TCC - Zootecnia (Sede)
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Item Efeito do gérmen de milho e palma forrageira (Opuntia stricta (Haw.) Haw) sobre o balanço de nitrogênio em pequenos ruminantes(2025-07-25T03:00:00Z) Venceslau, João Pedro Ferreira; Santos, Kelly Cristina dos; Silva, Matheus Henrique de Andrade; http://lattes.cnpq.br/8010696260862743; http://lattes.cnpq.br/2524411604638619; http://lattes.cnpq.br/8106264071046384Objetivou-se avaliar o efeito da utilização do gérmen integral extragordo de milho (GIEM) e da palma Orelha de Elefante Mexicana (POEM) sobre o balanço de nitrogênio em pequenos ruminantes. O experimento foi realizado no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal Rural de Pernambuco, localizada na cidade de Recife. Foram utilizados quatro ovinos e quatro caprinos, sem raça definida, machos, castrados, fistulados e canulados no rúmen, com peso corporal médio de 38 ± 6,4 kg e 35 ± 3,9 kg, respectivamente. O experimento foi conduzido em dois quadrados latinos 4x4 em esquema fatorial 2x4, com período experimental de 88 dias, divididos em quatro períodos experimentais com 14 dias de adaptação e 8 dias de coleta de dados e amostras. As dietas foram compostas por volumoso à base de feno de capim Tifton 85 e palma forrageira e um concentrado composto por milho moído, farelo de soja, sal comum, mistura mineral, e gérmen de milho, com relação volumoso:concentrado de 60:40. Os tratamentos envolveram quatro dietas experimentais: CONT (sem POEM e sem gérmen), GIEM (com gérmen, sem POEM), POEM (com POEM, sem gérmen) e GIEM+POEM (com POEM e gérmen). O consumo dos nutrientes foi obtido pela diferença entre a quantidade ofertada e as sobras nos comedouros. A coleta total de urina e fezes foram realizadas do 17° ao 19° dia de cada período experimental para avaliação da excreção e determinação de nitrogênio e nitrogênio ureico urinário (NUU). No 20º dia foi realizado a coleta de sague para determinação do nitrogênio ureico plasmático (NUP). Observou-se efeito significativo (P<0,05) dos tratamentos sobre o consumo de matéria seca (CMS), consumo total de nitrogênio, excreção de nitrogênio via urina, N absorvido, N retido, NUP e NUU. Não foram observadas diferenças significativas (P>0,05) entre espécies ou da interação entre espécie e tratamento para a excreção fecal, excreção total e balanço de nitrogênio. Os animais alimentados com a dieta contendo GIEM + POEM tiveram maior (P<0,05) CMS, sendo 27,7% maior que o consumo observado pelos animais alimentados com a dieta GIEM. O consumo de N, o N absorvido, e o N retido acompanharam o mesmo comportamento. Em relação a excreção de nitrogênio via urina, os animais consumindo os tratamentos GIEM+POEM e GIEM, tiveram excreção 34% menor, quando comparado àqueles que consumiram as dietas CONT e POEM. As maiores (P<0,05) concentrações de NUP foram observadas nos animais alimentados com a dieta CONT, 34% a mais que os animais que receberam a dieta GIEM+POEM, o mesmo padrão foi observado para o NUU, com menor concentração também nos animais consumindo a dieta GIEM+POEM, apresentando 50% a menos em comparação os alimentados com a dieta CONT. Os resultados apontam que a palma forrageira Orelha de Elefante Mexicana associada ou não ao gérmen integral extragordo de milho aumentou o consumo de matéria seca e nitrogênio, além de aumentar a absorção e retenção de nitrogênio pelos animais.Item Determinação do teor de NDT do farelo de palma orelha de elefante mexicana (Opuntia stricta (Haw.) Haw)(2025-02-24T03:00:00Z) Santos, Thayane Vitória Monteiro; Ferreira, Marcelo de Andrade; Siqueira, Michelle Christina Bernardo de; http://lattes.cnpq.br/6424600366994159; http://lattes.cnpq.br/4818123702136736; http://lattes.cnpq.br/4646225015556265A estacionalidade da produção vegetal na região Semiárida do Nordeste afeta a disponibilidade de forragem, e consequentemente, a produção animal. Diante deste cenário, inúmeros trabalhos foram realizados para identificar alimentos alternativos mais disponíveis e adaptados a esta região, tendo como destaque a palma forrageira, alimento que apresenta elevado teor de energia e supre grande parte das necessidades hídricas dos animais. Por apresentar alto teor de energia, estudos vêm sendo realizados com o objetivo de validar o uso da palma na forma de farelo, como alternativa às fontes tradicionais de concentrados energéticos. No entanto, na literatura não foram observados trabalhos determinando o teor de NDT do farelo de palma forrageira, medida fundamental para avaliar a energia disponível na dieta de ruminantes. Objetivou-se determinar, em um ensaio com ovinos, o teor de NDT do farelo de palma forrageira Orelha de Elefante Mexicana, assim como o consumo e digestibilidade dos nutrientes e comportamento ingestivo. Foram utilizados oito ovinos da raça Santa Inês, com peso corporal médio de 20,3 kg, distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado, com duas proporções do farelo de palma (19% e 44,4%). O tratamento com maior proporção do farelo proporcionou maior consumo de matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, carboidratos totais e nutrientes digestíveis totais. Não houve efeito da proporção do farelo sobre a digestibilidade de matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta e carboidratos totais. Os tempos destinados a alimentação, ruminação e ócio, assim como as eficiências de alimentação e ruminação, não foram influenciados pelos níveis de inclusão do farelo de palma. O NDT do farelo de palma forrageira foi de 59,51%.Item Características de carcaça de matrizes ovinas de descarte(2024-10-01T03:00:00Z) Silva Neto, Adeildo Gomes da; Monnerat, João Paulo Ismério dos Santos; http://lattes.cnpq.br/3851426263880079; http://lattes.cnpq.br/3166354588303333O rebanho nacional de ovinos chegou ao número de 21.792.139 cabeças no ano de 2023, onde o Estado de Pernambuco detém o quantitativo de 3.674.659 cabeças, um número bem significativo de animais, que anualmente uma grande parcela destes entra nos critérios de descarte. Dentro dos sistemas de criação da ovinocultura as matrizes são ferramentas fundamentais para produção animal, e eventualmente estas precisam ser descartadas, seja pela maioridade ou por algum motivo sanitário que venha a prejudicar seu desempenho produtivo. Ao serem descartadas, as carcaças destas matrizes, precisam ser utilizadas de alguma forma, podendo vir a ser comercializadas para consumo, no entanto, a carne de animais mais velhos ou de descarte são pouco valorizadas devido a suas características sensoriais e muitas vezes considerada de baixa qualidade e de baixa aceitabilidade por parte do consumidor, mesmo com o baixo consumo da proteína desta espécie existe um mercado potencial para carne ovina no Brasil. Pesquisas que avaliam a qualidade da carne ovina são relacionadas com estudos que investigam diferenças entre sexos dos animais, idade de abate, raças, alimentação, sistemas de produção e na sua totalidade são realizadas com cordeiros, enquanto estudos relacionados aos ovinos adultos, principalmente matrizes de descarte, são praticamente inexistentes na literatura científica. Este trabalho foi realizado utilizando 12 matrizes de descarte, com padrão racial Santa Inês, pertencentes ao plantel do setor de ovinos do Departamento de Zootecnia da UFRPE, com idade média de 33 meses e peso médio de 56 ± 6,99 kg, com objetivo de caracterizar os aspectos qualitativos e quantitativos de carcaças de matrizes ovinas de corte de descarte. Onde se observou que se faz necessário direcionar mais pesquisas avaliando a carcaça de matrizes ovinas de descarte, para definir diretrizes de tipificação de carcaça para esta categoria, que apontem para a diferenciação dos padrões de conformação e qualidade.Item Sucesso produtivo da indução de estro com prostaglandina em ovelhas da raça Santa Inês: relato de caso(2024-02-27T03:00:00Z) Aquino, Nelina Aurora Lourenço de; Souza, Andreia Fernandes de; Monnerat, João Paulo Ismério dos Santos; http://lattes.cnpq.br/3851426263880079; http://lattes.cnpq.br/6354486109796073A raça Santa Inês é uma raça ovina amplamente utilizada no Brasil, esse fator se dá pela adaptabilidade e prolificidade da raça, que em média é de 1,4 cordeiros a cada dois anos. Uma das técnicas que está sendo estudada são indução de estro natural associado ao uso de protocolos farmacológicos, dentre eles a prostaglandina + efeito macho que tanto estimula o crescimento folicular, como também a sincronização do estro nesta espécie. Objetivou-se com esse trabalho de conclusão de curso relatar a experiência do uso de prostaglandina na indução do estro de ovelhas da raça Santa Inês criadas no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal Rural de Pernambuco- SEDE. Foram utilizadas 28 fêmeas da raça Santa Inês criadas em sistema de confinamento, alimentadas com dieta à base de (milho, trigo e soja) 200 gramas de concentrado/dia, feno de tifton, água e sal mineral ad libitum. Para a sincronização/indução do estro os animais foram dispostos em três grupos com (10, 10 e 8 animais), com a finalidade de não sobrecarregar os reprodutores. Para indução do estro foi aplicado via intramuscular 0,3 ml de Cloprostenol Sódico (CIOSIN) e repetido após sete dias. Após 48-72h as fêmeas foram submetidas à monta natural. O diagnóstico de gestação foi realizado por meio de exame ultrassonográfico transretal (ALOKA 100), a partir do 35 dia após a cobertura. 27 fêmeas estavam aptas a entrar no programa de indução do estro. A partir da avaliação semiológica as fêmeas foram classificadas quanto ao escore de condição corporal (ECC), onde apresentaram escore entre os intervalos de 2,5 a 3,5. Em relação à observação do estro 100 % das fêmeas entraram em estro depois da segunda dose de PGF2a, em média 48h após a segunda aplicação do hormônio A taxa de concepção apresentou um percentual de 88,88 % e a taxa de fertilidade foi de 81,48 % (22/27). Já a taxa de natalidade foi de 181,81 %, o total de cordeiros nascidos foram de 40 animais (22 machos e 18 fêmeas), com peso médio de 3,365kg, com intervalo de parição de 21 dias entre a primeira e a última fêmea submetida ao protocolo sem o repasse. O uso de biotecnologias da reprodução e uma alternativa viável, pois permite a programação de partos para o período que atenda as necessidades dos pesquisadores do Departamento de Zootecnia da UFRPE-SEDE. A opção de escolher o protocolo utilizando prostaglandina F2a (PGF2a) foi baseado na praticidade e eficiência, já que foi reduzido o período de parição e aumento na taxa de natalidade do rebanho, atendendo às nossas necessidades.Item Fontes de lipídeos associados à palma forrageira sobre as características sensoriais da carne ovina(2022-10-07T03:00:00Z) Nascimento, Thaís Fernanda do; Guim, Adriana; http://lattes.cnpq.br/5179137865818915; http://lattes.cnpq.br/5238680527935892A busca por alimentos que atendam às exigências comerciais e mais saudáveis vem criando maior busca por carnes de maior qualidade e valor nutricional. Objetivou-se avaliar o efeito de dietas com diferentes fontes lipídicas associadas à palma forrageira nas características sensoriais da carne ovina. A pesquisa contou com 39 animais machos, sem padrão racial definido, castrados, com quatro meses e peso médio inicial de 22 kg. O experimento ocorreu no Departamento de Zootecnia, Setor de Ovinocaprinocultura da Universidade Federal Rural de Pernambuco, localizada em Recife, Pernambuco. Os tratamentos eram compostos por feno tifton e palma forrageira como volumoso e milho moído, farelo de trigo e sal mineral como concentrado. Na dieta experimental, foram inseridos o caroço de algodão, gérmen de milho de torta de coco no alimento concentrado. Os animais permaneceram alojados em baias individuais suspensas, contendo comedouros e bebedouros, distribuídas em galpão coberto. O experimento possuiu duração de 60 dias, com os primeiros 30 dias voltados à adaptação dos animais às dietas, instalações e ao manejo. Os últimos 30 dias foram voltados para a coleta de dados e avaliações. A partir do músculo Longissimus lumborum realizou-se a avaliação das características, atributos sensoriais e valor comercial da carne ovina. As fontes lipídicas não demonstraram diferenças significativas nas características sensoriais da carne ovina (P>0,05), demonstrando um posicionamento positivo dos avaliadores quanto à intenção de compra, o que torna uma boa alternativa para cordeiros em fase de terminação.Item Comportamento ingestivo de ovinos alimentados com dietas contendo duas fontes energéticas associadas ou não a palma orelha de elefante mexicana(2021-07-14T03:00:00Z) Ribeiro, Luiz Henrique Cunha; Carvalho, Francisco Fernando Ramos de; http://lattes.cnpq.br/8552194153767195; http://lattes.cnpq.br/9796031048598474Objetivou-se avaliar a substituição do milho pelo gérmen integral extra gordo de milho-GIEGM - em associação ou não com a Palma Orelha de Elefante Mexicana - POEM - na alimentação de ovinos de corte. O experimento foi realizado no setor de Ovinocultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal Rural de Pernambuco, localizado no município de Recife-PE. Foram utilizados 40 ovinos da raça Santa Inês, machos inteiros, com quatro meses de idade e peso inicial de 22,0 ± 1,0 kg, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em quatro tratamentos: Milho + Feno, Milho + POEM, GIEGM + Feno e GIEGM+ POEM, utilizando 10% na matéria seca da dieta para milho e gérmen integral extra gordo de milho nas dietas que continham esses ingredientes, o uso da palma não excluiu o uso do feno de tifton 85. Os animais foram alojados em baias individuais providas de bebedouros e comedouros, dispostas em aprisco coberto. O experimento teve duração de 75 dias, sendo os 15 primeiros dias destinados à adaptação dos animais às instalações, às dietas e ao manejo, e os 60 dias restantes para avaliação e coleta de dados. Foram realizadas avaliações do comportamento ingestivo, análises químicas das dietas e dos alimentos. Não houve diferença para os contrastes onde foi avaliado o TR, TA para C2 efeito da associação da palma orelha de elefante mexicana com gérmen integral extra gordo de milho (GIMEG + Feno vs GIEGM + POEM); e C4 o efeito da fonte energética (Milho + Feno vs GIEGM + Feno), para TA, TR, TO, TMT e EAL. A palma orelha de elefante mexicana estimulou o consumo de matéria seca em ambos os tratamentos aos quais houve inclusão, favorecendo um maior tempo de ócio, reduzindo o tempo de mastigação total, melhora a eficiência de alimentação e eficiência de ruminação.Item Parâmetros fisiológicos e consumo voluntário de ovinos alimentados com fontes de lipídios associados à palma forrageira(2022-05-31T03:00:00Z) Medeiros, Rodrigo Barbosa de; Guim, Adriana; http://lattes.cnpq.br/5179137865818915; http://lattes.cnpq.br/1454346400034264Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes fontes de lipídios associadas à palma forrageira na dieta de ovinos sobre o conforto térmico dos animais através dos indicadores fisiológicos e da ingestão de matéria seca. Foram monitoradas as temperaturas máxima e mínima, umidade relativa do ar, temperatura do ar do ambiente do galpão experimental, cujos dados foram utilizados para calcular o índice de temperatura e umidade (ITU) e o índice de temperatura do globo e umidade (ITGU) objetivando estimar o conforto térmico dos animais. O experimento foi conduzido no Departamento de Zootecnia (DZ) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), localizada no Recife-PE. Foram utilizados 24 cordeiros sem padrão racial definido (SPRD), machos, com idade média de seis meses e peso corporal inicial médio de 22,0 ± 1,11 kg. O período experimental foi de 8 semanas, sendo fornecida dietas isonitrogenadas, com base de palma forrageira orelha de elefante mexicana, feno de capim tifton, milho, farelo de soja, mistura mineral, com 3 tratamentos, sendo o T1 composto de caroço de algodão, T2 de gérmen de milho extra gordo e o T3 de Película de coco seca. Para avaliação dos parâmetros fisiológicos foram aferidas frequência respiratória (FR), frequência cardíaca (FC), temperatura retal (TR) e superficial (TS) sendo esta última aferida em quatro pontos do corpo do animal, fronte, pescoço, lombo e canela. Os dados foram coletados a cada 2 semanas experimentais às 8:00 e 15:00 horas. A temperatura e umidade relativa do ar foram mensuradas durante todo o experimento. O delineamento empregado foi o inteiramente ao acaso em esquema de parcelas subdividias, alocando-se o efeito do tratamento (dietas contendo diferentes variedades de fontes de lipídios) nas parcelas e nas sub parcelas o efeito do turno de avaliação (manhã e tarde). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Não foi observada interação significativa entre os fatores (dieta e turno), bem como não houve efeito dietético sobre as variáveis frequência respiratória e temperatura superficial, no entanto, as variáveis frequência cardíaca e a temperatura retal apresentaram diferença (p ≤ 0,05) sobre o turno, sendo maiores no turno da tarde. Apesar de estarem susceptíveis ao estresse térmico de acordo com o ITU e o ITGU elevados, graças a adaptabilidade e as estratégias metabólicas dos ovinos em dissipar calor os animais foram capazes manter a temperatura corporal dentro da faixa da normalidade para ruminantes. Pode se inferir que as dietas experimentais não afetaram o conforto térmico animal, sendo as condições climáticas as responsáveis por aumentarem as variáveis fisiológicas.Item Substituição do milho moído por gérmen integral de milho extra gordo em dietas para ovino(2021-02-02T03:00:00Z) Matos, Yasmin Caroline da Silva; Ferreira, Marcelo de Andrade; http://lattes.cnpq.br/4818123702136736; http://lattes.cnpq.br/4404627710797961Objetivou-se avaliar os efeitos da inclusão do gérmen integral de milho extra gordo em substituição ao milho moído na dieta de ovinos. Foram utilizados cinco ovinos mestiços sem raça definida (SRD), machos castrados, fistulados e canulados no rúmen, com peso corporal (PC) médio inicial de 67,56 ± 9,13 kg, distribuídos em delineamento experimental Quadrado Latino 5x5. Os volumosos utilizados foram silagem de milho e palma forrageira, cultivar miúda e os tratamentos foram constituídos por cinco níveis de substituição do milho moído por gérmen de milho integral extra gordo (0; 25; 50; 75; e 100%) no concentrado. Os consumos de MS, em kg/dia e g/kg de PC, e os de MO, PB, NDT, FDNcp e CNFcp, expressos em kg/dia, não foram influenciados pela substituição do milho moído por gérmen integral de milho extra gordo. Já o consumo de EE aumentou linearmente (P<0,05), na medida em que houve incremento do gérmen de milho na dieta. Com a substituição do milho moído por gérmen de milho integral extra gordo não foi verificado efeito sobre os coeficientes de digestibilidade aparente de MS, MO, FDNcp; já o coeficiente de digestibilidade aparente de extrato etéreo houve aumento linear, devido ao efeito de diluição que dietas com alto teor de EE apresentam. Também houve efeito significativo de forma crescente na digestibilidade aparente da PB, uma vez que houve menor quantidade de PB excretada nas fezes. Não houve efeito significativo para os tempos despendidos com alimentação, ruminação e ócio. O pH ruminal não foi influenciado pela substituição do milho moído por gérmen de milho integral extra gordo. Sobretudo, ao longo dos horários de coleta apresentou comportamento quadrático. Não houve efeito da substituição nas concentrações de nitrogênio amoniacal (NAR); contudo, foi observado comportamento linear decrescente em função dos horários das coletas e interação dos níveis de substituição e o tempo de coleta. Também foi observado comportamento quadrático para o acetato, e efeito linear decrescente para butirato. As concentrações de acetato e propionato, o total de AGV e a relação acetato: propionato apresentaram comportamento quadrático, em função dos horários de coleta. Diante dos resultados, recomenda-se a substituição parcial do milho moído por gérmen de milho integral extra gordo na dieta de ovinos.Item Validação de equações de predição da composição química da carcaça de ovinos Santa Inês(2021-12-03T03:00:00Z) Soares, Raquel Cristina Carvalho; Véras, Antonia Sherlânea Chaves; http://lattes.cnpq.br/0074248045711399; http://lattes.cnpq.br/1279928414920644Com o crescimento da ovinocultura no Brasil, faz-se necessário novos estudos na área da nutrição em busca de melhores carcaças com vista a maior produção de carne, e carne com melhor qualidade. A partir dessa premissa, equações foram propostas para estimar a composição química da carcaça em ruminantes. No entanto, um dos métodos mais amplamente realizado é da seção entre a 9ª e a 11ª costelas que, incialmente foi testado em taurinos, e também tem sido avaliada para predição da composição química da carcaça de ovinos. Em um estudo, equações foram propostas para predição da composição química da carcaça de ovinos utilizando dados de diferentes experimentos conduzidos, usando entre outras variáveis independentes a seção da 9ª e a 11ª costelas. No entanto, estas equações precisam ser validadas. Portanto, objetivou-se avaliar as equações de predição de: água; proteína (PB); extrato etéreo (EE) e energia (EN) na carcaça de ovinos Santa Inês. Os conteúdos de água, EE e EN na carcaça foram satisfatoriamente estimados, mostrando serem modelos precisos e acurados. Contudo, para estimativa dos conteúdos de PB o modelo foi acurado, porém pouco preciso, precisando de ajustes para melhor estimativa da proteína da carcaça de ovinos da raça Santa Inês machos não castrados.Item Ureia em substituição ao farelo de soja: características físico-químicas e sensoriais da carne ovina(2021-02-25T03:00:00Z) Medeiros, Nubia Maria Guedes; Soares, Luciana Felizardo Pereira; http://lattes.cnpq.br/4071178363761831; http://lattes.cnpq.br/6850524310715861A alimentação é determinante nos caracteres sensoriais da carne, com isso, objetivou-se avaliar a influência da substituição parcial do farelo de soja por ureia em dietas com palma orelha de elefante mexicana sobre as características físicas e sensoriais da carne de ovinos. Foram utilizados 40 ovinos Santa Inês, machos não castrados, com 4 meses de idade e peso médio inicial de 22 ± 1,0 Kg, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado. As dietas experimentais foram compostas por palma Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta Haw), feno de tifton (Cynodon dactylon (L.) Pers), farelo de soja (Glycine max (L.)), milho moído, ureia e sal mineral. Os tratamentos consistiram de níveis crescentes de uréia (0%, 0,8%, 1,6% e 2,4%) em substituição parcial ao farelo de soja. Foram analisados os atributos físicos, como força de cisalhamento, capacidade de retenção de água, cor e perdas de peso na cocção, os parâmetros químicos (umidade, proteína, lipídios e matéria mineral) e os aspectos sensoriais de cor, aroma, sabor, maciez, suculência e aceitação global da carne de ovinos. Os níveis de substituição do farelo de soja por ureia não influenciaram as características químicas, de pH, capacidade de retenção de água, força de cisalhamento, coloração, permitiram valores aceitáveis em atributos sensoriais como aparência geral, cor, aroma característico ovino, aroma estranho, maciez, suculência e sabor característico ovino (P>0,05), enquanto o aumento dos níveis proporcionou menor perda por cocção (P<0,05) e menor sabor estranho (P<0,05) nas características físicas e sensoriais, respectivamente. Recomenda-se substituição do farelo de soja por até 2,4% de ureia em dietas para ovinos por não alterar as características físicas, químicas e sensoriais do produto cárneo, tornando uma fonte alternativa de síntese proteica.
