Licenciatura em Química (Sede)

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    Estudo in silico de derivados naftoquinônicos potenciais inibidores da principal protease do SARS-CoV-2
    (2020-11-05) Alencar, Natanael Ferreira de; Camara, Celso de Amorim; http://lattes.cnpq.br/4500025814149366; http://lattes.cnpq.br/7715134143959483
    A COVID-19 é uma doença infecciosa que afeta principalmente os pulmões, foi identificada primeiramente na China e rapidamente se espalhou ao redor do globo se configurando numa grande pandemia. O agente causador da doença é um novo vírus da família coronaviridae, identificado como SARS-CoV-2. Diversos pesquisadores têm investigado modos de combater o vírus, fazendo uso da pesquisa in vitro, in vivo e in silico. Dentre as técnicas in silico a modelagem molecular é um forte aliado para a descoberta de novos fármacos e para a investigação dos modos como as moléculas interagem com os receptores biológicos, a principal e mais difundida dessas técnicas é o docking molecular e os métodos de otimização molecular por mecânica quântica. As naftoquinonas são um grupo químico encontrado em diversos grupos vegetais, dentre elas o lapachol, [alfa]-lapachona e [beta]-lapachona tem ganhado atenção por suas propriedades anticâncer, antiinflamatórias, bactericidas e até antiviral. Este trabalho tem como objetivo utilizar a modelagem molecular com 11 isômeros derivados da [alfa]-lapachona, [beta]-lapachona e o lapachol para verificar a eficácia inibitória frente à principal protease do SARS-CoV-2. Os métodos computacionais foram a modelagem das 11 moléculas por método semiempírico PM7 e a realização do docking molecular com a estrutura cristalográfica da enzima depositada no banco de dados PDB sob o código 6W79. Os resultados mostraram que os isômeros derivados da [alfa]-lapachona apresentaram menores energias de formação e total, melhores energias de afinidade frente a enzima. Os melhores ligantes foram os compostos que apresentam o grupo nitro e ácido sulfônico em suas estruturas, sendo o 1d, 2d, 1e e 2e obtiveram melhores energias de interação com a principal protease do SARS-CoV-2. 1d obteve -7,9 kcal.mol -1, o 2d obteve -7,8 kcal.mol -1, 1e obteve -8,1 kcal.mol -1 e o 2e obteve -8,5 kcal.mol -1 . Os resultados obtidos foram mais promissores do que resultados obtidos a partir da literatura com os principais medicamentos usados no tratamento da COVID-19 como a hidroxicloroquina e a azitromicina. Com isso, concluímos que as naftoquinonas são potenciais inibidores da principal protease do vírus SARS-CoV-2, desta forma este trabalho abre caminho para posteriores testes biológicos destas moléculas.
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    Reposicionamento de fármacos como estratégia no tratamento da COVID-19: uma ênfase em antivirais análogos de nucleosídeos/nucleotídeos
    (2021-12-16) Silva, Cecilãne Regina Dioclecia da; Oliveira, Ronaldo Nascimento de; http://lattes.cnpq.br/9071551767043294; http://lattes.cnpq.br/1016957179784096
    Em dezembro de 2019, foi identificada uma nova cepa do coronavírus. O vírus SARS-CoV-2 é o causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave, sendo conhecida popularmente como COVID-19. A COVID-19 se espalhou por todo o mundo, sendo declarada uma pandemia em 11 de março de 2020 pela Organização Mundial da Saúde. Essa doença já dizimou cerca de 5,22 milhões da população mundial. Por ser um novo vírus, ainda não há tratamento eficaz. Uma estratégia geralmente mais rápida é o reposicionamento de fármacos que já foram aprovados por agências competentes para tratar outras doenças, podendo ser, após estudos clínicos, indicados para tratar os sintomas causados pelo SARS-CoV-2. Os fármacos empregados nesses tratamentos, de acordo com o estágio da doença, sendo em algum grau eficazes ou não, foram: remdesivir, favipiravir, sofosbuvir, tenofovir e ribavirina. Esta revisão focou nesses medicamentos citados, que são análogos de nucleosídeos/nucleotídeos. Podendo destacar o remdesivir, favipiravir e o galidesivir por causa de seus testes promissores. Foi realizada uma revisão bibliográfica com levantamento de dados dos medicamentos reposicionados de acordo com a sua eficácia no tratamento contra o coronavírus. Desta forma, apresentamos um panorama sobre os medicamentos existentes que estão sendo ou foram empregados na tentativa de diminuir os efeitos da COVID-19. Tendo em vista a perspectiva de desenvolver um novo medicamento específico para tratar a doença causada pelo vírus Sars-CoV-2.