TCC - Bacharelado em Ciências Econômicas (Sede)
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Resultados da Pesquisa
Item Investimentos em transporte rodoviário e desempenho econômico do Nordeste brasileiro(2023-09-05) Oliveira, Alessandro Araújo de; Silva, Diego Firmino Costa da; http://lattes.cnpq.br/8895265465747877; http://lattes.cnpq.br/4862772810331109Essa monografia tem como objetivo geral a utilização das medidas de autocorrelação espacial bivariado e do método dos Mínimos Quadrados Ordinários para avaliação de impactos de políticas públicas no âmbito da infraestrutura de transporte rodoviário sobre o desempenho econômico de longo prazo do Nordeste brasileiro, bem como de sua vizinhança. Verificamos como a transição das ferrovias para as rodovias a partir dos anos de 1960 influenciaram o padrão espacial de longo prazo das atividades econômicas no Nordeste. Calculamos os diferenciais das distâncias mínimas entre 1960 a 1970, 1970 a 1980, 1980 a 1990, 1990 a 2000 e 2000 a 2010. Com isso, foi possível conhecer quais as áreas mínimas comparáveis do Nordeste são mais homogêneas ou heterogêneas espacialmente, e quais os comportamentos dessas localidades no decorrer das décadas, através do mapa de Clusters. Também será possível estimar se as reduções na distância do acesso as rodovias surtiram efeito no crescimento econômico de longo prazo nas décadas seguintes na região. Foram identificados resultados importantes no crescimento econômico a níveis locais como foi observado nos mapas de clusters. Contudo, a partir dos resultados extraídos com o método de mínimos quadrados ordinários, considera-se que essa expansão das rodovias e a redução das distâncias ao longo das décadas não foram suficientes para trazer resultados estatisticamente significativos que pudessem confirmar que a evolução da malha rodoviária possa trazer um maior PIB per capita em todo o território nordestino.Item Dinâmica do emprego industrial no Brasil entre 2007 e 2018: centralização ou descentralização industrial?(2020-08-25) Hallay, Thaynara; Maia Filho, Luiz Flávio Arreguy; http://lattes.cnpq.br/2508376486299377Este estudo propôs-se a investigar possíveis mudanças estruturais do emprego industrial brasileiro nos últimos anos, segundo uma ótica regional, a partir da distribuição espacial da mão de obra formal – concentração ou desconcentração territorial da indústria – assim como identificar e categorizar o fator produtivo mais intensamente utilizado nas atividades industriais. Os dados utilizados são da Relação Anual de Informações Sociais, do Ministério do Trabalho e do Emprego, para o período de 2007 a 2018. A classificação dos diferentes ramos industriais foi baseada na taxonomia da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE (1987), que categoriza os diferentes tipos de indústria de acordo com seu principal fator competitivo. A partir do Quociente Locacional Adaptado e do Índice Hischman-Herfindahl, dentro de um contexto de perda de participação da indústria, como argumentado por Cruz e Santos (2011) e Monteiro e Silva (2018), foi observado que a configuração da atividade industrial apresenta dinamismo, ora pela expansão quantitativa, ora pela expansão qualitativa, porém sem mudanças estruturais significativas: o ganho de relevância industrial do Norte e Nordeste parece estar condicionado a um maior volume de emprego em indústrias menos avançadas tecnologicamente, evidenciando que, apesar da perda da importância industrial em algumas áreas do Sul e Sudeste, elas continuam liderando o país quando considerado seu conteúdo tecnológico.Item Relação entre gastos públicos e crescimento econômico: uma análise sobre os municípios de Pernambuco de 2011 a 2015(2019) Patriota, Michel Plattinnir Dellavanch Ferreira de Araujo; Coelho Júnior, Álvaro Furtado; http://lattes.cnpq.br/1248468009730949; http://lattes.cnpq.br/0451524972987133Nos tempos atuais, a preocupação relativa à produtividade do gasto público na economia tornou-se um dos temas recorrentes, no qual busca-se entender o papel dos dispêndios e sua relação com o nível de atividade econômica. Nessa perspectiva, o presente estudo investigou as relações entre os gastos públicos realizados a nível municipal no crescimento do Produto Interno Bruto municipal. Foram analisados os gastos públicos relacionados a saúde e saneamento, educação e cultura, assistência e previdência, habitação e urbanismo, e o impacto das receitas municipais no PIB. Dessa maneira, a amostra da pesquisa se limitou a 178 municípios pernambucanos dos 185 existentes por falta de informações. Os dados foram retirados da Agência CONDEPE-FIDEM e da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), sendo escolhido o período entre 2011 a 2015 por apresentar maior número de informações a respeito dos municípios. Com o objetivo de identificar as relações entre os gastos e o crescimento econômico municipal, foram estimados quatro modelos econométricos a partir do Método dos Mínimos Quadrados Ordinários em corte seccional. Os resultados das estimações conferem que gastos em educação e cultura; habitação e urbanismo; e saúde e saneamento foram significativos estatisticamente no crescimento do produto municipal; mostrando que gastos públicos nessas áreas contribuem positivamente para o PIB municipal.
