TCC - Bacharelado em Ciências Econômicas (Sede)
URI permanente para esta coleçãohttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/418
Navegar
4 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Breve história econômica do Plano Real: dos bastidores ao legado econômico (1980-2010)(2025-08-08) Silva, André Samuel Salvador da; Freitas, Petrus Alves; http://lattes.cnpq.br/1474091666288817; http://lattes.cnpq.br/7408561026805446Este trabalho analisa a trajetória do Plano Real, desde os antecedentes históricos que motivaram sua criação até os impactos sociais e econômicos observados na década de 2000. A pesquisa parte da crise da dívida externa e da hiperinflação dos anos 1980 para compreender como essas condições impulsionaram reformas estruturais na década seguinte, sob forte influência do Consenso de Washington e do ideário neoliberal. No centro da análise está o Plano Real, implementado a partir de 1994, e suas implicações na estabilidade macroeconômica, na política fiscal, no regime cambial e nos processos de privatização. O estudo também discute como essa estabilização criou as bases para transformações sociais posteriores, incluindo a redução da pobreza e o surgimento de uma chamada nova classe social. Através de fontes bibliográficas variadas, o trabalho propõe uma leitura crítica dos limites e contradições do modelo adotado. Por fim, argumenta-se que, embora o Plano Real tenha sido decisivo para o controle da inflação e para a retomada da credibilidade econômica do país, ele também impôs limites e contradições que ainda reverberam na sociedade brasileira até os dias de hoje.Item Desenvolvimento econômico em discussão: o desenvolvimentismo e neodesenvolvimentismo no Brasil(2024-10-04) Raimundo, Maria Aparecida de Araújo; Freitas, Petrus Alves; http://lattes.cnpq.br/1474091666288817Este trabalho aborda a evolução das abordagens do desenvolvimentismo e neodesenvolvimentismo. O desenvolvimentismo, consolidado no período de Vargas, foi uma estratégia centrada na industrialização, substituição de importações e intervenção estatal, com ênfase em grandes projetos de infraestrutura e criação de empresas estatais. Já o neodesenvolvimentismo, adotado nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, combinou políticas sociais inclusivas, como o Bolsa Família, com a promoção da industrialização, inovação e infraestrutura, buscando corrigir desigualdades sociais e incentivar o crescimento econômico sustentável. A análise explora as semelhanças e diferenças entre essas duas abordagens, avaliando seus impactos no crescimento econômico, inclusão social e desafios macroeconômicos. Conclui-se que, embora ambas as estratégias tenham sido essenciais para o desenvolvimento do Brasil, enfrentaram condições significativas, como a dependência de recursos externos e crises fiscais.Item Como as políticas econômicas adotadas no Brasil influenciaram o comportamento da inflação na economia a partir do Plano Real?(2023-05-02) Araújo, Carlos Daniel Ribeiro de; Souza, Poema Isis Andrade de; http://lattes.cnpq.br/2017359154121135; http://lattes.cnpq.br/3096597320830083A presente monografia analisa como as políticas econômicas adotadas no Brasil influenciaram o comportamento da inflação na economia, a partir do primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, 1995 até o governo de Michel Temer, em 2018 através de uma revisão bibliográfica e análise exploratória de dados secundários. Há uma análise das ações feitas nos governos vigentes e quais os desdobramentos resultantes. Logo, o estudo conclui que as políticas fiscais e monetárias implementadas em FHC e nos governos subsequentes, foram, em grande parte do tempo, efetivas em manter a inflação sob controle, mas também aponta que fatores externos, como as crises financeiras que ocorreram no México e da grande crise de 2008 das subprimes, e também flutuações nas commodities, afetaram a economia e a inflação. A pesquisa sugere que é necessário um acompanhamento constante das políticas econômicas dos governos para que haja uma maior assertividade na estabilidade da inflação no futuro.Item O Novo Desenvolvimentismo como estratégia de promoção do crescimento econômico no Brasil no período de 2003 a 2013(2021-12-17) Maia, Pedro Henrique Temoteo de Araujo; Souto, Keynis Cândido de; http://lattes.cnpq.br/0393274407907348Em 2003 o Novo Desenvolvimentismo surge como uma terceira alternativa de estratégia econômica de promoção do crescimento, crítico às políticas de desenvolvimento que se baseavam no desenvolvimentismo clássico e na ortodoxia convencional. O fracasso das políticas da ortodoxia clássica, nos anos de 1990 na América Latina levou a ascensão de governos de esquerda na região, resultando no Brasil na eleição do presidente Lula. A partir de então, a literatura do tema passa a afirmar que algumas das medidas defendidas pelo Novo Desenvolvimentismo foram adotadas pelo governo Lula. O principal objetivo deste trabalho é discutir se o Novo Desenvolvimentismo foi usado como estratégia de promoção de crescimento econômico no Brasil no período de 2003 a 2013, que compreende três mandatos presidenciais, primeira (2003-2006) e segunda (2007-2010) gestão do Lula, e parte da primeira gestão Dilma (2011-2013), e que foi marcado por um robusto crescimento econômico do Produto Interno Bruto brasileiro. Tendo como fundamentação teórica principal a Teoria Novo Desenvolvimentista, o trabalho buscou analisar e discutir características do Novo Desenvolvimentismo no período em questão, focando especificamente na política monetária, condução da taxa de juros e seu efeito sobre a inflação, e na condução da política cambial e seu efeito sobre o problema da “Doença Holandesa”. Além disso, buscou identificar os principais problemas na implementação das políticas propostas pela estratégia novo desenvolvimentista. Com base nos resultados, foi possível concluir que: a adição de políticas novo desenvolvimentistas na primeira gestão Lula, não permite caracterizá-la como purista do novo modelo. O primeiro governo Lula (2003-2006), foi inicialmente marcado por uma manutenção da política neoliberal do governo antecessor e lidou com uma demanda internacional elevada por commodities, juros altos e valorização cambial. No segundo governo Lula (2007-2010) ocorreu a expansão de políticas de incentivo ao consumo interno e um modelo de crescimento oposto ao export-led. O terceiro mandato corresponde à parte do primeiro governo Dilma Rousseff (2011-2013), estabeleceu uma agenda política que favoreceu o empresariado industrial brasileiro, promoveu uma desvalorização cambial fraca e queda da taxa de juros. Ficou evidenciado que em nenhum dos governos do período a Doença Holandesa foi combatida.
