TCC - Bacharelado em Gastronomia (Sede)

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    Templo da gastronomia recifense: Mercado público de Casa Amarela
    (2025-03-20) Martins, Adriana Fernandes; Shinohara, Neide Kazue Sakugawa; http://lattes.cnpq.br/7105928729564845
    Este trabalho buscou compreender os aspectos históricos, culturais e alimentares encontrados no Mercado Público de Casa Amarela, em Recife-PE e a relação com a gastronomia pernambucana. Através de pesquisas bibliográficas e visitas ao local, o trabalho conta a história do mercado e do bairro em que está inserido, caracterizando sua estrutura, seus insumos e pratos característicos. Foram analisados os boxes do mercado que comercializam carnes, queijos, ovos e condimentos. Os restaurantes localizados na área externa atendem o público do bairro e pessoas em trânsito do entorno do mercado, que oferecem pratos étnicos da gastronomia pernambucana. Através da análise realizada nessa pesquisa, foi possível constatar que o Mercado exerce a função de um dos templos da gastronomia pernambucana, pois é um espaço de congregação, principalmente para a população local que o frequenta diariamente, buscando pratos típicos como cozido bovino com legumes, galinha e costela guisada, bife bovino e galinha assada. Destacou-se também a forte presença de insumos como ingredientes para confecção de empratados e doces a nível doméstico (carne de sol, queijo coalho, jerimum, coco seco e cheiro verde), preservando tradições e costumes da cultura alimentar pernambucana.
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    Regionalização de preparações de origem europeia e oriental em um restaurante no Recife
    (2023-09-22) Alcover, Beatriz Carse; Romeiro, Edenilze Teles; http://lattes.cnpq.br/1160900303161454; http://lattes.cnpq.br/3964175152973509
    A cozinha brasileira é influenciada pelos costumes e cultura dos povos africanos, portugueses e nativos indígenas, misturando ingredientes diversos, como milho, farinha de mandioca e pimentas em muitas preparações típicas e é uma manifestação da diversidade cultural e histórica do país, que foi adaptada ao longo do tempo. A cozinha regional de Pernambuco reflete essa diversidade, influenciada pela colonização, escravidão e produção de açúcar atraves da doçaria, que é especialmente destacada como Patrimônio Cultural Imaterial. Além de relatar as atividades exercidas durante o estágio, este trabalho dará enfoque a duas preparações internacionais regionalizadas criadas e elaboradas no restaurante, o nhoque de chamba uma inspiração do nhoque da culinária italiana, e o Yaki de sol uma inspiração do yakissoba da culinária oriental. Pratos como o Yaki de sol e o Nhoque de chamba exemplificam essa adaptação criativa, valorizando ingredientes frescos e locais, além de estimular o produtor e a produção local. A culinária de Pernambuco é expressão do legado cultural e da criatividade gastronômica da região, que, para além da comida como alimento, celebra a cultura e promove a união entre as pessoas.
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    A harmonização dos vinhos do Vale do São Francisco e a gastronomia pernambucana
    (2023-09-13) Santos, Caroline Brasiliano dos; Arruda, Luciana Leite de Andrade Lima; http://lattes.cnpq.br/6140791519234633; http://lattes.cnpq.br/6771175335724761
    O notável crescimento da área vitivinícola do Vale do São Francisco (VSF), vem impactando de maneira positiva questões socioeconômicas no Vale do Submédio São Francisco, como a geração de emprego e renda, o aumento de investimentos em infraestrutura e o desenvolvimento social. Aliado a isto, está o interesse e a busca dos consumidores por vinhos oriundos de novos terroirs e suas cozinhas regionais. Assim o presente estudo tem como objetivo estudar as características das harmonizações entre preparações da cozinha pernambucana e os espumantes da Indicação de Procedência Vale do São Francisco. Foram identificadas preparações, na disciplina de Cozinha Típica de Pernambuco, com capacidade de harmonização regional com espumantes brut, brut rosè e Asti Moscatel da Indicação de Procedência Vale do São Francisco. As propostas de harmonização foram avaliadas por discentes do curso de Bacharelado em Gastronomia da UFRPE orientados a identificar as características dos espumantes e das preparações, os pontos fortes das harmonizações e a aceitação das harmonizações, em degustações guiadas. Seis propostas de harmonização foram escolhidas, sendo elas: lagosta na moranga, paçoca de carne de sol com pirão de queijo para o espumante natural brut, camarões gratinados no abacaxi e arrumadinho para espumante brut rosé, e o bolo Souza Leão com Asti Moscatel. Para o espumante brut a preparação lagosta na moranga apresentou aceitação superior a 50%, tendo a harmonização destacado os sabores de vegetais e lácteo da preparação, e o sabor frutado e acides do vinho. O espumante brut rosè apresentou harmonização com aceitação superior a 60% com o camarão gratinado no abacaxi e com o arrumadinho, sendo destacado sabor frutado da preparação e acidez dos vinhos, e sabor de vegetais da preparação e equilíbrio do vinho, respectivamente. O Asti Moscatel e o bolo Souza Leão apresentaram aceitação superior a 90%, destacando os sabores do bolo, textura macia e doçura, e a doçura e acidez do vinho. Sendo possível identificar boa aceitação e pontos fortes harmonizações propostas, contudo a melhor proposta foi o Asti Moscatel com bolo Souza Leão.
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    Mercados Públicos do Recife/PE: história e gastronomia
    (2019) Bezerra, Elisane Paes Barreto; Romeiro, Edenilze Teles; http://lattes.cnpq.br/1160900303161454; http://lattes.cnpq.br/3374432979606908
    Os Mercados Públicos carregam muito da identidade cultural, histórica e social das cidades, no Recife não é diferente. Seus Mercados contam muito de suas transformações urbanas, revelando a alma do recifense em sua forma mais pura. Desta forma, buscou-se verificar a gastronomia nos principais mercados públicos do Recife, seu cotidiano e suas histórias através dos comerciantes locais, no intuito de verificar a presença de elementos e preparações típicas de Pernambuco, como contribuição sobre a tão diversificada cozinha Pernambucana, praticada nestes espaços. Foram visitados os Mercados da Encruzilhada, Madalena, Casa Amarela, Boa Vista e São José no mês de novembro de 2018. Através de um estudo exploratório-descritivo que reuniram dados através de revisão bibliográfica sobre os mercados públicos e das visitas nas praças de alimentação dos mercados visitados, pode-se observar que a gastronomia local tem forte presença nos mercados, se mantendo através de várias gerações, como ambiente de cultura e de lazer para os seus usuários e turistas que os visitam.
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    Características culinárias pernambucanas nos restaurantes regionais da Região Metropolitana de Recife/PE
    (2018-08) Araújo, Romulo Soares de; Siqueira, Leonardo Pereira de; http://lattes.cnpq.br/9772792357816313
    Este trabalho teve por objetivo verificar se os restaurantes ditos de cozinha típica regional seguem as características do segmento culinário da cozinha pernambucana, realizando um apanhado dos aspectos históricos e culturais da cozinha típica de Pernambuco. Este relatório apresenta as influências dos portugueses, escravos, índios, do clima e da geografia do estado, que com a mistura desses fatores tornaram a cozinha de Pernambuco rica em sabores, cores e aromas, e com ênfase em cozinha doce influenciada pela cultura da cana de açúcar, tão importante no início da formação do nosso estado. O interesse em se discutir sobre essa temática se dá por compreender que as características da cozinha pernambucana retratam a formação do Estado de Pernambuco, com todas as influências, disparidades regionais de clima e relevo entre litoral, zona da mata, agreste e sertão. Procurando responder o objetivo maior do trabalho recorreu-se a metodologia bibliográfica apoiados em Gilberto Freyre e outros. Concluímos com a execução de uma pesquisa analisando os cardápios de 6 (seis) restaurantes, escolhidos entre 10 (dez) considerados pela revista Veja Comer e Beber-2017/2018 como os melhores restaurantes de comida típica regional de Recife e região metropolitana, o que todos trazem em seus cardápios de preparações que se identificam com a culinária pernambucana, cada um com suas especialidades, que o fazem diferentes entre si: camarões servidos no jerimum, o cozido hoje mais conhecido nos restaurantes de Recife como chambaril, a carne de sol com queijo coalho, a carne de bode assada ou guisada, buchada de bode e outra preparações. Mas as preparações que são comuns entre oito dos dez cardápios analisados, que se identificam com a culinária pernambucana são as sobremesas, podendo-se citar bolo de rolo, cartola, queijo coalho com mel de engenho, sorvete de tapioca. A cozinha pernambucana tem sua característica mais forte na cozinha doce.