TCC - Zootecnia (Sede)
URI permanente para esta coleçãohttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/478
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Item Análise do sistema de criação da abelha Melipona scutellaris em Bonito - Pernambuco(2022-06-01) Costa, Jóselly Rodrigues da; Gomes, Renata Valéria Regis de Sousa; http://lattes.cnpq.br/8551019809231664; http://lattes.cnpq.br/6712138440975289Esse estudo tem como objetivo fazer um levantamento de criadores da abelha uruçu nordestina (Melipona scutellaris) no município de Bonito, caracterizando demograficamente a área e o sistema de criação. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas e livres e identificados 9 (nove) meliponários. Verificou-se a presença de criadores de abelhas nas regiões demograficamente classificadas como Agreste, Brejo de Altitude e Zona da Mata, sendo as propriedades do tipo Rural. Em relação ao número de colmeias, foram observadas 101 colônias de abelha-uruçu, com média de 11.2±12.1 para os 9 meliponários avaliados, onde apenas 01 criador continha a quantidade de 42 colônias e, os demais variavam de 02 a 15. Concluiu-se que os criadores tradicionais de abelha uruçu de Bonito-Pernambuco, a maioria apresenta um sistema de criação com nível tecnológico baixo, fazendo-se necessária ações que os levem a se perceberem como verdadeiros guardiões dessa biodiversidade, para haver conservação desse recurso genético de forma continuada com manejo autossustentável.Item Avaliação do comportamento e do perfil bioquímico de abelhas africanizadas (Apis mellifera Lepeletier) expostas ao herbicida glifosato por ingestão(2019-12-02) Costa, Hadja Lorena Rangel Uchôa Cavalcanti de Menezes; Gomes, Renata Valéria Regis de Sousa; http://lattes.cnpq.br/8551019809231664; http://lattes.cnpq.br/5029931499676592A utilização cada vez maior de defensivos agrícolas nos sistemas de produção como forma de eliminar pragas ou remover plantas daninhas vem impactando na sobrevivência dos insetos polinizadores desses cultivos. Dentre os quais, as abelhas vêm sendo as mais prejudicadas, sendo relatados casos de diminuição alarmante do número de colônias ao redor do mundo. Com o uso cada vez mais elevado de herbicidas a base de glifosato surge a necessidade de avaliar os impactos que esse pesticida causa nas abelhas, visto que elas são responsáveis por polinizar 73% dos vegetais cultivados no mundo e, seu desaparecimento pode causar sérios prejuízos a economia. O objetivo da pesquisa foi avaliar as alterações comportamentais e bioquímicas decorrentes da exposição por ingestão de abelhas africanizadas ao princípio ativo glifosato. A pesquisa foi conduzida no Laboratório de Genética Animal e Melhoramento de Abelhas do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (DZ/UFRPE), e foi dividida em duas etapas: 1 - Bioensaio preliminar com tempo de exposição de 6 horas; e 2 - Bioensaio com 24 horas de exposição. Os experimentos foram realizados em triplicata, totalizando a utilização de 90 abelhas operárias nas duas etapas. Durante a execução dos experimentos as abelhas foram mantidas em ambiente climatizado com temperatura média de 23,9±0,8°C e umidade de 50%, distribuídas em três tratamentos, formando os seguintes grupos: T1 (controle) - 1:1 60 g de sacarose e 60 mL de água destilada, T2: 960 μL de glifosato adicionado a 120 mL de xarope (1:1 60 g de sacarose e 60 mL de água destilada), e T3: 1.920 μL de glifosato adicionado a 120 mL de xarope (1:1 60 g de sacarose e 60 mL de água destilada). O produto comercial utilizado foi o Roundup®, sendo utilizada a dose mínima indicada pelo fabricante. O comportamento das abelhas foi observado a cada 30 minutos. As análises bioquímicas realizadas foram referentes a conteúdo de lipídio, açúcar total, glicogênio e proteínas. Observou-se alterações no comportamento das abelhas a partir de 2h de exposição, apresentando as abelhas dos tratamentos T2 e T3 comportamento de desorientação e letargia, diferindo estatisticamente do T1 (controle). As primeiras mortes das abelhas ocorreram nos tratamentos T2 e T3 nas primeiras 6 horas de experimento. Na análise bioquímica observou-se redução nos valores de glicogênio e açúcares totais dos tratamentos com inclusão de glifosato (T2 e T3), diferindo significativamente do tratamento controle. Os valores de proteínas e lipídios não apresentaram diferença estatística significativa entre os três tratamentos. Concluiu-se que a ingestão do glifosato ocasionou alterações comportamentais e nos parâmetros bioquímicos das abelhas africanizadas.Item Caracterização fenotípica de colônias de abelhas africanizadas resistentes ou não a Nosema e Varroa destructor em apiários do Agreste e Zona da Mata de Pernambuco(2019-01-18) Albuquerque, João Gustavo Souza Sales de; Gomes, Renata Valéria Regis de Sousa; http://lattes.cnpq.br/8551019809231664; http://lattes.cnpq.br/5380606780632806As abelhas na apicultura brasileira são predominantemente híbridas, sendo pouco o conhecimento a respeito da sanidade dessas abelhas, especialmente na região Nordeste do Brasil. Como doenças e pragas comprometem o desenvolvimento da colônia, ocasionando prejuízos na produção, o objetivo deste trabalho foi caracterizar as colônias de abelhas Apis mellifera resistente ou não a Nosema e Varroa destructor nas regiões do Agreste e Zona da Mata de Pernambuco. Foram coletadas amostras de abelhas de sessenta e três colônias para análise de Nosema e cinquenta e oito para análise de Varroa destructor. As amostras coletadas foram conservadas em álcool 70%, para evitar o perecimento das abelhas e para realizar as análises. Nos resultados observou-se que 54% das colônias não apresentaram esporos de Nosema, 35% apresentaram na escala muito leve e 11% leve. Na análise de Varroa destructor verificou-se média de 3,44±4,69. As colônias analisadas de abelhas Apis mellifera (africanizadas) da Zona da Mata e Agreste de Pernambuco são caracterizadas como resistentes a Nosema e Varroa destructor apresentando as colônias baixa taxa de infecção e infestação.
