderam ao instrumento, visando entender como as pessoas que constroem o curso organizam suas experiências, como as violações são percebidas e se a Educação em Direitos Humanos foi abordada como uma necessidade de maneira efetiva dentro do curso.
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    Cientistas negras e negros e suas contribuições: a valorização da ciência na escola para além do eurocentrismo
    (2021-12-07) Monjòlo, Márcio; Simões Neto, José Euzébio; Alves, Cláudia Thamires da Silva; http://lattes.cnpq.br/1831217277642775; http://lattes.cnpq.br/0233240998196750; http://lattes.cnpq.br/0233240998196750
    Vivemos em sociedades que possuem como elemento estruturante o racismo, que determina a forma com a qual pessoas estão dispostas nas relações de poder, levando negros, negras, indígenas e seus descendentes a posições hierarquicamente inferiores. Essas relações não horizontais adentram os ambientes educacionais e fazem com que pessoas brancas sejam protagonistas de feitos históricos, de descobertas científicas e de modelo de intelectualidade a ser seguido. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi construir estratégias didáticas no Ensino de Ciências (com destaque para a Química) para reduzir, minimizar a invisibilização dos corpos negros na educação, assim como contribuir para o desenvolvimento de uma autoestima positiva em estudantes negras e negros e não negras e negros, a partir da efetivação e aplicação, na prática, da Lei 10.639/03 e da representatividade focada no protagonismo de cientistas negras e negros, apresentando suas imagens, origem, formação acadêmica e pesquisas desenvolvidas. A descoberta e a familiarização destas e destes alunos e alunas com esses e essas cientistas negras e negros é de fundamental importância para que possamos reduzir ou extinguir a invisibilidade do protagonismo negro e a pseudoneutralidade das Ciências e para incentivar esse público a galgar espaços acadêmicos, tendo como referências esses e essas cientistas e outras personalidades negras, partindo de uma perspectiva decolonial. A metodologia que apresentamos nesse trabalho é de natureza qualitativa e consiste na aplicação de uma intervenção didático-pedagógica onde foram confeccionados dois livretos em que os e as estudantes escolheram 12 cientistas negros e negras, de acordo com a relevância para sua comunidade e para as pessoas mais necessitadas, para cada livreto, dentre os 34 apresentados com suas respectivas biografias. Trabalhou-se com Questões Norteadoras e questionários abertos para o desenvolvimento das atividades e coleta de dados. Os resultados obtidos indicaram que os estudantes possuíam pouco conhecimento prévio a respeito do tema proposto e desconheciam, até então, os trabalhos e pesquisas destes e destas cientistas negros e negras, bem como, permaneciam imersos no ensino baseado no modelo eurocêntrico que infantiliza e desumaniza o povo negro, além de oferecerem uma certa resistência em perceber que a Ciência não é feita apenas pelo padrão eurocentrado, onde a figura masculina, branca e europeia protagoniza todas as ações. As reflexões possibilitadas pela aplicação da intervenção didático-pedagógica sugerem a continuidade de sua aplicação em outras turmas da escola-campo de pesquisa, bem como em outras escolas da rede pública de ensino, visando à ampliação do alcance dessa metodologia e um aprimoramento da proposta.
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    O lúdico como recurso para as aulas de ciências na educação infantil
    (2023-08-03) Cavalcanti, Assíria Arôcha; Lima, Irenilda de Souza; http://lattes.cnpq.br/2794423545895911; http://lattes.cnpq.br/7591563791974333
    Esta monografia aborda a importância da ludicidade no Ensino de Ciências na Educação Infantil. O objetivo principal foi analisar o papel da ludicidade e a utilização de recursos lúdicos como estratégias didáticas para o Ensino de Ciências nos anos iniciais da educação básica em duas escolas em Recife - PE, sendo uma da rede privada e uma da rede pública. A pesquisa de campo envolveu entrevistas e questionários com duas professoras, além da análise de seus planejamentos e observação de seis aulas. A análise dos dados foi inspirada na metodologia de análise de conteúdo de Bardin (1977), o que nos permitiu perceber que ambas as professoras compreendem e valorizam a ludicidade como forma de engajar os alunos, promovendo interação e facilitando a compreensão dos conteúdos científicos. A pesquisa destacou a importância de abordagens com uso de metodologias, recursos e materiais lúdicos para estimular a aprendizagem. Apesar das diferenças entre as escolas, as professoras demonstraram habilidades para adaptar e criar materiais lúdicos, mesmo diante de desafios como a falta de recursos adequados sinalizados na escola pública. Assim, o presente estudo atingiu seus objetivos, ressaltando a essencial importância da ludicidade no Ensino de Ciências na Educação Infantil.
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    Implicações da Teoria da Aprendizagem Significativa (TAS) aplicada no ensino das ciências: uma revisão sistemática à luz da análise estatística implicativa (ASI)
    (2022-10-03) Oliveira, Gabriela Pinheiro Gomes de; Couto, Janaína de Albuquerque; Cordeiro, Priscila Aparecida dos Santos; http://lattes.cnpq.br/1352379618124390; http://lattes.cnpq.br/7709040837130788; http://lattes.cnpq.br/9889975714666120
    A Teoria da Aprendizagem Significativa (TAS) compreende o processo pelo qual um novo conhecimento se relaciona de maneira não arbitrária e não literal à estrutura cognitiva do ser que aprende, de modo que o conhecimento prévio do educando interage, de forma significativa e ganhando novo sentido, com o novo conhecimento que lhe é apresentado, provocando mudanças em sua estrutura cognitiva, em vista de ultrapassar a aprendizagem mecânica, literal, e arbitrária. Diante desse contexto, este trabalho teve como objetivo construir um estudo de revisão sistemática para caracterizar e identificar as principais tendências da TAS aplicada no ensino das Ciências de forma a compreender o perfil da produção científica referente ao tema mencionado, em um recorte temporal de 2011 a 2021. O estudo consistiu na análise dos artigos das bases de dados eletrônicas e foi elaborado em quatro etapas: busca eletrônica nas bases de dados (etapa 1), seleção e identificação dos artigos elegíveis (etapa 2), extração dos dados dos estudos incluídos na revisão (etapa 3) e Análise Estatística Implicativa – A.S.I. (etapa 4). Foram selecionados cinquenta e sete artigos que contemplaram os critérios de inclusão, sendo que cada um deles estudou a aplicação da Teoria da Aprendizagem Significativa em sala de aula. Os resultados apontaram que a TAS contribuiu para que o processo de aprendizagem ocorresse de forma mais dinâmica, valorizando os conhecimentos prévios dos discentes e instigando a motivação, o interesse e a curiosidade dos alunos no ensino das Ciências, propiciando uma significativa evolução conceitual dos mesmos. Os dados dos artigos passaram pelo tratamento estatístico do software CHIC que também opera a A.S.I. para a produção de Grafos Implicativos e outros tratamentos. A utilização da Análise Estatística Implicativa no processo de análise dos estudos incluídos na Revisão expandiu a visão de uma abordagem qualitativa para um tratamento quantitativo, se apropriando de elementos estatístico-probabilísticos, contribuiu de forma significativa para uma visão sistêmica e articulada dos dados. Dessa forma, as potencialidades da ferramenta A.S.I. demonstradas neste trabalho induzem a uma capacidade de expansão e complementação da abordagem qualitativa, despertando possibilidades e necessidades de sua aplicação em novas investigações e estudos em processos de ensino e aprendizagem.
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    Memória fisiológica: uma proposta de jogo didático como instrumento para o ensino da Fisiologia
    (2022-09-30) Silva, Beatriz Eduarda Paz de Lima da; Castro, Cristiane Maria Varela de Araújo de; http://lattes.cnpq.br/8181142206633795; http://lattes.cnpq.br/2977316142767822
    O presente trabalho tem como objetivo propor um jogo didático para compreensão de conceitos sobre o sistema endócrino. Nele o aluno irá se deparar com 11 glândulas ou estruturas responsáveis por sinalizar, através de hormônios, e manter a homeostase do corpo. O professor poderá usar esse jogo baixando o documento em PDF e imprimindo, ele está pronto para ser aplicado em sua turma, seja como uma forma de aprender sobre as glândulas e seus hormônios, seja como uma forma avaliativa. O Memória Fisiológica é um jogo com 22 cartas que irão formar 11 pares, e que tem como objetivo trabalhar com os alunos as diversas glândulas e suas funções no corpo. Ele acompanha material de apoio que consiste em 11 fichas com as glândulas e suas funções que poderá ser utilizada a qualquer momento, fazendo com que o aluno possa ser protagonista do seu aprendizado, buscando pela informação no momento em que necessitar. Jogos instrucionais são considerados métodos ativos de ensino e estão relacionados à melhora da percepção dos alunos com relação ao método utilizado para ensino. A elaboração de um jogo usando materiais simples é um facilitador na hora de aplicá-lo, além de que pode suprir as lacunas existentes na literatura para o ensino do Sistema Endócrino. Dessa forma, pode-se dizer que o uso da Memória Fisiológica poderá ajudar no processo de consolidação/aprendizagem dos alunos sobre o sistema endócrino, sendo uma ferramenta para o professor que poderá utilizá-lo na íntegra ou com variações para se adequar a sua realidade.
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    Explorando o sistema nervoso: uma proposta de jogo didático para o Ensino Fundamental
    (2022-09-30) Silva, Lílian Sena dos Santos; Castro, Cristiane Maria Varela de Araújo de; http://lattes.cnpq.br/8181142206633795; http://lattes.cnpq.br/4835422997176142
    A Fisiologia Humana é uma disciplina de extrema importância para os alunos em qualquer nível educacional, por incluir todos os sistemas fisiológicos. Possibilitando assim que os alunos conheçam melhor seu corpo, o funcionamento dele, assim como algumas doenças. Ela apresenta processos, termos, ciclos fisiológicos que muitas vezes não são de fácil compreensão, pela complexidade conceitual e pela didática adota, entre outros fatores. Por isso o presente estudo apresenta uma proposta de jogo didático, para facilitar o processo ensino-aprendizagem relacionado ao Sistema Nervoso, visto ser um assunto com muita nomenclatura e considerado de difícil aprendizado. Assim, foi construído um jogo didático que conta com três fases, a fim de estimular os estudantes a participar de maneira mais ativa das aulas, tal como facilitar o processo de ensino-aprendizagem da neurociência. Na primeira fase o aluno deverá relacionar estruturas numeradas no tabuleiro com as cartas-estrutura e cartas-função. A segunda fase consiste em uma lousa mágica contendo perguntas e respostas, onde o aluno poderá verificar se conseguiu assimilar os conceitos. E por fim, um estudo de caso será apresentado para que os alunos possam verificar de forma prática a atuação do Sistema Nervoso no cotidiano. O jogo foi elaborado com base na habilidade EF06CI07 proposta na Base Nacional Comum Curricular sob o tema do Sistema Nervoso, que busca justificar o papel do sistema nervoso nas coordenações motoras e sensoriais do corpo, analisando suas estruturas básicas e respectivas funções. Acreditamos que o jogo será uma ferramenta importante para o professor e para os alunos, pois tem elementos necessários para causar motivação, engajamento e aprendizagem.
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    Modelos, modelagens e analogias: uma revisão da literatura em cinco periódicos no período de 2007 a 2020
    (2021-12-09) Porto, Shyrlana Souza; Lima, Analice de Almeida; http://lattes.cnpq.br/2273105974559580; http://lattes.cnpq.br/0949749320823271
    Modelos, modelagens e analogias: uma revisão da literatura em cinco periódicos no período de 2007 a 2020 visa trazer um levantamento bibliográfico em importantes periódicos brasileiros nesse recorte temporal. São eles: Ciência e Educação (Bauru), Experiências em Ensino de Ciências, Investigações em Ensino de Ciências, Revista Brasileira de Educação e Revista Debates em Ensino de Química, todos com a classificação Qualis CAPES A ou B, a fim de analisar as tendências, na literatura, relacionadas a modelos, modelagens e analogias no ensino de Ciências. Para o alcance dos objetivos, foram buscados no campo de pesquisa de cada revista e selecionados os artigos que abordavam os temas do trabalho aqui apresentado. Foi realizada a leitura dos textos e triagem dos assuntos que estavam na perspectiva desta pesquisa e ao final foram 70 artigos que estavam em consonância com esta proposta. Em relação ao primeiro objetivo, foram estabelecidas categorias a fim de realizar a análise e discussão. Para o segundo objetivos, foram lidos os artigos e agrupados conforme semelhança dos assuntos abordados. A partir dos resultados obtidos foi possível avaliar que nesses 13 anos analisados existe um número considerável de artigos nas revistas escolhidas, o que mostra que a pesquisa na linha de modelos, modelagens e analogias está sendo desenvolvida, apresentando um pequeno pico no ano de 2011 e se intensificando mais a partir do ano de 2016. Ao compilar os artigos analisados, foi observado que eles apresentaram tendências para o tema modelos, com 65,3%, seguidos do tema analogias com 20% e modelagens, com 14,7% dos trabalhos avaliados. Foi observado um grande destaque na abordagem voltada para a pesquisa de campo, realizada em escolas e universidades, por exemplo, nas pesquisas sob a perspectiva do aluno e em relação aos conteúdos de química abordados, Modelos Atômicos, Geometria Molecular, Cinética Química, Isomeria e Solubilidade. As pesquisas relacionadas à modelagem precisam chegar à sala de aula, bem como os estudos voltados a outras estratégias didáticas de ensino também. São muitos trabalhos de pesquisadores que se dispuseram, estudaram, aplicaram e publicaram, mas de alguma forma esse conhecimento enfrenta obstáculos para chegar à realidade dos alunos.
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    Aulas de campo no Ensino Básico de Pernambuco: propostas de guias práticos para exploração de alguns ecossistemas litorâneo-costeiros
    (2021-12-06) Lima, Willian Lopes; Melo Júnior, Mauro de; http://lattes.cnpq.br/6735233221650148; http://lattes.cnpq.br/1436297679155454
    As aulas de campo são importantes ferramentas didático-pedagógicas que conseguem unir teoria e prática através de uma aprendizagem significativa. Essa importância cresce ainda mais quando esse tipo de atividade é empregada para o ensino de ecologia e meio ambiente, já que através dela, podem ser formados cidadãos críticos e sensibilizados com as problemáticas ambientais, o que é extremamente necessário na atualidade, vide o avançado estado de degradação dos nossos ecossistemas. Portanto, mostra-se necessário analisar como as esferas dos governos Federal e Estadual estão estimulando o ensino de ecologia e meio ambiente, e o emprego das atividades de campo nas escolas. Sendo assim, foi realizada uma avaliação nos principais documentos norteadores do ensino no estado de Pernambuco, Base Nacional Comum Curricular e Currículo de Pernambuco para a Educação, para quantificar a ocorrência de termos comuns às áreas de ecologia e meio ambiente, assim como entender como esses documentos normatizam as aulas de campo. Além disso, foi realizado um levantamento preliminar de dados sobre a ocorrência de aulas de campo na atuação docente ou na formação de estudantes do Estado, que concluíram seus estudos nos últimos 10 anos, e os possíveis fatores que dificultam a sua execução. A partir da avaliação realizada, foi possível constatar que os documentos norteadores da educação no estado apresentam poucos termos relacionados às áreas de ecologia e meio ambiente em seu texto, e apesar de um deles fazer referência às aulas de campo, não foi observada uma normatização concreta para o seu correto emprego nas escolas. Ao mesmo tempo, ficou evidente que as aulas de campo ainda não são realizadas de forma satisfatória, já que através do levantamento, foram observados poucos casos de ocorrência de aulas de campo entre os entrevistados e levantados diversos fatores que dificultam sua ocorrência, dentre eles, problemas relacionados ao transporte, pagamento de taxas e falta de incentivo por parte das próprias instituições de ensino. O conjunto de todos os dados obtidos na pesquisa documental e no levantamento preliminar junto à comunidade escolar culminou na construção de três guias de campo para diferentes ecossistemas encontrados no Estado, visando o incentivo da realização de aulas de campo para o ensino de ecologia e meio ambiente. Tais guias de campo, em formato de planos de aula, fornecem elementos necessários à atuação docente, com dicas e sugestões para uma melhor exploração de três importantes ecossistemas litorâneo-costeiros, ocorrentes não apenas em Pernambuco, mas também em outros Estados brasileiros.