TCC - Zootecnia (Sede)
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Item Parâmetros fisiológicos e consumo voluntário de ovinos alimentados com fontes de lipídios associados à palma forrageira(2022-05-31) Medeiros, Rodrigo Barbosa de; Guim, Adriana; http://lattes.cnpq.br/5179137865818915; http://lattes.cnpq.br/1454346400034264Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes fontes de lipídios associadas à palma forrageira na dieta de ovinos sobre o conforto térmico dos animais através dos indicadores fisiológicos e da ingestão de matéria seca. Foram monitoradas as temperaturas máxima e mínima, umidade relativa do ar, temperatura do ar do ambiente do galpão experimental, cujos dados foram utilizados para calcular o índice de temperatura e umidade (ITU) e o índice de temperatura do globo e umidade (ITGU) objetivando estimar o conforto térmico dos animais. O experimento foi conduzido no Departamento de Zootecnia (DZ) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), localizada no Recife-PE. Foram utilizados 24 cordeiros sem padrão racial definido (SPRD), machos, com idade média de seis meses e peso corporal inicial médio de 22,0 ± 1,11 kg. O período experimental foi de 8 semanas, sendo fornecida dietas isonitrogenadas, com base de palma forrageira orelha de elefante mexicana, feno de capim tifton, milho, farelo de soja, mistura mineral, com 3 tratamentos, sendo o T1 composto de caroço de algodão, T2 de gérmen de milho extra gordo e o T3 de Película de coco seca. Para avaliação dos parâmetros fisiológicos foram aferidas frequência respiratória (FR), frequência cardíaca (FC), temperatura retal (TR) e superficial (TS) sendo esta última aferida em quatro pontos do corpo do animal, fronte, pescoço, lombo e canela. Os dados foram coletados a cada 2 semanas experimentais às 8:00 e 15:00 horas. A temperatura e umidade relativa do ar foram mensuradas durante todo o experimento. O delineamento empregado foi o inteiramente ao acaso em esquema de parcelas subdividias, alocando-se o efeito do tratamento (dietas contendo diferentes variedades de fontes de lipídios) nas parcelas e nas sub parcelas o efeito do turno de avaliação (manhã e tarde). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Não foi observada interação significativa entre os fatores (dieta e turno), bem como não houve efeito dietético sobre as variáveis frequência respiratória e temperatura superficial, no entanto, as variáveis frequência cardíaca e a temperatura retal apresentaram diferença (p ≤ 0,05) sobre o turno, sendo maiores no turno da tarde. Apesar de estarem susceptíveis ao estresse térmico de acordo com o ITU e o ITGU elevados, graças a adaptabilidade e as estratégias metabólicas dos ovinos em dissipar calor os animais foram capazes manter a temperatura corporal dentro da faixa da normalidade para ruminantes. Pode se inferir que as dietas experimentais não afetaram o conforto térmico animal, sendo as condições climáticas as responsáveis por aumentarem as variáveis fisiológicas.
