Licenciatura em Química (Sede)
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Resultados da Pesquisa
Item Abordagem da história da Química nas teorias ácido base nos livros didáticos do PNLD 2018(2023-09-20) Ferreira, Gabrielly Simões; Leite, Bruno Silva; http://lattes.cnpq.br/4932752031807872; http://lattes.cnpq.br/2558554946002483Os conceitos ácidos e bases são de grande interesse na Química, no entanto, a abordagem desse tema está sendo vista de forma distorcida sem considerar o contexto do seu desenvolvimento, o que acaba provocando generalizações em seu entendimento, o que causa uma má compreensão desses conceitos por parte dos alunos. Uma das principais generalizações está na abordagem encontrada nos livros didáticos, que não levam em consideração o contexto histórico no qual esses conceitos foram inseridos, assim, vale a importância da avaliação da história da ciência nos livros textos de Química como uma forma de auxiliar o ensino desses conceitos. Os ácidos e bases são conhecidos desde a antiguidade e, ao longo do tempo, estudiosos tentaram defini-los, uma consequência disso, foram as grandes contribuições científicas para as ciências, como as de Boyle, Joseph Black, Lavoisier, e muitos outros nomes, até chegar as definições mais atuais para os ácidos e bases. Assim o objetivo deste trabalho é avaliar a inserção da história da Ciência no conteúdo de ácidos e bases nos livros didático de Química do PNLD 2018. A metodologia para a avaliação das obras consistiu em três categorias: Quantidade de conteúdos históricos, forma de abordagem e qualidade das informações históricas. Além de analisar quatro critérios: histórias anedóticas; linearidade, ausência do contexto histórico mais amplo e consensualidade. Dentre os livros avaliados alguns não apresentam conteúdo histórico, os que apresentam, em sua maioria, está colocado de forma mínima e pouco satisfatória. Em apenas uma das obras o conteúdo histórico satisfaz, em relação a inserção de história da química no ensino dos conceitos ácido/bases, além das visões distorcidas sobre ciência aparecerem com frequência nos LDQ do PNLD 2018. O PNLD aponta a história da Ciência como uma característica fundamental que deve ser incluída nos livros didáticos, porém, isso não ocorre de forma satisfatória e, apesar de haver definições mais amplas em relação ao tema, as definições de Arrhenius são as mais utilizadas ou a única abordada nos livros textos de química do PNLD 2018.Item A evolução histórica do conceito de elemento químico está presente nos livros didáticos do PNLD 2021?(2023-05-03) Nascimento, Gleybson Rodrigues do; Almeida, Maria Ângela Vasconcelos de; http://lattes.cnpq.br/7841487134333019; http://lattes.cnpq.br/1751589909512790O presente trabalho tem como tema principal o desenvolvimento histórico do conceito de elemento ao longo do tempo, buscando compreender como tal conceito vem sofrendo profundas mudanças. Escolhemos a evolução histórica do referido conceito na medida em que reconhecemos que é fundamental para a evolução da química como ciência moderna e da contemporaneidade. Nesse sentido, vamos analisar como o contexto histórico relacionado à evolução do conceito de elemento químico é abordado em livros didáticos do Ensino Médio. Tal análise inicia o entendimento que o conceito tem seu início na antiguidade e sofre uma mudança profunda no período denominado modernidade. Portanto, vamos iniciar a construção histórica a partir de concepções dos filósofos antigos e dos cientistas na modernidade, alterando o paradigma anterior a respeito do conceito de elemento. Portanto, o trabalho tem como objetivo principal identificar se as coleções de livros do Ensino Médio utilizam o desenvolvimento histórico do conceito. Para isso, foram escolhidos seis livros de quatro coleções distintas do PNLD 2021 do Ensino Médio, para averiguar se há coerência histórica sobre o conceito de elemento e a maneira como são apresentados. Por fim, graças às análises destes livros, os resultados apontam que o conceito de elemento químico presente em livros do Ensino Médio ainda é essencialmente tradicional, já que esta definição se faz de maneira isolada, com pouca ou sem nenhuma abordagem histórica, ainda que o conceito (sua definição) seja corretamente especificado.Item Energia, substância e vida: como os jogadores de videogame (gamers) entendem esses conceitos?(2022-05-30) Barbosa, Leandro José; Simões Neto, José Euzébio; Silva, Flávia Cristiane Vieira da; http://lattes.cnpq.br/7354496286889274; http://lattes.cnpq.br/3560726840212196; http://lattes.cnpq.br/3815549830656148Perfis Conceituais foram pensados por Mortimer como uma maneira de modelar a heterogeneidade do pensamento nas salas de aula de Ciências e, ao curso das décadas, passou a contar com um arcabouço teórico e metodológico que permite pensar a proposta como uma teoria de aprendizagem, a Teoria dos Perfis Conceituais. A proposição de perfis conceituais, as reflexões teóricas e metodológicas e as aplicações em sala de aula configuram os caminhos mais usuais das investigações neste programa de pesquisa, porém, mas recentemente, alguns trabalhos centram as atenções em modos e pensar e formas de falar relacionadas a comunidades de prática, grupos que compartilham mesmos interesses. Assim, situamos o presente trabalho nesta perspectiva, apresentando o objetivo geral, analisar a emergência das zonas dos perfis conceituais de Energia, Substância e Vida em imagens e em vídeos de jogos de videogame clássicos, que foram apresentados a três gamers, com diferentes relações com as Ciências Naturais, que atuam em instituições diferentes, mas que fazem parte da mesma comunidade de prática. A partir de entrevista semiestruturada com os participantes, buscamos analisar a emergência dos modos de pensar sobre tais conceitos, a partir de suas formas de falar, quando colocados em situações específicas dos jogos, a partir das situações apresentadas, imagens e trechos curtos de jogos, exibidos em vídeo. Nas análises, buscamos associar as formas de falar com os modos de pensar que são característicos das zonas de cada um dos perfis conceituais considerados. Percebermos a emergência de várias zonas dos perfis conceituais destacados, associados a cada um dos contextos apresentados, em situações dos jogos, levando em consideração o valor pragmático de cada modo de pensar. Ainda, consideramos a proposta como uma possibilidade de ampliar a compreensão sobre conceitos fundamentais nas Ciências, em situações fora das salas de aula, ampliando os direcionamentos para o programa de pesquisa em perfis conceituais.Item Concepções alternativas de estudantes do EJA: transformação química versus transformação física(2019-12-16) Ferreira, André dos Santos Freitas; Almeida, Maria Ângela Vasconcelos de; http://lattes.cnpq.br/7841487134333019; http://lattes.cnpq.br/6832004513675390Concepções alternativas são ideias que os alunos apresentam sobre determinados fenômenos que não coincidem com os saberes científicos. Uma das causas das concepções alternativas surgirem ou permanecerem, vem da utilização de modelos de ensino que não confrontam ou não levam em conta as concepções prévias dos estudantes. Tais perspectivas de ensino podem ser vistas neste trabalho, onde optamos em descrever os modelos de ensino classificados por Cachapuz, Praia e Jorge (2002), por entendermos que a disposição dos seus modelos serem mais completos. Os modelos de ensino que antecedem o nosso ensino por mudança conceitual são: o ensino tradicional e ensino por descoberta. No modelo tradicional o professor transmiti os conteúdos e os alunos recebem de forma passiva, memorística e mecânica. No modelo por descoberta os professores buscam estratégias práticas para os estudantes descobrirem os conceitos científicos por conta própria. Nossa pesquisa está baseada no modelo por mudança conceitual, no qual elaboramos estratégias para identificar e analisar as concepções alternativas (CA) dos estudantes sobre transformações químicas versus físicas. O alvo da pesquisa foram os alunos de uma escola estadual do Recife, do curso de ensino de jovens e adultos (EJA). Fizemos uso da atividade experimental com materiais simples e de fácil acesso, facilitando a aprendizagem dos alunos. Na aula teórico- prática, foram trabalhados os conceitos de transformações químicas versus físicas. Os discentes tiveram a oportunidade de reconstruírem suas concepções sobre transformação química e transformação física em conformidade com os conceitos científicos. Nos resultados obtidos pode-se notar avanços após comparar as antigas concepções dos estudantes e suas novas adquiridas após a vivencia de atividade experimental e aulas dialogadas.Item Análise de diferentes modos de pensar e falar sobre calor expressados por estudantes a partir do trabalho com vídeos e estudo de caso(2018-08-28) Gomes, Gabriel Soares; Amaral, Edenia Maria Ribeiro do; http://lattes.cnpq.br/5241130686153506; http://lattes.cnpq.br/8975279027875743Este estudo traz a proposta de uma sequência didática com foco no uso de vídeos. O nosso objetivo foi analisar diferentes modos de pensar e formas de falar expressados por estudantes em salas de aula de química, a partir de contextos diversos, trazidos em vídeos sobre situações e fenômenos que envolvem os conceitos de calor. Acreditamos que o uso de estratégias didáticas que contam com a exibição de vídeos podem estabelecer uma nova dinâmica de contextualização em sala de aula, estruturando o ensino e facilitando a aprendizagem dos estudantes. A aplicação da sequência didática aconteceu com alunos do segundo ano do Ensino Médio em uma Escola de Referência em Olinda-PE, a sequência teve quatro momentos, no primeiro as concepções prévias foram levantadas e o perfil dos alunos com os vídeos foram traçados, no segundo e no terceiro momento o conceito de calor foi abordado em uma aula expositiva dialogada tendo dois vídeos como recurso. Os vídeos que foram utilizados na sequência didática são do canal Minutephysics do Youtube, sendo escolhidos aqueles que versam sobre calor. No fim do terceiro momento um estudo de caso contendo três situações foi entregue para que em grupo os alunos solucionassem o caso, no quarto e último momento os alunos apresentaram as soluções encontradas por cada grupo e um vídeo foi apresentado. Para análise dos dados, usamos a teoria do perfil conceitual proposta por Mortimer (1995), para compreender o processo de conceituação sobre calor a partir de articulações dinâmicas entre diferentes modos de pensar e falar, que encontram sentido em contextos específicos. Levaremos em consideração o perfil conceitual proposto por Amaral e Mortimer para calor (2001). Com base nas zonas do perfil conceitual de calor analisamos os vídeos utilizados na sequência e encontramos a zona racionalista, a realista e a empírica, já para as concepções prévias levantadas tivemos o surgimento da zona racionalista e da zona realista. No primeiro momento da sequência os alunos emergiram a zona racionalista, no segundo momento a zona racionalista é encontrada nas soluções. No terceiro momento duas zonas surgem, a racionalista e a realista. Os resultados apontam que os vídeos podem promover a emergência de contextos diversos e a discussão de diferentes modos de pensar e formas de falar sobre o conceito de calor. Enfatizamos a importância de que esse e outros recursos sejam introduzidos na formação inicial para que futuros professores vivenciem experiências inovadoras no ensino de química e possam incluí-las na sua prática docente.
