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    Parasitologia e educação: memes e histórias em quadrinhos como ferramentas de ensino
    (2022-09-30) Santana, Hellen da Silva; Fonsêca, Francinete Torres Barreiro da; Santos, Arlene Bezerra Rodrigues dos; http://lattes.cnpq.br/3921810982238132; http://lattes.cnpq.br/2545929400317612; http://lattes.cnpq.br/2559508363445285
    Doenças parasitárias acometem milhares de pessoas no mundo por questões relacionadas à falta de saneamento básico, medidas precárias de higiene e acesso à água potável. Instituições de saúde e educação investem em ações de conscientização da população quanto às atitudes de prevenção e tratamento. Nas ferramentas de divulgação percebem-se barreiras linguísticas e culturais que impedem o entendimento e a internalização dos saberes a serem trabalhados. No processo ensino-aprendizagem as ferramentas devem trazer clareza em relação às temáticas e permitir um aprendizado mais efetivo. É possível usar histórias em quadrinhos e outros gêneros textuais pois são elementos de fácil adaptação da linguagem, imagens e apresentam situações vividas pelos interlocutores. O objetivo deste trabalho foi criar ferramentas ao mesmo tempo educativas e atrativas com maior facilidade de contextualização e internalização para serem distribuídas fisicamente (impressas) e digitalmente (plataformas digitais) abordando temas de parasitologia. Neste trabalho foram elaborados memes e tipos de histórias em quadrinhos com temas de parasitologia, distribuídas através de uma conta no Instagram e de um aplicativo montado na plataforma Fábrica de Aplicativos recebendo o nome de “Parasitos e HQ`s” em ambas as plataformas. As produções foram aceitas pela maioria dos usuários que expressaram suas opiniões, elogios, críticas e sugestões por meio dos comentários e curtidas no Instagram e de um formulário do Google no aplicativo. Foi observado que a maioria dos usuários tinha idade entre 22 e 30 anos e possuíam nível superior ou médio. A maior parte achou as criações divertidas, de fácil entendimento e que contribuíram com o aprendizado. As sugestões permitirão melhor adequação e aperfeiçoamento contínuo ao longo do tempo em que as ferramentas ficarão disponíveis nas plataformas. Conclui-se que a criação de tais gêneros textuais podem atrair a atenção e promover a contextualização e internalização de temas de Parasitologia e que a distribuição por meio das redes sociais destas ferramentas é fácil, rápida e efetiva.
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    Inquérito coproparasitológico e ações de educação em saúde em escolas da rede pública de três municípios de Pernambuco
    (2019) Albuquerque, Maria Eduarda de; Oliveira, Jaqueline Bianque de; http://lattes.cnpq.br/2856383385211373; http://lattes.cnpq.br/0874155179625633
    As enteroparasitoses representam um problema de saúde pública, uma vez que são endêmicas em muitas regiões do país. As infecções causadas por parasitos intestinais são consideradas indicadores socioeconômicos da população, podendo estar associada a vários fatores determinantes, como ausência ou precariedade de saneamento básico, alimentos e água contaminados e alguns fatores socioculturais. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi identificar os parasitos intestinais de escolares da rede pública de três municípios do estado e realizar ações de educação em saúde para diminuir a contaminação por estes parasitos. Foram analisadas 650 amostras de fezes de escolares, de ambos os sexos e com idade de 3 a 15 anos, do ensino fundamental da rede pública de ensino dos municípios de Camocim de São Félix, Salgadinho e Tupanatinga, as quais foram processadas pelos métodos de sedimentação espontânea e Kato Katz (Helm Teste Bio-Manguinhos). Das amostras analisadas,em263(40,46%) foram diagnosticados os seguintes parasitos intestinais: Ascaris lumbricoides (30,30%), Giardia duodenalis (4,61%), Entamoeba histolytica (2%), Hymenolepis nana (2%), Schistosoma mansoni (0,30%), Ancilostomídeos (0,30%), Enterobius vermicularis (0,30%) e Taenia sp. (0,15%). As prevalências nos municípios estudados foram: Salgadinho 94,81%, Camocim de São Félix 15,41% e Tupanatinga 12,79%. Na área urbana, a prevalência foi maior (41,97%). Com base nos resultados, foram realizadas ações de promoção à saúde, por meio da produção de materiais e atividades lúdicas visando a prevenção das enteroparasitoses. Para além de atividades de educação em saúde, são necessários investimentos para ampliar a cobertura de saneamento básico e, assim, diminuir o impacto dos parasitos intestinais na saúde da população.
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    Distribuição das espécies de triatomíneos capturadas no ambiente domiciliar, de 2012 a 2017, nos municípios da VIII região de saúde – Petrolina, Pernambuco
    (2019) Silva, Luís Ricardo Soares da; Oliveira, Jaqueline Bianque de; Oliveira, Gênova Maria de Azevedo; http://lattes.cnpq.br/8052027167014113; http://lattes.cnpq.br/2856383385211373; http://lattes.cnpq.br/9091568011957300
    A doença de Chagas é uma doença negligenciada, relacionada com precárias condições de vida dos infectados. É endêmica da América Latina, atingindo cerca de 6 a 7 milhões de pessoas. Uma das principais formas de transmissão é a vetorial, a partir de insetos triatomíneos infectados com o protozoário Trypanosoma cruzi. O objetivo deste estudo foi registrar a distribuição das espécies de triatomíneos ao ambiente domiciliar entre 2012 a 2017, na VIII Região de Saúde (VIII GERES) – Petrolina, em Pernambuco, além de identificar a taxa de infecção por flagelados morfologicamente semelhantes à T. cruzinos triatomíneos capturados. A VIII GERES, sediada em Petrolina, compreende 7 municípios da Região do Sertão de São Francisco: Afrânio, Cabrobó, Dormentes, Lagoa Grande, Orocó, Petrolina e Santa Maria da Boa Vista. Foram capturados 9.738 espécimes de triatomíneos pertencentes a 6 espécies: Triatoma brasiliensis (8.251), T. pseudomaculata (1.323), Panstrongylus lutzi (100), T. sordida (56), P. megistus (7) e R. neglectus (1). Petrolina foi o município com mais espécimes capturados (3.421) e Dormentes apresentou a maior taxa de triatomíneos infectados com flagelados morfologicamente similares à T. cruzi (3,3%). A espécie com maior taxa de infecção por flagelados morfologicamente semelhantes à T. cruzi foi P. lutzi (38%). Estudos de distribuição de espécies de triatomíneos e de taxa de infecção por flagelados morfologicamente similares à T. cruzi devem ser realizados em municípios de outras regiões de saúde de Pernambuco, no Sertão do estado, de maneira a fornecer informações fundamentais para o controle desta importante doença.